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Deppen abre investigação após servidora penitenciária denunciar ter sofrido estupro por colega no Paraná

Deppen abre investigação após servidora penitenciária denunciar ter sofrido estupro por colega no Paraná — Foto: Silvia Cordeiro/G1 PR Segundo órgão, agente acusado foi transferido para funções administrativas e servidora recebe atendimento psicológico.

O Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) confirmou a abertura de uma investigação de estupro de uma servidora temporária. A vítima denunciou ter sofrido o abuso de um colega da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

Por meio de nota, o órgão informou que transferiu o servidor denunciado para funções administrativas enquanto realiza o procedimento disciplinar e que encaminhou a funcionária para atendimento psicológico e que a mulher está sendo acompanhada pela direção da unidade.

Afirmou, ainda, que o caso é analisado pela corregedoria do Departamento Prisional Deppen e que irá se manifestar apenas ao fim das investigações para não interferir no caso.

Até a publicação desta reportagem, a Polícia Civil não havia confirmado se também apura a denúncia.

Conforme o Sindicato dos Policiais Penais do Paraná, a vítima é uma guarda prisional temporária contratada pelo regime de Processo Seletivo Simplificado (PSS), por isso não é assistida pelo órgão.

A entidade, entretanto, afirmou não "coadunar com nenhuma conduta ou prática que atente contra a legislação, a segurança e a vida".

O sindicato ainda afirmou se solidarizar "com todo (a) e qualquer servidor (a) – efetivo ou temporário – que seja vítima de qualquer crime, assim como reconhece o direito de defesa de qualquer servidor (a) acusado (a) de tais práticas" e que, dessa forma, "espera que as autoridades competentes atuem para elucidação desse caso e que a verdade e a justiça prevaleçam".

 

Presídio do RN evitou mortes por Covid-19 graças a tratamento precoce?

Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz), em Nísia Floresta, RN Circula pelos grupos de mensagens a informação de que uma penitenciária do Rio Grande do Norte teria evitado um surto de Covid-19 entre os presos graças ao "tratamento precoce" com ivermectina. Algumas das mensagens incluem trecho de entrevista de um médico que trabalha na prisão.

A mensagem trata da Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes, conhecida como Alcaçuz, que fica na cidade de Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte. Lionaldo Duarte é um médico do município de Nísia Floresta, que também é professor universitário e coordena o atendimento aos presos dessa unidade prisional. Ele realmente deu uma entrevista sobre o assunto.

A entrevista ocorreu em março do ano passado, para a rádio 98 FM. Lionaldo Duarte afirma que faz “uso (de) ivermectina nesse presídio há quatro anos”, para tratamento de escabiose e que, com o ínicio da pandemia, começou a aplicar o remédio para tratar pacientes com Covid-19.

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), na época, informou que não autorizou o médico a usar ivermectina no tratamento de detentos de Alcaçuz. Segundo o secretário, Pedro Florêncio Filho, além de não ser autorizado, o tratamento não pode ser responsabilizado por não ter sido registrada nenhuma morte naquela penitenciária.

Para o secretário da Seap, o motivo dos bons resultados no combate à Covid-19 nas prisões potiguares é a adoção de medidas rígidas de segurança. Os presídios locais adotaram um controle de todos os presos que chegam ao sistema prisional, isolaram os detentos já encarcerados e criaram um local único para quarentena, separando diariamente os presos que apresentaram algum sintoma, que passam a ser acompanhados.

Todos os presídios do estado apresentam números baixos de infecção pelo coronavírus, com ou sem o uso de ivermectina. Para o secretário, essa seria a prova definitiva de que as medidas de segurança é que garantiram o bom resultado no combate à doença.

Nas unidades prisionais do Rio Grande do Norte, que tem uma população de 9.036 detentos, foram registrados 731 casos confirmados de Covid-19, com uma morte e 701 já recuperados, desde o início da pandemia. Já foram realizados 356.842 testes até agora.

Além da resposta da Secretaria de Administração Penitenciária, a entrevista do médico gerou outras reações, à época. A Rede Potiguar de Apoio à Pessoa Privada de Liberdade Egressa e Familiares do Sistema Penitenciário (Raesp-RN) afirmou, em pedido à Seap, que o diretor clínico teria realizado experimentação biomédica entre os detentos (experimentos em cobaias) e exigiu um posicionamento da Seap sobre o caso.

Já o o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Rio Grande do Norte – CEPCT/RN solicitou ao prefeito de Nísia Floresta, Daniel Gurgel (PSDB), a instauração de um procedimento administrativo para avaliar a conduta do médico.

Como já tratamos em outras checagens aqui no MonitoR7, o uso de ivermectina contra a Covid-19 não tem nenhuma comprovação científica de eficácia ou de segurança. A ivermectina é um remédio já bem conhecido. Trata-se de um antiparasitário, com amplo uso em animais no tratamento de dirofilariose e outros parasitas internos e externos. Em outra formulação, a ivermectina pode ser usada na pele para tratamento de parasitas externos, como piolhos, e doenças como rosácea.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já se manifestou em relação ao uso de ivermectina. A substância tem o uso autorizado no Brasil apenas para as indicações previstas na sua bula. Entre elas, as já citadas e também a escabiose (sarna).

