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PM conhecido como “Véi da 12” é alvo de operação contra grilagem no DF

Sargento da Polícia Militar do Distrito Federal, José Claudio Bonina costuma ostentar uma arma calibre .12 em Ceilândia

Reprodução

 O sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) José Claudio Bonina, conhecido como “Véi da 12”, foi alvo de busca e apreensão durante a Operação Hórus na manhã desta quarta-feira (29/05/2019). Policiais civis e promotores do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) foram até a casa do militar para cumprir o mandado expedido pela Auditoria Militar do Distrito Federal. Os investigadores apuram o envolvimento de PMs em grilagem de terras no Setor Habitacional Sol Nascente.

 

O militar é conhecido por ostentar uma arma calibre .12. Costuma fazer muitas apreensões de drogas e armamento. Nas últimas eleições, ele se candidatou pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) a deputado distrital, mas não foi eleito.

“Hoje é o dia mais triste da minha vida. Estava no curso e recebi a ligação da minha filha. Ela me disse que a Polícia Civil e a PM estavam na minha residência. Sei que isso é politicagem. Eu não sou envolvido com grilagem ou corrupção. A única coisa que faço lá é a entrega de frutas e verduras para a comunidade”, disse o militar, em um vídeo divulgado nas redes sociais. “Sou um homem de fé, mas, 

nessa hora, meu camarada, tem que chorar. É uma perseguição que eu já estava ciente”, ressaltou.

No total, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão. A operação é um desdobramento de investigação iniciada na 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), há oito anos. Ao longo da apuração, foi identificada dentro da organização criminosa um núcleo que atuava como braço armado para cometer crimes relacionados às invasões de terras. Entre os quais, ameaças e homicídios.

Esta primeira fase é voltada justamente à desarticulação desse núcleo composto por policiais militares já denunciados pelo Gaeco pelo crime de organização criminosa. De acordo com o MPDFT, eles eram responsáveis por proteger e dar suporte aos grileiros, bem como por comercializar parte dos terrenos. As investigações também tem com base informações contidas em Inquérito Policial Militar instaurado pelo Departamento de Controle e Correição da PMDF para apurar os mesmos fatos.

A ação foi batizada de Hórus, o deus do sol, segundo a mitologia egípcia. É uma referência ao Sol Nascente.

Carteira assinada
Um outro sargento da ativa, identificado como Paulo Henrique, é suspeito de ter lotes e barracos no Sol Nascente. Ele foi preso nesta manhã na casa onde mora, na QNM 10. O militar integra o quadro da corporação há 27 anos e, atualmente, trabalha no batalhão de Ceilândia.

Os investigadores descobriram que ele atuou paralelamente como segurança de uma empresa de bebidas. Paulo Henrique tinha até mesmo a carteira assinada entre os anos de 2005 e 2012. Um terceiro preso 

é o militar Jair Dias. Ele trabalhava no centro médico da corporação. O Metrópoles ainda apura os nomes dos demais detidos.

Por meio de nota, a Polícia Militar afirmou que colaborou com toda a investigação. “Procedimentos internos foram instaurados, mas correm sob segredo de Justiça, portanto não podemos dar mais detalhes”, diz o texto.

Lotes por R$ 30 mil
A suposta participação de policiais militares no parcelamento irregular do solo na cidade, considerada uma das maiores favelas da América Latina, foi revelada pelo Metrópoles. Em 2017, uma reportagem especial mostrou que o medo e a grilagem dominavam o Sol Nascente.

As construções irregulares estão por toda parte. Os grileiros fazem aterramentos, degradam a natureza e parcelam lotes. Cada unidade pequena, de até 200 metros quadrados, é vendida por um preço médio de R$ 30 mil.

A comercialização é fácil e rápida. Muitas vezes, a dívida é quitada em apenas uma parcela ou paga com a entrega de carros ou imóveis em outras regiões do DF. Os anúncios são feitos por meio de faixas e em sites de venda.

Tentativa de homicídio
Uma tentativa de assassinato em 2017 ajudou a polícia a coletar indícios da participação de militares no crime. O sargento da reserva Amarildo da Cruz Alves, 52 anos, levou ao menos três tiros no momento em que estava na QNO 4. Os disparos seriam motivados por um acerto de contas entre grileiros.

Os bandidos fugiram em um carro preto. A 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) investigou o crime. Alves chegou a ser 

preso preventivamente, em 2016, depois de ameaçar uma família do Sol Nascente e forçá-la a sair de casa.

