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Toda Pressão contra os Corruptos do Sistema

3a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão-Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Carta do Moro

"Salve-se quem puder" e "empurra com a barriga". Estas são as táticas básicas da honestíssima nata da politicagem tupiniquim para tentar conter os efeitos da onda anti-corrupção que forçará mudanças estruturais no Brasil. Ficou para semana que vem a votação das Medidas contra a Corrupção, enquanto a malandragem tenta enfiar no meio do texto a ser aprovado a absurda anistia aos crimes de caixa e alguma punição contra juízes e promotores por abusos de autoridade - tema que é uma prioridade máxima do Presidente Renan Calheiros, futuro réu em vários processos e inquéritos de que é alvo.

Também é postergada a finalização do tão aguardado - e temido - acordo de "colaboração premiada" de Marcelo Odebrecht e outros 76 dirigentes do grupo que tem o status de maior transnacional sob controle de capital brasileiro. Segunda-feira devem ser retomadas as complexas negociações que devem arrasar com a reputação de 130 a 200 políticos. Agora está pegando como seria o pagamento de uma multa de US$ 2 bilhões a ser dividida entre o Brasil, Estados Unidos da América e Suíça. Os enrolados apostam que as broncas reais só estourem mesmo a partir de fevereiro do ano que vem.

Enquanto isso, segue a chicanagem promovida pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva contra a Força Tarefa da Lava Jato e o juiz Sérgio Fernando Moro. O magistrado admite a alguns amigos que fica de saco cheio com as manobras. No entanto, se mantém impassível para garantir que o processo chegue a um julgamento justo, perfeito e inquestionável do ponto de vista jurídico e político. Especialistas advertem que a tática dos defensores de Lula é suicida, e só aumenta a insatisfação da opinião pública com cada vez menos paciência com o tsunami de corrupção que infesta o noticiário, com danos causados diretamente à vida de cada cidadão de bem.

Já está ficando claro para as pessoas sensatas, com um mínimo de inteligência, que o Brasil precisa ir além do combate à corrupção. Sem mudanças estruturais na máquina estatal, quaisquer medidas serão meros paliativos ou enxugamento de gelo. Os segmentos esclarecidos da sociedade precisam insistir e aumentar a pressão. Os corruptos só se afetam com esta linguagem dura. "A corrupção é institucionalizada". "O Inimigo é o Sistema".

MPF investiga denúncias de mordomias em Bangu 8 que podem levar Cabral para prisão em Curitiba

Posted: 24 Nov 2016 07:26 AM PST

 
2a Ediçãodo Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão-

O Ministério Público Federal apura denúncias de que Sérgio Cabral Filho esteja desfrutando de mordomias obtidas via corrupção no presídio de Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Agentes penitenciários vazaram a informação de que aliados de Cabral teriam pago um "oxigênio" de R$ 80 mil para que o ex-governador tivesse direito a privilégios absurdos. Pela versão em apuração, Cabral estaria dormindo fora da cela, em uma sala com cama e ar condicionado. Também estaria recebendo alimentação especial, fora do padrão do Departamento do Sistema Penitenciário. Ele teria até acesso a um telefone fixo da prisão. No local, só há uma linha.

Se forem confirmadas as denúncias de mordomias a Cabral, os juízes Marcelo Bretas (da 7a Vara Federal no Rio de Janeiro) e Sérgio Moro (da 13a Vara Federal em Curitiba) podem determinar a transferência do preso preventivo para a capital paranaense. Agentes do Serviço Reservado da Polícia Militar do Rio de Janeiro e investigadores da Polícia Federal têm fortes suspeitas de que Cabral continua comandando seus negócios, mesmo de dentro da cadeia. A prioridade é sumir com provas que possam comprometer ainda mais o político e seu grupo nas suspeitas de corrupção e enriquecimento ilícito reveladas nas delações premiadas da Lava Jato.

Os privilégios a Cabral já chamaram a atenção, antes mesmo da grade denúncia agora em apuração. Diferentemente de outros presos, Cabral não teve o cabelo cortado no modelo "reco". Nem o elegante banqueiro André Esteves escapou desta medida imposta a todos sem distinção. Cabral está "hospedado" na cadeia pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8 e pela sigla SEAPPO. A unidade tem capacidade para 154 presos e atualmente tem 130. Oficialmente, ele divide uma cela de 16 metros quadrados com outras cinco pessoas. O espaço tem três camas beliches, um cano de água fria para o banho, uma pia e um sanitário no chão.

