Morador de Goiânia, nome não divulgado, é acusado de matar usuário de drogas e moradores de rua "por prazer" e ainda bebia o sangue deles. Os crimes apurados ocorreram entre dezembro/2023 e fevereiro/2024 e o acusado preso, no domingo (25), na região Norte de Goiânia, pela Polícia Militar (PM).
De acordo com a ocorrência, Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), desencadeou, na terça-feira (27), a Operação Sanguinaz, e cumpriu medidas cautelares em desfavor de um homem investigado por três homicídios ocorridos na região Norte de Goiânia.
A ação contou com o apoio da Polícia Técnico-Científica de Goiás e a prisão foi realizada pela Polícia Militar de Goiás no domingo (25).
A DIH apura que o investigado matava por prazer e que por vezes bebia o sangue de suas vítimas após as execuções. Leia mais em G5 NEWS
(CORREÇÃO: o g1 errou ao informar que o militar era general. Na verdade, segundo o Exército, ele é coronel. A reportagem foi corrigida às 21h10.)
A detonação do artefato, ocorrida na noite de sábado (24), desencadeou uma série de explosões e o incêndio no imóvel. O apartamento é do coronel reformado Vigílio Parra Dias e fica no primeiro andar do condomínio Fênix, na Rua Hércules Florence.
Coronel guardava 60 armas e 3 mil munições em apartamento incendiado em Campinas
O militar deixou o prédio durante a evacuação e, segundo o boletim de ocorrência, permanecia "em local incerto" até a conclusão do registro, na madrugada de domingo. O g1 tenta contato com o coronel.
O Comando Militar do Sudeste do Exército (CMSE) informou, em nota, que o militar possui certificado de registro válido como atirador, caçador e colecionador. "Está sendo realizada uma perícia no local para levantamento de mais informações e detalhamento do caso. Militares do Exército acompanham os trabalhos dos órgãos de segurança pública para colaborar com a elucidação dos fatos".
Moradores registram barulho das explosões em apartamento com munições em Campinas
Vídeos gravados por vizinhos do prédio atingido pelas explosões registraram o barulho das explosões causadas pelas munições armazenadas no apartamento que pegou fogo (ouça acima).
O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM foi acionado para verificar a granada. A equipe não conseguiu concluir se ela estava carregada, mas levou para detonação em local seguro. Segundo a corporação, o explosivo é do modelo M36.
Armas que eram guardadas em apartamento de coronel em Campinas — Foto: Arquivo pessoal
Trinta e quatro pessoas que inalaram fumaça precisaram de atendimento médico e foram encaminhadas para o Hospital Casa de Saúde e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São José — nenhuma em estado grave.
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Armas encontradas em apartamento que teve série de explosões em Campinas (SP) — Foto: Arquivo pessoal
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Armas encontradas em apartamento que teve série de explosões em Campinas (SP) — Foto: Arquivo pessoal
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Armas encontradas em apartamento que teve série de explosões em Campinas (SP) — Foto: Arquivo pessoal
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Escombros de apartamento de ex coronel do Exército que armazenava armas e teve série de explosões em Campinas (SP) — Foto: Arquivo pessoal
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Armas encontradas em meio aos escombros de apartamento de ex coronel do Exército que teve série de explosões em Campinas (SP) — Foto: Arquivo pessoal
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Arma encontrada em apartamento que teve série de explosões em Campinas (SP) — Foto: Arquivo pessoal
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Armas encontradas em meio aos escombros de apartamento de ex coronel do Exército que teve série de explosões em Campinas (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
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Armas encontradas em apartamento que teve série de explosões em Campinas (SP) — Foto: Arquivo pessoal
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Armas encontradas em apartamento que teve série de explosões em Campinas (SP) — Foto: Arquivo pessoal
Ao todo, 44 pessoas que estavam em andares superiores foram retiradas do prédio, parte delas por meio de cordas, em uma manobra semelhante à técnica de descida em rapel.
A tática do Corpo de Bombeiros também envolveu o uso de escudos balísticos da Polícia Militar (PM), que serviram de proteção para que as equipes subissem as escadas do prédio.
Explosões seguidas de incêndio atingem apartamento que guardava 3 mil munições em Campinas
"Como a escada estava comprometida, para as vítimas que tinham condições, a gente desceu por essa técnica de rapel por fora do prédio. E as vítimas que tinham mobilidade um pouco mais complicada, a gente ventilou a escada para elas conseguirem descer", explicou o primeiro-tenente do Corpo de Bombeiros, Rafael Ribeiro Vieira.
