WhatsApp Image 2021 12 08 at 13.52.38

Câmera Record mostra o drama de quem vive em presídios mistos

Marcos Hummel apresenta o Câmera Record nas noites de domingoVocê já ouviu falar em presídio misto?

Foi exatamente essa pergunta que motivou o Câmera Record deste domingo (7) a mostrar uma realidade diferente do sistema carcerário brasileiro e pouco conhecida.

Em 238, dos 1.420 presídios estaduais que existem no Brasil, segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, homens e mulheres cumprem pena praticamente juntos. São os chamados Presídios Mistos, que foram improvisados para receber o aumento crescente da população carcerária.

Nossos repórteres tiveram acesso exclusivo a duas dessas cadeias, uma no Rio Grande do Sul e outra no Piauí, onde encontramos histórias inacreditáveis do mundo do crime e do amor.

Kellen foi a primeira a chegar à cadeia pública do Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Ela também foi detida por tráfico de drogas.

— Eu estava na casa de um patrão fazendo programa e a Civil bateu, levou ele e me trouxe junto.

Portadora do HIV, Kellen conheceu Roberto, que também estava detido por tráfico de drogas. Foi amor à primeira vista. Não demorou para eles passarem da troca de olhares para a troca de cartas. Ele fala sobre o relacionamento com a presidiária.

— Já passei por várias cadeias e vivia incomodando, chutando portas. E depois que eu conheci a Kellen, ela me mudou completamente. Sou outra pessoa. Sabia que ela tinha AIDS. Eu a escolhi.

Enquanto os solteiros flertam à distância no presídio de Rio Grande, no extremo sul do país, na cadeia de Parnaíba, o namoro tem que ser aprovado pelo diretor e só acontece à moda antiga. Os repórteres Hilder Monção e Heleine Heringer vão mostrar essas curiosidades.

Dona Maria vive um verdadeiro calvário e sabe bem o que é ter um filho na prisão. Afinal, não tem só um, mas quatro filhos e o ex-marido atrás das grades.

— Quando eu me juntei com ele, fugi de casa e sabia que ele roubava. Sabia tudo. Mas nada disso não fez eu desistir dele.

Uma das filhas, Fátima, diz que ela e os irmãos, encarcerados no mesmo presídio, aprenderam tudo com o pai no mundo do crime.

— A gente conheceu as drogas por meio do meu pai.

Vinte a quatro anos de casados, onze deles presos na mesma penitenciária. Alexandre e Cláudia têm um casamento a serviço do crime. Vendiam drogas no interior do Rio Grande do Sul. Cláudia comenta sobre as dificuldades que enfrentou ao longo do tempo.

— A gente é preso junto, foge junto e volta junto para a cadeia.

E mais: como os presos das cadeias mistas se viram para garantir o mínimo de privacidade na visita íntima.

Fonte: r7

Opecação da PC e GAECO combate corrupção policial em Londrina

Pedro Ribas/ANPr A PCPR (Polícia Civil do Paraná), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e o Gepatria (Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa), do MPPR (Ministério Público do Paraná) realizam operação de combate à corrupção policial em Londrina na manhã desta quinta-feira (1). O objetivo é cumprir nove mandados de busca e apreensão e outras sete medidas cautelares, incluindo o afastamento das funções públicas de cinco policiais civis.

Segundo os órgãos, as investigações iniciaram-se em abril de 2019 e giram em torno de um grupo composto por policiais civis e advogados que teriam praticado crimes de peculato, corrupção passiva e concussão. 


Os ilícitos teriam sido cometidos nos anos de 2017 e 2018 e têm relação com investigações em curso à época, que tramitavam na 10ª SDP (Subdivisão Policial de Londrina), de que eram suspeitos os clientes de dois advogados.

Um desses clientes, que já faleceu, estava sendo investigado por participação em roubo e tráfico de drogas, e um dos advogados enviou-lhe mensagem de áudio citando os nomes dos policiais que iriam receber a "propina” com a finalidade de não envolvê-lo ou ao menos diminuir sua responsabilidade no inquérito policial.