 

Releia a primeira edição desta quinta-feira:O surrealismo no enxuga-gelo contra a corrupção

Garotinho soltinho

Por seis votos a um, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que não existem razões para manter o ex-governador Antony Garotinho preso - mesmo que na falaciosa "prisão domiciliar".

O TSE definiu que Garotinho não poderá se ausentar da residência, no Rio, por mais de três dias e nem mudar de residência sem comunicar à Justiça.

Ele só terá de pagar fiança no valor de R$ 88 mil, correspondentes a 100 salários mínimos.

Único a votar contra Garotinho foi o ministro Herman Banjamin, com o seguinte e fortíssimo argumento que a maioria do TSE preferiu ignorar:

"Para mim, governador de estado é igualzinho ao ladrão que é preso. Não estou dizendo que são ladrões. Estou dizendo que é igual um preso acusado de ter batido uma carteira ou cometido agressão qualquer. É hora da justiça como um todo dizer claramente que é inadmissível que qualquer acusado seja exposto na televisão, nos jornais. É a morte pela imagem fotográfica e pela imagem televisiva. É só ligar a televisão para vermos essa situação pavorosa de presos que acabam de ser recolhidos e são expostos como se fossem presas do estado de direito, quando deveriam ter a sua imagem assegurada".

Fim do Mundo


 

Se passar a anistia para qualquer crime ligado a doação eleitoral, na aprovação das Medidas contra Corrupção, os políticos irão legislar a completa desmoralização de esforços como a Lava Jato.

No vídeo, o desembargador Laércio Laurelli denuncia que o Congresso Nacional extermina a sociedade brasileira pelo veneno da injustiça

Trem bão


Programado



Ajuntamiento


 

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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 24 de Novembro de 2016.

O surrealismo no enxuga-gelo contra a corrupção

Posted: 24 Nov 2016 01:43 AM PST

 
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão-

Por que a Odebrecht não incluiu em seu "acordo de delação premiada coletiva" uma cláusula para construir um presídio especial para abrigar de 130 a 200 políticos que 80 dirigentes da empreiteira denunciaram na Lava Jato? A proposta será justa e perfeita se a obra não for superfaturada, nem pagar propina ou pedágio a outros bandidos ainda ocultos na máquina pública. O mais curioso nas revelações odebrechtianas foi a descoberta de que alguns executivos desviaram a grana do caixa dois para o bolso deles mesmos, em vez de fazerem o pagamento integral aos políticos corruptos. As boas regras da governança criminosa não permitem que a categoria roube a si mesma...  

O noticiário político ganha ares surreais. A Petelândia começa a ressurgir das cinzas do esgoto. Nada menos que 26 dos 58 deputados da bancada do PT resolveram assinar um manifesto se rebelando contra a jogada de incluir uma anistia ao caixa dois cometido no passado no meio do projeto de Medidas contra a Corrupção. Os petistas alegam que a manobra visa a proteger parlamentares bandidos que votaram no impeachment da Dilma. O textinho dos petistas não poderia deixar de ter uma demagogiazinha: "A luta contra a corrupção não pode, sob nenhuma escusa, ocorrer a expensas da parcela mais desprotegida e menos privilegiada da população."

Os petistas que querem amplo direito de defesa são: Margarida Salomão (PT-MG), Henrique Fontana (PT-RS), Moema Gramacho (PT-BA), Waldenor Pereira (PT-BA), Givaldo Vieira (PT-ES), Paulo Pimenta (PT-RS), Elvino Bohn Gass (PT-RS), Pepe Vargas (PT-RS), Luizianne Lins (PT-CE), Zé Carlos (PT-MA), Pedro Uczai (PT-SC), Helder Salomão (PT-ES), Padre Luís Couto (PT-PB), Érika Kokay (PT-DF), Padre João (PT-MG), Ana Perugini (PT-SP), Adelmo Carneiro Leão (PT-MG), Raimundo Angelim (PT-AC), Chico Dângelo (PT-RJ), Maria do Rosário (PT-RS), João Daniel (PT-SE), Jorge Solla (PT-BA), Décio Lima (PT-SC), Marcon (PT-RS), Valmir Assunção (PT-BA) e Paulo Teixeira (PT-SP).