"Quando a gente conseguiu identificar que todas as vítimas estavam em segurança, a gente esperou um pouco, diminuiu um pouco essa questão das explosões, aí o Baep nos auxiliou com dois escudos balísticos. A gente conseguiu ganhar o primeiro lance e acessar as vítimas que estavam acima", resumiu.
Diversas viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outras do Corpo de Bombeiros foram para o local.
Incêndio atinge apartamento no Centro de Campinas — Foto: Reprodução/EPTV
Cachorro é encontrado pelos bombeiros após fogo em apartamento em Campinas
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), responsável pela distribuição de energia, informou que, por segurança, desligou a energia do entorno do edifício atingido pelo incêndio.
"A companhia ressalta, no entanto, que no momento, já restabeleceu o fornecimento para a maioria dos clientes afetados e apenas o prédio em questão ainda se encontra sem energia".
A concessionária deve religar a energia no edifício após a perícia no imóvel afetado.
A Polícia Federal prendeu um pedófilo durante a 3ª fase da Operação Protego, deflagrada nesta terça-feira (20), em Rondonópolis. A ação tem por objetivo combater o armazenamento e a distribuição de imagens e vídeos contendo exploração sexual envolvendo crianças e adolescentes.
As investigações identificaram inicialmente que o acusado armazenava no celular aproximadamente 243 vídeos e/ou imagens de conteúdo pornográfico, incluindo abuso sexual infantil. Ele poderá responder pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, com penas que, somadas, podem chegar a 12 anos de prisão.
Com a recente aprovação da Lei nº 14.811, em janeiro de 2024, que instituiu medidas de proteção à criança e ao adolescente contra a violência nos estabelecimentos educacionais, prevenção e combate ao abuso e exploração sexual da criança e do adolescente, o crime de armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil passou a ser considerado crime hediondo.
O nome da operação Protego, termo em latim que significa “protetor”, faz alusão à atuação da Polícia Federal como guardiã das crianças, combatendo os crimes que assolam a infância.
Dez estados brasileiros mantêm contratos com a empresa de software de inteligência Cognyte desde 2019, revelou a Agência Brasil. Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo são os estados envolvidos, firmando esses acordos sem licitação para o fornecimento de soluções tecnológicas, incluindo o FirstMile, entre outros serviços.
Essa prática tem levantado preocupações entre especialistas, que apontam semelhanças entre essa contratação e o caso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), acusada de utilizar ilegalmente o software para monitorar adversários políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Rafael Zanatta, diretor da ONG Data Privacy, alerta para os riscos à democracia, destacando que esse tipo de monitoramento sem ordem judicial viola direitos fundamentais de privacidade e associação.
Nos estados mencionados, diversas secretarias de segurança adquiriram produtos da Cognyte para monitoramento, incluindo rastreamento de sinais de telefone e localização de dispositivos móveis. Os contratos foram fechados sem processo de licitação, levantando questões sobre transparência e possíveis usos indevidos dos sistemas.
Em 2023, autoridades em São Paulo e Espírito Santo foram questionadas sobre a legalidade do uso desses sistemas de monitoramento. A falta de transparência em torno dos contratos suscita preocupações sobre a possibilidade de uso arbitrário das tecnologias, destacando a necessidade de uma investigação posterior para determinar a legalidade de sua utilização.
Um vídeo registrou o momento em que um major médico da reserva da Polícia Militar de Pernambuco matou a tiros o porteiro do prédio onde ele morava, no bairro de Boa Viagem, na zona sul do Recife.
O porteiro José Washington de Santana, 53, foi morto durante o horário de trabalho. O crime ocorreu na Rua Tenente João Cícero, por volta das 21h, na sexta-feira (16).
Antes de cometer o homicídio, o major, que não teve o nome divulgado, teria agredido a esposa. Ela fugiu para o apartamento vizinho, informou a PMPE.
As imagens mostram que o agressor desce para falar com o porteiro e, em seguida, atira. No vídeo, é possível ver que o major puxa um revólver da cintura e aponta para o funcionário, que tenta se proteger. Em seguida, o oficial atira duas vezes contra o porteiro. Ele morreu no local.
Após atirar no funcionário, o major teria voltado ao apartamento e tirado a própria vida. Policiais militares do Bope foram acionados para atender a ocorrência. Os agentes isolaram o perímetro e iniciaram as negociações para que o autor se entregasse, mas ele já estava sem vida. O autor, de 60 anos, era major da reserva remunerada do quadro de oficiais médicos da PMPE. Leia mais em UOL