WhatsApp Image 2021 12 08 at 13.52.38

Nova lei mudou saída temporária de preso, agora sem prazo para voltar

Brasil tem cerca de 800 mil presos, segundo dados do CNJ A nova lei que muda como as penas são executadas no país produziu um animal exótico no sistema brasileiro: a saída temporária agora não tem mais prazo definido para o preso voltar ao estabelecimento onde cumpre pena.

A girafa está na Lei 14.843/2024, que altera a Lei de Execução Penal (LEP), de 1984, aprovada pelo Congresso e sancionada por Lula, com vetos, na última quinta-feira (11). As mudanças já estão em vigor.

O projeto original, PL 2.253/2022, da Câmara dos Deputados, previa revogação total da saída temporária, eliminando os três incisos do artigo 122 da LEP que listavam as razões do benefício (visita à família, frequência a curso profissionalizante ou escolar e participar de atividades para facilitar o retorno ao convívio social).

Continua após a publicidade

Nas origens, o PL também revogava totalmente o artigo 124 da LEP, que limitava a autorização para deixar o estabelecimento prisional a prazo de sete dias, podendo ser renovada por mais quatro vezes durante o ano.

No Senado, o projeto foi modificado e foi mantida a hipótese de participação em curso. Lula vetou as mudanças feitas pelo Congresso no artigo 122, mantendo as hipóteses de visita à família e de atividades voltadas ao convívio social, mantendo a mudança feita pelo Senado.

Com isso, o texto que está em vigor permite as três hipóteses para deixar o estabelecimento penal, só que eliminou o prazo para se reapresentar. Especialistas ouvidos pelo UOL afirmam que se trata de erro.

"O legislador, sem querer, atribuiu um poder ao juiz para conceder o tempo de permanência na saída temporária", afirma o juiz Ulisses Augusto Pascolati Júnior, professor de processo penal na Universidade Mackenzie e que já atuou como corregedor de presídios.

Entendimento similar é o de Leonardo Castro, professor de direito penal em cursos preparatórios para concursos públicos.

"Foi falta de zelo, para ser educado. O artigo 124 era fundamental para que se soubesse o prazo da saída temporária e quais os limites, e simplesmente revogaram o artigo. Com essa redação [da nova lei] a saída temporária vai ficar a critério do juiz", afirma Castro.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/04/13/nova-lei-da-saida-temporaria.htm

Buzetti diz que presos exibem tornozeleira como troféu e defende o fim das saidinhas

1 A senadora Margareth Buzetti (PSD) defendeu a derrubada do veto do presidente Lula (PT) ao projeto que autoriza, com limitação, a saidinha dos presos em datas comemorativas e feriados, como o Natal. Para a parlamentar, a votação expressiva e célere para a aprovação do projeto de Lei, tanto no Senado quanto na Câmara, mostra o anseio do povo por uma resposta à insegurança pública. Mostra também que o clima é de derrubada do veto do petista. 

Buzetti argumenta que é necessário punir os criminosos por seus atos. E lembra que muitos deles exibem tornozeleiras eletrônicas como troféus, "debochando da sociedade".

"A falta de segurança pública no Brasil é um problema crônico e a gente não vai conseguir vencer essa luta contra o crime se ficarmos repetindo sempre as mesmas coisas. Cometeu crime? Tem que ser punido, sim. Depois disso ressocializa, mas tem que responder por seus erros primeiro. Não dá para ficar como é hoje, que os presos exibem tornozeleira como se fosse troféu, debochando da sociedade".

A senadora ainda lembra que tem um projeto de lei de sua autoria que é ainda mais ousado: a proposta da parlamentar acaba com o regime semiaberto no Brasil e prevê que condenados a 6 anos já terão que iniciar o cumprimento de pena em regime fechado. A proposta faz parte do pacote anticrime apresentado por ela no Senado.

Ela apresentou ainda um “pacote antifeminicídio”, que aumenta a pena mínima de 12 para 20 anos e a máxima de 30 para 40 anos de prisão os crimes de violência contra a mulher.