Enquanto a petelândia se reinventa, outro caso surreal chama atenção. Como é que, antes de estourar a Operação Chequinho, o agora "preso-domiciliar" Anthony Garotinho e sua mulher Rosinha conseguiram uma reunião dominical (em 23 de outubro) com o ministro da Justiça, Alexandre Morais, para fazer queixa do delegado da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes, Paulo Cassiano, que os investigava? No dia 3 de novembro, o poderoso Garotinho conseguiu que a PF no Rio de Janeiro instaurasse três procedimentos contra o policial: um inquérito policial, uma correição extraordinária e uma sindicância. Mesmo assim, a PF pegou Garotinho, que comprovou ser tão articuladinho que conseguiu, da amiga de Dilma Rousseff, ministra Luciana Lóssio, um habeas corpus para se tratar em um hospital particular com direito a ficar "preso" em casa... Pena que outros 60 mil presos brasileiros em situação parecida não consigam o mesmo benefício...

 

Quem consegue outro milagre judicial, desta vez nos rigorosos tribunais dos EUA, é a defesa da Petrobras. Embora tenha provisionado US$ 364 milhões no balanço do terceiro trimestre, apenas para pagar indenizações em eventuais derrotas judiciais, a petrolífera brasileira conseguiu acordos para encerrar 11 ações individuais. Embora ainda não se saiba quanto, lucraram para desistir dos processos os investidores: Abbey Life Assurance Company Limited (e outros), Aberdeen Emerging Markets Fund (e outros), Aberdeen Latin American Income Fund Limited (e outros), Danske (e outros), Delaware Enhanced Global Dividend and Income Fund (e outros), Dimensional Emerging Markets Fund (e outros), Manning & Napier Advisors, LLC, (e outros), Russell Investment Company (e outros), Skagen (e outros), State of Alaska Department of Revenue, Treasury Division (e outros), State Street Cayman Trust Co., Ltd e Ohio Public Employees Retirement System. A Petrobras ainda enfrenta 12 ações individuais e as class action (ações coletivas).

No Judiciário brasileiro, os investidores que tiveram prejuízos com a Petrobras ainda estão bem longe de algum processo que venha a ressarci-los pelas perdas geradas via corrupção sistêmica em função da influência direta do governo da União (acionista majoritário) sobre a direção da companhia. No Brasil, é exageradamente surreal...

Por isso, esperem mais surrealismos na votação em plenário das Medidas Contra Corrupção. Além do perdão canalha para caixa dois passado, pode surgir no meio do texto algum substitutivo para punir juízes e promotores por abuso de autoridade. Os bandidos da politicagem estão trabalhando a pleno vapor.

Releia a segunda edição de ontem:O Governo do PMDB vai salvar o Brasil?

Normalidade Institucional


 

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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 24 de Novembro de 2016.

A Crise é de Confiança

Posted: 24 Nov 2016 01:39 AM PST

 

“País Canalha é o que não paga precatórios”.
 
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
 
Mais do que política, financeira e moral, a crise é de confiança.
 
O povo não confia mais nos governantes, legisladores e juízes.
 
Suas excelências ainda não perceberam que estão com os dias contados.
 
A ópera (ora macabra, ora bufa) está no fim.
 
Gedeões e gedéis, interpretam mal seus papéis.
 
O maestro, para conduzi-la, não é destro. Antigo contrarregra, não aguenta a refrega.
 
“La maison est tombée”.
 
Temores dos tambores, clamores por mercês, calafrios dos sem brios.
 
Dona Onça, como Inês de Castro, depois de quase morta, será rainha.
 
Em breve, seus seguidores tirarão a espada da bainha.
 
O que hoje é rocha, amanhã será farinha.
 
Lembrem-se de Pedro, o cru. Vão todos tomar...
 
