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Telegram manteve canal neonazista ativo mesmo sabendo que criador já havia se envolvido com 'incitação à violência'

Aplicativo de mensagens Telegram — Foto: Divulgação/Telegram A informação foi prestada pelo próprio Telegram à Polícia Federal (PF) em um e-mail onde a polícia pedia informações sobre os dados dos integrantes. O pedido havia sido feito no dia 10 de abril, depois que a polícia descobriu que o assassino de Aracruz fazia parte de um grupo onde havia orientações e conteúdos sobre violência em escolas.

Na resposta por e-mail, feita apenas no dia 19 de abril, o Telegram disse que:

“Os dados privados relacionados ao usuário criador/administrador do grupo estão disponíveis excepcionalmente, pois o usuário esteve anteriormente envolvido com conteúdo envolvendo incitação à violência. Neste sentido, o Telegram reitera que uma ordem judicial válida é necessária para a divulgação dos dados pessoais existentes do usuário”, disse.

Justiça manda suspender o Telegram e impõe multa de R$ 1 milhão à empresa

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Dados foram apagados após ordem judicial

A partir da resposta, a Inteligência da PF deu início a uma disputa judicial. No dia 20 de abril, a Justiça determinou que a empresa entregasse as informações em 24 horas, sob pena de suspensão do funcionamento do aplicativo no país.

No dia seguinte, 21 de abril, o Telegram entregou os dados, mas nos documentos alegou não ser mais possível rastrear o grupo porque ele havia sido apagado. Segundo a polícia, no entanto, por volta das 17h do dia 20 de abril, poucas horas antes do retorno da plataforma, o grupo ainda estava no ar.

Em resposta, a plataforma ainda disse à polícia que:

“Foi possível identificar que o grupo já foi deletado. Assim, para recuperar dados privados de seu administrador, é necessário o seu número de telefone”.

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Segundo a Polícia Federal, o aplicativo de troca de mensagens permite que o administrador de um grupo seja oculto e que integrantes possam ocultar suas informações, incluindo o número de telefone. O pedido à plataforma foi para que entregassem os números e, a partir deles, a PF pudesse buscar o número IP e relevar a identidade, punindo o criminoso.

“Ora, se fosse do nosso conhecimento tais números de telefones vinculados aos integrantes e ao administrador do grupo, não necessitaríamos da presente medida judicial”, disse a polícia em resposta à plataforma para a Justiça.

A reportagem do g1 acionou o aplicativo, mas não obteve retorno até a publicação.

Telegram é 'dark web' em aplicativo de fácil manuseio, diz PF

Segundo a PF, o Telegram permite ocultar e, assim, tornar irrastreável pessoas que articulam e cometem crimes online pelo aplicativo de mensagens.

No relatório à Justiça, a PF chega a citar falta de respostas em casos como de abusos sexuais infantis. Com isso, comparou a ferramenta com a ‘deep web’.

“O ambiente é tão seguro para ocultação das identidades dos seus usuários que o aplicativo concorre com o também preocupante ambiente proporcionado na 'dark web', porém, com o atrativo de ser um aplicativo simples e de fácil manuseio para quem não detém maiores conhecimentos de informática, o que seria necessário para a utilização da deep web”, disse a PF em trecho do inquérito.

A "deep web" ("rede profunda", em tradução livre) é como é conhecida a parte da internet que não pode ser encontrada em buscadores como Google e Bing, e sim por programas que funcionam como intermediários. A parte anônima da "deep web" é a chamada "dark web" ("rede escura"), que tem desde conteúdos de ativistas políticos até criminosos virtuais.

Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/04/27/telegram-manteve-canal-neonazista-ativo-mesmo-sabendo-que-criador-ja-havia-se-envolvido-com-incitacao-a-violencia.ghtml

O Mistério Angustiante Por Trás Dos Únicos Fugitivos Bem-Sucedidos De Alcatraz

 Alcatraz é mundialmente reconhecida como a prisão mais temida e impenetrável da história. Construída em uma ilha isolada no meio da Baía de São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos, ela foi projetada para tornar qualquer tentativa de fuga praticamente impossível. No entanto, tudo mudou em um dia de junho de 1962, quando um grupo de três homens desafiou as probabilidades e conseguiu provar que a segurança de Alcatraz poderia ser quebrada.

