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Tony Garcia divulga suposto áudio de Moro e o chama de “criminoso”

Sergio Moro O empresário curitibano e ex-deputado Tony Garcia publicou na 6ª feira (7.jul.2023) um suposto áudio com ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil), no qual, segundo ele, mostra uma “ligação perigosa” do então magistrado com o réu.

“Confirmando que, eu, seu “réu”, tínhamos [sic] ligações perigosas nos bastidores de uma falsa justiça. Moro foi justiceiro criminoso, jamais juiz. Enquanto na magistratura, foi um juiz ladrão!”, publicou.

Assista (3min12s):

Durante o diálogo de Moro com Tony, são feitas supostas combinações de estratégia de divulgação com o réu. Além disso, o conteúdo trata sobre informações de uma sentença que, possivelmente, ainda não havia sido tornada pública.

Na ocasião, o ex-juiz faz uma promessa de não prejudicar uma empresa ligada ao réu.

O Poder360 procurou Sergio Moro por meio de sua assessoria para perguntar se gostaria de comentar o caso. A assessoria informou que o senador não irá se manifestar. O espaço segue aberto caso o congressista queira enviar uma posição.

Leia um trecho do diálogo de Moro com Tony Garcia:

Tony Garcia – “Uma coisa só que me preocupa, quando for a sentença, seja ela qual for, o senhor vai dar publicidade para isso?”

Sérgio Moro – “Assim, tu é uma pessoa publicamente exposta né, aí assim, o que é que acontece, se eu não divulgar o pessoal vai ficar me cobrando e tal, então eu prefiro divulgar, entendeu”.

Fonte:https://www.poder360.com.br/congresso/tony-garcia-divulga-suposto-audio-de-moro-e-o-chama-de-criminoso/

STF torna réus ladrão de toga, réplica de Constituição e destruidor de relógio

Homem levanta réplica da Constituição Federal após atos de 8 de janeiro A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus mais 45 acusados de participação nos atos antidemocráticos. Entre eles, estão nomes que ficaram conhecidos durante no dia 8 de janeiro por atentarem contra símbolos emblemáticos da República.

Willian da Silva Lima, que roubou a toga de um dos ministros; Marcelo Fernandes, que levou réplica da Constituição Federal de 1988 da sede da Corte, durante os atos golpistas de 8 de janeiro; e Antônio Cláudio Alves Ferreira, investigado sob suspeita de ter quebrado um relógio histórico no Palácio do Planalto se tornaram réus no inquérito.

O julgamento ocorre no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico da Corte e não há deliberação presencial. A votação vai até as 23h59 desta segunda-feira.

Cerca de 250 acusados continuam presos sob a acusação de atuarem como autores e instigadores dos atos.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/stf-torna-reus-ladrao-de-toga-replica-de-constituicao-e-destruidor-de-relogio

Veja quem são os militares que aparecem nas conversas de Mauro Cid sobre golpe

Jair Bolsonaro e Mauro Cid em imagem de março de 2020 — Foto: Alan Santos/PR Cid está preso desde maio em uma operação que apura suposta fraude em registros de vacina para favorecer o ex-presidente.

Registros encontrados no aparelho mencionam cinco militares em diálogos sobre atos e movimentos contra a democracia, em uma tentativa de manter Bolsonaro no poder. Um deles foi transferido para a reserva em abril deste ano.

Os militares citados pela Polícia Federal no relatório do celular de Mauro Cid são:

Coronel Jean Lawand Junior

Coronel do Exército Jean Lawand Júnior. — Foto: Reprodução

Coronel do Exército Jean Lawand Júnior. — Foto: Reprodução

O coronel do Exército Jean Lawand Junior é mencionado pela Polícia Federal em uma troca de mensagens com Mauro Cid sobre um possível convencimento de Jair Bolsonaro para uma tomada autoritária de poder.

"Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder. Ele vai ser preso. O presidente vai ser preso. E, pior, na Papuda, cara", afirmou em dezembro de 2022 a Cid.

Em resposta, o então auxiliar de Bolsonaro disse que o "PR [Presidente da República] não pode dar uma ordem...se ele não confia no ACE [Alto Comando do Exército]".

Na última troca de mensagens com Cid, Lawand demonstrou estar decepcionado com a inação de Bolsonaro. "Soube agora que não vai sair nada. Decepção irmão. Entregamos o país aos bandidos". Cid respondeu: "Infelizmente".

Coronel de Artilharia, Lawand atualmente exerce o cargo de supervisor do Programa Estratégico ASTROS do Escritório de Projetos do Exército.

Ele se formou, em 1996, em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Tem pós-graduado em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).

Entre 2017 e 2020, chefiou o 6º Comando de Mísseis e Foguetes. Antes, foi Oficial de Ligação do Exército na empresa Avibras Aerospacial. Também exerceu o cargo de comandante do Corpo de Alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas (SP).

Em março de 2021, o então presidente Jair Bolsonaro concedeu a ele a Ordem do Mérito Militar no grau de cavaleiro.