 

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Telefonia ontem e hoje

Posted: 24 Nov 2016 01:38 AM PST

 
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
 
Sem dúvida um dos melhores indicadores do progresso e paradoxalmente do  incremento da corrupção e da errônea política  da administração pública  no Brasil pode ser buscado na  evolução e  na história da telefonia. Muita “água rolou” desde o invento do escocês Graham Bell, em 1876, portanto há 140 anos, passando pelos  (1) aparelhos telefônicos impulsionados a “magneto” (onde a ligação era conseguida via “telefonista”), implantados  no Brasil desde 1878; (2) ”telefones automáticos” (convencionais, fixos), cuja primeira Central no Brasil é de 1922, em Porto Alegre; (3) a Discagem Direta à Distância - DDD, iniciada em 1958, ligando Santos a São Paulo; (4) integração do Brasil no “Intelsat” (sistema mundial de comunicação por satélite), em 1969 ; (5) também em 1969 a EMBRATEL inaugura o sistema de telefonia por microondas; (6) a integração do Brasil ao Sistema DDI (Discagem Direta Internacional); e (7),  finalmente, a telefonia móvel (celular), instalada  inicialmente no  Rio de Janeiro, em 1990.
 
Operada num primeiro momento como serviço público para oferecer aos seus  assinantes serviços “uti singuli”, a telefonia pública no Brasil deu um extraordinário salto durante os governos encabeçados pelos  militares, especialmente a partir da criação da TELEBRÁS, no ano de  1972. Mas hoje a telefonia deixou de representar um mero “serviço público” e passou  a ser um” grande negócio”, que inclusive teve fortes atrativos para investidores interessados  nesse ramo que operavam grandes  empresas de telefonia  no mundo, e que tiveram imensa facilidade para comprar “de barbada” toda a planta telefônica que havia  sido implantada no país, em vista da política das privatizações que se iniciara.
 
Com o incrível avanço tecnológico que tiveram as telecomunicações, onde a telefonia passou a ter diversas outras utilidades (multiuso), e o próprio surgimento da tecnologia  celular, evidentemente as portas começaram a ser  abertas para maior lucratividade das concessionárias da telefonia, até então integrantes da Administração Indireta do Governo. Os serviços prestados pelas empresas telefônicas eram remunerados sempre no mínimo, eis que a política tarifária era inteiramente controlada pelo Governo , que era muito “madrasta” com as suas empresas, que por isso  eram impedidas de ter um lucro maior, compatível com os  serviços oferecidos, inclusive por esse motivo ficando impossibilitadas de investir pesado  na melhoria e modernização dos serviços.
 
Esse, aliás, foi o principal motivo que pode explicar o relativo  insucesso que tiveram essas  empresas paraestatais que nunca puderam funcionar como se empresas privadas fossem, como deveria ser pela natureza jurídica e política das suas próprias criações, mas que a intromissão ilegal e perniciosa dos governos nas suas administrações quase as levaram à ruína, justificando, assim, ”cretinamente”, as suas privatizações, por isso “provocadas”, é claro.
 
É evidente que essas novas tecnologias agregadas à simples prestação do serviço telefônico começaram a despertar o interesse das empresas estrangeiras do ramo, que não perderam tempo em começar uma campanha de “lobby” junto ao Governo para tirar proveito das vantagens que eram negadas até então  às operadoras de telefonia “estatais”. E tiveram pleno êxito durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), que alguns chegaram a chamar de “privataria tucana”, com inteira propriedade.
 
Hoje o valor astronômico atribuído à planta telefônica instalada no país torna evidente que esses bens foram subavaliados para suas vendas, durante as privatizações, certamente por “encomenda” (bem paga)  do Governo. A EMBRATEL, por exemplo, foi “torrada” por 1,6 “bi”, quando tinha mais que esse valor somente em satélites artificiais. Quanto ela valeria hoje?
 
A Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, por seu turno, operadora no RS, apesar de controlada pelo Governo do Estado, que era do PMDB, entrou no mesmo ritmo tucano  e “liquidou” todas as suas instalações por menos de 1 “bi”, revendida logo após para outro grupo por 6 “bi”, sempre dentro daqueles “acordos” de alternância e rodízio dos interesses da patifaria econômica  internacional, que hoje se manifestaram bem claros. Por isso as privatizações brasileiras foram e continuarão sendo feitas no exclusivo interesse de fortes grupos internacionais, que via de regra “convencem” as autoridades de “Pindoroma” com “argumentos” recheados de muito dinheiro.
 
