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STF manda traficante 'Rabicó', do Complexo do Salgueiro, de volta para a prisão

Antônio Ilário Ferreira, o Rabicó ou Coroa, estava solto por decisão liminar do ministro Marco Aurélio BRASÍLIA - Por quatro votos a um, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a volta para a prisão do traficante Antonio Ilario Ferreira, conhecido como Rabicó. Chefe do tráfico de drogas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, ele já havia sido condenado na primeira e na segunda instância e tinha uma ordem de prisão preventiva, mas estava solto graças a uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello.

Rabicó teve a prisão preventiva decretada em janeiro de 2015 por um juiz criminal. Em agosto de 2016, Marco Aurélio mandou libertá-lo, mas depois voltou a ser preso. Em abril de 2019, a a Sétima Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que compõe a segunda instância, confirmou a condenação já imposta na primeira instância, embora tenha reduzido a punição. Determinou também que a execução da pena deveria ocorrer depois do trânsito em julgado, ou seja, quando não fosse mais possível apresentar recurso. Mas não se pronunciou sobre a manutenção da prisão preventiva, decretada na primeira instância em razão do risco de voltar a cometer crimes e de integrar uma facção criminosa, e para garantir a ordem pública.

Antes de ir ao STF, a defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas sem sucesso. No STF, conseguiu a liberdade graças a uma decisão liminar de Marco Aurélio, que a levou agora para análise da Primeira Turma. Mas os outros quatro ministros - Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux - entenderam que ele a prisão de Rabicó é necessária para a garantia da segurança pública.

Antes de ser solto, ele estava na penitenciária federal de Campo Grande (MS). O traficante possui condenação em três processos criminais por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Em nenhuma delas, no entanto, a sentença é considerada definitiva. A defesa de Rabicó ainda está recorrendo na Justiça para tentar diminuir as penas ou absolver o traficante.

Em dois dos processos respondidos por Rabicó, a Justiça já havia autorizado que o chefe do tráfico no Salgueiro esperasse o julgamento dos recursos em liberdade. Ele ainda era mantido preso em um último processo, em andamento na 40ª Vara Criminal do Rio, e no qual o criminoso foi condenado a 10 anos de prisão. Foi nessa ação que o ministro Marco Aurélio deu decisão favorável a Rabicó. O magistrado argumentou que era grande a possibilidade de o STF mudar seu entendimento sobre a execução provisória da pena, como acabou ocorrendo no dia 7 de novembro. Nessa data, a Corte determinou que a prisão só pode ocorrer após o trânsito em julgado, e não mais após decisão em segunda instância.

Rabicó ainda responde em liberdade a outros dois processos nos quais ainda não foi condenado. Ele também foi absolvido em outras ações. Ao ser preso, em 2008, o traficante era considerado foragido por ter descumprido as regras da liberdade condicional que havia conseguido no ano anterior.

A liberdade do criminoso colocou em alerta as autoridades de Segurança Pública do Rio. Em abril deste ano, traficantes entraram em guerra em São Gonçalo após Thomar Jayson Vieira Gomes, o 3N, que comandava o tráfico no Complexo do Salgueiro para Rabicó ter desafiado o chefe. Segundo fontes do EXTRA, Rabicó determinou que outro comparsa, Antonácio do Rosário, O Schumaker, de 35 anos, executasse 3N para tomar o controle do Salgueiro.

Ao saber dos planos do chefe, 3N se antecipou, matou Schumaker e passou a fazer parte de outra facção criminosa. O receio era de que, em liberdade, Rabicó quisesse se vingar do antigo comparsa. Na nova quadrilha, 3N vem tentando, com frequência, dominar o Salgueiro.

Fonte: EXTRA

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