General Édson Skora Rosty

General da reserva do Exército Édson Skora Rosty. — Foto: Reprodução/Exército Brasileiro

Então general de Divisão do Exército, Édson Skora Rosty é apontado pela Polícia Federal como o militar mencionado em um áudio encaminhado por Lawand a Cid.

Em dezembro de 2022, o coronel do Exército escreveu ao então ajudante de Bolsonaro que "ele [em referência ao então presidente] tem que dar a ordem", em alusão a tentativas de mantê-lo no poder.

Na sequência, Lawand encaminha o áudio, que afirma ter recebido de um "amigo do QG [Quartel-General]".

“Meu amigo, na saída do QG [Quartel-General] encontro bom o ROSTY, SCmt COTER. Foi uma conversa longa, mas para resumir, se o EB [Exército Brasileiro] receber a ordem, cumpre prontamente. De moto próprio o EB [Exército Brasileiro] nada vai fazer porque será visto como golpe. Então, está nas mãos do PR [presidente da República]", diz a mensagem.

Segundo a PF, o "nome ROSTY pode estar relacionado ao General de Divisão, Subcomandante de Operações Terrestres do Comando de Operações Terrestres do Exército Brasileiro, EDSON SKORA ROSTY".

Rosty foi Subcomandante de Operações Terrestres do Exército Brasileiro entre julho de 2022 e abril de 2023. Ele foi transferido para a reserva no mesmo mês pelo presidente Lula.

Ele tem mestrado em ciências militares pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército e pela Academia de Guerra do Exército do Chile. Foi comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva das Missões em Tefé (AM) e comandante da 12ª Região Militar da Amazônia Ocidental, em Manaus.

Durante o governo Bolsonaro, exerceu ainda os cargos de diretor de Ensino e diretor de Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência Social do Ministério da Defesa. Recebeu ainda do então presidente, em maio de 2022, a Ordem do Mérito da Defesa no grau de Grande-Oficial.

Tenente-coronel Marcelino Haddad

Coronel do Exército Marcelino Haddad. — Foto: Reprodução/Exército Brasileiro

O tenente-coronel Marcelino Haddad Aquino Carneiro é apontado pela Polícia Federal como o responsável por encaminhar a Cid um conjunto de arquivos sobre o emprego das Forças Armadas para a "garantia dos Poderes constitucionais". À época, ele era tenente-coronel de Comunicações

Os arquivos defendem a tese das Forças como "poder moderador". Há ainda documento com uma consulta ao jurista Ives Gandra.

Nas respostas às questões, ele defende a tese de que o artigo 142 da Constituição Federal dá às Forças o papel de poder moderador, que poderia ser empregado em caso de "inimigo externo ou crise entre poderes".

Essa tese, entretanto, já foi refutada por juristas de diversas tendências, como o ministro Joseli Camelo, presidente do Supremo Tribunal Militar (STM), ministros do STF e entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Atualmente, o tenente-coronel Haddad é comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro da Reserva do Rio de Janeiro. Antes, foi assessor da Cooperação Militar no Paraguai.

Iniciou a carreira no Exército em 1996. Foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). Também comandou o 16º 1º Pelotão de Comunicações de Selva, em Tefé (AM) e a 20ª Companhia de Comunicações Paraquedista, no Rio.

Major Fabiano da Silva Carvalho

O relatório da Polícia Federal menciona o major Fabiano da Silva Carvalho como o destinatário inicial da mensagem do jurista Ives Gandra sobre a tese de que o artigo 142 da Constituição Federal dá às Forças o papel de poder moderador, que poderia ser empregado em caso de "inimigo externo ou crise entre poderes".

O Portal da Transparência, que reúne dados dos servidores públicos da União, no entanto, indica a existência de somente um Fabiano da Silva Carvalho vinculado ao Ministério da Defesa.

Ele, porém, é tenente-coronel — patente acima de major — e exerce o cargo de adjunto da Seção de Doutrina e Estudos do Centro de Comunicação Social do Exército.

Sargento Luis Marcos dos Reis

Sargento do Exército Luis Marcos dos Reis. — Foto: Reprodução

O sargento do Exército Luis Marcos dos Reis ganhou seção especial na análise feita pela PF do conteúdo do celular de Cid. Dos Reis foi um dos presos pela PF na operação que apura fraude em cartões de vacina do ex-presidente e ajudantes, em maio.

Ele aparece pela primeira vez em uma conversa com Cid sobre manifestações de cunho golpista em frente ao Quartel do Exército de Goiânia (GO).

"Ao ser questionado sobre a manifestação Mauro Cid diz: 'Mais fácil eu ajudar os caras do que tirar de lá'", destacou a PF.

Segundo a PF, Dos Reis também participou dos atos golpistas de 8 de janeiro e chegou a subir na cúpula do Congresso. Ele ainda esteve no acampamento no Quartel-General do Exército em Brasília e incentivou a "tomada de poder pelas Forças Armadas".

O documento enviado pela PF ao ministro Alexandre de Moraes indica que o sargento enviou vídeos e imagens com a participação dele nas invasões às sedes dos Três Poderes.

"Eu estou no meio da muvuca! Não sei o que está acontecendo! O bicho vai pegar!", escreveu em uma das mensagens.

