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Integração: Bope, 8º BPM e Polícia Penal apreendem mais de 23kg de drogas em Rio Largo/AL

 Uma Operação Conjunta, envolvendo equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e Polícia Penal, resultou na apreensão de mais de 23kg de entorpecentes. O fato ocorreu durante a noite desta quinta-feira (03), no Tabuleiro do Pinto, município de Rio Largo. Um indivíduo do sexo masculino de 28 anos de idade foi preso e com ele os agentes de segurança apreenderam: 6,680kg de maconha, 16,400kg de cocaína e um automóvel Ford Ka de cor preta. As equipes do Bope receberam informação de que havia um veículo transportando drogas na região de Rio Largo. Foram feitas diligências pela região e, com auxílio das equipes do 8° BPM e da Polícia Penal, o Ford Ka foi localizado na Rua Jacarepaguá III. Na abordagem os agentes perceberam uma caixa de papelão e um saco grande na mala do carro. As embalagens continham as substâncias ilícitas. O caso foi encaminhado à Central de Flagrantes para adoção dos procedimentos cabíveis.

Fonte: Polícia Militar de Alagoas

Cracolândia retoma nível pré-covid e rotina de cachimbos acesos 24h por dia

Willian Moreira/Futura Press/Folhapress O fluxo é o centro nervoso da cracolândia de São Paulo. Centenas de corpos vagueiam ao redor dos caixotes onde são depositados pratos com pedras de crack. Os olhos dilatados cobiçam. Nessa feira distópica, os dias de alto faturamento têm recompensa. O traficante pega um punhado de crack, joga para cima e grita: "Aleluia de drogas!". Viciados balbuciam entre si enquanto se engalfinham na imundice do asfalto por um naco das pedras.

Até as benesses terminam em briga neste ambiente de exceção, situado num trecho da Alameda Dino Bueno. Os frequentadores do fluxo têm cicatrizes aparentes e as pichações do PCC (Primeiro Comando da Capital) indicam quem está no topo da cadeia alimentar. Antes da pedra, os clientes precisam obedecer à facção. Mas a violência não é um fim em si: serve de ferramenta para fazer dinheiro. A lei da cracolândia é o lucro.

Noite após noite, o usuário vai beber, cheirar e fumar até cair desmaiado. Acordará na pior das ressacas e com o corpo implorando por água, que só virá se o bolso tiver R$ 0,50 para dar, num copo cheio dela.

A pandemia de covid-19 reduziu o número de usuários vivendo sob a ditadura da pedra, mas o quartel-general da cracolândia voltou aos níveis anteriores à crise sanitária. No período de janeiro a novembro de 2021, a média diária foi de 599 usuários percorrendo o fluxo, segundo levantamento da Prefeitura publicado pela Folha de S.Paulo. No mesmo período de 2019, a média era de 526 pessoas.

A Prefeitura de São Paulo enviou nota informando que considera os números estáveis. "Os valores se mantiveram estáveis seguindo o padrão variável da concentração de usuários) devido às ações integradas de assistência social, saúde, segurança urbana e governo", ressalta trecho da resposta.

Seja antes da pandemia ou agora, no fluxo os cachimbos estão acesos 24 horas por dia. A cracolândia é a São Paulo que nunca para. Mas é inegável que a movimentação é menor pela manhã, justamente o período da contagem da Prefeitura. Maurício Regis Nunes Martins, 43, fala que, nas noites, ele e mais cerca de 2 mil pessoas varam a madrugada nas calçadas da Dino Bueno.

Dirigente do projeto "Da pedra para a Rocha", que atua há 10 anos dentro da cracolândia, o pastor Rica afirma que a estimativa de Maurício Regis é mais próxima da realidade do que a estatística oficial.

"Pode falar que tem 500, 600 habitantes fixos ali, mas é relativo. Passa muito mais gente por lá por dia. A cracolândia é uma boca, um ponto de tráfico."

Maurício Regis 2 - Felipe Pereira - Felipe Pereira

Maurício Regis era guarda municipal e virou ladrão para sustentar o vício

Imagem: Felipe Pereira

Hora de fazer dinheiro

A cracolândia exerce magnetismo nos usuários por ser um lugar seguro para fumar e por oferecer a melhor variedade de crack e cocaína da cidade, atrativos que geraram uma população fixa de moradores que acordam cada dia em um horário, mas sempre necessitando de água. Aplacada a sede da ressaca, tomam banho nos equipamentos públicos da Prefeitura, momento em que a degradação de alguns é manifestada.

