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Não há como ter mercado competivivo sem plantio de cânabis no país, afirmam investidores e empresas de fundos

Cinco benefícios da canabis para a saúde A liberação para o plantio de cânabis no Brasil é o principal obstáculo a ser superado para que o país tenha um mercado competitivo de produtos derivados da planta, como remédios, afirmam investidores e empresas de capital que participaram da live Ao Vivo Em Casa, promovida pela Folha, nesta quarta (13).

Mediada pela jornalista Valéria França, colunista do jornal, a live teve um debate com seis convidados, que apontaram caminhos para que o Brasil possa desenvolver uma indústria de produtos ligados à cânabis. Por enquanto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem aprovado o registro de apenas um produto derivado da planta.

Em abril, o órgão liberou a venda em farmácias de um óleo composto por canabidiol. Sem permissão para o plantio, a empresa responsável pelo produto precisa importar substratos de matéria-prima, o que tem um impacto direto no preço final.

"Uma crise, como esta que estamos vivendo, acaba impactando nesse setor, principalmente pela questão do dólar", disse na live Daniel Jordão, administrador do ramo imobiliário e investidor de startups. "Essa é a grande luta, fazer com que o produto seja acessível."

Segundo Marcelo Grecco, fundador e CEO da Green Hub, uma espécie de incubadora de novas empresas, "não há como ter um mercado amplamente regulamentado sem o plantio."

Ele defende, ainda, que o envolvimento de cientistas e médicos no desenvolvimento de derivados da cânabis levará a um consumo seguro para a população. "A tendência é que a tecnologia dê segurança e eficácia aos tratamentos."

O neurocirurgião Pedro Pietro, dono de clínicas com que utilizam a planta em alguns tratamentos, indica outro mercados que poderão ser explorados. "O uso adulto já é uma coisa que tem há anos, assim como o uso medicinal. Agora, há outra tendências de mercado, como rações para animais, aplicações na construção civil, produção de vestuário e toda a parte de cosméticos", diz.

Diante dessas possibilidades, Daniel Jordão aconselha a quem quiser entrar nesse mercado a buscar produtos diferenciados. "Eu não pensaria no óbvio, nó óleo", diz. "Você tem um monte de gente que vai precisar desenvolver coisas auxiliares e que vão precisar de investimentos", acrescenta.

De acordo com George Wachsmann, CEO do fundo de capital Vitrio, a expansão desse mercado depende, ainda, da quebra de uma conscientização. "No momento em que a gente vencer o tabu cultural que existe em vários países, o crescimento desse mercado vai ser muito grande", afirma. "É um investimento para cinco ou dez anos no setor de cânabis."

José Bacellar, fundador e CEO da VerdeMed, empresa canadense de cânabis, também vê esse mercado em expansão, mas faz um alerta aos novos empreendedores. "O mercado [de produtos] de saúde e bem-estar, que é o grande mercado nos EUA, oferece oportunidades para pessoas novas. Mas, assim como o mercado do ouro, quem vende pá e picareta tende a ficar vivo mais tempo, ou seja, não tem mina de ouro para todo mundo [no mercado da cânabis]".

Nos EUA, por exemplo, Patrick Lane, CEO fundador do Benzinga, fundo de capital americano, aponta um movimento de pequenas empresas sendo compradas por outras de porte maior. "​É algo natural, há diversas ondas, algumas empresas somem, outras aparecem, há fusões, aquisições. ​Estamos, atualmente no meio deste ciclo", disse.

Segundo Lane, a pandemia do novo coronavírus também terá um impacto no mercado americano. "Como alguns governadores classificaram negócios de cânabis como essenciais, isso vai acelerar o mercado de cânabis no país", afirmou.

Fonte: FOLHA.UOL.COM.BR

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