Mas essa política das privatizações renasce, especialmente a partir da segunda metade do período dos governos do PT, e mais recentemente no Governo Temer. E tudo indica que agora ela vem para “valer”. O “serviço” que ainda não foi feito vai ser terminado. Parece que se esgotaram as fontes da corrupção que originaram o “Mensalão”, a ”Lava Jato”, etc. Está todo o  mundo em permanente vigília nesses segmentos. Difícil de roubar por aí, portanto. Há que se encontrar novos nichos, devem “eles” estar pensando.
 
E nada melhor para mudar esse foco do que retornar às privatizações. Essa política “rende” tanto quanto a “outra”. Mas a sua maior vantagem está na “segurança” que oferece. Aí a corrupção fica muito mais difícil de ser detectada. E a confirmação dessa afirmativa  pode ser encontrada no simples fato de que ninguém foi “incomodado” pela Justiça nos casos das privatizações tucanas. Os “caras” encheram os bolsos e estão aí ilesos.  E  rindo da cara de todo o mundo, bancando até  moralistas  ao condenarem à corrupção da “Era” PT.
 
Portanto, as maiores diferenças entre a corrupção nas privatizações e nas outras modalidades, alvo do “Mensalão”, ”Lava Jato”,etc. , está no fato de que nas privatizações o produto da corrupção não é retirado  dos cofres públicos, e sim deixa de entrar nesses cofres (a parcela embolsada pelos corruptos), ao passo que no outro tipo de corrupção geralmente o dinheiro sai mesmo dos cofres públicos. O resultado prático é o mesmo, apesar desse crime acontecer em rubricas  diferentes da ”contabilidade da corrupção”.
 
Os brasileiros, em sua maioria, festejam certas mudanças, sem que percebam que estão sendo ludibriados. Comportam-se como na fábula das rãs que queriam um novo rei, por não estarem satisfeitas com o que tinham, e “Júpiter” lhes enviou  como sendo o tal um pedaço de pau, que     após nova reclamação, também foi substituído, mas agora por uma víbora que passou a devorar todas as rãs. 
 
Onde se enquadra a situação das rãs que queriam um novo rei na discussão em curso?  Então vou explicar. No tempo da telefonia operada pelas empresas da TELEBRÁS (no RS era a CRT), a tarifa básica de uma assinatura de telefone fixo era de setenta centavos, mais as ligações excedentes a 90 mensais, e interurbanas efetuadas, bem como outros serviços usados, e quem quisesse obter  direito à assinatura de telefone individualizado era obrigado a subscrever ações  ordinárias preferenciais da TELEBRAS, em valores que hoje corresponderiam mais ou menos a um aparelho telefônico celular com mediana sofisticação de recursos.
 
Além da tarifa paga pelos  serviços, era adicionado à conta uma parcela de 8% sobre o valor total, chamada “Fundo Nacional de Telecomunicações-FNT”, um fundo criado por lei exclusivamente para expansão da planta telefônica no país, e que foi  de fato o principal responsável por esse crescimento.
 
As “rãs” começaram a se agitar e protestar contra a realidade do “status quo”, pedindo mudanças. Reclamaram contra o FNT, inclusive na Justiça, e contra a necessidade de “comprar” telefone (na verdade nunca foi isso), inclusive dando força total à intenção privatista sobre esse serviço, fazendo o jogo, portanto,dos políticos e das raposas internacionais interessadas .
 
As “rãs” saíram vitoriosas em tudo. A telefonia foi privatizada  a preço de “banana”; acabou caindo o FNT, que era uma sobretarifa a ser aplicada na expansão da telefonia, de 8% sobre a conta; e finalmente não tinha mais necessidade de subscrever ações da TELEBRÁS para adquirir direito à assinatura individual a um telefone fixo. O telefone passou a sair “de graça”, porém com um preço imensamente maior acrescido nas tarifas pelo uso do serviços, lançados mensalmente nas contas por toda a “eternidade”.
 
