Advogada foi chamada de 'lixo' e presa ao acompanhar depoimento em SP

Depoimento, advocacia, contrato, advogado, advogada A seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil ingressou com pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo, buscando o trancamento de ação penal contra a advogada Juliana Jordão Baier de Azevedo, que foi presa no exercício da profissão por policiais civis e chamada de “lixo” pelos agentes. 

Na ocasião, a advogada acompanhava depoimento de uma testemunha de inquérito policial em que a sua mãe figura como vítima de violência. O fato apurado já havia sido objeto de inquérito arquivado por ausência de provas.

Inconformada, a advogada acionou a  Corregedoria da Polícia Civil e o arquivamento do inquérito vem sendo apurado pelo órgão correcional. 

A advogada também buscou auxílio da Casa da Mulher Brasileira e registrou novo boletim de ocorrência, que pedia que fosse apurado, além da violência, o crime de perseguição.

O inquérito ficou parado durante meses, e a profissional teve que recorrer ao Ministério Público que, por duas vezes, determinou a anexação de provas diante da resistência policial. 

No pedido de HC, o advogado Alexandre Ogusuku — que representa Juliana em nome da OAB-SP — afirma que a advogada foi “presa, pisoteada, jogada no cárcere, como acontecia no auge das ditaduras que macularam a história do nosso país”.

Desrespeito à advocacia

Juliana é acusada dos crimes de desacato, desobediência, resistência e vias de fato. No recurso protocolado no TJ-SP, a defesa desclassifica uma por uma as imputações e chama atenção para um flagrante preparado pelos policiais. 

No dia da oitiva, a advogada teve arrancado das mãos o termo de interrogatório e, ao solicitar que o documento fosse devolvido, foi cercada por policiais.

“Observe-se que para um simples ato policial, a tomada de depoimento de uma testemunha, a delegada fez-se cercar de oito policiais, demonstrando força e autoridade desnecessária, tratando a advogada como bandida, em clara tentativa de flagrante preparado”, diz trecho da petição.

“Ao expressar sua indignação e afirmar que iria na corregedoria, Juliana foi imediatamente detida, e durante o processo de prisão, sua identidade como advogada foi ignorada, retirando sua proteção legal.”

A peça também apresenta vídeos e gravações do ocorrido. Em uma das gravações a advogada é chamada de “lixo”. Em outro trecho, após a advogada dizer que iria procurar a corregedoria, o agente policial respondeu: “Vai pra puta que pariu”.

Processo 1504994-55.2024.8.26.0228

Fonte: https://www.conjur.com.br/2024-jun-19/advogada-foi-chamada-de-lixo-e-presa-ao-acompanhar-depoimento-em-sp/

Assassina de aluguel é caçada por força-tarefa internacional; mãe pede que ela se entregue

1 Uma assassina de aluguel americana que está sendo procurada no Reino Unido por uma tentativa de assassinato fracassada é alvo de uma operação internacional para prendê-la.

Nativa de Stevens Point (Wisconsin, EUA), Aimee Betro, de 44 anos, foi contratada, via deep web, por dois homens em 2019 para matar o dono de uma loja de roupas na Inglaterra. De acordo com o "Daily Mail", Aimee viajou ao Reino Unido e, usando um hijab (véu islâmico) como disfarce, tentou abater o seu alvo, Sikander Ali, mas acabou fracassando.

Foragida, Aimee conversou com uma amiga de Stevens Point nesta semana pelo Facebook.

"O que você está fazendo?", perguntou a amiga.

"Nem sei por onde começar com toda a desinformação que é dita sobre mim. É um show de merda", respondeu a foragida.

A amiga, não identificada, perguntou se havia algo que ele pudesse fazer para "ajudá-la" e disse que estava "feliz por você estar bem!"

"Não acho que você possa ajudar em nada, mas agradeço muito por ter entrado em contato", afirmou Aimee antes de encerrar a conversa com um emoji de coração vermelho.

A amiga disse que várias pessoas da sua cidade estão em contato com Aimee.

