Mulher é morta a tiro dentro de casa em Jesuítas; suspeito do crime foi preso

1 Uma câmera de segurança registrou o momento em que os dois discutem e, depois, ele dispara contra ela. Caso ocorreu no oeste do Paraná.

Uma mulher foi morta a tiro no bairro São Francisco, em Jesuítas, no oeste do Paraná. O crime, que ocorreu na noite de sexta-feira (10), foi registrado por uma câmera de segurança. Assista ao vídeo acima.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito de ter matado a vítima foi até a Delegacia de Polícia Militar (DPM) da cidade e relatou ter atirado contra uma mulher dentro da casa dele, mas que ela ainda estava respirando.

A equipe foi até o local e encontrou a vítima caída no chão, com uma marca de tiro ao lado esquerdo do peito, segundo a PM. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ela já estava morta.

Mulher é morta a tiro dentro de casa em Jesuítas — Foto: Divulgação/PM

Mulher é morta a tiro dentro de casa em Jesuítas — Foto: Divulgação/PM

A PM informou que, em conversa com o suspeito, ele disse que havia aproximadamente uma semana que ele tinha encontrado a mulher na beira de uma estrada. Ele contou que deu carona e a levou para a casa dele.

Conforme a polícia, ele disse ainda que na noite do ocorrido, houve uma discussão entre eles e, em determinado momento, ela pegou uma faca e foi em direção a ele. Ainda de acordo com a PM, o suspeito afirmou que, depois disso, ele pegou uma arma e atirou contra ela.

"Foi constatado que o autor dos fatos possuía registro da arma de fogo. O mesmo era agente temporário do sistema prisional de Quedas do Iguaçu. Sobre a vítima, ele só falou o primeiro nome e que tinha 27 anos. A vítima ainda não foi identificada", afirmou o soldado Marcelo Grando.

O homem suspeito do crime está preso, segundo a PM.

De acordo com a Polícia Civil, inicialmente, o caso é tratado como homicídio simples. A delegacia aguarda decisão da Justiça para saber se a morte será tratada como feminicídio.

O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) informou que a corregedoria acompanha o caso.

Fonte: https://g1.globo.com