Por indicação do deputado Delegado Recalcatti, sete unidades da Polícia Civil de Curitiba e Região Metropolitana receberão viaturas por meio de convênios com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária. “Estamos finalizando as tratativas para a destinação das viaturas que devem ser entregues em breve”, explicou Recalcatti
A previsão é de que as autorizações para a aquisição dos veículos devam ser assinadas em solenidade no Palácio Iguaçu na semana que vem. Curitiba será beneficiada com duas viaturas descaracterizadas modelo Gol que serão destinadas para a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DRFV) e para o 13º Distrito Policial, no bairro do Tatuquara.
As Delegacias de Quatro Barras e de Cerro Azul também receberão veículos Gol descaracterizados. “Essas viaturas são utilizadas rotineiramente no trabalho policial, principalmente em investigações”, explicou Recalcatti. São José dos Pinhais, Araucária e Almirante Tamandaré receberão viaturas Duster, também descaracterizadas.
O deputado Recalcatti indicou ainda a destinação de viaturas policiais para nove municípios do interior: Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Umuarama Iretama, Itaipulândia, Reserva, Tomazina, Toledo e Maringá. “O governo estadual tem investido bastante na aquisição de viaturas e equipamentos, o que tem dado um fôlego para o trabalho policial em todo o estado”, elogiou.
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FOTO: Pedro de Oliveira / Divulgação Alep
LEGENDA: Recalcatti destina viaturas para Delegacias da RMC
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Fabiano Fonseca Barbeiro, delegado do Deic, responsável pela investigação que prendeu "juiz" do "tribunal do crime" do PCC na última quarta-feira (11) na zona leste de SP
"A criminalidade organizada, que está em pauta no presente momento [o PCC (Primeiro Comando da Capital)], vem crescendo, sim". A afirmação é de Fernando Fabiano Fonseca Barbeiro, titular da delegacia que investiga organizações criminosas e lavagem de dinheiro no Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), da Polícia Civil de São Paulo.
Em entrevista aoUOL, Barbeiro disse, entretanto, que, na mesma medida em que a facção criminosa cresce, os "aparatos de segurança pública e a Justiça vêm se aperfeiçoando para lidar com este fenômeno". O delegado cita a criação de unidades policiais e judiciais especializadas em prevenir, investigar e julgar os crimes organizados pelo PCC.
O PCC foi criado em agosto de 1993, no presídio de Taubaté, no interior de São Paulo, após o massacre do Carandiru, em 1992, e de outras violações aos direitos humanos que os presos denunciavam. Os principais integrantes da organização criminosa estão presos atualmente. A superlotação de presídios alimenta o grupo, segundo apontam especialistas em segurança pública --apesar de os chefes estarem reclusos, a facção se fortaleceria na esteira de falhas do sistema prisional, que não seria efetivo na ressocialização dos detentos.
Os policiais dessa delegacia foram os responsáveis por prender, na última terça-feira (10), na zona leste paulistana, umhomem apontado como o responsável por coordenar os chamados "tribunais do crime" da facção criminosa. Fabiano Costa de Oliveira, 35, estava foragido desde maio, quando a Justiça decretou sua prisão.
Contra Oliveira, havia mandados de prisões expedidos nas cidades de Cerquilho, Franco da Rocha e Guarulhos --por crimes como roubo e tráfico de drogas. Segundo a polícia, ele tinha o cargo de "sintonia final de cadastro", ou seja, uma espécie de "juiz do tribunal" feito pelo PCC, que sentencia à morte ou ao perdão os "réus", acusados de terem falhado com a facção ou com a comunidade em que vivem.
Assim que são condenados pelo júri, composto por integrantes da facção, o homem que está no cargo de "sintonia final de cadastro" sentencia a morte do réu. Após o assassinato, o corpo é enterrado em um dos vários cemitérios clandestinos utilizados pelo PCC no Estado.