Em outro fato investigado, policiais civis teriam exigido, por intermédio de outro advogado, o pagamento de R$ 55 mil para não autuarem o cliente em flagrante por porte de arma e extorsão. O cliente havia sido conduzido à delegacia e só foi liberado após a transferência, na própria delegacia, do dinheiro para a conta do advogado. Na circunstância, não foi feito o flagrante, tendo apenas sido instaurado posteriormente um inquérito policial. Esse cliente investigado reclamou que durante o cumprimento da busca em sua residência foram subtraídos pelos policiais objetos como celulares, televisão e vídeo game. 


A investigação também contempla eventuais subtrações de objetos apreendidos em uma busca e apreensão realizada pelo grupo criminoso.

Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Criminal de Londrina.

Fonte: bonde.com.br

PM cancela contratos após descobrir ter pago R$ 1 milhão a empresas ligadas a policiais

Corporação afirmou que não percebeu as irregularidades à época da seleção, mas cancelou cinco contratos e está analisando um sexto. Os militares responderão a processo disciplinar.

Viatura da Polícia Militar do Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/PMERJ A Polícia Militar do RJ cancelou cinco contratos para manutenção de veículos após descobrir que as empresas escolhidas têm ligações com PMs. A corporação pagou a essas firmas R$ 1 milhão de quase R$ 3 milhões previstos. A informação é da “Folha de S.Paulo” e foi confirmada pelo G1.

Em 2017, a PM fluminense abriu uma seleção, com dispensa de licitação, a fim de cadastrar 64 oficinas de automóveis para atender os batalhões e a frota de quase seis mil viaturas.

Segundo a “Folha”, a corporação fechou contratos no total de R$ 2,8 milhões com seis empresas de manutenção veicular que pertenciam a policiais militares ou familiares.

Desde 2017, mais de R$ 1 milhão já foi liquidado, diz a “Folha”.

O edital ressaltava que servidores da PM estavam impedidos de se credenciar — o que atendia à Lei das Licitações e à Constituição do RJ.

Segundo a reportagem, um dos PMs envolvidos está por trás de três empresas contratadas a partir do edital.

Em duas delas, ele figura como sócio ao lado da mãe. Em outra, oficialmente a dona da empresa é sua irmã. Juntas, as três firmaram contratos de R$ 1,3 milhão, sendo que R$ 326 mil foram liquidados.

Outro caso citado na reportagem é de uma firma pertencente a filhos de um PM — que chegou a ser designado fiscal vistoriador dos contratos firmados de seu batalhão.

O acerto com essa empresa foi de R$ 186.191, dos quais R$ 74.148 foram liquidados.

O que diz a PM

Em nota, a Secretaria Estadual de Polícia Militar do Rio de Janeiro esclareceu que “irregularidades na composição societária de algumas empresas não foram verificadas na época do credenciamento”.

“Assim que as denúncias chegaram ao conhecimento do comando da corporação, foram instaurados procedimentos para identificar a indevida participação, direta ou indireta, de integrantes da Polícia Militar”, explicou.

“Das seis empresas citadas, cinco tiveram seus contratos suspensos e uma está em fase final de verificação”, destacou.

Os responsáveis responderão a processo disciplinar com base na legislação do serviço público e do regulamento interno da Corporação.

“Na conclusão dos referidos processos, serão definidas possíveis punições administrativas caso fique constatada a irregularidade, depois de esgotados todos os ritos previstos em lei”, emendou.

VÍDEOS: Os mais assistidos no G1 nos últimos dias

Em baile do tráfico, chefe da Rocinha desfila com dezenas de fuzis

Mulher leva cobra para passear no Centro de BH e vídeo viraliza nas redes sociaisBaterista da banda Lagum morre de parada cardiorrespiratória após show

Fonte: g1.globo.com

Membro do PCC que fugiu em túnel escavado de presídio é encontrado em zona rural

Fugiram pelo túnel 75 membros da facção

 Mais um membro do  (Primeiro Comando Vermelho) foi encontrado após a fuga em massa em janeiro deste ano, do Presídio de Pedro Juan Caballero na fronteira com Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande. Ele foi recapturado nesta quarta-feira (16).

