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Secretaria de Justiça vai disponibilizar postos avançados das Agências do Trabalhador nos Escritórios Sociais do Departamento Penitenciário para ajudar os egressos na ressocialização

WhatsApp Image 2021 06 21 at 17.58.56 A Secretaria de Justiça, Família e Trabalho do Paraná vai disponibilizar postos avançados das Agências do trabalhador nos 12 Escritórios Sociais do Departamento Penitenciário – Depen – para ajudar os egressos do sistema penitenciário na ressocialização através de orientação profissional.

O termo de cooperação técnica foi assinado nesta quinta-feira, dia 17, pelo secretário de Justiça, Família e Trabalho do Paraná, Ney Leprevost e pelo diretor-geral do Depen, Francisco Alberto Caricati. “Entendemos que as pessoas que cumpriram sua pena e retornam ao convívio com a sociedade, precisam e devem trabalhar”, disse o secretário Ney Leprevost, complementando que a iniciativa vai facilitar o acolhimento, cadastro e o encaminhamento para vagas de trabalho.

A chefe do Departamento do Trabalho e Estimulo à Geração de Renda, Suelen Glinski, explica que “o compromisso das Agências do Trabalhador é ceder o treinamento, qualificar a pessoa responsável dentro do Escritório Social da Depen, para que ela tenha acesso e saiba operar o sistema para intermediação de mão de obra e captação de vagas junto aos empregadores visando à inserção dos egressos com qualidade e rapidez ao mercado de trabalho”.

Os pontos das Agências do Trabalhador nos escritórios serão nos municípios de: Curitiba, Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Paranavaí, Campo Mourão, Maringá, Ponta Grossa, Cruzeiro do Oeste e Toledo.  

Também participaram da reunião o diretor-geral da Sejuf, Cristiano Ribas, a chefe do Departamento do Trabalho e Estimulo à Geração de Renda, Suelen Glinski, a assessora do Departamento do Trabalho e Estimulo à Geração de Renda, Liza Marie Fortes e o vice-diretor geral do Departamento Penitenciário, Luiz Francisco da Silveira.

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(Via Assessoria de Imprensa – Tamara Dalcanale).

'Mãe dos presos' se aposenta aos 84 em Curitiba após defender de 'pés de chinelo' aos Lava Jato

Do jardim de casa, a advogada Isabel Kugler Mendes, 84, fala com a leveza de quem cumpriu seu dever. Em 27 de maio, ela deixou a presidência do Conselho da Comunidade de Curitiba -órgão de fiscalização do sistema penitenciário organizado pela sociedade civil com apoio do Tribunal de Justiça do Paraná-, colocando fim a uma trajetória de 50 anos em defesa dos direitos humanos, sempre de forma voluntária.

Ao longo desse período, a ativista fiscalizou presídios e delegacias, intermediou o fim de rebeliões, atuou na reinserção social de presos e defendeu o direito de detentos – dos “pés de chinelo” aos figurões da Lava Jato. Não à toa, ganhou o apelido de “mãe dos presos”.

Isabel se aproximou dos presídios no início dos anos 1970. Seu marido na época, o major da Polícia Militar José Justiniano Dias Paredes -que viria a se tornar coronel- foi nomeado diretor da Colônia Penal Agrícola, na região metropolitana de Curitiba.

Ela e seus filhos passaram a frequentar a unidade prisional e a conviver com os presos na horta e em outras atividades. Ao perceber que os detentos tinham necessidades básicas, mobilizou seus colegas do curso de direito para arrecadar sabão de coco e passou a defender comida de melhor qualidade para eles.

Quando o marido dirigiu o presídio do Ahú, a ativista conseguiu que desativassem um banheiro para transformá-lo em biblioteca. O acervo era composto de livros que arrecadava. Também convenceu o marido a permitir que fizesse uma comida especial no Natal, incluindo sobremesa.

“Eu aprendi a respeitar as pessoas sem me importar com o que elas estavam pagando à sociedade. Independentemente da dívida que tem com a sociedade, o preso é um cidadão. Tem direito a uma cama decente, a um prato de comida digno, a estudar e a aprender a uma profissão, para que saia como cidadão capaz de viver dignamente”, diz a advogada.

A partir dali, Isabel passou a militar voluntariamente e de forma mais organizada em diversas entidades – da Cruzada Social Cosme e Damião ao Conselho Municipal da Condição Feminina de Curitiba. Mas passou a ser reconhecida por sua atuação junto ao sistema penitenciário.

De 2004 a 2013, fez parte da comissão de direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Em seguida, passou a presidir o Conselho da Comunidade. Nesses anos, não houve uma rebelião em penitenciárias de Curitiba e região metropolitana que não tenha contado com a interlocução de Isabel.

“Os próprios presos ou os diretores me ligavam. A negociações só começavam quando eu chegava. Depois que eu entrava, nunca tinha um refém ferido. Eu ficava com eles [os presos] até o fim. Às vezes, atravessamos a madrugada. Eu nunca me cansei.”