Na última segunda-feira (9), aPolícia Civil identificou um desses cemitérios em Mauá, na Grande São Paulo. Lá, quatro pessoas, mortas após um "tribunal" realizado em 27 de setembro, estavam enterradas. Eram três homens e uma mulher.
O tráfico de drogas, apontado pela Polícia Civil e MP (Ministério Público) como o principal crime do PCC no Estado, teve um pequeno acréscimo no número de casos registrados no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados da SSP (Secretaria da Segurança Pública).
No primeiro semestre, a polícia registrou 24.448 ocorrências no Estado de tráfico de drogas. No mesmo período do ano passado, foram registrados 23.878 casos. Ou seja, neste ano houve 570 casos a mais (2,5%).
De acordo com o delegado Barbeiro, atualmente, no Brasil, as forças de segurança vêm enfrentando três modalidades de ações criminosas: o crime organizado, os grupos especializados e os que agem individualmente.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o combate ao crime organizado é realizado dia e noite pelas forças de segurança do Estado. "Só em 2016, foram presas em São Paulo 605 pessoas envolvidas em organizações criminosas. Graças ao trabalho de inteligência das polícias paulistas, diversas operações foram deflagradas, incluindo a Ethos, que resultou na prisão de 53 advogados ligados a facções criminosas", informa a pasta, em nota.
Outro exemplo que a SSP comentou foi a operação realizada pelo Denarc em março de 2015, no combate ao tráfico de drogas, quando dez foram presos. Em agosto de 2016, policiais do departamento, dessa vez em conjunto com a PM, prenderam 32 criminosos, na região central. "Na mais recente, no dia 2 de outubro, policiais do Deic evitaram um roubo bilionário que aconteceria em uma agência bancária, na zona sul. Foram presos 16 integrantes da quadrilha e as investigações seguem pelo departamento", citou.
Os trabalhos, em parceria com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), também motivaram a transferência de chefes do crime organizado para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) em penitenciárias de segurança máxima, de acordo com a SSP. Procurada, a SAP não se manifestou sobre o assunto até a publicação da reportagem.
"Como resultado das políticas de segurança pública desenvolvidas pelo governo, o Estado teve, nos últimos 12 meses, as duas menores taxas de homicídios dolosos da série histórica, iniciada em 2001. Foram 7,77 casos e 8,28 vítimas para cada 100 mil habitantes. Essa também é a menor taxa do país, considerando o último anuário divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública", informou a pasta."Ações como essas atingem diretamente o poderio financeiro de organizações criminosas, limitando suas atividades", complementou.
O doleiro Alberto Youssef, delator na Operação Lava Jato, foi condenado por envolvimento em supostos desvios de R$ 15 milhões na Prefeitura de Maringá, interior do Paraná.
No despacho em que condenou Youssef a cinco anos de prisão, o juiz Joaquim Pereira Alves, da 3.ª Vara Criminal de Maringá, afirmou que o acusado teria usado Cristina, “uma cunhada, com retardo mental”, já falecida, para lhe “repassar uma procuração com poderes para realizar movimentações bancárias”.
“Conforme demonstrado nos autos, Alberto Youssef utilizava de ‘laranjas’ para efetuar as movimentações financeiras ilegais, sendo que dentre essas pessoas figurava até mesmo sua irmã, Olga Youssef. Insta registrar que, o acusado Alberto Youssef se aproveitou do fato de sua cunhada, a denunciada Cristina (falecida), que possuía retardo mental, para lhe repassar uma procuração com poderes para realizar movimentações bancárias”, escreveu o juiz na sentença, segundo reportagem de Fausto Macedo.
O doleiro já foi condenado a 122 anos na Lava Jato, mas teve a pena reduzida pelo juiz Sérgio Moro após virar delator. Ele ficou dois anos e oito meses preso em regime fechado. Em maio deste ano, foi beneficiado pela progressão de regime e vai cumprir pena em regime aberto até março de 2019, com tornozeleira eletrônica e outras restrições. Ele também já havia sido detido três vezes por envolvimento em esquemas no Paraná e no caso Banestado, do qual também foi delator.