Desde então, o mistério sobre o destino dos fugitivos persiste. Será que eles se afogaram? Ou será que eles conseguiram escapar e criar novas identidades? Neste artigo, vamos investigar mais a fundo esse caso intrigante e revelar as possíveis respostas para esse que é um dos maiores mistérios do mundo das prisões.

Por que isso está sendo falado agora?

Durante décadas, o caso dos três homens que escaparam de Alcatraz em 1962 permaneceu arquivado e sem solução. Ninguém sabia ao certo para onde eles haviam ido e a polícia não tinha pistas concretas sobre o paradeiro dos fugitivos.

Tudo isso mudou em 2013, quando a polícia de São Francisco recebeu uma carta em nome de John Anglin, um dos membros do grupo que conseguiu escapar da temida prisão de segurança máxima. A carta foi vazada para a imprensa americana cinco anos depois, gerando uma grande repercussão e trazendo ainda mais perguntas sobre o intrigante caso dos fugitivos de Alcatraz.

O que a carta continha

A carta, se legítima, poderia explicar exatamente o que aconteceu naquele dia de junho e acabar com todas as teorias da conspiração que surgiram sobre o caso desde 1962.

A carta em si foi escrita em 2013, mas a polícia decidiu mantê-la em sigilo para verificar sua autenticidade até 2018. Foi quando o FBI decidiu reabrir o caso.

O que torna a história tão atraente?

A história é realmente incrível. Apelidada de A Rocha, Alcatraz era considerada a prisão mais severa do mundo e abrigava alguns dos piores criminosos quando tudo aconteceu.

O presídio de segurança máxima já havia sido palco de várias tentativas de fuga fracassadas antes da Grande Fuga. Alguns detentos foram capturados, enquanto outros foram encontrados mortos na água gelada da Baía de São Francisco após tentarem atravessá-la a nado. Apenas um grupo parece ter conseguido realizar o que parecia impossível.

Como eles iam fazer isso

O plano de fuga parecia simples em teoria, mas sua execução exigiria a coordenação de várias pessoas, o que em Alcatraz seria quase impossível.

Como mencionado anteriormente, muitos detentos tentaram escapar antes, sem sucesso. O que tornaria esses homens diferentes?

Vamos conhecer os presos

O grupo de fugitivos era composto pelos irmãos John e Clarence Anglin, bem como pelos detentos Frank Lee Morris e Allen West. Todos estavam em celas próximas e passaram muitas horas elaborando o plano de fuga.

O plano exigiria toda a coragem que eles pudessem reunir e todos os recursos disponíveis que pudessem conseguir no local.

Frank Lee Morris

Frank Lee Morris era um encrenqueiro que não era estranho ao crime e à prisão. Ele foi condenado aos 13 anos por seu primeiro crime.

Ele não sabia, mas estava destinado à grandeza. Mas não a grandeza que a maioria das pessoas desejaria ter associada ao seu nome. Ele seria lembrado como o mentor por trás da Grande Fuga.

Não era a sua primeira vez

Quando adulto, Frank Lee Morris cumpriu pena de prisão em muitos estados diferentes por muitos crimes diferentes. Ele já havia escapado de uma prisão na Louisiana que foi apelidada de "Alcatraz do Sul".

Ele foi pego um ano depois de escapar por tentar roubar um banco. Após essa captura, ele foi enviado para Alcatraz.

Os irmãos

Morris não teria capacidade de realizar a fuga sozinho. Ele precisava de ajuda e encontrou-a em John e Clarence Anglin, dois irmãos com habilidades em natação adquiridas quando ainda eram crianças.