Segundo agentes ouvidos pela reportagem, Amarildo da Cruz é investigado por grilagem de terras no Sol Nascente. No local, ameaçaria moradores e cobraria valores altos pelas casas. Ele disputaria lugar com outros grileiros.

Ex-servidor da Codhab
Além de PMs, servidores e ex-servidores do Governo do Distrito Federal também são investigados em inquéritos que tramitam na Polícia Civil. Conforme o Metrópoles revelou, na última segunda-feira (27/05/2019), um ex-servidor da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) é suspeito de integrar um grupo que fatura com a grilagem em Ceilândia.

Uma das regiões mais visadas pelos criminosos é um lote de 25 mil metros quadrados no coração do Sol Nascente. Valorizado, o terreno tem rua asfaltada até a porta, energia elétrica e fica próximo a paradas de ônibus e comércios.

As parcelas de terra comercializadas pelos grileiros são destinadas para moradia e comércio. Elas são vendidas por valores que partem de R$ 40 mil e chegam a R$ 180 mil. Segundo denúncias, os interessados precisam adiantar 50% do total para fechar negócio.

O engenheiro e ex-servidor da Codhab Edson Cordeiro é citado pelos moradores da região como um dos responsáveis pela desocupação das áreas promovidas pelo governo com o objetivo de realizar as vendas ilegais posteriormente.

“Ele queria tirar a gente daqui para comercializar as terras. Chegou a sugerir de nos deixar com as nossas casas desde que todo mundo abrisse mão do restante das terras para ele. Já o denunciamos e prestamos depoimento na delegacia”, disse Maria Josilma, moradora da Chácara 80 há 40 anos.

Maria Josilma contou que o lote é herança da mãe para ela e os seis irmãos. Por meio de nota, a Codhab afirmou que o engenheiro Edson Cordeiro foi desligado do quadro de funcionários no início da gestão, em 2019, “por estar sendo investigado em vários casos de desvio de conduta e esbulho possessório pela Policia Civil do DF”. “Por esse motivo, o senhor Edson não se enquadra mais no perfil profissional adotado pela atual gestão”, completou.

Ainda de acordo com o comunicado, quanto ao possível envolvimento de outros servidores, a Codhab está tomando todas as providências legais para apurar os fatos “e se coloca à disposição das autoridades competentes, para ajudar no que for preciso”.

Fonte: metropoles

“Ele queria tirar a gente daqui para comercializar as terras. Chegou a sugerir de nos deixar com as nossas casas desde que todo mundo abrisse mão do restante das terras para ele. Já o denunciamos e prestamos depoimento na delegacia”, disse Maria Josilma, moradora da Chácara 80 há 40 anos.

Maria Josilma contou que o lote é herança da mãe para ela e os seis irmãos. Por meio de nota, a Codhab afirmou que o engenheiro Edson Cordeiro foi desligado do quadro de funcionários no início da gestão, em 2019, “por estar sendo investigado em vários casos de desvio de conduta e esbulho possessório pela Policia Civil do DF”. “Por esse motivo, o senhor Edson não se enquadra mais no perfil profissional adotado pela atual gestão”, completou.

Ainda de acordo com o comunicado, quanto ao possível envolvimento de outros servidores, a Codhab está tomando todas as providências legais para apurar os fatos “e se coloca à disposição das autoridades competentes, para ajudar no que for preciso”.

Armas do Exército Argentino para gangues na Argentina e Brasil

Um  grupo armado com fuzis automáticos tentou assaltar um veículo de transporte de valores em Buenos Aires na segunda-feira (20JAN14). Na tentativa morreu um aposentado e feriu três grávidas porém não conseguiu concretizar o assalto.

O armamento usado pelo grupo criminoso o Fuzil Automático Leve (FAL) tem origem do arsenal do  “Ejército Argentino”. Nas ruas, em mãos de gangues, há centenas destas armas projetadas para o campo de batalha. Somente em Fevereiro de 2012 foram roubados 154 FAL e peça para montar mais 250 fuzis, roubados do “Batallón de Arsenales 603”, localizado na cidade de San Lorenzo.

Com exceção da troca de comandos militares na unidade nada mais aconteceu, inclusive com a investigação não concluída sobre o roubo ocorrido durante a gestão de Arturo Puricelli no Ministério da Defesa. Além dos fuzis, na  mesma unidade foram roubadas cinco metralhadoras antiaéreas 12,7 e uma  metralhadora pesada MAG. O então ministro Puricelli não deu explicações pelo roubo no arsenal.

