WhatsApp Image 2021 12 08 at 13.52.38

Facções rivais se unem para controlar mercado de drogas na fronteira

Segundo estudo do Ministério Público, a maior atuação é do PCC

faccoes1O interesse no controle do tráfico de drogas na fronteira do Brasil com Paraguai é tão acentuado que facções criminosas brasileiras, historicamente rivais, têm se unido para impedir o surgimento de novas lideranças na localidade. Essa constatação é decorrente de investigações feitas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pode ser comprovada recentemente com a morte do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani.

Conforme o promotor de Justiça João Linhares Júnior, titular da 4ª Promotoria de Dourados, não é de hoje que integrantes de organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV) e “Amigos dos Amigos” (ADA) têm interesse em comandar a criminalidade naquela região.

O nome e a extensão da atuação destas facções em Mato Grosso do Sul ficou mais evidente em 2009, pouco tempo depois da "Operação Conexão 163" realizada pela Polícia Federal e MPE, quando onze pessoas foram presas e confirmaram que pertenciam a estas organizações.

“Isso gerou um alerta de que o nível de atuação das facções e de instabilidade na fronteira seria elevado consideravelmente nos anos seguintes”, comentou Linares, pontuando que, só em Dourados, são 730 integrantes do PCC cumprindo pena.

Esta facção, em especial, têm sido apontada como a mais atuante nesse processo de tentativa de controlar o tráfico no Paraguai.

Durante entrevista anterior ao Portal Correio do Estado, o juiz federal Odilon de Oliveira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, pontuou que “o PCC não quer ver ninguém do Paraguai [atuando na fronteira com passagem por Mato Grosso do Sul] porque é terreno fértil para eles, tanto de drogas quanto de armas”.

Ele pontuou ainda que o “Governo Federal tem que tomar uma atitude porque a luta contra o tráfico de drogas é interesse comum. Tem que conversar com o Paraguai, criar políticas sociais na fronteira”,  disse.

A opinião é compartilhada pelo promotor que alerta para a necessidade de União, Estado e Município se unirem para criar uma política de segurança pública para a fronteira com gestão integrada, estrutura de inteligência, troca de informações interagências, além de trabalho de prevenção e investigação eficientes. “Não dá para ganhar a fórmula 1, correndo com um fusquinha”, declara Linares.

O promotor cita ainda a implantação do Sistema de Monitoramento da Fronteira (SISFRON) como esperança no combate ao crime organizado.

CLIMA DE GUERRA

Desde a morte do líder do tráfico, Jorge Rafaat Toumani , é tenso o clima na região da fronteira brasileira com o Paraguai - maior produtor da maconha. Na mesma semana da execução de Rafaat, comércios dele foram incendiados, tiroteio tomou conta da região e três pessoas foram assassinadas.

Rafaat é rival do PCC e foi morto em emboscada na noite de 15 de junho em Pedro Juan Cabalero, na fronteira com Ponta Porã. Ele morreu depois de ter o carro atingido por mais de 200 tiros de metralhadora calibre .50.

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br

Comentar

vetenuo

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

Impakto nas Redes Sociais

                                  Saiba os benefícios de usar o LinkedIn para a sua vida profissional - IFS -  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe 

blogimpakto  acervo       jornalismoinvestigativo      Capa do livro: Prova e o Ônus da Prova - No Direito Processual Constitucional Civil, no Direito do Consumidor, na Responsabilidade Médica, no Direito Empresarial e Direitos Reflexos, com apoio da Análise Econômica do Direito (AED) - 3ª Edição - Revista, Atualizada e Ampliada, João Carlos Adalberto Zolandeck   observadh

procurados

Desenvolvido por: ClauBarros Web