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Após rebelião, Defensoria Pública pede interdição da PEL II

pellIIA Defensoria Pública requereu a interdição total da unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), após os desastres estruturais causados durante a última rebelião no local. O órgão considera que hoje o local está "impróprio para permanência" e pede a transferência dos detentos para unidades prisionais de outras cidades. A decisão de interdição ou não ficará sob responsabilidade do juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), Katsujo Nakadomari. 
Em nota encaminhada via assessoria de imprensa ao Bonde, a Defensoria Pública justifica o pedido afirmando que, após a rebelião, "boa parte das instalações e galerias foram destruídas, tornando o local impróprio para permanência de agentes, presos e demais profissionais", e afirma temer "uma revolta maior com consequências mais danosas para presos, funcionários, aumentando, inclusive, o número de fugas". 
Além do pedido de interdição, o órgão solicitada a lista completa de custodiados que estavam presos na unidade antes da rebelião até o presente momento, bem como dos que foram transferidos. A defensoria afirma não estar recebendo informações precisas sobre a atual situação da PEL II. 
"Infelizmente, carecemos de informações oficiais precisas, já que a Defensoria Pública oficiou à Direção da Unidade solicitando esclarecimentos acerca do fornecimento de água, alimentos, cuidados médicos etc., mas até o presente momento não foi atendida a requisição. As informações são passadas por familiares e por depoimento de presos que foram transferidos, além de relatos de entidades de Direitos Humanos", afirma a nota. 
Na opinião do coordenador da comissão de estabelecimentos prisionais da OAB-Londrina, José Carlos Mancini Junior, o pedido de interdição, ao invés de contribuir com a resolução, aumenta o problema. "O que faremos com as famílias destes presos que fazem visitas quinzenais e levam alimentos aos parentes? Como as mães, as esposas e os filhos vão conseguir viajar de 15 em 15 dias para poder ver os familiares presos? Na minha opinião, isso não resolve o problema, gera outro. Só concordaria com a interdição total da unidade se pudéssemos garantir o translado dos familiares dos presos transferidos, isso é possível?", questiona. 
Desde o fim da rebelião, a OAB e a diretoria da PEL II buscam apoio de entidades privadas para conseguir concluir os reparos causados pela rebelião, já que o valor encaminhado pelo Governo do Estado para a execução das obras foi de apenas R$5mil. "O caminho mais prudente de resolver o problema na PEL II agora é unir forças para conseguir concluir as reformas necessárias para que as condições lá dentro voltem à normalidade, com os presos sendo reconduzidos às celas. Isso é o mais urgente neste primeiro momento", opinou. 
Atualmente, a PEL II conta com aproximadamente 950 presos, divididos em grupos e dispostos em três pátios cobertos, com água, alimentação e atendimento médico. Desde o fim da rebelião até agora, pelo menos 150 presos já foram transferidos.

Fonte: http://www.bonde.com.br/

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