Antes deste fato incrível ocorrido dentro de uma unidade do Exército, as Forças Armadas tinham informado a perda, entre 2008 e 2010, de 14 fuzis de assalto, uma metralhadora MAG, três submetralhadoras Halcón e 31 pistolas Browning 9mm.

Munições para estas armas são abundantes no mercado negro, já que nos últimos anos foram roubados milhares de cartuchos dos regimentos. Em 2008 foram comunicadas o desaparecimento de 2.000 cartuchos d munição de FAL do “Regimiento de Uspallata”. Na “Base Aérea de El Palomar” foram roubadas caixas com 32.800 munições de diferentes calibres.

Estas armas e munições são destinadas às gangues, tanto na Argentina como no Brasil. Há várias denúncias oriundas dos órgãos de segurança do Rio de Janeiro sobre o aparecimento de armas argentinas nas favelas. E em Dezembro passado foi recebido um aviso similar, porém agora da cidade de  São Paulo.

O Instituto Sou da Paz, que promove ações para o desarmamento da população  civil, obteve dados da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo e analisou as 14.000 armas apreendidas nesta cidade entre 2010 e 2011. Em informe de Dezembro passado notificou que dos 85 fuzis, 12 eram FAL argentinos.

"A Argentina figura como terceiro lugar como país de origem de armas nas  mãos de gangues criminosas em São Paulo, embora o pequeno  chama a atenção, que todas estas levam a insígnia do “Ejército Argentino”, pelo que se reitera a necessidade de um melhor controle do mercado de armas", informa a análise.
Um  grupo armado com fuzis automáticos tentou assaltar um veículo de transporte de valores em Buenos Aires na segunda-feira (20JAN14). Na tentativa morreu um aposentado e feriu três grávidas porém não conseguiu concretizar o assalto.

O armamento usado pelo grupo criminoso o Fuzil Automático Leve (FAL) tem origem do arsenal do  “Ejército Argentino”. Nas ruas, em mãos de gangues, há centenas destas armas projetadas para o campo de batalha. Somente em Fevereiro de 2012 foram roubados 154 FAL e peça para montar mais 250 fuzis, roubados do “Batallón de Arsenales 603”, localizado na cidade de San Lorenzo.

Com exceção da troca de comandos militares na unidade nada mais aconteceu, inclusive com a investigação não concluída sobre o roubo ocorrido durante a gestão de Arturo Puricelli no Ministério da Defesa. Além dos fuzis, na  mesma unidade foram roubadas cinco metralhadoras antiaéreas 12,7 e uma  metralhadora pesada MAG. O então ministro Puricelli não deu explicações pelo roubo no arsenal.

Antes deste fato incrível ocorrido dentro de uma unidade do Exército, as Forças Armadas tinham informado a perda, entre 2008 e 2010, de 14 fuzis de assalto, uma metralhadora MAG, três submetralhadoras Halcón e 31 pistolas Browning 9mm.

Munições para estas armas são abundantes no mercado negro, já que nos últimos anos foram roubados milhares de cartuchos dos regimentos. Em 2008 foram comunicadas o desaparecimento de 2.000 cartuchos d munição de FAL do “Regimiento de Uspallata”. Na “Base Aérea de El Palomar” foram roubadas caixas com 32.800 munições de diferentes calibres.

Estas armas e munições são destinadas às gangues, tanto na Argentina como no Brasil. Há várias denúncias oriundas dos órgãos de segurança do Rio de Janeiro sobre o aparecimento de armas argentinas nas favelas. E em Dezembro passado foi recebido um aviso similar, porém agora da cidade de  São Paulo.

O Instituto Sou da Paz, que promove ações para o desarmamento da população  civil, obteve dados da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo e analisou as 14.000 armas apreendidas nesta cidade entre 2010 e 2011. Em informe de Dezembro passado notificou que dos 85 fuzis, 12 eram FAL argentinos.

Fonte: defesanet

PM suspeito de envolvimento em morte de empresário foi contratado para cometer crime, diz delegado

Dois policiais foram presos em operação da Polícia Civil realizada na manhã desta terça-feira (14), em Curitiba e região metropolitana. Outros dois investigados estão foragidos. 

np1605 Um dos policiais militares suspeitos de envolvimento na morte de um empresário em Curitiba foi contratado para cometer o crime, disse o delegado que investiga o caso, Tito Lívio Barrichello, nesta terça-feira (14).

