Preso em operação, delegado que combatia pirataria tinha 42 relógios falsos

Crédito: Reprodução O delegado Mauricio Demetrio Alonso Alves, preso em junho do ano passado, na Operação Carta do Corso, chamou atenção da polícia por conta da quantidade de relógios de luxo falsos que possuía. As informações são do Extra.

Embora estivesse à frente da Delegacia do Consumidor na época em que foi preso, Demetrio já foi lotado na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Intelectual, especializada em combater a pirataria, por mais de cinco anos.

De acordo com um laudo técnico da Polícia Federal, entre as 65 peças apreendidas pelos investigadores, havia relógios das marcas Bulgari, Patek Philippe, Breitling e Rolex, porém a maior parte, 42 itens, eram falsificados.

Entre os 23 relógios genuínos da coleção do delegado, avaliados em R$ 33,3 mil, o mais valioso era um Bulgari, de R$ 15 mil, e o de menor preço, um Mondaine, de R$ 100. Entre os verdadeiros ainda havia peças de marcas como Casio, Fossil, Diesel e Bulova.

Ainda de acordo com o Extra, o advogado de Demetrio, Raphael Mattos, foi procurado, mas preferiu não se manifestar a respeito do laudo, alegando não ter tido acesso ao documento.

O delegado responde pelos crimes de organização criminosa, obstrução da Justiça, concussão (cobrança de propina), lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, além de violação do sigilo funcional.

Fonte: https://istoe.com.br/