A associação entre traficantes e grupos paramilitares — que controla cerca de 180 áreas no estado do Rio e está em franca expansão — entrou no radar do órgão central da Polícia Federal encarregado de grandes operações de combate ao crime organizado no país.
Os objetivos são desarticular o poder financeiro de quadrilhas especializadas no tráfico de drogas e no contrabando de armas, além de frear o crescimento de facções como as que passaram a controlar territórios no Rio.
Um trabalho que já está bastante adiantado: de 31 operações nacionais em curso no Brasil, dez terão como alvo quadrilhas fluminenses e 80% delas atingirão a estrutura econômica dos criminosos.
— Interromper o fluxo financeiro que alimenta os grupos criminosos é fundamental para derrotar o crime. Estou falando de quadrilhas de tráfico de drogas e de armas, e das facções. Milícia incluída — afirmou o delegado Elvis Secco, da Coordenação-Geral de Polícia de Repressão a Drogas e Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro do Tráfico de Drogas, órgão vinculado à Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) da PF de Brasília.
Fonte: diariocentrodomundo.com.br
A madrugada desta quinta-feira (17) foi marcada por duas apreensões de cocaína no Porto de Paranaguá/PR que totalizaram aproximadamente 450 quilos da droga. A primeira apreensão ocorreu por volta da meia-noite. Foram encontrados 169,5 quilos de cocaína em bolsas que foram colocadas em um contêiner que teria como destino o Porto de Gioia Tauro, na Itália.
A segunda apreensão ocorreu por volta das 3h da madrugada, quando foram encontrados 281 quilos de cocaína também em bolsas.
Dessa vez o destino do contêiner seria o Porto de Sines, em Portugal. Em ambas apreensões as bolsas com as drogas foram colocadas no contêiner, provavelmente no método rip-on/rip-off, ou seja, sem o conhecimento do exportador.
Fonte: bemparana.com.br
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu dois investigadores, de 37 e 54 anos, na manhã desta quinta-feira (10). Os servidores são suspeitos de roubo, concussão e associação criminosa. As prisões aconteceram no bairro Água Verde, na Capital, e no município de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
De acordo com as investigações, os servidores teriam subtraído R$ 29 mil de um traficante da Capital e ainda exigido R$ 20 mil para não prendê-lo.
Os policiais foram presos em decorrência de mandados de prisão temporária. Durante as buscas, a PCPR encontrou R$ 13 mil na residência do servidor de 37 anos.
Os servidores já foram afastados de suas funções policiais e encontram-se custodiados em Curitiba. Além do procedimento criminal, eles irão responder na esfera administrativa podendo ser punido com demissão.
Os nomes dos suspeitos e mais detalhes sobre as investigações não foram revelados pela Polícia.
Fonte: bandab.com.br
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“Infelizmente as narcoquadrilhas que operam no Brasil viraram uma guerrilha. Se você compara com a Colômbia, é a mesma coisa que as Farc [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]”, disse, ao deixar o gabinete da Vice-Presidência, em Brasília, na manhã desta segunda-feira (23).Para Mourão, os traficantes de drogas brasileiros estão estruturados como as guerrilhas, com forças que atuam no combate, forças de apoio e de sustentação, incluindo médicos, advogados e sistemas para lavagem de dinheiro. “Então, infelizmente, nós temos que reconhecer que em determinados lugares do Brasil se vive uma guerra, e aí acontecem tragédias dessa natureza”, disse.
De acordo com relatos de moradores, o tiro teria sido disparado por policiais militares. Já a Polícia Militar informou que as equipes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Fazendinha foram atacadas de várias localidades da comunidade e os policiais revidaram à agressão.
“É a palavra de um contra o outro”, disse Mourão sobre a divergência dos relatos. “E você sabe muito bem que nessas regiões de favela se o cara disser que foi o traficante quem atirou, no dia seguinte ele está morto”, acrescentou.
O presidente em exercício, que é general da reserva do Exército, lembrou as operações que comandou nos complexos do Alemão e da Maré, no Rio de Janeiro. “O Estado tem que fazer suas operações e procurar de todas as formas possíveis a segurança da população. E o narcotráfico coloca a população na rua e atira contra a tropa, então ele coloca em risco a própria gente que habita aquela região. É uma tragédia isso, e temos que fazer o possível e o impossível para evitar que isso aconteça”, ressaltou.
Excludente de ilicitude – Mourão foi questionado se o caso Ágatha pode ser usado para derrubar a ampliação de excludente de ilicitude,prevista no pacote anticrime do governo federal, que está em tramitação no Congresso Nacional. A proposta faz mudanças nos códigos Penal e de Processo Penal e estabelece que juízes poderão reduzir pela metade ou mesmo deixar de aplicar a pena para agentes de segurança pública que agirem com “excesso” motivado por “medo, surpresa ou violenta emoção”.
O presidente em exercício preferiu não opinar sobre a articulação com o Congresso, que é feita pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, mas disse que “dentro de um clima de emoção como está, pode prejudicar [a aprovação do projeto].”
“Dois policias morreram [em operações durante o fim de semana no Rio], ninguém comenta isso aí, parece que dois cachorros morreram. Nós, forças do Estado brasileiro, durante operação na Maré, tivemos um morto e 27 feridos. No ano passado, durante a intervenção militar no Rio, tivemos três mortos e ninguém toca nisso aí. Então, tem que haver algum tipo de proteção. É obvio que, se nós vivemos dentro do Estado de Direito, a lei tem que valer para todos, então quem infringiu a lei tem que ser punido”, disse.
Mourão assumiu a Presidência da República com a viagem do presidente Jair Bolsonaro para Nova York, nos Estados Unidos, para participar da abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O presidente em exercício viaja esta tarde para o Rio de Janeiro, onde amanhã (24) à tarde faz uma palestra no Clube Militar. (Informações da Agência Brasil),
Fonte: contraponto