A entrevista usada nas mensagens que viralizaram em grupos, portanto, é real. Mas a conclusão do médico entrevistado não tem base científica. A conclusão também é desmentida pelos dados dos outros presídios do Rio Grande do Norte. Em todos, mesmo os que não ofereceram ivermectina aos detentos, foram registrados baixos índices de contaminação e só houve uma morte no sistema prisional do estado.

As únicas medidas adotadas em todos os presídios do Rio Grande do Norte para o combate à Covid-19 foram relativas a controle, isolamento e restrição. Por isso, elas têm maior chance de explicar os baixos números de contaminados nessas unidades prisionais.

Fonte: https://monitor7.r7.com

PM ameaça entregar testemunha de crime aos 'irmãos' do PCC, diz denúncia

MP denunciou 11 policiais militares por suspeita de envolvimento em crimes em Campinas - Leandro Machado/Folhapress Um policial militar é acusado de citar "os irmãos do partido", em referência ao PCC (Primeiro Comando da Capital), para ameaçar de morte a uma testemunha de um caso de tortura seguido de assassinato cometido por PMs em uma ocorrência no dia 26 de fevereiro em Mairinque (SP).

O homem ameaçado antes agia como informante, segundo denúncia à qual o UOL teve acesso, oferecida hoje pelo Ministério Público contra 16 policiais militares de Campinas (SP), suspeitos de envolvimento em uma série de crimes, como homicídio, coação de testemunha, fraude processual, organização criminosa e violação de sigilo funcional.

Entre os denunciados, 11 estão presos preventivamente desde 23 de novembro no Presídio Militar Romão Gomes e outros cinco continuam em liberdade. "A cidade de Campinas perde muito com a presença desses maus policiais", disse o promotor Edson Corrêa Batista.

Em depoimento, a testemunha do assassinato, que teve a sua identidade preservada pela reportagem, disse que o episódio em que um policial militar fez referência a integrantes da facção criminosa de São Paulo para ameaçá-lo ocorreu em 11 de agosto em uma abordagem ilegal feita por uma viatura da força tática do 35º BPM, em Campinas (SP).

Na ocasião, disse a testemunha em depoimento, o PM disse que ele iria "morrer na cadeia" por ser delator. Disse, ainda de acordo com o seu relato, que o policial militar ameaçou de entregá-lo aos "irmãos do partido", em alusão ao PCC, que iriam matá-lo.

Posteriormente, após pesquisa feita no Sistema de Informações Operacionais da Polícia Militar, foi comprovado que a viatura usada pelos policiais militares identificados passou pelo mesmo local no mesmo horário por onde transitou o veículo usado pelo informante.

Os policiais militares também são acusados de fazer interceptação ilegal com o auxílio de um aplicativo capaz de rastrear até a câmera do celular dos suspeitos em tempo real.

Policiais militares atuaram de forma organizada, com o intuito de cometerem homicídios, de forma reiterada, de civis supostamente criminosos, simulando confrontos armados revestidos de legalidade, utilizando, ainda, recursos tecnológicos em aparelhos celulares de civis."
Trecho da denúncia do MP

A reportagem não localizou os advogados dos policiais militares presos para que eles pudessem se manifestar sobre o caso.

Farda da PM e pagamento por informações do tráfico

De acordo com a denúncia, os policiais militares contavam com a colaboração desse informante, que posteriormente se tornou testemunha do assassinato.

Em depoimento, ele confirmou que repassava informações sobre pontos de venda de drogas em Campinas (SP) em troca de pagamentos, que variavam de R$ 500 a R$ 1.000, após operações contra o tráfico de drogas.

Ainda segundo a investigação, o informante também usava farda da PM-SP (Polícia Militar de São Paulo) e acompanhava os denunciados em incursões em áreas dominadas pelo tráfico —o uniforme foi apreendido na casa dele em um cumprimento de mandado de busca e apreensão feito pela Polícia Civil em Mairinque (SP).

De informante a alvo da quadrilha

Suspeito de desviar e revender parte da droga apreendida pelos policiais militares na operação, o informante disse em depoimento que passou a ser intimidado pelos policiais militares presos após o homicídio.

Em uma dessas ameaças, informou ter recebido uma chamada de vídeo de um tenente, que ordenou que ele saísse de Campinas (SP) e se livrasse do aparelho celular usado no dia do crime.

Revelou ainda ter sido ameaçado em uma abordagem ilegal feita por PMs, que acessaram o seu telefone para "apagar dados", incluindo os contatos de um cabo da PM e do tenente com quem havia conversado anteriormente.

A testemunha acusa um dos policiais de exigir que ele entregasse uma arma de fogo que seria usada pelos PMs em uma prisão em flagrante forjada por tráfico. Em seguida, segundo a denúncia, um dos PMs teria dito que "a corregedoria não poderia protegê-lo 24 horas" e que ele iria morrer de qualquer forma.