Um homem voltou para o fluxo com o cabelo gosmento de xampu e espuma escorrendo pelas costas. A perda de discernimento indica um estágio avançado de deterioração, mas o crack é escravidão porque a bússola de um cérebro cada vez mais falho continua apontando para a próxima pedra. Quando Maurício Regis sai da cracolândia, o que causa estranhamento é a fatia saudável e alimentada da humanidade.

Mas é com essas pessoas que ele vai manguear [pedir esmola]. Para os moradores do fluxo, também vale catar reciclado, limpar para-brisa de carro em farol e prostituir-se. Uma particularidade do fluxo é que ninguém no fluxo paga de santo. Os usuários admitem que o corre [crime] é uma fonte de renda. Regis diz que um parceiro mostrou como roubar.

"Ele ensinou a mapear a vítima, já puxar a faca e pedir o celular."

Maurício Regis 1 - Felipe Pereira - Felipe Pereira

Na semana passada Maurício Regis não se importou com quatro corpos e continuou fumando

Imagem: Felipe Pereira

Outros frequentadores da cracolândia são mais sutis. Caso de Ricardo Marques da Silva, 43, que fala de forma indireta sobre um ramo do comércio em que já atuou.

"Independente de usar as paradas, nunca tirei nada de casa, sempre levei porque eu aprendi a negociar."

Mas Ricardo não consegue terminar de contar sua história. Desmancha-se em choro ao falar da segunda vez na cadeia. Passagem na prisão não é raridade no fluxo.

Maurício Regis foi preso por roubo, um destino que entristece o homem que, antes do crack, trabalhava na Guarda Municipal do Recife. "Quando comecei na pedra, roubei até os companheiros de farda. Deu uma 'moscadinha', escondia o celular e pegava depois."

Hoje no fluxo, um iPhone em bom estado vale R$ 300, muito dinheiro. Uma lasca de pedra suficiente para encher 10 cachimbos sai por R$ 50. Sobra para os acompanhamentos. A ideia de que o usuário vai torrar tudo em crack é errada. As tragadas são acompanhadas de goles de cachaça, cigarros e cocaína.

"Compro maço de cigarro e cachaça e vai virando e fumando, virando e fumando. Vai até o corpo aguentar. Já aconteceu de tanto eu beber, fumar e não comer, passar mal. O que mais vejo é convulsão. Já acordei no hospital depois que caí [com convulsão]", relata Maurício Regis.

Peterson  - Felipe Pereira - Felipe Pereira

Peterson saiu de Lorena (SP) para sua segunda passagem pelo fluxo

Imagem: Felipe Pereira

Detox do crack

Nas vezes em que o envenenamento não leva ao hospital, os moradores da cracolândia se recuperam nas imediações da estação Marechal Deodoro, também no centro. São dois dias vivendo de marmitex, refrigerante e churrasco. Retalhos dos açougues e a xepa da feira vão parar num panelão. O maior estímulo que os usuários se permitem é uma cachacinha.

Esse detox começa ainda no fluxo. Carrinhos de pudim, salgados e bolos perambulam com frequência na cracolândia e quem acordou com dinheiro no bolso toma café da manhã — ainda que a tarde esteja avançada. Usuário não tem rotina, mas a ideia de que todos os habitantes do fluxo são moribundos metidos em farrapos é uma generalização falsa.

Até porque as circunstâncias de entrada são muito distintas. Se uma mulher trans usuária conseguir renda em programa social, a população fixa do fluxo pode aumentar, porque vai aparecer interessado em casamento para usufruir do dinheiro. Existem ainda os "prisioneiros da cracolândia", gente jurada de morte em sua quebrada que a família banca para viver no local.

O fluxo é lugar seguro porque suas leis regulam o roubo e os homicídios. Outra regra é permitir somente golpes abaixo do pescoço durante as brigas. Dar socos e chutes no rosto é agendar audiência com o disciplina do PCC. O habitante da cracolândia sabe dessas leis e onde pode mexer. Alguns estabelecimentos de São Paulo pertencem a "irmãos" e qualquer desordem pode virar brecha para uma exceção na premissa de evitar assassinatos.

"Esta semana tinha quatro mortos e a gente fumando do lado dos caras. Deveu aqui, paga aqui mesmo", resume Maurício Regis.