O homicídio aconteceu em março no bairro Uberaba (veja o vídeo abaixo). Dois PMs foram presos em uma operação realizada na manhã desta terça-feira e outros dois estão foragidos.

"A informação que nós temos é que houve a contratação do investigado principal, que está foragido", afirmou o delegado Tito Lívio Barrichello. A polícia não qual seria o motivo do crime ou da contratação.

Operação prende PMs suspeitos de participação em homicídio em Curitiba

Operação prende PMs suspeitos de participação em homicídio em Curitiba

Na ocasião, um carro trancou a passagem de outro em um cruzamento. Um homem desceu do veículo e atirou várias vezes contra o para-brisa da vítima. O empresário ainda conseguiu acelerar para tentar fugir, mas bateu contra um muro. O atirador ainda efetuou novos disparos depois que o carro parou.

Segundo o delegado, o homem que foi contratado para cometer o homicídio é um sargento da PM que usava uma tornozeleira eletrônica por causa de um outro homicídio, realizado em 2017.

De acordo com o delegado, apesar do sargento ter sido contratado para realizar o crime, ele não estava no local do homicídio, segundo as informações da tornozeleira eletrônica.

A Polícia Civil não deu detalhes sobre a participação de cada um dos PMs na ação. De acordo com as investigações, o empresário atuava na compra e venda de carros usados.

A Polícia Civil identificou o carro usado no crime e encontrou o veículo estacionado na casa do sargento da PM suspeito de envolvimento, dois dias após o assassinato. O suspeito foi interrogado e alegou que tinha comprado o carro de outra pessoa.

De acordo com o delegado, oito horas após o depoimento, o suspeito rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu.

Exames balísticos serão feitos para verificar se a arma usada na morte do empresário é a mesma do outro crime cometido pelo suspeito.

"Pedimos os exames balísticos para ver se foi a mesma arma usada nos dois crimes. Acreditamos que sim", disse o Tito Lívio Barrichello. 

Fobte: G1

Policial preso em operação do Gaeco foge de carceragem após cinco dias

Cszulik foi preso durante uma operação que investigava lavagem de dinheiro.

d1605Preso há apenas cinco dias, o policial militar Alisson dos Santos Cszulik fugiu do Batalhão de Polícia de Guarda (BpGd), em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, na noite desta terça-feira (14). Desta vez, o PM foi preso na última semana pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), durante uma operação que investigava lavagem de dinheiro.

De acordo com informações apuradas pela Banda B, Cszulik fugiu pelo forro da carceragem. O horário da fuga não foi divulgado com precisão, mas a equipe de contagem notou a ausência do policial depois das 21 horas.

A equipe acionou o reforço e as buscas iniciaram rapidamente, entretanto, sem sucesso. Informações extraoficiais dão conta de que o policial estava aposentado por questões psicológicas.

Fonte: bandaB

Suspeitos de furtos e roubos, dois soldados da PM são presos pelo GAECO

 

 

n1305 Investigações sobre esquemas de lavagem de dinheiro levaram para a prisão dois soldados da Polícia Militar. Um dos agentes já está condenado a 24 anos e meio de prisão por crimes de tráfico de drogas e corrupção. Outro é investigado por roubo, furto e lavagem de dinheiro. A dupla foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, desencadeada hoje (09) em Curitiba e região.

O coordenador do Gaeco, promotor Leonir Batisti, explica que cada um dos militares coordenava uma organização criminosa diferente — eles cometiam furtos e roubos. Os soldados se aproximaram em 2017, quando compartilharam uma cela. Foi a partir deste momento que os suspeitos começaram a ‘lavar o dinheiro’ ilícito em um mesmo esquema: 

Além dos dois soldados, foram presos hoje (09) vários suspeitos das duas quadrilhas. Entre os detidos estão os operadores financeiros responsáveis pela lavagem dos ativos:

Os soldados presos devem responder por crimes de lavagem de dinheiro, furto, roubo e usura (concessão de empréstimos com juros abusivos). Nas ações desta quinta-feira, o Gaeco recebeu o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da Polícia Militar. Procurada pela reportagem, a PM não se manifestou sobre a prisão dos agentes.

Fonte:  bandnewsfm

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