A associação entre traficantes e grupos paramilitares — que controla cerca de 180 áreas no estado do Rio e está em franca expansão — entrou no radar do órgão central da Polícia Federal encarregado de grandes operações de combate ao crime organizado no país.
Os objetivos são desarticular o poder financeiro de quadrilhas especializadas no tráfico de drogas e no contrabando de armas, além de frear o crescimento de facções como as que passaram a controlar territórios no Rio.
Um trabalho que já está bastante adiantado: de 31 operações nacionais em curso no Brasil, dez terão como alvo quadrilhas fluminenses e 80% delas atingirão a estrutura econômica dos criminosos.
— Interromper o fluxo financeiro que alimenta os grupos criminosos é fundamental para derrotar o crime. Estou falando de quadrilhas de tráfico de drogas e de armas, e das facções. Milícia incluída — afirmou o delegado Elvis Secco, da Coordenação-Geral de Polícia de Repressão a Drogas e Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro do Tráfico de Drogas, órgão vinculado à Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) da PF de Brasília.
Fonte: diariocentrodomundo.com.br