Eles tinham passado grande parte da infância nadando no Lago Michigan. Esse talento, que pode ter parecido insignificante no passado, seria crucial para o plano.

Eles tinham habilidades criminosas

Os irmãos Anglin começaram a roubar bancos juntos quando eram jovens. Entretanto, a lei finalmente os alcançou e foram condenados à prisão em Atlanta. Enquanto estavam lá, fizeram diversas tentativas de fuga, o que acabou resultando em sua transferência para Alcatraz, uma das prisões mais rigorosas dos Estados Unidos.

Foi lá que eles conheceram Frank Morris, o idealizador do plano de fuga.

O grupo foi definido

Juntos, com a ajuda de outro preso chamado Allen West, eles planejaram a fuga de prisão mais icônica de todos os tempos.

É importante lembrar que os prisioneiros de Alcatraz precisavam trabalhar enquanto cumpriam suas penas. A maioria dos presos servia ao exército dos Estados Unidos fabricando roupas, móveis e sapatos.

Gestão de recursos

Os presos em Alcatraz também tinham que trabalhar em um ambiente do tipo fábrica para extrair alguns dos recursos naturais da ilha.

Eles então começaram a reunir recursos de suas excursões ao ar livre. Eles estavam um pouco fora do radar dos guardas porque eram infratores não violentos. Quando misturados com os assassinos, eles pareciam anjos inocentes.

E assim começou...

A quadrilha decidiu colocar seu plano em ação, mas sabia que teria apenas uma chance e precisava garantir que fosse bem-sucedida. Para isso, eles criaram manequins realistas que deixariam em suas camas para enganar os guardas durante a contagem noturna, ganhando tempo extra para a fuga.

Isso foi em uma época diferente

Naquela época, os guardas eram implacáveis com os prisioneiros que tentavam fugir, e muitos foram mortos a tiros enquanto tentavam buscar a liberdade. Então, os três homens sabiam que teriam apenas uma chance e que precisavam agir com precisão e rapidez, pois a escolha que enfrentariam seria entre a morte ou a liberdade. Se um guarda os visse escapando, não hesitaria em disparar sem aviso.

As iscas

Cada membro do grupo tinha uma responsabilidade específica e importante para que o plano pudesse funcionar. Todos tinham que estar comprometidos e cumprir suas tarefas dentro do prazo estabelecido.

Os irmãos Anglin foram responsáveis por criar cabeças de bonecos realistas para deixar em suas camas, simulando que estavam presentes em suas celas. Eles realizaram essa tarefa com muito cuidado e discrição, a fim de evitar serem pegos pelos guardas.

O próximo passo

Morris recebeu a responsabilidade de adaptar um instrumento semelhante a um acordeão para inflar a jangada e os coletes salva-vidas. Além disso, eles precisavam produzir ferramentas para sair de suas celas.

Para isso, utilizavam objetos do cotidiano que conseguiam roubar, como colheres e outros utensílios, para fazer picaretas e chaves. A elaboração dessas ferramentas também exigiu muito cuidado para que não fossem descobertos pelos guardas durante o processo.

Demorou um pouco

Felizmente para os fugitivos, Alcatraz estava se deteriorando rapidamente. Eles trabalhavam cerca de quatro horas por dia escavando no buraco.

A água salgada que passava pelos tubos vazava e tornava as paredes facilmente desmoronáveis. Então, os homens retiravam as grades de suas celas e usavam as picaretas feitas de utensílios diários para aumentar o tamanho dos buracos.

O barulho

Embora você possa pensar que haveria muito barulho vindo do cinzelamento, não havia. Por que? Porque eles tocavam música para encobrir o som.

Morris tocava seu acordeão o mais alto que conseguia para mascarar qualquer barulho. Atrás das celas havia um corredor de utilidades não vigiado que possuía tubos que levavam para cima e para baixo.

Como eles chegariam ao telhado?