Ação policial na Cracolândia em dezembro de 2021 - Rivaldo Gomes/Folhapress - Rivaldo Gomes/Folhapress

Ação policial na Cracolândia em dezembro de 2021

Imagem: Rivaldo Gomes/Folhapress

Universo paralelo

Peterson Luiz Moreira Gonçalves, 30, está na segunda passagem pela cracolândia. Frequentador em 2008, voltou a conviver com pessoas que dormem nas calçadas e conversam com o meio-fio.

"Não quero isso para ninguém, pela glória do Senhor. Vou falar para você, é difícil, mas a vida da gente é assim."

Peterson usa o vocabulário da cracolândia. As menções a Deus, Jesus, diabo e inferno são constantes. A impressão é que quando não estão brigando, os moradores do fluxo falam do sobrenatural. De fato, algumas cenas desse pedaço de São Paulo não parecem realidade.

'Narcoinfluenciadora': Namorada de líder de cartel é presa no México

Ivone é conhecida como "narcoinfluenciadora" - Reprodução/Instagram Uma mulher de 32 anos foi presa no México por envolvimento no tráfico de drogas após conquistar fama nas redes sociais. Ivone Macedo Barrón é namorada de Fernando Antonio Lince Velázquez, 28, líder de um cartel de drogas conhecido como "El Chato".

Segundo o site britânico Daily Star, os dois foram detidos durante uma operação policial que pretendia coibir a distribuição de drogas em boates e bares na Cidade do México. A polícia apreendeu 106 sacos de maconha, 42 pacotes de cocaína, um carro cinza e uma grande quantidade de dinheiro.

Ivone ficou conhecida por ser uma "narcoinfluenciadora", mulheres e namoradas de traficantes que exibem riquezas pelas redes sociais. Elas são chamadas de "The Union Brides" e geram polêmica no país por glorificar os ganhos obtidos com o tráfico.

Nas redes sociais, Ivone diz que só dedica a sua vida ao seu filho. "Vivam a sua vida e deixem de viver a minha", diz ela em biografia. Ela acumula 42,9 mil seguidores no Instagram.

Ainda, de acordo com a publicação, a prisão de Ivone ganhou mais notoriedade depois que parte do seio dela ficou à mostra em uma foto de uma detenção policial.

Recentemente, uma outra mulher, também investigada por envolvimento com o tráfico de drogas, foi presa no México. Gaby Castillo, 26, que possui mais de 763 mil seguidores nas redes sociais, foi flagrada com pacotes de cocaína e maconha.

A popularidade das influenciadoras ajudou a criar o visual intitulado "buchona", que é caracterizado por maquiagem pesada, corpos volumosos, com intervenções cirúrgicas, e roupas apertadas.

A gangue à qual supostamente Ivone e o namorado pertencem, chamada La Unión, foi responsabilizada por inúmeros assassinatos no país. O cartel é suspeito de pendurar corpos desmembrados de membros de cartéis rivais em pontes rodoviárias como um aviso.

Ainda não há informações de quando deverá Ivone comparecer ao tribunal mexicano para ser julgada.

Fonte: https://noticias.uol.com.br

 

“Pombo-correio” do PCC, advogada alugou casa para mulher de Marcola

 presídio federal de brasíliaA maior e mais organizada facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC), conta, há pelo menos 10 anos, com o próprio departamento jurídico para defender seus integrantes quando estão atrás das grades. A chamada “sintonia dos gravatas” é o elo de comunicação entre as lideranças encarceradas e os membros ainda em liberdade. Robusto, o esquema chegou a contar com pelo menos 47 advogados em 25 estados, além do Distrito Federal.

Uma advogada brasiliense foi condenada a 4 anos, em regime inicialmente aberto, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) por atuar como pombo-correio da organização e alugar um imóvel para a esposa do líder do PCC, Marcos Herbas Camacho, o Marcola, que cumpre pena no Presídio Federal de Brasília. Michelle Daianne Guimarães foi contratada como advogada da célula da facção no DF, ascendendo à unidade do sistema penitenciário federal quando os principais líderes do PCC foram transferidos para a capital da República.

Após se envolver com pessoas ligadas à organização criminosa, a defensora passou a defender dois integrantes do PCC que cumpriam pena no presídio federal. Pouco tempo depois, o número de clientes da facção saltou para 11. Para atuar em duas ações penais, a advogada teria cobrado R$ 25 mil de uma mulher que estava presa por integrar a organização criminosa.

Ponto de apoio

De acordo com a sentença, ficou comprovado que o imóvel, em Taguatinga, foi alugado pela advogada justamente para servir como “casa de apoio” da organização criminosa. A profissional do direito tratava diretamente com as companheiras dos criminosos detidos e cuidava da logística quando as mulheres se mudavam de São Paulo para o DF. A defensora chegou a ter conversas diretas com a esposa de Marcola.