Fonte: Fabiocampana
Nascido na cidade mineira de Governador Valadares, Rogério Avelino da Silva começou sua trajetória no crime ao estilo mineiro: de mansinho, pelas beiradas. A princípio, assaltava pedestres nas ruas da Zona Sul do Rio, prática que lhe renderia o apelido de Rogério 157 — número do artigo do Código Penal referente ao crime de roubo. Da necessidade de dar um destino para os bens subtraídos de suas vítimas, vieram as primeiras conexões com traficantes, para quem revendia os itens. Em pouco tempo, tornou-se “vapor” (responsável por pequenas vendas de droga no varejo) na Rocinha, então comandada por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. A posição de pouquíssima expressão na hierarquia da quadrilha, porém, logo seria substituída.
Rogério subiu no conceito de Nem em 2010, quando bandidos da Rocinha invadiram um hotel de luxo em São Conrado, após uma operação policial na favela. Foi a única ocasião em que o criminoso acabaria preso, mas uma decisão judicial o libertou em janeiro de 2012, três meses após o próprio Nem ir parar atrás das grades.
Nos anos seguintes, Rogério 157 recebeu do chefão a missão de controlar a venda de drogas na parte baixa da comunidade, dividindo o território com Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma. O gosto do criminoso por golpes de estado manifestou-se, então, pela primeira vez
Se hoje a disputa que aterroriza a Rocinha é com o ex-aliado Nem, Rogério, à época, passou a perseguir Djalma, com o intuito de chefiar o tráfico em toda a favela. Em abril de 2014, em meio às investidas do suposto colega, Djalma terminou preso, abrindo espaço para a ascensão de 157. “Jesus é o dono do lugar”, diz o extravagante cordão de ouro costumeiramente ostentado pelo bandido. A partir daquele momento, por mais que ainda subordinado a Nem, Rogério também era.
Ao grosso pingente com a inscrição religiosa, somam-se anéis, também de ouro, com a numeração “157” — adereços presentes em boa parte das imagens conhecidas de Rogério. Além das joias chamativas, o bandido é famoso pelo prazer de esbanjar com bebidas e prostitutas. O estilo o faz cair no gosto de criminosos mais jovens, seus aliados mais próximos, mas desagrada aos traficantes da velha guarda e também à comunidade como um todo.
A imposição de taxas para gás, mototáxis e até água mineral é outro fator que afasta o rival de Nem dos moradores, que se incomodam ainda com o fato de ele não ser “cria” da favela. Nesse cenário, Rogério 157 adotou medidas que se opõem à sua origem: a 11ª DP (Rocinha) investiga ao menos dois casos de ladrões da região torturados pelo bando do traficante.
Contra Rogério há quatorze mandados de prisão em aberto por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, extorsão e homicídio. A vida criminosa do traficante não começou no Rio. Ele é acusado de um homicídio em Caricacica, no Espírito Santo, em 2006, e de uma tentativa de homicídio em Governador Valadares cinco anos antes.
Homens de Nem e de Rogério 157 iniciaram uma guerra pelo controle do tráfico na Rocinha no último dia 16. Antes disso, pessoas ligadas a Nem — como Danúbia Rangel, sua mulher — foram expulsas da favela. Em meio à disputa, 157 trocou de facção: foi da Amigos dos Amigos (ADA), que tem Nem como um dos cabeças, para o Comando Vermelho (CV). Informações que levem à prisão de Rogério já valem R$ 50 mil no Disque-Denúncia (21 2253-1177).
Fonte: Extra
Duas mulheres e um homem foram presos em casa de classe média alta na Vila Alpina
A polícia apreendeu uma máquina de embalar cocaína em uma casa de classe média alta na Vila Alpina, Zona Leste de São Paulo, nesta segunda-feira (25). Duas mulheres e um homem foram presos.
Na residência funcionava um laboratório de fabricação de drogas. Segundo a Delegacia de Investigações de Entorpecentes, a máquina tem capacidade para embalar 120 kg por dia.
Fonte: G1