Pelo reiterado envolvimento destes policiais em ocorrências em que há uso de força letal somado à verificada gana de buscar o evento morte (...) e também do sabido monitoramento ilegal, prática de concussão e porte ilegal de arma, a ocorrência de lesão corporal em decorrência de intervenção policial é colocada em xeque quanto a sua legitimidade."
Trecho de documento assinado pelo juiz Ronaldo João Roth

Monitoramento ilegal

Em uma conversa interceptada com autorização da Justiça, um dos policiais militares pergunta "quem está com o carrapato", nome dado ao equipamento de rastreio, segundo a investigação.

Em outro registro monitorado pela investigação, foi possível verificar que os agentes localizaram um veículo roubado estacionado junto ao meio-fio. Contudo, esperam pela saída dos criminosos.

"Em vez de seguirem os procedimentos estabelecidos, os militares preferem agir à margem da legalidade (...). Os policiais militares desejam propiciar situações de flagrância, que, a depender das circunstâncias, induzem que escolhem o desfecho 'morte', já que possuem todas as ferramentas para forjarem condutas e fraudarem ocorrências", diz documento assinado pelo juiz Ronaldo João Roth.

As disputas por poder e dinheiro dentro da principal organização criminosa do Brasil são narradas na segunda temporada do documentário do "PCC - Primeiro Cartel da Capital", produzido por MOV, a produtora de documentários do UOL, e o núcleo investigativo do UOL.

Fonte: https://noticias.uol.com.br

Traficante abandona criança de 9 anos em carro de app ao fugir da polícia

Tabletes de maconha, celulares e a mochila que estava com a criança de 9 anos no momento do flagrante  - Polícia Militar do Distrito Federal A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu na quarta-feira (12) um traficante que, para fugir dos policiais, abandonou uma criança de nove anos dentro de um carro de aplicativo.

De acordo com a PM, o suspeito foi flagrado pela polícia descendo de um veículo com uma pacote nas mãos.

Ao avistar a polícia, ele abandonou o pacote pelo caminho, pulou a grade de uma chácara para tentar fugir, mas acabou preso na Ponte Alta Norte, na cidade satélite de Gama.

No pacote abandonado havia 5 kg de maconha. Mas a surpresa maior estava no veículo de onde o suspeito saiu.

"No carro em que estava o suspeito estavam mais dois ocupantes", diz nota da polícia.

Um deles era o condutor do carro, um motorista de aplicativo que disse ter ido até o local a pedido do cliente e não conhecia nem o fugitivo nem o ocupante do banco de trás.

No banco de trás havia uma criança de nove anos. Em sua mochila havia vestígios de maconha."
Polícia Militar do Distrito Federal

Os policiais foram até a casa da mãe do jovem, "onde constataram que havia contra ela um mandado de prisão em aberto".

Na residência, os policiais encontraram outras dez porções de maconha e uma balança de precisão.

Todos foram conduzidos para a 20º Departamento de Polícia, onde foi registrado o flagrante de tráfico de drogas e o cumprimento da ordem judicial.

A criança ficou aos cuidados da autoridade judicial na delegacia.

Fonte: https://noticias.uol.com.br

'Festa sexual' de traficantes em cadeia de Bangu derruba diretoria

iStock/Imagem ilustrativa Visitas íntimas irregulares a ao menos 12 chefes e ex-chefes do tráfico de drogas do Rio de Janeiro, que cumpriam pena na Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4), resultaram na exoneração do diretor, do subdiretor e um segurança da unidade nesta terça-feira (11).

O afastamento dos diretores ocorre uma semana após a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) instaurar um procedimento para apurar a entrada irregular de 15 mulheres em troca de suposto pagamento de propina. O caso, revelado pela TV Globo, foi confirmado pelo UOL pela pasta e com base em decisão da VEP (Vara de Execuções Penais) que afastou a diretoria.

As visitas íntimas beneficiaram integrantes da facção criminosa TCP (Terceiro Comando Puro), que segundo a VEP são de alta periculosidade. A suspeita é de que os servidores tenham recebido R$ 3.000 em propina para facilitar o encontro em 23 de dezembro.

Banheiros da unidade chegaram a ser utilizados pelos detentos para os encontros sexuais, segundo imagens apreendidas pela VEP.

As imagens do sistema de monitoramento do pátio de visitas demonstram a utilização reiterada dos banheiros do pátio para uso como local de visita íntima (infração conhecida como "ratão"). As cenas, inclusive, indicam uma absurda ausência de qualquer tipo de fiscalização do local (pátio de visitas) pelos servidores da unidade, o que autoriza pressupor que tenha ocorrido uma omissão intencional dos agentes
Bruno Monteiro Rulière, juiz da VEP

Nove presos já identificados foram transferidos para a Penitenciária de Segurança Máxima Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1). Policiais penais que estavam de plantão no dia do encontro deverão ser realocados em outras unidades prisionais.

Há a suspeita de que as visitantes tenham sido cadastradas no nome de outros detentos para ingressar na cadeia.

Procurada, a Seap informou, por meio de nota, que "não compactua com qualquer irregularidade no interior das unidades prisionais e que a Corregedoria do órgão atuará, com o rigor que a lei permitir, para identificar e punir os envolvidos".

Fonte: https://noticias.uol.com.br

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