A partir daí “Júpiter” mudou a política da telefonia, atendendo  à plenitude os reclamos das “rãs”. Em substituição ao que lhe era reclamado, mandou inserir na conta telefônica um imposto (que nunca antes houvera), correspondente ao ICMS, em alíquota muito superior ao “amaldiçoado” FNT, e sem qualquer vinculação  com a telefonia em si. A “tarifa básica”, que era de R$ 0,70 (setenta centavos) mensais na conta telefônica, deu um saldo extraordinário e passou a ser multiplicada por 10 vezes, de uma só tacada, sem qualquer outro investimento na telefonia,ou seja, só no “canetaço”. E a dispensa de participação financeira prévia (“compra” do telefone) para obter direito à assinatura de telefone foi compensada por uma elevação de tarifas que colocam o Brasil hoje nos primeiros lugares do mundo na cobrança de tarifas elevadas.
 
Toda essa situação aparece mais nítida na telefonia celular. “Antes” o sujeito tinha que comprar ações para ter uma assinatura de telefone. Ganhava a linha e todos os acessórios necessários, inclusive o aparelho telefônico,tudo de “graça”, como direito acessório  da assinatura. O aparelho telefônico tinha total garantia por toda a vida da assinatura, ficando a sua  manutenção e eventual substituição por conta exclusiva  da prestadora. Não havia qualquer outra despesa que não a decorrente do uso dos serviços telefônicos.
 
Hoje mudou um “pouquinho”. Na telefonia celular o interessado tem que comprar um aparelho que muitas vezes “bate” com o preço que antes se pagava pela assinatura de um telefone, que tinha duração “eterna”. O aparelho celular dura 1,2 anos? “Antes se pagava só serviços. Hoje as “rãs” são obrigadas  a sustentar  uma enorme rede internacional que produz e comercializa esse bem “durável” (que não é  tão durável assim), além de pagar muito caro pela prestação dos serviços, mensalmente.
 
Sem dúvida a alegação de que hoje os serviços  telefônicos estão melhores e mais completos procede. Mas também estão muito mais caros. E o Brasil já tinha adquirido tecnologia e técnicos capacitados para esse desenvolvimento, antes das privatizações, e poderia estar oferecendo hoje um serviço melhor e mais barato, em comparação à realidade de hoje, dentro da filosofia que inspirou a criação da TELEBRÁS, se não tivesse sido obstaculizado pelos seus próprios governantes.
 

Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.

Os responsáveis pela destruição do Rio Grande do Sul

Posted: 24 Nov 2016 01:35 AM PST

Olívio Dutra e Tarso Genro

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Milton Pires
 
Já que, aparentemente, a "crise" do Rio Grande do Sul que levou Sartori a tomar as medidas adotadas ontem não tem causa, já que parece ser algo que simplesmente "aconteceu", eu que vi tudo isso surgir, que fui testemunha de tudo, aponto aqui os dois criminosos que nos levaram a esta situação. São eles os petistas Olívio Dutra e Tarso Genro !

"Ah, mas e os 8 anos de governos de Rigotto e Yeda entre 2003 e 2011??" Nesta época o trabalho sujo já havia sido feito: o Governo do Brasil INTEIRO estava nas mãos do marginal Luís Inácio Lula da Silva. Rigotto e Yeda, sem NENHUMA intenção da minha parte em defendê-los, governaram um "país estranho" DENTRO de um Brasil que tinha dinheiro e não lhes repassava. Neste meio tempo, TODA corja de associações de funcionários públicos, sindicatos, ONGS, PINGS e PONGS, ciclovias, afrovias, veadovias, monumentos, museus e creches para "refugiados" do Rio Grande do Sul estavam controlados por vagabundos petistas mamando no dinheiro público dos hospitais, das escolas e dos presídios !!!

Quando o estelionatário Tarso Genro assumiu em 2011, já depois de 8 anos de Regime Petista no país, ele terminou o projeto local de destruição começado em 99 pelo bandido Olívio Dutra e simplesmente "adiado" pelos governos tampões de um partido socialista fabiano, como o PSDB (de Yeda), e de uma "coisa" que sequer pode ser considerada partido, chamada PMDB (de Rigotto).

