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PF investiga suspeita de tráfico internacional de drogas em aviões da FAB

Modelo do avião Embraer 190 A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, a operação Quinta Coluna, para investigar uma associação criminosa que usou aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para traficar drogas para a Espanha. As investigações também apuram um esquema de lavagem de dinheiro.

Ao todo, estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados que restringem a comunicação dos investigados. Os alvos também foram impedidos de deixar o Distrito Federal, por determinação judicial.

As investigações apontam "diversas estratégias do grupo criminoso" para ocultar os bens obtidos por meio do tráfico de drogas, "especialmente a aquisição de veículos e imóveis com pagamentos de altos valores em espécie", disse a PF.

A PF ainda não divulgou a identidade dos envolvidos. Segundo o G1, durante a operação, os agentes apreenderam drogas na casa de um dos suspeitos. As penas previstas para os crimes de associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro vão de 3 a 10 anos de prisão.

Segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues foi preso pela polícia espanhola em junho de 2019 Foto: Agência O Globo

Segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues foi preso pela polícia espanhola em junho de 2019 Foto: Agência O Globo

A Justiça Federal de Brasília ainda determinou o sequestro de imóveis e de veículos dos suspeitos de integrar o esquema criminoso. Militares da FAB também participam do cumprimento das medidas.

O segundo sargento Manoel Silva Rodrigues foi preso na Espanha com 39 quilos de cocaínaO segundo sargento Manoel Silva Rodrigues foi preso na Espanha com 39 quilos de cocaína Foto: Reprodução

Em junho de 2019, o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, de 38 anos, foi preso no aeroporto em Sevilha por portar 39 quilos de cocaína em sua bagagem, traficada dentro de um avião da FAB a serviço de uma missão presidencial – a viagem do presidente Jair Bolsonaro para o Japão, onde participa das reuniões do G-20, o grupo dos 20 países mais ricos do mundo.

O avião dava suporte à missão presidencial, e fazia uma escala na Espanha. Rodrigues atuava como comissário de bordo em voos oficiais da Aeronáutica. Como segundo-sargento, ele recebia um salário bruto de R$ 7,2 mil.

No ano passado, o militar foi condenado por uma tribunal de Sevilha. Inicialmente, a pena pedida pelo Ministério Público era de oito anos de prisão, além de uma multa de quatro milhões de euros.

Mas, em acordo com a promotoria espanhola, aceitou uma sentença de seis anos e um dia de prisão, além de uma multa de dois milhões de euros (cerca de R$ 9,5 milhões). Na oportunidade, ele confessou o crime e afirmou estar "profundamente arrependido".

Fonte: extra.globo.com

Com maridos presos, mulheres de chefes de facção assumem o tráfico de drogas - Segurança

 Mulheres de líderes de uma facção cearense continuavam a gerenciar o tráfico de drogas mesmo com a prisão dos seus companheiros pela Polícia. A análise foi realizada pela Delegacia de Repressão às Organizações Criminosas Organizadas (Draco), que elencou pelo menos cinco esposas de chefes do grupo que haviam assumido a função criminosa.

Maria Daniele da Rocha trocou mensagens com Yago Steferson Alves dos Santos, o 'Yago Gordão' ou 'Supremo', as quais demonstraram envolvimento no tráfico de entorpecentes e de munições, além de conhecimento nas questões financeiras da facção. O celular dele foi apreendido pela Polícia Civil, e os aplicativos analisados com autorização judicial. 

Daniele é esposa de Tiago Alves do Nascimento, o 'Tiago Magão' ou 'Juara'. Os dois homens integram a Sétima Coluna da facção, grupo formado por lideranças e fundadores que possuem anéis templários a fim de distingui-los dos demais chefes. Nas conversas entre Daniele e Yago, ambos comentam sobre armamentos pesados, como a venda de um fuzil, e o pagamento de uma caixinha, paga pelos integrantes do grupo.

Principal distribuidor de drogas na cidade de Maracanaú, conforme a Draco, Humberto Álvaro de Souza Pereira, o 'Jacaré', deixou os negócios para a esposa Jéssica Farias de Souza assumir. Em uma conversa entre Yago e 'Tiago Magão', aquele afirma que a mulher de 'Jacaré' está vendendo rápido: "ela pediu pra eu virar 3 para branco e uns pra pedra aí. Eu virei pra ela. Aí tinha 9, agora só tem 4. E ela tá pagando a conta dele. Todo dia manda 20, 10. Está mandando mais ligeiro do que ele", disse.

Irmã

As esposas de dois líderes do grupo 'Os Quebra Coco' (OQC), tido como de elite da facção, por serem especializados em homicídios, também entraram no tráfico após a ida dos seus maridos a uma penitenciária federal. Emésia de Barros Caldas Moreira, companheira de Noé de Paula Moreira (o 'Gripe Suína'); e Andressa Duarte de Paula, do irmão dele, Misael de Paula Moreira (o 'Afeganistão'), também foram identificadas pela Polícia Civil. 

