Dois policiais foram presos em operação da Polícia Civil realizada na manhã desta terça-feira (14), em Curitiba e região metropolitana. Outros dois investigados estão foragidos.
Um dos policiais militares suspeitos de envolvimento na morte de um empresário em Curitiba foi contratado para cometer o crime, disse o delegado que investiga o caso, Tito Lívio Barrichello, nesta terça-feira (14).
O homicídio aconteceu em março no bairro Uberaba (veja o vídeo abaixo). Dois PMs foram presos em uma operação realizada na manhã desta terça-feira e outros dois estão foragidos.
"A informação que nós temos é que houve a contratação do investigado principal, que está foragido", afirmou o delegado Tito Lívio Barrichello. A polícia não qual seria o motivo do crime ou da contratação.
Operação prende PMs suspeitos de participação em homicídio em Curitiba
Na ocasião, um carro trancou a passagem de outro em um cruzamento. Um homem desceu do veículo e atirou várias vezes contra o para-brisa da vítima. O empresário ainda conseguiu acelerar para tentar fugir, mas bateu contra um muro. O atirador ainda efetuou novos disparos depois que o carro parou.
Segundo o delegado, o homem que foi contratado para cometer o homicídio é um sargento da PM que usava uma tornozeleira eletrônica por causa de um outro homicídio, realizado em 2017.
De acordo com o delegado, apesar do sargento ter sido contratado para realizar o crime, ele não estava no local do homicídio, segundo as informações da tornozeleira eletrônica.
A Polícia Civil não deu detalhes sobre a participação de cada um dos PMs na ação. De acordo com as investigações, o empresário atuava na compra e venda de carros usados.
A Polícia Civil identificou o carro usado no crime e encontrou o veículo estacionado na casa do sargento da PM suspeito de envolvimento, dois dias após o assassinato. O suspeito foi interrogado e alegou que tinha comprado o carro de outra pessoa.
De acordo com o delegado, oito horas após o depoimento, o suspeito rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu.
Exames balísticos serão feitos para verificar se a arma usada na morte do empresário é a mesma do outro crime cometido pelo suspeito.
"Pedimos os exames balísticos para ver se foi a mesma arma usada nos dois crimes. Acreditamos que sim", disse o Tito Lívio Barrichello.
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