Não me interessa se o Rigotto veio antes da Yeda. Estes dois não fizeram (e nem poderiam fazer) coisa alguma pelo RS além de "atrapalhar" (por motivos políticos e não por altruísmo) a destruição planejada pela Organização Criminosa Petista que começou com Olívio e terminou com Tarso !

O que Olívio e Tarso fizeram? Basicamente gastaram TUDO que o Estado tinha e também o que "não tinha", acabaram com o investimento na produção, SUFOCARAM, ASFIXIARAM os empresários e aparelharam a máquina estatal gaúcha da mesma maneira que fizeram com a PETROBRAS depois, ou melhor, ao mesmo tempo, no Brasil!

Criaram "direitos", criaram "grupos de trabalhos", "núcleos", subsecretarias, coordenadorias, assessorias de planejamentos, divisões, gestões e repartições, distribuíram garantias, burocratizaram, agigantaram, "stalinizaram" a máquina de um Estado que é praticamente "metade fazenda de criação de gado" e "metade repartição pública"  com um só porto de mar "lá embaixo" (e que mesmo assim sequer parece uma cidade gaúcha)

Depois disso, nenhuma grande empresa,  em juízo perfeito,  pensou em investir aqui! Foi isso que aconteceu e é isso que deve ficar registrado.

É isso que não é dito por esta imprensa controlada por vagabundos petistas da Zero Hora e do Correio do Povo de Porto Alegre, mas é isso que ficará para História !
 

Milton Pires  é Médico.

A Pretensa Missão Histórica do Proletariado

Posted: 24 Nov 2016 01:33 AM PST

 

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
 
O texto abaixo é um resumo da matéria “A Pretensa Missão Histórica do Proletariado”, de autoria de Jacob Gorender – que foi dirigente do Partido Comunista do Brasil -, publicada no livro “Marxismo sem Utopia”, editado em 1999 pela editora ABDR.
___________________________

Mais do que a objetividade científica, é a propensão utópica que vai se manifestar na exaltação dos atributos do proletariado para redimir toda a humanidade. Por isso mesmo, Marx e Engels não foram capazes de avaliar a grandiosidade da tarefa de que os incumbiam, ou seja, a tarefa única na história humana de fazer uma classe explorada e oprimida se converter em classe dominante, capaz de modelar a sociedade à imagem e semelhança.

(...) Esta conclusão não derivou de uma análise científica do desenvolvimento capitalista, mas de um discurso filosófico e escatológico sobre a natureza e o destino da humanidade.

A exaltação idealizante do proletariado se tornou uma constante na literatura marxista, sem precisar recorrer obrigatoriamente a paráfrases da religião ou a imperativos éticos. O proletariado seria a única classe a substituir as visões parciais pela visão da totalidade social. O proletariado seria um sucedâneo do Espírito Absoluto hegeliano, como este foi um sucedâneo de Deus.

(...) Com relação aos camponeses, Marx deixou explícita sua idéia a respeito da impotência deles na luta de classes. A forma econômica e o tipo de vida social, aos quais estão atados, impedem que os camponeses se organizem como classe de maneira independente e os incapacitam para o exercício da liderança revolucionária. A condição de classe dos camponeses não permite que sejam classe dirigente, sujeitando-os a uma representação externa a eles.

Marx e Engels apostaram no proletariado, tendo em vista os trabalhadores das fábricas surgidas da Revolução Industrial inglesa.

Em primeiro lugar, conforme salientam enfaticamente no Manifesto Comunista, seus dois autores notaram que, ao contrário de outras classes, o proletariado cresce com o crescimento da grande indústria. Superando a dispersão dos artesãos, a indústria fabril concentra e disciplina os operários. Com o desenvolvimento do capitalismo, como escreveu Marx em O Capital, também aumenta a revolta da classe operária “sempre numerosa, educada, unida e organizada pelo próprio mecanismo de produção capitalista”. Assim, o modo de produção capitalista preparava os próprios coveiros. A classe operária se incumbiria de dar fim à exploração à qual era submetida e, ao se emancipar, também emanciparia toda humanidade.