(Original Caption) Here is one of the cells in Cell Block B in Alcatraz Prison in San Francisco Bay from which three prisoners escaped 6/12. this photo shows the entire cell, with method of concealing exit and dummy head used.

O corredor atrás das celas era estreito e tinha muitas tubulações. Se conseguissem alargar os buracos o suficiente, seria possível subir até o telhado com mais facilidade.

No entanto, uma vez no telhado, seria difícil prever o que aconteceria. Qualquer coisa poderia acontecer.

Executando o plano

Em maio de 1962, os irmãos e Morris romperam as paredes de suas celas.

Os buracos mal eram grandes o suficiente para eles passarem, mas era tudo de que precisavam. Eles fizeram a jangada e os coletes salva-vidas colando capas de chuva. A jangada era necessária para evitar um possível afogamento.

Em ação

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Em junho, Allen West havia feito o seu buraco grande o suficiente e o plano estava começando a ser colocado em prática. No entanto, no mesmo dia em que West completou seu buraco, as luzes se apagaram.

Eles haviam preparado seus disfarces para sair das celas. Os irmãos Anglin e Morris conseguiram sair facilmente de suas celas, mas West não teve a mesma sorte.

Um ficou para trás

Imgur-Alcatraz

Allen West subestimou o tamanho que precisava fazer o buraco. Embora os outros tentassem ajudá-lo a sair do corredor, não conseguiram. Infelizmente, eles tiveram que deixar West para trás.

Embora fosse uma situação triste, isso ajudou os outros três fugitivos, tornando a jangada um pouco mais leve. Então, eles alcançaram o telhado e desceram pela lateral do prédio.

Funcionou perfeitamente

Eles conseguiram passar despercebidos pelos poucos guardas que tinham que passar, e às 23h30min daquela noite, eles estavam na jangada.

Somente pela manhã é que os guardas notaram que os prisioneiros haviam fugido, quando já estavam longe da ilha. Sirenes estridentes ecoaram pela área circundante. Allen West conseguiu sair de sua cela um tempo depois, mas acabou retornando e colaborando totalmente com as autoridades.

Um cadáver foi visto

Apesar de várias buscas extensas, não foram encontrados corpos na água. Foram encontrados alguns pertences pessoais na baía, mas nada pertencia aos três homens que fugiram da prisão.

Muitos especialistas sugeriram que, apesar da água fria, um homem adulto poderia sobreviver por cerca de 20 minutos na água. Um cargueiro norueguês avistou um cadáver perto da baía vestindo o que parecia ser uma roupa de Alcatraz, mas não foi possível identificá-lo.

Conclusão do FBI

O FBI concluiu que todos os fugitivos se afogaram. Entretanto, um documentário lançado em 2015 apresentou evidências adicionais de que os irmãos Anglin, provavelmente, conseguiram escapar.

A família Anglin recebeu um cartão de Natal assinado por eles, com a caligrafia confirmada como sendo dos irmãos. Além disso, a família recebeu uma foto de como seriam os irmãos no Brasil.

Outro elemento de prova

Uma outra pista surgiu posteriormente. Robert Anglin, irmão dos fugitivos, fez uma confissão no leito de morte, admitindo ter tido contato com eles por um longo período.

Mas essa foi a única evidência de que os irmãos Anglin sobreviveram até a carta chocante que chegou ao departamento de polícia de SanFran em 2013.

As palavras de John Anglin?

O autor da carta alega que os três sobreviveram e chegaram à terceira idade. "Meu nome é John Anglin", começa a carta. "Eu escapei de Alcatraz em junho de 1962. Sim, todos nós sobrevivemos naquela noite, mas por pouco!", continua o texto. "Tenho 83 anos e não estou fisicamente bem. Tenho câncer", dizia.

A nota diz que Frank Morris acabou falecendo em 2008 e que Clarence faleceu em 2011. Ele até informa onde estava vivendo nos últimos sete anos - Minot, Dakota do Norte.

O Apelo

O autor da carta disse que diria a eles onde está morando se recebesse um ano de tratamento médico na prisão.

