CCJ da Câmara aprova projeto que obriga condenado a pagar por tornozeleira eletrônica

r1015 A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que altera a Lei de Execução Penal para estabelecer que as despesas com a tornozeleira eletrônica sejam arcadas pelo condenado.

Conforme o texto aprovado, os custos poderão ser descontados do valor que o preso recebe por trabalho remunerado na prisão. Apenas os condenados comprovadamente hipossuficientes, ou seja, que não possuírem condições financeiras para se sustentar, ficarão isentos do pagamento das despesas.

Por recomendação da relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), foi aprovada a versão da Comissão de Finanças e Tributação para o Projeto de Lei 8806/17, do Senado, e outras 21 propostas que tratam do mesmo assunto.

“O substitutivo da Comissão de Finanças e Tributação condensa em um único texto as contribuições dos diversos projetos em análise, propondo, ainda, inovações legislativas”, destacou Laura Carneiro no parecer.

Em fevereiro, o Superior Tribunal de Justiça revogou uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que determinava que um condenado pagasse pela própria tornozeleira. A relatora do caso, ministra Daniela Teixeira, considerou que a decisão impunha à pessoa uma despesa contrária aos seus interesses pessoais e transferia ao réu um custo que é inerente à atividade estatal básica, já financiada por tributos.

De acordo com o texto aprovado na CCJ, os valores arrecadados com a tornozeleira serão depositados em conta determinada pelo juiz. Após a condenação definitiva, abastecerão o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), que financia programas de aprimoramento do sistema penitenciário nacional. Em caso de absolvição definitiva do preso, os valores pagos serão devolvidos a ele. Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Fonte: https://www.conjur.com.br/2025-out-09/ccj-da-camara-aprova-projeto-que-obriga-condenado-a-pagar-por-tornozeleira-eletronica/

Juiz autoriza preso a usar celular e computador para estudar Medicina

r031001 O juiz Adjair de Andrade Cintra, do Departamento Estadual de Execução Criminal da 1ª Região Administrativa Judiciária de São Paulo, autorizou que um apenado use tablets, um celular e um computador para estudar Medicina dentro da prisão. O magistrado também autorizou que ele porte valores em dinheiro para sua subsistência durante as aulas externas.

O reeducando é bolsista do Prouni e cursa Medicina na Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) enquanto cumpre a pena. Ele pediu autorização para usar aparelhos eletrônicos para acompanhar as aulas.

O preso também pediu para ser mantido na unidade penitenciária para poder estudar.

O juiz aceitou os argumentos, salientando que a concessão das benesses é exclusiva para fins de estudo.

“A autorização de permanência do sentenciado na unidade prisional a fim de garantir a conclusão de seus estudos trata-se de questão de conveniência e oportunidade da Administração Penitenciária”, escreveu o magistrado.

De ofício, ele pediu à Secretaria da Administração Penitenciária para cumprir os pedidos autorizados. “Oficie-se à SAP para que busque esforços administrativamente para a permanência do sentenciado na unidade a fim de possibilitar a conclusão dos estudos”, disse o juiz.

De acordo com as advogadas Laurita de Freitas Lima e Monique Federice do Nascimento, que defendem o reeducando, a decisão é de grande relevância no âmbito da execução penal e do direito à educação.

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Processo 0023380-65.2019.8.26.0041

Fonte: https://www.conjur.com.br/2025-set-30/juiz-autoriza-preso-a-usar-celular-e-computador-para-estudar-medicina/

Elize Matsunaga trabalha como motorista de aplicativo

r0902 Elize Matsunaga, condenada em 2012 por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, está trabalhando como motorista de aplicativo de carona em Franca, no interior de São Paulo. A informação foi divulgada pelo escritor da biografia de Elize, Ullisses Campbell

Golpe do falso emprego para reduzir pena no RJ

r0718 A Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio, em parceria com a Polícia Civil, prendeu 14 suspeitos de tentar burlar um benefício no cumprimento de pena, conhecido como Trabalho Extramuros (que é feito fora do presídio) no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (16).

Ao todo, eram 16 alvos de mandado de prisão, incluindo suspeitos de roubos de cargas. De acordo com a decisão da Justiça, três empresas com endereços no município de Campos dos Goytacazes estavam com grande oferta de emprego para condenados que ainda cumprem pena e tinham sido beneficiados com a possibilidade de trabalhar fora do presídio.

Nos locais, a investigação descobriu que as empresas eram de fachada e não havia apenados trabalhando.

Ao checarem as tornozeleiras eletrônicas dos suspeitos de envolvimento no esquema, descobriram que eles não estavam nos locais relatados como sendo de trabalho. Para a Justiça, foi uma tentativa de burlar o sistema do cumprimento de pena, a fim de ficar em liberdade sem respeitar as condições impostas.

As três empresas investigadas perderam a permissão para a oferta de Trabalhos Extramuros e todos os 16 envolvidos deverão voltar para o regime fechado.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/07/16/policia-prende-condenados-no-rj.ghtml

Preso encontra barata na marmita e família denuncia empresa de Cruzeiro do Oeste

r0714 A Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Oeste, por meio do setor de Vigilância Sanitária, vem a público esclarecer informações divulgadas por veículo de imprensa a respeito das condições sanitárias de uma empresa sediada no município, responsável pelo fornecimento de marmitas às unidades prisionais da região.

Informamos que a referida empresa foi devidamente inspecionada no mês de abril de 2025 e reinspecionada em junho, para verificação do cumprimento das adequações solicitadas. Durante as vistorias realizadas, não foi constatada a ausência de telas nas janelas, conforme citado na reportagem. Ao contrário, foi verificada a presença de telas de proteção em todos os pontos necessários.

Na reinspeção, constatou-se que a empresa passou por reformas estruturais significativas, incluindo substituição de forração interna, pintura completa do ambiente e troca de pisos danificados. Além disso, equipamentos utilizados na produção foram trocados por modelos novos, atendendo às exigências técnicas e sanitárias.

A empresa também apresentou o procedimento de Manejo Integrado de Pragas e certificado de dedetização atualizado, comprovando a realização de controle sanitário conforme a legislação vigente.

Diante do conhecimento da denúncia mencionada na matéria, a Vigilância Sanitária realizará uma nova visita técnica ao local, com o objetivo de averiguar os fatos relatados e adotar as medidas cabíveis, caso sejam constatadas inconformidades.

A Secretaria Municipal de Saúde reafirma seu compromisso com a saúde pública, a segurança alimentar e o cumprimento rigoroso das normas sanitárias, mantendo fiscalização contínua e responsabilidade no exercício de suas atribuições.”

Fonte: https://portalumuaramanews.com.br/2025/07/04/preso-encontra-barata-na-marmita-e-familia-denuncia-empresa-de-cruzeiro-do-oeste

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