Em outras ocasiões, Isabel conseguiu agir preventivamente e evitar os motins. Recebia ligações dos presos, que contavam articulações para “virar a cadeia”. A ativista ia à penitenciária e pedia para ouvir presos, indicados em uma lista -entre os quais, estavam líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Quase sempre, as reclamações eram sobre excessos cometidos atrás das grades.

“Eu falava: ‘Não vira. Espera. Vamos tentar resolver’. E negociava com o Estado”, disse Isabel. “Quando tinha rebelião, as direções falavam que era briga de facções. Como briga se só tinha uma facção? Era tudo por tortura, superlotação, falta de trabalho.”

Em março de 2015, Isabel recebeu uma ligação do diretor do Complexo Médico Penal (CMP), presídio na região de metropolitana de Curitiba que, semanas antes, tinha começado a receber presos da Operação Lava Jato, entre políticos, empresários e diretores da Petrobras.

“Ele me pediu pra ir lá, porque um dos ‘Lava Jato’ tinha tentado suicídio”, contou. Desde então, a ativista passou a frequentar o CMP duas vezes por semana, tornando-se próxima dos “figurões” -de José Dirceu a Marcelo Odebrecht, de Luiz Argôlo a Fernando Baiano. “Todos eles me tratavam com muito carinho”, diz a advogada.

Marcelo Odebrecht chegou a tirar dinheiro do bolso em diversas ocasiões para melhorar as condições do CMP. Doou 300 pares de tênis ao Conselho da Comunidade, que foram repassados aos presos. Em outra ocasião, comprou duas máquinas de lavar roupas industriais que custaram R$ 190 mil.

Mesmo quando progrediu ao regime semiaberto, Odebrecht continuou em contato com Isabel e ajudando a custear a festa de fim de ano que o Conselho promove nos 11 presídios de sua jurisdição. “Até ter começado essas brigas entre eles [a família Odebrecht], o Marcelo sempre ajudava, me atendia”, disse a ativista.
Isabel também destaca a inteligência de José Dirceu, que atuou como bibliotecário do CMP. Ela também acompanhou o petista, que escreveu suas memórias durante o período em que esteve preso na unidade.
“Ele revolucionou a biblioteca, catalogando livro por livro. Nesse último aniversário dele, liguei para dar parabéns”, contou.

Com Luiz Argôlo, ex-deputado federal pela Bahia, a ativista estabeleceu uma relação que define como sendo de mãe. “Uma vez por mês, a irmã dele vinha para fazer visita e ficava [hospedada] na minha casa”, revelou.
Mãe de nove filhos -seis “do ventre” e três “de coração”, segundo ela-, Isabel quer dedicar a aposentadoria a escrever suas memórias e a publicar oito livros que tem prontos: quatro de temática espírita e quatro com crônicas e histórias pessoais.

Sua ausência parece já ser sentida pelos presos. Não raro, diz ela, recebe ligações dos presidiários e seus familiares em seu telefone pessoal. E promete se manter por perto: “Saí, mas se tiver rebelião ou se precisarem de alguma coisa, vou estar por aqui”.

Fonte: https://www.bandab.com.br

Universal nos Presídios prepara detentos para voltar a viver em sociedade

Em 2020, o programa Universal nos Presídios beneficiou um total de  1,4 milhão de pessoas entre detentos e seus familiares, no domingo (27) a ação alcançou 11,2 mil detentos Neste domingo (27), o programa social Universal nos Presídios realizou o evento “Clamor
pela Liberdade” em todas as capitais brasileiras. Foram beneficiados pela ação cerca de 11,2 mil detentos com direito à saída temporária de fim de ano e seus familiares, tendo sido oferecido a eles atendimento jurídico, além da entrega de roupas, calçados e 75 mil
panetones.

A saída temporária - também conhecida como “saidinha” - é um benefício previsto na Lei
de Execuções Penais aos presos de bom comportamento, que visa a humanização da
pena, com a reinserção gradual dos futuros egressos do sistema prisional, à sociedade. O
número de presos beneficiados é definido a partir de regras estipuladas pela Justiça de
cada estado.

A advogada Simone Amaral, voluntária da UNP, explicou que é importante que os presos
entendam seus direitos e deveres no cumprimento da pena, para que possam ser
ressocializados e tenham a vida transformada.

“Ao esclarecer dúvidas, consultar processos, ajudar na contagem das penas e oferecer
orientações jurídicas, estou apenas passando o conhecimento do que Deus me deu, para
ajudar pessoas que são esquecidas pela sociedade”, avaliou a voluntária.

“O ‘Clamor da Liberdade’ foi a última ação deste ano da UNP”, relatou Clodoaldo Rocha,
responsável pelo programa social.

“Este evento também foi uma forma de darmos um novo ânimo a essas pessoas depois de
um ano tão difícil. Preparamos este momento para que elas se sentissem especiais,
recebendo ali uma palavra de alento”, avaliou Clodoaldo.

Aproximadamente 17 mil voluntários colaboraram com o “Clamor da Liberdade”.