Emésia, conforme as investigações, "participa da narcotraficância" ao receber drogas enviadas ao grupo do marido. Em uma conversa, Yago manda enviar 5kg de maconha à ela. A irmã de Misael e Noé, Clédina Célia Paula de Sousa, também estaria envolvida no esquema criminoso, ela envia áudios a Yago pedindo que ele ajude a esposa de Misael a cuidar da área dele. Ela ainda afirma que irá "vender a casa da mãe" para pagar uma dívida do irmão Noé com Yago. 

Além delas, Maria Leodona Ferreira da Silva, e sua irmã Maria Ivonilda da Silva também passaram a se envolver nos negócios da facção após Reginaldo Alves dos Santos (o 'Irmão Pley'), companheiro da primeira, ser detido. Leodona seria responsável, conforme a Polícia Civil, pelo recebimento de depósitos em sua conta para financiar o tráfico de entorpecentes.

A Draco pontuou que, além de elas terem assumido funções no grupo criminoso após as prisões, a escolha delas pelos faccionados seria porque, “em tese, não são alvo de operações policiais, de forma que estas pessoas passariam desapercebidas e continuariam na perpetuação dos crimes”, escreveram os delegados. 

Outro lado

Em depoimento, Daniele Rocha negou integrar a associação criminosa e disse que “nunca mexeu com altos valores, nem mesmo a pedido de ‘Tiago Magão’”. Maria Ivonilda também afirmou não fazer parte da facção, mas disse que a irmã Leodona está no grupo, ela ressaltou que nunca chegou a emprestar seu nome, nem conta bancária, para movimentar venda de drogas. 

A irmã de Noé e Misael, Clédina Celia, pontuou que não integra a facção cearense e disse não lembrar de ter enviado áudio para Yago pedindo que ele ajudasse as cunhadas após a ida de seus irmãos a um presídio federal. As defesas das demais citadas na reportagem não foram localizadas.

Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br

Apreensões de maconha em cadeias do Paraná aumentam 342% de janeiro a abril de 2020, diz Depen

Apreensões de drogas e celulares em unidades prisionais aumentam no Paraná Levantamento aponta aumento de 126% nas apreensões de celulares nas unidades prisionais do estado, em comparação com o mesmo período do ano passado.

 As apreensões de maconha em cadeias do Paraná aumentaram 342% nos primeiros quatro meses de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Departamento Penitenciário do estado (Depen).

O levantamento do Depen mostra que as apreensões de celulares cresceram 126% na mesma comparação.

Também houve aumento de 90% no volume de carregadores de celulares apreendidos e alta de 125% em apreensões de chips de celulares. Esses itens não chegaram a entrar nas cadeias, segundo o Depen.

Apreensões em cadeias no 1º quadrimestre no Paraná

Item 2019 2020
Maconha 11,9 kg 52,9 kg
Celulares 663 1.501
Carregadores 322 614
Chip 83 187
Serras 19 62
Brocas 13 16
Cocaína 12 g 363 g

Com o início das restrições por causa da pandemia da covid-19, as visitas no sistema prisional do estado foram suspensas.

Antes da proibição, de acordo com o Depen, a maior parte dos celulares e drogas entrava nas cadeias por pessoas que se aproveitavam das visitas.

Sem contato com os familiares ou outras pessoas que pudessem fazer a entrega, os presos buscaram outras formas para tentar receber os equipamentos e drogas dentro dos presídios.

Na cadeia de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, um drone foi apreendido ao sobrevoar o prédio com celulares, baterias e chips.

Em Maringá, no norte, e em Foz do Iguaçu, no oeste do estado, o departamento informou que houve duas apreensões de malotes, que foram arremessados para dentro de presídios.

Nos pacotes, estavam drogas e celulares, além de brocas e serras de metal. Nas duas ocorrências, dois adolescentes foram apreendidos e um homem foi preso após serem vistos fazendo os arremessos.

O diretor-geral do Depen-PR, Francisco Alberto Caricati, atribui o aumento no número de apreensões a uma fiscalização mais rigorosa dos agentes.

"A ação, por parte da segurança, melhorou não apenas pela questão da tecnologia, mas também pela questão da organização, com a criação de grupos especiais para promover o trabalho de apreensão dos ilícitos", comentou.

Levantamento do Depen aponta aumento no volume de apreensões de drogas e celulares nas cadeias do Paraná.

Fonte: g1.globo.com

 

Pistoleiro do PCC morto em confronto em Campo Grande é filho de megatraficante ‘Pingo’

Pingo era considerado barão do tráfico de drogas na região de fronteira

 Morto em um confronto com policiais militares do , Jardel Angelo Wink Soligo, de 36 anos, pistoleiro do  (Primeiro Comando da Capital) em Campo Grande, é filho do megatraficante Irineu Domingos Soligo, o “Pingo”, considerado – antes da sua prisão em 2010 -, um dos narcotraficantes brasileiros mais procurados do país e também pela Interpol, de acordo com a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai.