Na decisão, o Judiciário aponta que a advogada tinha plena consciência de que os pagamentos eram feitos pela organização criminosa para a qual ela trabalhava, não apenas prestando assistência jurídica, mas como elo entre os faccionados presos e os demais ainda em liberdade. A função de “pombo-correio” foi atribuída a ela quando a investigação flagrou uma conversa entre a advogada e um indivíduo que atende pela alcunha de “São Paulino”, na qual ele pede que ela que transmita um recado para outro faccionado.

A sentença ainda ressalta que a advogada chegou a conversar com o filho de Alejandro Camacho, o Marcolinha, irmão de Marcola e que também está preso no presídio federal. “Observa-se que Michelle, de fato, extravasava as atividades normais de uma advogada, tratando de assuntos além de meramente familiares e, ainda, expressando sua vontade, demonstrando o intuito em advogar diretamente para o faccionado. Há várias conversas da acusada demonstrando seu inconformismo com o baixo valor de seus honorários e, especialmente, quanto à desavença com a outra advogada do PCC”, aponta a decisão.

O outro lado

Bruno Ferullo, advogado de Cynthia Giglioli Herbas Camacho, esclarece que sua cliente nunca teve qualquer tipo de contato com a advogada mencionada na matéria, e que não é verdade que “a defensora chegou a ter conversas diretas com a esposa de Marcola”, tal fato nunca ocorreu. O advogado ressaltou, ainda, que Cynthia nunca ficou acolhida em “casa de apoio”, e sempre que precisou pernoitar em Brasília se hospedou em hotel.

Fonte: https://www.metropoles.com

PF mira chefe do tráfico de cocaína em avião da FAB; bens são bloqueados

aviao da fab que levou viajante brasileiro de carona 1637789896408 v2 450x337 A Polícia Federal deflagrou hoje (15) a 5ª fase da Operação Quinta Coluna, com o objetivo de aprofundar as investigações relativas à lavagem de dinheiro que teria sido praticada pelo investigado - que não foi identificado - apontado como líder de uma associação criminosa responsável pelo tráfico de drogas para a Europa a partir de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira).

Os policiais federais cumprem 5 mandados de busca e apreensão em Brasília e Florianópolis, Santa Catarina. A Justiça Federal também determinou o sequestro e bloqueio de cinco imóveis; uma academia de ginástica; R$ 2 milhões, referentes a um empréstimo realizado pelo investigado; dois veículos de luxo; e R$ 1,6 milhão de contas do investigado e empresas dele.

As investigações apontam que a aquisição de bens e movimentação de valores foram realizadas majoritariamente em espécie e que o investigado teria utilizado parentes como "laranjas". Também é investigada a utilização de empresas de fachada para dissimular a propriedade de imóveis e movimentação de vultosas quantias.

Os investigados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas que podem chegar a 13 anos de reclusão.

Traficantes

A Polícia Federal aponta um grupo de quatro autointitulados empresários de Brasília como os traficantes que corromperam militares da FAB. Entre eles, o filho de um diplomata italiano, Michelle Tocci. Os outros são Marcos Daniel Penna Borja Rodrigues, o Chico Bomba, Augusto César de Almeida Lawal e Márcio Moufarrege.

Três deles foram alvos de mandados de buscas e apreensão —expedidos pela juíza federal Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves— durante a Operação Quinta Coluna, deflagrada pela Polícia Federal em Brasília no dia 2 de fevereiro deste ano.

Chico Bomba seria o chefe da organização criminosa. Os agentes apuraram que ele foi apresentado a militares da FAB por Augusto César e Márcio Moufarrege.

Salário de R$ 8 mil

Em setembro, o UOL noticiou que o segundo-sargento da FAB Manoel Silva Rodrigues, condenado na Espanha, detido com cerca de 37 kg de cocaína em aeronave de apoio da comitiva presidencial, em 2019, continua recebendo salário bruto de quase R$ 8 mil, aponta o Portal da Transparência.

A prisão de Rodrigues aconteceu em junho de 2019 durante viagem de Jair Bolsonaro (PL) à cúpula do G20. A cocaína estava na bagagem do sargento que voou em uma aeronave de apoio da comitiva. Ele não estava no mesmo voo do presidente. Segundo a FAB, Rodrigues exercia a função de comissário de bordo.

Fonte: https://noticias.uol.com.br

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