Dos Reis ingressou no Exército em 2004, no Rio de Janeiro. Participou de missões no Haiti. Entre 2013 e 2016 foi motorista e segurança pessoal do comandante do Exército.

De janeiro de 2020 a julho de 2022, foi supervisor na Ajudância de Ordens da Presidência da República 8 – diretamente ligado a Cid. Em julho de 2022, assumiu cargo de coordenador-geral de Mobilidade e Conectividade Turística no Ministério do Turismo. Foi exonerado pelo governo Lula em janeiro.

PF encontrou minuta de operação de garantia da lei e da ordem e menção a estado de defesa no celular de Cid

Perícia acha documento com intenção golpista em celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro A perícia no celular apreendido do coronel Mauro Cid, braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro, extraiu muitas trocas de mensagem, áudios e até troca de documentos sobre movimentos golpistas para manter Bolsonaro no poder, depois da derrota nas urnas ano passado.

Em nota enviada à TV Globo, a defesa de Cid afirmou que "não obteve acesso aos autos que embasaram a determinação da oitiva" e que, por isso, "o cliente recorreu ao seu Direito Constitucional ao Silêncio". A nota ainda diz que "após o devido acesso à documentação que embasa a investigação (...) Mauro Cid estará à disposição para esclarecer tais fatos".

Perícia acha documento com intenção golpista em celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Foram identificadas, por exemplo, segundo fontes que acompanham o caso, minuta para decretação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que permite exclusivamente ao presidente da República convocar operação militar das Forças Armadas, em graves situações de perturbação da ordem. E tratativas para decretação do Estado de Defesa.

Ficou mais do que comprovado, segundo as investigações, que Mauro Cid participou ativamente de planos golpistas no pós-eleições.

Vários interlocutores dele, identificados na perícia do celular, estão na mira agora da apuração da PF. Alguns nomes ainda são mantidos sob sigilo absoluto, pelo cargo de destaque que ocupavam no governo passado. O inquérito avança neste sentido.

Outros já estão sendo chamados para depor e até mesmo foram detidos na mesma operação da PF que levou Mauro Cid para a prisão, no começo de maio.

Foram flagrados nas tramas para um golpe o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros e o sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe de Mauro Cid.

Reis não falou em depoimento à PF na tarde desta quarta-feira sobre as provas materiais colhidas nas investigações sobre as tratativas do golpe após as eleições de 2022. O sargento, que também está preso, ficou calado, segundo fontes do caso. Ele alegou não ter tido acesso aos autos, mesma estratégia de defesa adotada ontem pelo coronel Mauro Cid.

Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/06/07/pf-encontrou-minuta-de-glo-e-tratativa-sobre-estado-de-defesa-em-celular-de-mauro-cid.ghtml

Delator da Lava-Jato diz que Moro interferiu para afastamento de juiz

Sergio Moro no Senado Federal O ex-deputado estadual pelo Paraná, Tony Garcia, afirmou que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) interferiu no afastamento do juiz federal Eduardo Appio da operação Lava-Jato. Em entrevista à "CNN Brasil", o ex-parlamentar afirmou que trabalhou em parceria com o Ministério Público Federal, mas teve suas contribuições arquivadas.

De acordo com Garcia, que foi delator da Lava-Jato e pivô das denúncias que levaram à prisão o ex-governador paranaense, Beto Richa, ele trabalhou em parceria com Moro para obter informações que pudessem comprometer parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT).

“Eles me amarraram nesse acordo durante dez anos. Eles ficaram me usando para obter informações, usaram informações para perseguir o PT, eles usaram da minha amizade com o Eduardo Cunha para eu colher informações de operadores do PT, operadores da Petrobras, operadores do Zé Dirceu, de tudo, eles queriam pegar tudo”, disse à "CNN".

Garcia disse que Moro articulou o afastamento de Appio da 13ª Vara Federal de Curitiba porque ele levaria adiante denúncias feitas pelo ex-parlamentar que acabaram arquivadas pela juíza Gabriela Hardt, aliada do senador e antiga responsável por julgamentos da Lava-Jato. 

"O Moro entrou em cena logo para abafar isso daí, para tirar o Appio. Porque ele achava que o doutor Appio era a pessoa que ia dar continuidade, ia tirar esse esqueleto do armário”, disse o ex-deputado.

Appio assumiu a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitam os processos remanescentes da Lava-Jato, em fevereiro. Cerca de três meses depois, ele foi afastado provisoriamente do cargo. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) apura se o magistrado foi responsável por uma ligação para o filho de um ex-relator da Lava-Jato fingindo ser um funcionário da Justiça Federal. 

O juiz Eduardo Appio é reconhecido por ser um crítico dos métodos utilizados por Sergio Moro durante a operação Lava-Jato. O senador já fez críticas públicas ao magistrado.

À reportagem da "CNN", Moro disse que o relato de Tony Garcia é mentiroso e sem amparo em qualquer prova. Gabriela Hardt e o Ministério Público Federal do Paraná não se pronunciaram.

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2023/06/04/interna_politica,1502958/delator-da-lava-jato-diz-que-moro-interferiu-para-afastamento-de-juiz.shtml

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