Héctor Xavier Silva estava escondido em uma área rural e tinha um mandado de prisão por roubo. Ele foi levado para o hospital e depois para o presídio, segundo o site ABC Color.

A fuga em massa aconteceu no dia 19 de janeiro deste ano, quando 75 membros da facção criminosa fugiram da penitenciária depois de um túnel escavado. Nem todos os presos foram recapturados. O túnel tinha 70 metros escavados sendo que em uma das celas do Pavilhão B foram encontrados os 200 sacos com areia retirada do túnel, que teriam ‘passado desapercebido’.

Na época, a ministra declarou que os responsáveis pela penitenciária foram demitidos. “Fizemos uma denúncia pública em que eram oferecidos US$ 80 mil”, lembrou a ministra, que chegou a oferecer em 2019 o valor para qualquer denúncia sobre um possível plano de fuga daquele presídio.

A fuga

A fuga foi anunciada por volta das 5 horas da madrugada do dia 19 de janeiro. A princípio 75 detentos, membros do PCC, teriam fugido através de um túnel escavado de dentro da unidade até o lado de fora. Mais de 70 metros escavados, mais de 200 sacos de areia deixados em uma das celas da penitenciária e o fator mais questionado foi se nenhum agente penitenciário viu a fuga ou mesmo a escavação ou sequer suspeitou.

Com mais de 200 agentes das forças de segurança na fronteira, há suspeita de que os fugitivos possam ter evadido para os estados de origem. Logo após a fuga, comunicada para a  (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de ) ainda na madrugada de domingo, equipes policiais foram enviadas para a região de fronteira.

 Fonte: midiamax.com.br

Gangue de PMs usou sistema de inteligência da polícia para extorquir traficantes

Justiça determinou prisão preventiva de dez policiais em Sorocaba (SP) por aceitar suborno e liberar suspeitos; conversas no WhatsApp deduraram a prática 

 Policiais militares de Sorocaba encontraram uma forma de aumentar seus ganhos: extorquir suspeitos e traficantes. A tarefa se baseava em chegar em biqueiras, onde havia a venda de drogas, e ameaçar pessoas suspeitas ou condenados na Justiça com mandados de prisão em aberto. Como se não bastasse, a gangue ainda se apropriava de drogas “apreendidas”.

As ações aconteciam com base nos sistemas de inteligência da própria corporação. O grupo se dividia em PM de serviço pelo 7º Batalhão de PM do interior e outros de folga. Civis, sem ligação com a segurança pública paulista, também participavam.

Dois cidadãos comuns contribuíram para desvendar a atuação do grupo. Ambos foram pegos com armas, coletes balísticos e fardas similares aos usados pela PM, o que abriu uma investigação mais detalhada.

Mensagens no WhatsApp demonstraram ser um caso maior do que apenas civis se passando por policiais. Em seus celulares havia conversas, vídeos e fotos comprovando a ligação de PMs na extorsão.

Antes de abordarem as biqueiras, os policiais vigiavam e observavam as bocas de fumo. Utilizaram até rastreador em veículos de forma clandestina. Depois de identificarem seus alvos, acessavam os sistemas para terem informações criminais e ameaçá-los.

Todas as ações eram feitas de forma extraoficial, sem constar nenhum registro no sistema da corporação. Em alguns casos, aponta a investigação, os registros eram feitos parcialmente, com uma parcela dos objetos encontrados com as pessoas.

O grupo é composto por pelo menos dez PMs, que tiveram a prisão preventiva expedida pela Justiça. Eles estão presos no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da cidade de São Paulo. Todos são praças, policiais de baixa patente: seis cabos e quatro soldados.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, há “fortes indícios” de que os PMs cometeram os crimes de associação criminosa, concussão (quando um funcionário público exige vantagens pessoais por meio de sua profissão), prevaricação (deixar de denunciar um crime ao presenciá-lo) e violação de sigilo funcional.