Jardel foi morto em um confronto com policiais na noite desta quinta-feira (31), na Vila Bordon, na Capital. Ele transitava em um Renault Fluence quando foi abordado, resistiu a abordagem e trocou tiros. Com ele foi apreendido uma pistola municiada.

Apontado como um dos principais pistoleiros da facção criminosa  em Campo Grande, Jardel seria o responsável por realizar possíveis atentados contra autoridades, já que tinha confiança da cúpula da facção para “missões” do tipo. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto pela morte de Marlon Ricardo da Silva Diarte, assassinado a tiros no Indubrasil no último dia 8 deste mês. Marlon também fazia parte da cúpula do PCC.

Seu pai, o gaúcho Irineu Domingos Soligo, o “Pingo”, está preso no  após ser capturado em uma fazenda na região de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, em julho de 2010. Pingo era procurado por anos e conseguiu se esconder utilizando identidades falsas e propina.

Considerado um barão do tráfico de drogas na região de fronteira, Pingo tem duas condenações no Brasil por narcotráfico, de 15 anos e outra de 26 anos de prisão. O megatraficante teria associações com a organização paulista  e de sua fazenda, em território paraguaio, comandava uma rede de tráfico internacional de drogas.

De acordo com a , o traficante é um dos últimos remanescentes da quadrilha de Nei Machado, sócio de Fernandinho Beira-Mar. Pingo é também um dos principais fornecedores de maconha e cocaína para o . “Depois da prisão do Jura (Juraci Oliveira da Silva, chefe do tráfico no Campo da Tuca e que tinha ligações com o Paraguai), do Paulo Seco e agora a detenção Pingo, o tráfico de drogas na fronteira do Paraguai com o Brasil vai sofrer um grande baque”, informou a PF ao jornal O Tempo.

Fonte: midiamax.com.br

PMs de tropa de elite são presos sob a suspeita de favorecer tráfico de drogas em SP

Um sargento foi preso em flagrante com porções de maconha, crack e granadas de munição química

 Ao menos 13 policiais militares foram presos na manhã desta quarta-feira (16) pela Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo sob a suspeita de participação de crimes de concussão e tráfico de drogas.

O crime de concussão se configura quando o funcionário público exige, para si ou para outro, vantagem indevida direta ou indiretamente, mesmo que fora da função ou antes de assumir o cargo.

Um sargento foi preso em flagrante com porções de maconha, crack e granadas de munição química que estavam dentro do armário de uma unidade do Baep (Batalhão de Operações Especiais), na Mooca (zona leste da capital), onde trabalha a maioria dos suspeitos.

O Baep é uma unidade de elite da PM criada pela gestão João Doria (PSDB) e tem entre as prioridades o combate ao crime organizado e ao tráfico de entorpecentes, sobretudo, contra facções criminosas como o PCC.

Doze desses PMs foram presos preventivamente por determinação do TJM (Tribunal de Justiça Militar), dentro de uma investigação conduzida pela Corregedoria envolvendo cerca de 24 policiais, segundo a reportagem apurou com pessoas ligadas à investigação.

Além das prisões, a Justiça determinou a realização de buscas e apreensões nas casas, nos veículos e nos armários desses policiais na sede do Baep. Foi durante o cumprimento dos mandados que membros da Corregedoria prenderam o sargento em flagrante.

Isso ocorreu após os cães farejadores apontarem a existência de drogas ilícitas em um dos armários. Neste armário, que estava em nome do sargento, foram encontrados 25 papelotes de maconha (18,3 gramas), três porções de crack (4,9 gramas) e sete granadas de munição química.

Ao ser questionado pela Corregedoria, o policial informou que a droga não pertencia a ele, até porque estava em férias desde novembro. O sargento afirmou ainda que outros policiais, que não sabia o nome, estavam usando o armário em nome dele -fato corriqueiro.

A prisão do sargento foi relaxada nesta quita (17), mas, a prisão dos outros 12 policiais envolvidos foi mantida.

Procurados, o TJM e a Polícia Militar não confirmaram se outros policiais foram presos com droga.

Em nota, a PM informou que “possui uma Corregedoria que, além de investigar e proteger policiais, caracteriza-se pela sua proatividade no trabalho de fiscalização, seja pelas ações da Patrulha Disciplinar Ostensiva (PDO), seja por meio de ações de fiscalização como as executadas nesta quarta (16), no Comando de Policiamento de Área Metropolitano 1, região central da cidade”.

Para a Polícia Militar, ações de fiscalização continuarão sendo feitas “com foco no fortalecimento da disciplina e na correção de atitudes”.

 Fonte: bandab.com.br

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