O veto 

O presidente Lula vetou apenas o trecho que impedia a saída temporária para presos que querem visitar suas famílias. A saidinha, como é conhecido o benefício, vale para detentos que já estão em regime semiaberto.

Lula manteve a parte do texto que proíbe a saída para condenados por crimes hediondos e violentos, como estupro, homicídio e tráfico de drogas.

Pela legislação atual, presos que estão no semiaberto, que já cumpriram um sexto do total da pena e que possuem bom comportamento podem deixar o presídio por cinco dias para visitar a família em feriados, estudar fora ou participar de atividades de ressocialização.

Antes de ser sancionado pela presidência da República, o projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A parte da lei que foi vetada será reavaliada pelo Congresso, que poderá derrubar o veto do presidente.

Fonte: https://www.reportermt.com/poderes/buzetti-diz-que-presos-exibem-tornozeleira-como-trofeu-e-defende-o-fim-das-saidinhas/205624

 

União Brasil antecipa reunião para votar expulsão de Chiquinho Brazão

Marielle Chiquinho Brazão O presidente do partido União Brasil,Antonio Rueda, decidiu antecipar a reunião que votará a abertura de um processo disciplinar para expulsar odeputado federal Chiquinho Brazãodo partido.

A reunião da Comissão Executiva Nacional do partido será realizada na noite deste domingo (24/3), por videoconferência. A princípio, o encontro com os membros do União Brasil estava marcado para a próxima terça-feira (26/3), mas foi antecipado devido à gravidade do caso.

O deputado federal Chiquinho Brazão foi preso, na manhã deste domingo, pelaPolícia Federalpor suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em março de 2018.

Próximo
Ficar
Close ✕

O parlamentar foi citado na delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. Chiquinho foi vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018.

Além de Chiquinho,a operação da PFprendeu o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa (veja quem são na galeria abaixo).

Rivaldo Barbosa, ex chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro - PCRJRivaldo Barbosa

Ex-chefe da PCRJ Rivaldo BarbosaFernando Frazão/Agência Brasil

Chiquinho BrazãoChiquinho Brazão

O deputado federal Chiquinho BrazãoCâmara dos Deputados

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos BrazãoDomingos Brazão

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos BrazãoTércio Teixeira/Flickr Domingos Brazão

Marielle Chiquinho BrazãoChiquinho Brazão

Deputado federal Chiquinho Brazão foi citado em delaçãoAgência Câmara

Rivaldo Barbosa, ex chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro - PCRJRivaldo Barbosa, ex chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro - PCRJ

Ex-chefe da PCRJ Rivaldo BarbosaFernando Frazão/Agência Brasil

Rivaldo Barbosa, ex chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro - PCRJRivaldo Barbosa

Ex-chefe da PCRJ Rivaldo BarbosaFernando Frazão/Agência Brasil

Chiquinho BrazãoChiquinho Brazão

O deputado federal Chiquinho BrazãoCâmara dos Deputados

1

Foram cumpridos ainda 12 mandados de busca e apreensão, todos na cidade do Rio de Janeiro. A ação acontece 10 dias após o crime completar seis anos.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/uniao-brasil-chiquinho-brazao

Deputado Capitão Assumção, do PL, é preso pela PF no Espírito Santo

1 O advogado Fernando Dilen, que defende o deputado, diz que vai recorrer da decisão no STF. "A defesa acredita na Justiça e que serão restaurados os plenos direitos e garantias inerentes ao mandato do deputado estadual, nos termos do art 53 da CF/ 88. Ir contra a Constituição é a mesma coisa que violar o Estado Democrático de Direito".

Em nota, o senador Magno Malta afirmou que Assumção foi detido enquanto estava na igreja. Nas redes sociais, Malta criticou a prisão. "Um deputado estadual que tem foro, residência fixa, é muito estranho. O nosso estado democrático está violado", disse em um vídeo.