"Ela usa o telefone todos os dias, tira fotos da janela do apartamento e faz Snapchat com as pessoas o tempo todo", declarou ela, acrescentando que "se a polícia realmente quisesse pegá-la, eles já a teriam pegado", já que ela usa o telefone com muita frequência.

"Aimee não diz que não participou disso. Ela reconhece que estava envolvida e tudo mais. Ela apenas diz que alguns detalhes não estão certos", completou.

A mãe da foragida, Jeanne Johnson, implorou à filha, que ela não vê há cinco anos, "se entregue".

"Eu adoraria que ela fizesse isso porque ela vai ficar sem lugares para se esconder", disse a mulher, de 62 anos, ao "Times", de Londres, na quinta-feira (13/6). "Ela não tem mais para onde ir e agora que é uma caçada humana internacional, ela não poderá voar para lugar nenhum", emendou Jeanne.

Fonte: https://extra.globo.com/blogs/page-not-found/post/2024/06/assassina-de-aluguel-e-cacada-por-forca-tarefa-internacional-mae-pede-que-ela-se-entregue.ghtml

Polícia recupera uma tonelada de doações desviadas no Rio Grande do Sul

Uma tonelada de doações desviadas foram recuperadas em ação da Polícia Civil  -  (crédito: Divulgação Polícia Civil do Rio Grande do Sul) A Polícia Civil do Rio Grande do Sul desarticulou uma quadrilha responsável por desviar doações que deveriam ser destinadas às famílias atingidas pelas cheias no Sul do país. 

 A investigação, que durou uma semana, começou depois que as autoridades souberam que uma família, que não tinha sido afetada pela tragédia, esteve nos centros de distribuição de donativos e pegou itens como cestas básicas, materiais de limpeza e água. Segundo a polícia os suspeitos usaram veículos particulares e armazenaram as doações para utilização em benefício próprio.

Os mandados de busca e aprensão foram cumpridos nos municípios de Esteio e Capão da Canoa. 

Foram recuperados cerca de uma tonelada de doações e a estimativa é que os investigados tenham provocado um prejuízo financeiro na ordem de R$50 mil, além dos danos imateriais gerados para as famílias que realmente foram atingidas.

Segundo o delegado, Marco Swirski, a rápida ação da polícia impediu que o prejuízo causado fosse ainda maior. "A quantidade dos itens apreendidos é extensa e a agilidade da ofensiva possibilitou a apreensão de diversos donativos entre água, alimentos, roupas e itens de higiene", afirmou. 

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2024/06/6877011-policia-recupera-uma-tonelada-de-doacoes-desviadas-no-rio-grande-do-sul.html 

PM “nota 10” é afastado após suspeita de assaltar lotérica

2 A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) determinou o afastamento das funções do cabo Josias Figueira, lotado no 4º Batalhão de Polícia do Interior (BPM/I), com sede em Bauru (SP). O policial teve sua prisão temporária decretada no dia 28 de maio pela Vara Única de Duartina (SP), por suspeita de participação no assalto a uma casa lotérica em Cabrália Paulista (SP).

O crime aconteceu em março deste ano e causou prejuízo de R$ 11 mil à lotérica. Dois homens armados invadiram o estabelecimento no horário em que ele estava sendo fechado. A dupla fugiu em um veículo preto, com a cobertura de outro carro.

As investigações apontaram que o proprietário de um veículo usado no assalto era avô da esposa de um dos suspeitos. Preso, o homem delatou os comparsa. Entre eles, o cabo Josias Figueira. Outros indícios documentais reunidos pela Polícia Civil sustentam a suspeita de participação do militar no assalto.

Na delegacia, Figueira manteve o silêncio. Ele foi levado ao Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo, enquanto os outros suspeitos foram transferidos para a penitenciária de Pirajuí e colocados à disposição da Justiça.

O caso de Figueira deverá ser analisado pelo Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP). Na Justiça comum, o cabo ainda não foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

A comunicação de cumprimento de mandado de prisão contra o militar relata como última movimentação o pedido da Vara de Duartina para manifestação do MPSP, na segunda-feira (3/6).

