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"Os empresários precisam lucrar com o sistema prisional brasileiro"

Uma análise crítica e abolicionista sobre a declaração do Ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a realidade por trás dos presídios privados. 

Foto: Lula Marques Mais um episódio do seu jornal antijurídico “Coisas Que Você Precisa Saber” está no ar. O programa da semana reúne as últimas notícias do Judiciário acompanhadas de uma análise crítica nada imparcial, já que como vocês sabem, a principal bandeira do canal é o Abolicionismo Penal. Dentre os assuntos abordados, temos o debate sobre o juiz de garantias, a realidade por trás das audiências de custódia, os recentes casos de tortura nas cadeias do Pará e a declaração do Ministro Sérgio Moro de que “os empresários precisam lucrar com o sistema prisional brasileiro”.

O programa também fala sobre a influência do filme Tropa de Elite na construção de um discurso cada vez mais simplista em relação ao que é segurança pública, o que caracteriza um criminoso e quais deveriam ser as prioridades do sistema penal. Pra ilustrar bem essa simplificação, trouxe a brilhante proposta do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, apresentada durante o 1º Encontro Nacional de Diretores de Departamentos de Homicídios, de que, como forma de combater o crime organizado, os presos deveriam perder o direito às visitas íntimas e à liberdade sexual. 

É através dessas notícias que o jornal antijurídico busca mudar o senso comum sobre as prisões e ajudar os telespectadores a visualizarem uma vida sem grades, afinal, o abolicionismo penal é justamente isso, um movimento que está pensando formas alternativas de resolver os problemas sociais, para além das prisões. Bem como sempre defendeu Angela Davis, as prisões são obsoletas porque exacerbam mais ainda os danos sociais em vez de corrigi-los. 

É preciso enxergar as prisões pelo que elas realmente são, o paradigma central de uma instituição antidemocrática, um mecanismo de subalternização que nunca cumpriu nenhum dos seus objetivos, que seriam a correção, a ressocialização e a prevenção. É também através das prisões, da Justiça Criminal e do Direito Penal do Inimigo, que se promovem o racismo, a violência, o preconceito e se individualizam a culpa do ato criminoso sem considerar as estruturas sociais que fomentam esses atos.

Em suma, como quem acompanha meu canal há muito tempo já entendeu, dinheiro e cor de pele, independente de culpabilidade, são e sempre foram os principais fatores que moldam a população carcerária do Brasil e do mundo.  

E como sempre, fica aqui o convite para você se inscrever canal “Coisas Que Você Precisa Saber” no Youtube e acompanhar todos os programas e podcasts do jornal antijurídico

Fonte: cartacapital.com.br

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