Malta ressaltou que o partido não tem informações do teor do mandado de prisão nem das razões que levaram a essa medida. "É preocupante ver tantas pessoas sendo presas por expressarem suas opiniões. Outros são detidos simplesmente por discordarem. O que exatamente estão fazendo ou dizendo para serem alvo de atos tão extremos?", perguntou.

O PL-ES diz que repudia veementemente a prisão do deputado. "O deputado já enfrentou recentemente busca e apreensão; ele foi obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica por supostamente ter cometido "crime de opinião". Será que esse crime se refere à sua oposição à vacinação ou à sua crítica ao ativismo judicial?", questiona nota enviada pelo partido.

Procurada pelo UOL, a Polícia Federal não respondeu. O espaço segue aberto para manifestação.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/02/28/deputado-preso-policia-federal.htm

Dino quer trocar aposentadoria compulsória por demissão sem salário de juiz, militar e promotor

Saiba quem é Flávio Dino, anunciado como novo ministro da Justiça | CNN ... Em breve passagem no Senado antes de assumir a vaga como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino (PSB-MA) irá apresentar, nesta segunda-feira, 19, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) propondo o fim das aposentadorias compulsórias a juízes, promotores e militares que cometerem delitos graves. Ao invés disso, ele sugere a exclusão do serviço público.

O texto ainda buscará colher assinaturas. Ele precisa do apoio de 27 senadores, o que equivale a um terço de todos os 81 integrantes da Casa."Não há razão para essa desigualdade de tratamento em relação aos demais servidores públicos que, por exemplo, praticam crimes como corrupção ou de gravidade similar", diz Dino.

Em dissertação de mestrado, em 2001, Dino se opôs à demissão para juízes por ato administrativo."Com isso, revogar-se-ia uma das mais importantes garantias da independência da magistratura - isto é, a vitaliciedade - que se diferencia da mera estabilidade exatamente por implicar a vedação de demissão por ato administrativo", escreveu Dino. A PEC que criou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu que a punição máxima aplicada pelo colegiado a um magistrado seria de aposentadoria compulsória com direito a continuar recebendo remuneração.

O agora senador deixou o ministério da Justiça no final de janeiro e voltou ao Senado Federal no começo de janeiro. Ele disse, dias antes do retorno, que apresentaria cinco propostas legislativas e faria discursos no plenário da Casa.

No plenário do Senado, Dino criticou ações para restringir poderes da Corte. Para ele, há"falsas soluções" sendo colocadas em debate, como a defesa de impeachment de ministros do STF. Um dos projetos apresentados por ele, por sua vez, visa proibir o acampamento de pessoas em quartéis.

O último ato de Dino no Senado será na próxima terça-feira, 20. Ele fará um discurso de despedida no plenário e se despedirá oficialmente da Casa na quarta-feira."Semana cheia de emoções boas. E, como sempre, de muito trabalho", afirma.

Dino assumirá o STF na próxima quinta-feira, 22. Ele herdará a relatoria de 344 processos que estavam no gabinete da ministra aposentada Rosa Weber. Entre eles, há investigações sobre o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, investigado pela Polícia Federal em operação baseada em reportagens do Estadão. Eles foram parceiros na Esplanada dos Ministérios.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/02/18/dino-quer-trocar-aposentadoria-compulsoria-por-demissao-sem-salario-de-juiz-militar-e-promotor.htm

Mais artigos...

vetenuo

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

Impakto nas Redes Sociais

                                  Saiba os benefícios de usar o LinkedIn para a sua vida profissional - IFS -  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe 

blogimpakto  acervo       jornalismoinvestigativo      Capa do livro: Prova e o Ônus da Prova - No Direito Processual Constitucional Civil, no Direito do Consumidor, na Responsabilidade Médica, no Direito Empresarial e Direitos Reflexos, com apoio da Análise Econômica do Direito (AED) - 3ª Edição - Revista, Atualizada e Ampliada, João Carlos Adalberto Zolandeck   observadh

procurados

Desenvolvido por: ClauBarros Web