Homenagem

Em outubro de 2019, o cabo Josias Figueira foi homenageado pelo então governador de São Paulo, João Doria, com o certificado “Policial Nota 10”, concedido a agentes da Polícia Civil, PMs e peritos criminais que “foram além do cumprimento de suas funções”, como disse Dória na ocasião.

Figueira recebeu a honraria pela atuação em uma escola de Cabrália Paulista, em agosto daquele ano. O militar conseguiu deter um adolescente de 16 anos que ameaçava matar uma professora e outros alunos da escola. Além de Figueira, outros 15 militares, 10 policiais civis e dois peritos foram homenageados na cerimônia.

O afastamento de Figueira das funções no 4º BPM/I foi publicado na quarta-feira (5/6), com validade a partir da data do decreto de prisão temporária do militar. Ele foi colocado como “adido” ou “agregado”, condição na qual continua recebendo salários, mas fica impedido de prestar serviço.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/pm-nota-10-e-afastado-apos-suspeita-de-assaltar-loterica

Professora que puxou cabelo de aluna da Apae do PR é indiciada

image-28-18 A professora, filmada puxando o cabelo e empurrando para dentro da sala de aula uma aluna da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Irati, na região central do Paraná, foi indiciada por violência arbitrária e maus-tratos.

A vítima foi uma jovem de 19 anos que, segundo os pais, também é uma pessoa não verbal e tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). A agressão foi gravada em 15 de maio por uma câmera de segurança da instituição e chegou aos pais por meio de uma denúncia anônima.

O indiciamento foi realizado pela Polícia Civil (PC-PR) na quarta-feira, 5. Além dela, um servidor também foi indiciado porque soube do caso e não denunciou. O nome dele não foi revelado. O entendimento da polícia é que o servidor cometeu corrupção passiva privilegiada.

Com isso, o caso foi para o Ministério Público do Paraná (MP-PR), que pode, ou não, denunciar a professora e o servidor.

A defesa da educadora disse que “já tem ciência do indiciamento pelo delegado, razão pela qual se manifestará em momento oportuno”. Durante as investigações, a defesa disse que ela não teve a intenção de maltratar a aluna.

O advogado que representa a Apae, Schubert Lúcio de Souza, disse que a instituição tomou as medidas administrativas cabíveis sobre a professora tão logo soube do caso. Sobre o indiciamento do servidor, afirmou que a Apae ainda não foi oficialmente notificada.

Conforme a Polícia Civil, a professora se excedeu na forma de conter a aluna e utilizou de violência no ato.

A polícia entendeu que a atitude da professora foi isolada, sem existir indícios de outros casos de agressão na instituição.

No indiciamento, a polícia também representou para que a professora não possa mais frequentar a Apae. Pouco tempo após o caso se tornar público, a professora teve o contrato com a instituição encerrado.

Na época do crime, os pais da vítima falaram que estavam chocados e, por conta do caso, pararam de mandar a jovem à instituição.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/parana/professora-que-puxou-cabelo-de-aluna-da-apae-do-pr-e-indiciada/

Preso engole celular, é descoberto e precisa ir a hospital para retirar o aparelho

 Um detento precisou ser levado ao hospital após engolir um celular dentro do Presídio Regional de Rio do Sul, no Vale do Itajaí.

 Conforme o G1, a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) informou, nesta sexta-feira,31, que a diretoria da unidade apura como o aparelho foi levado ao local.

Conforme a pasta, o homem de 26 anos passou por um procedimento médico para retirar o aparelho do sistema digestório, na quarta-feira,29. Ele teve alta e retornou ao presídio no mesmo dia.

Os agentes suspeitaram da presença do celular após detentos daquela ala passarem pelo aparelho de scanner corporal. A dinâmica do procedimento não foi detalhada.

Fonte: https://portallitoralsul.com.br/preso-engole-celular-e-descoberto-e-precisa-ir-a-hospital-para-retirar-o-aparelho/

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