A carta foi enviada a um laboratório do FBI para uma análise na tentativa de verificar se era real ou não. Eles tiraram impressões digitais, mas todas as evidências foram inconclusivas.

Um Caso Arquivado

Até hoje continua sendo um caso arquivado. Houve uma equipe de pesquisadores em 2014 que conseguiu calcular como eles seriam hoje.

O US Marshal Service diz que há uma chance de eles terem escapado, mas não é provável. Esse sentimento é seguido pelo último guarda a servir em Alcatraz.

Jim Albright

Jim Albright foi o último guarda a deixar a ilha. Ele deu uma entrevista reveladora ao noticiário local em homenagem ao 55º aniversário desde o fechamento de Alcatraz.

Ele estava lá durante a fuga e diz que realmente acha que todos se afogaram. Ele acha que o autor da carta é apenas alguém que procura tratamento contra o câncer.

Os fugitivos hoje

Se os três fugitivos estivessem vivos, é assim que eles poderiam ser. Ei, se você é de Dakota do Norte, pode até reconhecer um como seu vizinho.

Todos estariam com quase 90 anos neste momento, mas se forem pegos, ainda serão responsáveis por seus crimes por pelo menos mais uma década.

Fonte:https://www.desafiomundial.com/o-misetrio-angustiante-por-tras-dos-unicos-fugitivos-bem-sucedidos-de-alcatraz/?utm_source=tb&utm_medium=metropolesdf-tb&utm_content=3684180846&utm_campaign=24652799-tb&utm_cpc=_z6G5H-1XwIQtgnavdGeFAAAs4x-8Nru-bychjMa-wo=&tblci=GiCCT3ESxlUrYGwtjdY2pcORu-viDunonxksxkJALSrvgCD-lksoyOTt89n5ipXHAQ&andro=1&chrome=1&firefox=1&Exc_D_LessThanPoint002_p1=1

Agepen homenageia COPE com diploma de mérito por ação de retomada do presídio de Cassilândia e entrega fardamento

 A direção da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) realizou, nessa quinta-feira (13.4), a entrega de uma placa de agradecimento pela bem-sucedida operação de retomada da ordem e disciplina no Estabelecimento Penal de Cassilândia no último dia 22 de março.

No diploma de mérito, a agência penitenciária presta homenagem como uma forma de reconhecimento e parabeniza os integrantes do grupamento especial “pela bravura demonstrada e pelos excelentes serviços prestados” em todo transcorrer da ação de intervenção e contenção dos presos, que contribuiu, significativamente, para a minimização de danos.

O diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, enalteceu o trabalho dos integrantes do grupamento durante a operação. "Conseguiram fazer isso de uma forma bem coerente, com aplicação responsável das técnicas. Então, parabenizo vocês e entrego essa placa em nome de toda a diretoria da Agepen", afirmou, ressaltando o empenho conjunto de outros setores da instituição e união de forças para a solução da situação de crise.

O comandante do COPE, Rangel Schveiger, estendeu o reconhecimento a todos os integrantes do grupamento. "Isso é resultado do treino e muita dedicação de nossos servidores. Agradeço à Agepen e a parceria de todos os envolvidos, inclusive de outros grupamentos", disse, reforçando o "espírito de prontidão" que todo integrante do Comando de Operações Penitenciárias trabalha.

Fardamento

Na oportunidade, a direção da Agepen realizou também a entrega de calças táticas e aos operacionais COPE, em conformidade com o uniforme que é regulamentado em Lei para o grupamento.

A entrega é uma complementação ao repasse já realizado pela instituição, que contemplou, ainda, camisa tática, cinto operacional (com coldre, porta-carregador e porta-algema), meia longa e coturno (impermeável, respirável e com palmilha anatômica), disponibilizadas em dezembro.