Estão presos os policiais Daniel Pires Braatz, José Carlos Correa Filho, Ricardo Cordeiro da Silva, José Luiz Ribeiro Ismerim, Carlos Vaz Júnior, Peterson Rogério Fernandes, Ewerton Luiz Favoretto, Danilo Proença de Melo, Anderson Colonesi e Jonatas Tadeu Caricati.

“Os militares estaduais e civis utilizavam dos Sistemas Inteligentes da PMESP, viaturas de serviço para apoio em ações, abordagens e consultas de documentos, tudo para identificar infratores, localizá-los e exigir vantagem indevida ou subtrair objetos ilícitos de sua posse”, detalha o juiz militar Ronaldo Roth.

O magistrado determinou ainda a busca e apreensão na casa dos dez PMs. Também fez o mesmo pedido para outros dois PMs que não estão entre os presos: os cabos Márcio Matrigani e Sandro William Almeida. Há suspeita de que mais três cidadãos sem ligações com a PM participavam do grupo criminoso.

Segundo o juiz Roth, deixar os policiais em liberdade comprometeria as investigações “uma vez que eles poderão colocar obstáculos à instrução criminal”, sustenta ao determinar suas prisões.

“Nota-se que o envolvimento de policiais militares nos crimes gravíssimos apurados é incompatível para aqueles que têm o dever de proteger a sociedade, o que causa grave abalo aos princípios de hierarquia e disciplina militares”, defende Roth.

O tenente-coronel Adilson Paes de Souza explica nunca ter visto uma ação deste tipo em seus anos como policial. No entanto, afirma “não ser raro” a população denunciar situações similares.

“Algumas pessoas , que vivem nos bairros, nas periferias, relatam casos de PMs que vão nas bocas de fumo, descem e saem tranquilamente. Vai para buscar dinheiro, há relato de pessoas”, afirma.

Adilson considera extremamente grave a existência de crimes como os supostamente cometidos pelos policiais de Sorocaba. Para ele, é um caminho para a “falência do sistema”.

“Contribui para o descrédito na polícia, na sedimentação das organizações criminosas e para a falência do sistema de segurança pública e de Justiça”, resume, citando que, se por um lado há policiais que liberam suspeitos de crimes, por outro há PMs que forjam flagrantes “em outras pessoas para mostrar eficiência do sistema”.

A extorsão se baseava justamente em sistema da PM. “Precisa verificar quem são as pessoas que tiveram acesso, pesquisar os perfis e, nesse caso, punir exemplarmente e divulgar com transparência à sociedade”, diz o tenente-coronel.

Leia também: Grupo de 53 PMs é preso suspeito de contribuir com o PCC

Segundo o policial e pesquisador, há formas de aumentar a proteção para o InfroCrim e InfoSeg, nome dos sistemas aos quais os PMs em rua têm acesso.

“Talvez, desenvolver outra ferramenta no sistema que permita maior controle. De se saber como é o controle do acesso e desenvolver uma medida para tornar mais seletivo e mais controlado”, sugere.

A Ponte questionou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, comandada pelo general João Camilo Pires de Campos neste governo João Doria (PSDB), sobre a prisão dos PMs.

Em nota, a secretaria confirmou que os dez policiais estão presos no Romão Gomes desde a quarta-feria (9/9) em ação da Corregedoria da PM.

“A operação faz parte de ações decorrentes de depuração interna realizada pelo comando dos batalhões, visando à manutenção da transparência, qualidade e legitimidade na prestação de serviços”, afirma a assessoria de imprensa terceirizada da pasta, a InPress.

Fonte: ponte.org

Mais artigos...

vetenuo

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

Impakto nas Redes Sociais

                                  Saiba os benefícios de usar o LinkedIn para a sua vida profissional - IFS -  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe 

blogimpakto  acervo       jornalismoinvestigativo      Capa do livro: Prova e o Ônus da Prova - No Direito Processual Constitucional Civil, no Direito do Consumidor, na Responsabilidade Médica, no Direito Empresarial e Direitos Reflexos, com apoio da Análise Econômica do Direito (AED) - 3ª Edição - Revista, Atualizada e Ampliada, João Carlos Adalberto Zolandeck   observadh

procurados

Desenvolvido por: ClauBarros Web