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Policiais da reserva e penal e internos faziam entregas de drogas em presídio três vezes por semana, descobre ação

Material apreendido em ação na capital.  — Foto: Denar/Reprodução Os criminosos utilizavam compartimento secreto de reboque de caminhão para entrar com a droga no presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande.

Uma ação da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) descobriu um esquema de tráfico de drogas envolvendo um sargento da reserva da Polícia Militar, um policial Penal, interno do presídio de Segurança Máxima de Campo Grande e cinco mulheres. Os participantes do grupo entregavam entorpecentes, celulares e bebidas alcoólicas em unidade prisional três vezes por semana.

Os criminosos usavam compartimentos secretos em reboque de caminhão de lixo para burlar o sistema de segurança da unidade penal e foram flagrados por investigadores da Denar nesta segunda-feira (18).

Conforme as informações do delegado Hoffman D'Ávila, após o trabalho realizado pelo serviço de inteligência da Denar, investigadores conseguiram flagrar como os criminosos agiam para realizar a entrega de drogas e celulares no presídio. Um dos internos que tinha autorização para dirigir o veículo carregado com lixo para fora da unidade prisional era acompanhado por policial penal que também fazia parte do esquema.

O suspeito “organizava” o lixo nas laterais do reboque do veículo para impedir que câmeras de segurança filmassem ele organizando as drogas, bebidas e celulares em fundos falsos. O material ilícito era deixado horas antes em container ao lado de onde o veículo seria estacionado. As responsáveis por levar o material até o local eram as mulheres, sendo uma delas esposa do interno.

O PM da reserva, que já cumpria pena em regime aberto por homicídio, era responsável por vigiar a aproximação da polícia e avisar os envolvidos. Toda a ação durava, em média, uma hora. Após este período, o militar da reserva, o policial penal e o interno ainda almoçavam juntos em restaurante da região.

Com eles, a polícia apreendeu cinco aparelhos celulares, pouco mais de 1 kg de maconha e 1 kg de cocaína, além de 100 garrafas de bebidas alcoólicas. Os envolvidos serão indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. O policial penal e o PM devem responder ainda por prevaricação.

Em nota, a assessoria de imprensa da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informou que o caso será acompanhado, mas detalhes não serão repassados para não atrapalhar as investigações. Eles enfatizaram que, “a operação foi extremamente positiva para o sistema prisional, no sentido de identificar e eliminar este meio de acesso de ilícitos, prática que a administração penitenciária vem buscando por todos os meios combater”.

O chefe de comunicação social da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, tenente-coronel Guilherme Dantas Lopes informou à reportagem que a PM também vai acompanhar as investigações da Denar e apurar ainda se há outros policiais envolvidos no esquema.

Fonte: https://g1.globo.com

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