A aquisição foi feita com repasse do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional), na modalidade “Fundo a Fundo”, do exercício de 2021. É resultado de mais de um ano de trabalho da Diretoria de Administração e Finanças da agência penitenciária, por meio da Divisão de Compras e Suprimentos e do Núcleo de Compras, que desenvolveu toda a parte burocrática para que o processo se efetivasse. Do fardamento previsto, restam apenas agora as boinas, que ainda depende de entrega por parte do fornecedor.

Presente na entrega, o diretor-geral da Polícia Penal de MS, Creone da Conceição Batista, reforçou o processo de estruturação que o COPE vem conquistando e relembrou a construção da base do comando quando ainda era diretor do Presídio de Trânsito. "Demos total apoio à essa base, anexa ao presídio, porque sempre acreditamos no trabalho operacional de vocês", destacou.

Também participaram da entrega o diretor de Operações Raul Ramalho, o diretor de Administração e Finanças, Anderson Pimentel, diretora de Assistência Penitenciária, Maria de Lourdes Delgado, chefe de Gabinete, Luiz Rafael de Melo Alves, o chefe da Divisão de Compras e Suprimentos, Elvis de Oliveira Viração, diretores de unidades penais do Complexo do Jardim Noroeste, entre outros.

Fonte: https://www.agepen.ms.gov.br/agepen-homenageia-cope-com-diploma-de-merito-por-acao-de-retomada-do-presidio-de-cassilandia-e-entrega-fardamento/

Redes sociais que mantiverem conteúdos de apologia à violência poderão ser multadas e suspensas pelo governo

Celular com aplicativos de redes sociais  — Foto: AFP/Arun Sankar A norma traz uma série de obrigações para as redes sociais. Entre elas:

  • remoção de conteúdos de apologia à violência;
  • apresentação de relatórios de avaliação de riscos sistêmicos sobre propagação de conteúdos ilícitos;
  • informar sobre risco de acesso de crianças e adolescentes a conteúdos inapropriados para idade, além de conteúdos considerados ilegais, nocivos e danosos;
  • compartilhamento com a polícia de dados que identifiquem o usuário ou local de postagem de conteúdo de violência contra as escolas.

Caberá a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurar um processo administrativo para a apuração e responsabilização das empresas que não cumprirem com as medidas. Infratores também poderão ser acionados judicialmente.

A portaria também dá poder para que a Secretaria Nacional de Segurança Pública determine que as redes sociais impeçam a criação de novos perfis a partir de endereços de IP onde já foram identificadas atividades ilegais ou perigosas.

O ministro Flávio Dino afirmou que as plataformas terão até duas horas para fazer a remoção do conteúdo considerado violento.

As empresas que controlam redes sociais poderão ser multadas em até R$ 12 milhões em caso de descumprimento das medidas. Em casos mais graves, o serviço pode ser suspenso, segundo o ministro.

"Nós temos dois caminhos que nós vamos adotar concomitantemente: de um lado, sanções administrativas que podem chegar à suspensão da atividade da empresa. E, no caso de descumprimento, poderíamos chegar ao limite do banimento", explicou Dino durante entrevista nesta quarta-feira (12).

Flávio Dino detalha medidas de prevenção a ataques em escolas

Flávio Dino detalha medidas de prevenção a ataques em escolas

Debate com as redes

Na segunda-feira (10), Dino se reuniu com representantes de plataformas. Durante o encontro, o ministro subiu o tom após o Twitter se recusar a remover uma postagem com fotos de autores de atentados em escolas.

Dino também disse que termos de uso das redes sociais não estão acima da lei.

"Isso é uma emergência nacional: qual valor está acima de salvar vidas de crianças e adolescentes?", afirmou ao blog da Andréia Sadi.

Edital de R$ 150 milhões

Segundo o Ministério da Justiça, o objetivo da medida é fortalecer os órgãos de Segurança Pública para atuar nas escolas, com ações preventivas e patrulhamento, além de monitoramento e investigação de possíveis crimes, incluindo na internet.

Municípios que tiverem propostas aprovadas pelo Ministério da Justiça receberão entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão. Já estados e o Distrito Federal receberão de R$ 500 mil a R$ 3 milhões.

