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Vídeo mostra blitz ilegal com 3 falsos policiais que terminou em morte e espancamento em SP

Vídeo mostra blitz ilegal com 3 falsos policiais que terminou em morte e espancamento em SP Uma blitz ilegal que está sendo investigada pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo terminou com um homem morto e outro espancado. A investigação identificou três homens que não são policiais participando da abordagem (entenda mais abaixo).

O vídeo acima mostra o momento em que um carro passa pela blitz ilegal sem parar e bate num poste após policiais atirarem. Nas imagens, o passageiro do veículo aparece sendo agredido. O caso ocorreu em 25 novembro de 2021, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. A ação terminou com a morte do mecânico que dirigia o carro.

As imagens de câmeras de segurança mostram algumas pessoas circulando na rua quase deserta, entre eles, policiais civis, mas nada indica que se trata de uma blitz. Em seguida, um carro surge, passa pela barreira policial e é atingido por vários tiros.

Mesmo ferido, o motorista ainda dirige por alguns metros, até perder a consciência e bater num poste. Um rapaz que estava no banco do passageiro sai do carro, com o celular na mão, ajoelha e levanta os braços. Ele tenta dialogar com os policiais, mas é empurrado, e um investigador aponta uma arma para o rosto dele.

Primos buscavam receita médica para tio

Um outro homem encurrala o jovem e dá um soco nele, que cai no chão e continua sendo agredido. Nas imagens, alguns policiais aparecem sem farda, usando apenas colete à prova de balas.

Pedro Ricardo Floriano, estudante que foi agredido, contou que ele e o primo, o mecânico Guilherme Tibério Lima, de 25 anos, morto na blitz, saíram para buscar uma receita médica para o tio que estava no hospital, quando passaram a ser perseguidos pelos policiais.

“Não dava para identificar que era policial. Não dava para ver as fardas nem nada, nem arma direito. Só deu para ver uma luz, e ele acelerou. Tínhamos imaginado que era ladrão. Quero justiça para o meu primo, quero que eles paguem pelo que fizeram”, afirma Pedro.
"Não podemos deixar isso impune. Isso não aconteceu só com o Guilherme. Aconteceu com vários jovens, pais de família. Ele faz uma falta enorme...enorme. Não tem um minuto que eu não pegue e não pense nele”, afirma Eliete Tibério, mãe de Guilherme.

O SP2 teve acesso ao inquérito da Corregedoria da Polícia Civil. Nele, Marcelo Ruggieri, chefe dos investigadores do 24º Distrito Policial, disse em depoimento que, no dia da ocorrência, recebeu a informação de que um policial de Guarulhos, na Grande São Paulo, teria se envolvido em uma ocorrência numa região que, à noite, é atendida pela delegacia em que ele trabalha, e que se prontificou a auxiliar nas investigações.

Sobre os tiros no carro, o chefe dos investigadores afirma que, antes dos disparos, se identificou como policial e deu ordem para o motorista parar, o que não aconteceu.

Marcelo Rugieri disse que viu o motorista se abaixar e pegar uma arma no assoalho do carro, e que ele e outros policiais quase foram atropelados.

Onze policiais civis que participaram da operação foram identificados e estão afastados das ruas. Outras três homens que aparecem ao lado dos investigadores fazem parte do Instituto Nacional de Defesa e Proteção à Pessoa (Indep), uma entidade que se apresenta como associação civil de caráter humanitário, segundo a investigação da Corregedoria.

O presidente do Indep, Marcelo Ribeiro da Silva, disse por telefone que não tinha conhecimento da participação de integrantes do instituto na operação em Itaquera. “O Indep não foi notificado disso. Eu mesmo não fui notificado."

“Essas pessoas que aparecem junto com os policiais nem deveriam estar ali, esse é um ponto que nós vamos atuar com bastante veemência nesse caso”, afirma Eduardo Soares Fonseca, advogado das vítimas.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que está apurando as informações sobre o caso.

Blitz ilegal termina com um morto e outro espancado; três homens nem eram policiais

Blitz ilegal termina com um morto e outro espancado; três homens nem eram policiais

Fonte: https://g1.globo.com/

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