Resgatando para uma nova vida

O programa social Universal nos Presídios foi criado há mais de 30 anos e atua nas
penitenciárias masculinas e femininas de todo o Brasil, amparando e ajudando na
ressocialização de mais de 500 mil presidiários.

A UNP oferece para os presos cursos profissionalizantes, oficinas de artes, sessões de
cinema, cafés da manhã, doações de livros, de alimentos e de kits de higiene.

Em 2020, o programa social beneficiou 1,4 milhão de pessoas entre detentos, seus
familiares e funcionários do sistema penitenciário, graças ao auxílio de cerca de 32 mil
voluntários.

 

Cursos gratuitos de barbearia, manicure e cabeleireiro

 A ABC Vida está oferecendo cursos gratuitos de barbearia, cabeleireiro e manicure. As vagas são destinadas a homens e mulheres, egressos, monitorados e familiares. As inscrições vão até 17 de maio e os interessados devem entrar em contato com a equipe de assistência social do Conselho da Comunidade de Curitiba pelos telefones (41) 99214-4488 (Renata) e (41) 99186-5981 (Kelly), de segunda à sexta, das 12 às 18 horas.

O curso de manicure tem duração de 2 meses e as aulas serão às segundas-feiras pela manhã. O de cabeleireiro será de 5 a 6 meses e terão duas turmas (tarde e noite) às quartas-feiras. Já o de barbearia terá duração de 3 meses e as aulas serão às segundas-feiras pela manhã.

As aulas serão realizadas na Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134, bairro Bacacheri, em Curitiba.

Fonte: https://conselhodacomunidadecwb.com.br

Programa de ressocialização de presos amplia atuação em melhorias em escolas estaduais

O Mãos Amigas, programa de ressocialização que utiliza a mão de obra de apenados para manutenção e conservação de prédios escolares, em 2020, atendeu 90 colégios de oito Núcleos Regionais de Educação pelo Paraná e contou com a participação de quase 100 apenados. A proposta é ampliar o atendimento para mais duas regionais em 2021: Cascavel e Umuarama. Na foto, apenado Thiago Vicente  -  Curitiba, 28/04/2021  -  Foto: Fundepar O programa de ressocialização Mãos Amigas, que utiliza a mão de obra de presos para pequenos serviços de manutenção e conservação de prédios escolares, atendeu 90 colégios de oito Núcleos Regionais de Educação no Paraná em 2020. Cerca de 100 presos participaram das ações. 

A proposta é ampliar o atendimento para mais duas regionais em 2021: Cascavel e Umuarama. Os trabalhos neste ano começaram nos colégios estaduais de Curitiba e Região Metropolitana. Já foram dez serviços prestados entre pinturas, roçada e reparos.

Atualmente, as escolas estaduais de Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Francisco Beltrão, Cruzeiro do Oeste, Cascavel, Maringá e dos municípios da Região Metropolitana são atendidas pelo programa.

Uma dessas intervenções acontece no Colégio Estadual Rocha Pombo, em Araucária. A prefeitura cedeu um espaço para atender uma demanda crescente de novas matrículas, no entanto, eram necessários alguns reparos e pintura. “Os presos são todos tranquilos e realizaram um ótimo trabalho”, comentou o diretor da escola, Thiago Boaventura.

Em regime semiaberto, Thiago Vicente é um dos participantes do programa que deu nova pintura ao Rocha Pombo. Ele reconheceu ter uma nova chance. “Nós passamos por uma capacitação para fazermos o nosso trabalho e temos a oportunidade de aprender. Posso tirar um fruto de tudo isso. Seguir em frente”, disse.

O programa atende as recomendações sanitárias das autoridades de saúde ao realizar qualquer atividade em uma escola. É obrigatório o uso de máscaras, do álcool em gel e o afastamento social, que garantem a segurança dos envolvidos nos trabalhos.   

“O Mão Amigas realiza importantes contribuições para a sociedade paranaense, seja na área da educação, com a agilidade nas ações de reparos e conservação nas escolas, seja na segurança pública, oferecendo a oportunidade de ressocialização”, destacou o diretor-presidente Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), Marcelo Pimentel Bueno.

PROGRAMA –O Mãos Amigas é um programa da Fundepar, em parceria com o Departamento Penitenciário, da Secretaria de Estado da Segurança Pública, e Paranaeducação. O programa atua como um instrumento de ressocialização e reintegração de presos em regime semiaberto (trabalham ou estudam fora, mas dormem na prisão).

O Estado utiliza a mão de obra de presos, o que gera em economia para os cofres públicos. E para o preso cada dia trabalhado reduz o tempo no sistema prisional. Nos últimos três anos, o programa economizou mais de R$ 4,5 milhões. 

Desde o início do programa já aconteceram mais de 500 intervenções em prédios escolares e públicos.

CERTIFICADO –O programa recebeu em 2019 o certificado selo de responsabilidade social pelo trabalho prisional. O prêmio é conferido pelo Departamento Penitenciário Nacional, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Mais de 600 detentos já passaram pelo programa e o índice de reincidência é zero.

Fonte: http://www.aen.pr.gov.br

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