Garimpo do Planalto: veja os crimes na construção de Brasília

 A partir de 1956, maquinários começaram a se instalar em uma área de Cerrado nativo. Naquele Planalto Central, seria a construção de uma nova capital. As derrubadas das árvores mudaram a vegetação verde com as escavações de uma terra avermelhada. A paisagem, em quatro anos, foi radicalmente modificada dando origem a avenidas, blocos, praças e palácios.

A poeira seca colava no corpo dos homens que chegavam para construir a cidade, deixando a pele rubra como urucum. Essas pessoas passaram a viver em vilas operárias, trabalhando de sol a sol para que, em 21 de abril de 1960, fosse possível inaugurar Brasília. Trabalho incessante e estressante, aliado a álcool, armas e disputas de egos, resultou em violências brutais quase que diariamente.

“A construção de Brasília, com as devidas proporções, parecia um cenário de garimpo“, comparou o coordenador de projeto do repositório digital do Arquivo Público, o historiador Wilson Vieira Junior. Ocorrências de estupro, tiros, esfaqueamento, pedofilia, ameaças, entre outras, eram registradas quase que diariamente pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) – empresa criada para administrar tudo durante a construção, inclusive a Segurança Pública.

Os documentos estão disponíveis no Arquivo Público do Distrito Federal, em quatro caixas, com os relatos a partir de 11 de dezembro de 1957. São 2.528 páginas com descrições diversas de pessoas detidas naquele período, como presos por embriaguez, porte de armas, agressões, violências, etc.

Veja algumas ocorrências:

ocorrencia 314 - ameaça de morte

ocorrencia confflito alojamento

ocorrencia conflito alojamento2

ocorrencia cabaré

ocorrencia - faca e estupro

ocorrencia 325 - cabaré

ocorrencia - 308

ocorrencia 314 - ameaça de morte 2

ocorrencia 314 - ameaça de morte

ocorrencia confflito alojamento

1

Naquele pedaço de Brasil, as punições podiam ser diferentes para cada caso: estar bêbado na rua resultava em passar a noite na cadeia; andar armado era passível de repreensão pelo coronel da antiga divisão da Segurança Pública; autores de delitos mais mais graves acabavam “deportados” de Brasília.

Conheça histórias de alguns crimes que aconteceram enquanto a capital era erguida no meio do Brasil.

Às 20h30, de 10 de junho de 1957, José dos Santos foi preso “por se encontrar em alto estado de embriaguez, em prática de desordem no Núcleo Bandeirante depois de sacar uma arma para agredir um senhor ali residente”, conforme consta na Ocorrência nº 932. No relato, o homem conseguiu fugir, mas foi detido novamente e levado à divisão. “Negou sua verdadeira identidade e recolhimento ao xadrez”, consta no documento.

Preso por estar embriagado, os responsáveis pela ocorrência, em sequência ao relato, identificaram o indivíduo como um homem que estuprou uma das lavadeiras no córrego. “[Com] força e agindo com violência contra a sexualidade.” Como “solução”, o homem foi “deportado” de Brasília.

Nem as crianças escapavam. Em 26 de outubro de 1958, um relato de apenas seis linhas indicava a tentativa de estupro de uma menina de 6 anos na região onde hoje é Taguatinga. Com a alcunha de “tarado Francisco”, o texto informava que ele abordou a menor para “saciar seus bestiais desejos”.  As informações ficaram registradas na Ocorrência nº 1.250. Confira abaixo:

“Iam matar um”

Em 20 de novembro de 1957, um homem identificado como Douglas Antunes denunciou sofrer ameaças dos colegas das obras. Ele tinha como responsabilidade fiscalizar o andamento das construções de uma quadra no Plano Piloto. Segundo o relato, o fiscal teria sido coagido pelo empreiteiro Fonseca “a praticar diversas irregularidades no apontamento de horas de trabalho”.

