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Preso revela esquema de aluguel de celulares dentro do Complexo de Gericinó

A entrada do Complexo de Gericinó Um preso revelou, num depoimento prestado à Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap), um esquema de aluguel de celulares dentro do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. O relato foi feito, em agosto do ano passado, por Jonathan Silva Cardoso, o Joaninha, acusado de integrar a milícia que domina Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. Após agentes penitenciários encontrarem um celular embaixo de seu colchão numa vistoria, o detento afirmou que alugava o aparelho de um colega de cela.

De acordo com o depoimento, prestado em agosto do ano passado, Joaninha pagava "R$ 30 por 20 minutos" de uso do aparelho. O detento acusou Flávio Rozendo Tavares, que ocupava a mesma cela que ele, de ser o proprietário do celular.

Tavares, que cumpre pena pelo homicídio de um motorista de ônibus em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em 2016, também foi ouvido e negou ter alugado o aparelho: disse ter somente emprestado ao colega. Ambos estão presos na Penitenciária Bandeira Stampa.

Joaninha queria continuar a receber taxa mesmo atrás das gradesJoaninha queria continuar a receber taxa mesmo atrás das grades Foto: Divulgação

Após serem ouvidos, os dois foram punidos com encaminhamento para o setor de isolamento da unidade. De acordo com a Seap, Joaninha "sofreu sanção disciplinar e o caso está sendo investigado". A secretaria também afirma que "não compactua com qualquer tipo de irregularidade e vai intensificar, ainda mais, as ações de repressão que estão acontecendo para combater a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais".

O Ministério Público do Rio investiga se Joaninha usou o aparelho para ameaçar, por um aplicativo de mensagens, mototaxistas que haviam parado de pagar a taxa estipulada pela milícia de Itaboraí. Numa conversa por aplicativo de mensagens que integra uma investigação do MP, o miliciano diz a um mototaxista: “Se continuarem rodando sem pagar, vou começar a mandar matar e sumir com vocês todos aí”.

No aparelho, promotores também encontraram diálogos do preso com parentes em que ele afirma que vai continuar recebendo a taxa mesmo preso: “Vai seguir o dinheiro pra mim e acabou. Se não seguir, pode parar de rodar e meter o pé que vou mandar acabar com aquilo lá”, escreveu. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), semanalmente os mototaxistas de vários pontos da cidade são obrigados a pagar R$ 250 à milícia.

Fonte: JORNAL EXTRA

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