Lenin afirmou que, espontaneamente, a classe operária não chegaria à consciência revolucionária de classe socialista. Deixada a si mesma, a classe operária somente seria capaz de alcançar a consciência sindicalista, a consciência da necessidade de luta conjunta pelas reivindicações econômicas. Seguindo um curso apenas espontâneo, seria inevitável a subordinação do proletariado à ideologia burguesa por intermédio da consciência sindicalista. Uma vez que a teoria socialista era resultado unicamente da atividade da intelligentzia, a consciência revolucionária socialista deveria ser introduzida na classe operária, trazida a ela de fora para dentro.

Lenin atribuía tal incapacidade à força da ideologia burguesa, mais antiga, mais elaborada e dotada de recursos de comunicação muitíssimo maiores.
Esta argumentação visava demonstrar a necessidade do partido revolucionário, que se dedicasse não só a economia, à maneira dos sindicatos, porém, prioritariamente, a introduzir no proletariado a consciência de classe revolucionária.

(...) Porém, mais a fundo, vamos encontrar algo que os teóricos revolucionários do marxismo evitaram admitir e, no entanto, nas circunstâncias já é impossível negar. Isto é, que a classe operária é ontologicamente reformista. Toda experiência histórico-mundial demonstra que, dia a dia, no transcurso cotidiano de sua existência, a classe operária não ultrapassa as fronteiras do reformismo. Quanto mais desenvolvida e poderosa a classe operária, mais reformista é a sua conduta política, maior sua preferência pelos benefícios de possível obtenção dentro do regime capitalista e mais taxativa sua rejeição de iniciativas revolucionárias. Ou seja, a condição ontológica reformista da classe operária não se enfraquece, mas se fortalece com o seu desenvolvimento.

Semelhante comportamento não é contraditório com a posição de classe do proletariado no quadro do modo de produção capitalista.. Marx estava certo quando se dedicou a estudar o antagonismo imanente e inextirpável entre o proletariado (classe explorada) e a burguesia (classe exploradora). Mas, diversamente do que pensava, este antagonismo conduz o proletariado a lutar contra sua exploração nos limites somente da existência do sistema capitalista. O que não elimina a exploração, porém tende a aperfeiçoá-la e perpetuá-la. O fato essencial é que o movimento operário é parte integrante do mundo burguês da mercadoria e que constitui terrível engano dos marxistas atribuir-lhe uma essência anticapitalista.

(...) O crescimento do proletariado é compatível com a estabilidade do sistema capitalista e serve de índice de seu progresso. Quanto mais operários a produzir mais-valia, quanto mais florescente o regime burguês. Ao invés de criar condições revolucionárias, o crescimento do proletariado consolida a formação social capitalista, tanto sob o aspecto puramente econômico, como também sob todos os aspectos sociais, inclusive os políticos e os ideológicos. O proletariado não constitui um corpo estranho na estrutura socioeconômica burguesa, porem a integra normalmente.

O oposto se dava com a burguesia industrial no quadro de modo de produção feudal. O seu crescimento a colocava em contradição também crescente e, por fim, em choque com o regime feudal. A solução desta contradição só poderia ocorrer com a supressão daquele regime, o que veio a acontecer através das revoluções burguesas. A burguesia industrial foi um corpo estranho na estrutura socioeconômica feudal e sua expansão desintegrou tal estrutura.

Enquanto a burguesia foi uma classe efetiva e eficientemente revolucionária, o revolucionarismo do proletariado é, por enquanto, inexistente ou, quando menos, problemático. Constatação histórica da qual nós, os marxistas, precisamos extrair as devidas conclusões, se quisermos estabelecer a coerência teórica que hoje nos falta.

Constitui uma contradição lógica formal reconhecer, até com muita ênfase, que o proletariado nunca alcança, por si só, espontaneamente, a consciência de classe revolucionária e, no entanto, atribuir-lhe a missão histórica de fazer a mais radical das revoluções. Uma classe que é impotente para formar a própria consciência revolucionária, só pode ser considerada pela natureza do ser real, como uma classe também impotente para fazer a revolução.

Lenin e seus companheiros bolcheviques se esforçaram para introduzir a consciência revolucionária no proletariado russo. Tiveram tanto êxito que, no momento da tomada do Poder, em novembro de 1917, não mais do que um único dentre os 21 membros do Comitê Central do Partido Bolchevique procedia da classe operária...
 
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

   

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