Após a proposta, Douglas delatou Fonseca aos superiores. “Em virtude dessa atitude, está sendo ameaçado por parte de operários daquela obra, tendo até sua residência sendo vigiada pelos mesmos durante a noite, os quais na tocaia ameaçavam o eliminar.” O homem informou, ainda, ter recebido um bilhete em tom ameaçador e pediu providências para que ele e a família ficassem protegidos.

Os alojamentos também eram zonas de conflito. Em 26 de dezembro de 1956, foi registrada ocorrência de que, no Alojamento nº 5 da Novacap, os operários Sabino Telles e João fiscal seriam pessoas “desordeiras”, já tendo cortado outras pessoas e que estavam prometendo cortar um homem identificado como Francisco Moura, seu colega de dormitório. A suposta vítima alegou, à época, que era obrigada a “fazer serviços como se fosse seu serviçal”.

Os suspeitos também teriam dito a uma terceira pessoa que ‘iam matar um”, em referência a Francisco. Pelo documento, o responsável pelo plantão alegou ter ido ao local verificar a situação e relatou que “os mesmos indivíduos ‘fizeram peito’ me encarando com arma branca na mão, fugindo depois a seguir”.

Registro de óbitos

Em outro arquivo, há 205 páginas de registros dos óbitos que ocorreram na capital. Nem todas estão completas com a causa, data de nascimento ou mesmo o nome. Também havia imprecisão de informações. Em 2 de agosto de 1957, por exemplo, Airton de Paiva, 27 anos, foi assassinado com golpes de faca no restaurante Maracangalha, no Núcleo Bandeirante.

Apesar da morte confirmada, não havia registro no livro de ocorrências com essa informação do óbito. Em outra ocasião, Pedro Zupelli, 30 anos, morreu em 6 de novembro de 1957, em via pública, por “‘perfuração profunda no cérebro (tiro)”. Mesmo se tratando de um crime mais grave, contra a vida, o homicídio de Zupelli não apareceu em nenhum documento oficial da Novacap disponibilizado no Arquivo Público.

Os corpos, em geral, eram sepultados especialmente em Luziânia, Planaltina Formosa, no Entorno do DF, mas havia casos em que vítimas eram enviadas para outras cidades, como a capital Goiânia e Itumbiara, no interior de Goiás.

Aos 18 anos, Raimundo Moura morreu após um acidente na rodovia que liga Anápolis a Brasília, com um esmagamento da cabeça. O acidente ocorreu em 16 de março de 1958. Naquele mesmo dia, Luiz Gonzaga Borges, 33 anos, teria se suicidado em via pública, ao tomar veneno.

Veja esses registros: 

obito - faca

garimpo do planalto - assassinato e suicidio

garimpo do planalto - obito tiro

garimpo do planalto feto

obito - faca

garimpo do planalto - assassinato e suicidio

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Insalubridade

Também chama a atenção nos registros a quantidade de crianças e recém-nascidos mortos. Dos nove primeiros nomes na lista, a partir de 20 de abril de 1957, quatro são crianças com, no máximo, 3 anos e 6 meses. A principal causa de óbitos infantis era por questões respiratórias, como bronco pulmonar e pneumonia aguda.

Os abortos também eram frequentes. A cada duas páginas, pelo menos, havia um registro de aborto, sendo espontâneo ou não. Em 30 de outubro de 1957, há o registro de que um feto foi encontrado em uma vala no Riacho Fundo, por volta das 15h. O sepultamento ocorreu em Luziânia.

Diarreias, infecções intestinais e paradas cardíacas eram causas comuns encontradas nos registros. “Além de haver muita insalubridade nos locais de forma geral, não se tinha muitos especialistas, então, há até um possível excesso de mortes causadas por problemas cardiovasculares”, concluiu o pesquisador do Arquivo Público do DF Wilson Vieira.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/garimpo-do-planalto-registros-mostram-estupros-homicidios-e-pedofilia-na-construcao-de-brasilia

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