Policial penal é afastado após ser preso em flagrante por tráfico de drogas no Presídio de Igarassu

O servidor, identificado como Eluilson Gomes Nunes da Silva, de 52 anos, foi detido no dia 13 de junho, depois que outros agentes da unidade encontraram 165 gramas de maconha com um detento do presídio durante uma revista pessoal, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).

Ainda segundo o órgão, o presidiário confirmou em depoimento que recebeu a droga de um policial penal. A secretaria informou também que, ao verificar imagens do circuito interno, comprovou a ocorrência do crime, encaminhando os dois para o Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil. O g1 tenta contato com a defesa de Eluilson Gomes Nunes da Silva.

No dia seguinte, os envolvidos no caso passaram por audiência de custódia. A juíza Naiana Lima Cunha Bhering, da Vara Criminal de Igarassu, converteu a prisão em flagrante para preventiva.

A decisão de afastar o servidor foi publicada no Diário Oficial deste sábado (21). A portaria, assinada pelo secretário estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), Paulo Paes de Araújo, determina a suspensão do policial penal até a conclusão do processo criminal e o materiais e instrumentos de trabalho, incluindo armas, que estavam em posse dele.

Outras apreensões

Polícia apreende maconha escondida em ovos no Presídio de Igarassu, no Grande Recife

Polícia apreende maconha escondida em ovos no Presídio de Igarassu, no Grande Recife

Em menos de um mês, foram registradas, ao menos, três apreensões de drogas dentro do Presídio de Igarassu:

Resort do crime

  • O esquema de corrupção foi desarticulado pela Operação La Catedral, deflagrada pela Polícia Federal no fim de fevereiro.
  • As investigações começaram depois que a polícia identificou que um detento comandava diversos crimes de dentro da cadeia, com o apoio de servidores do sistema prisional.
  • Além das regalias para os presos, foram constatados outros crimes dentro do presídio, como o uso de drogas e também a produção de pasta base de cocaína dentro do Espaço Cultural da unidade.
  • Na primeira fase, foram presos o ex-diretor do presídio e quatro policiais penais. Na segunda fase, deflagrada em abril, o ex-secretário foi o alvo. Além de preso, ele também foi alvo de busca e apreensão.
  • Na casa dele, no bairro do Prado, na Zona Oeste do Recife, foram apreendidos arma funcional, aparelhos celulares e um veículo.
  • Entre os crimes investigados, estão corrupção ativa e passiva, prevaricação, facilitação de entrada de objetos ilícitos na prisão, tráfico de drogas e organização criminosa.
  • De acordo com inquérito da Polícia Federal, o dinheiro da propina seria um pagamento que os presos, na figura dos chaveiros, repassavam para o diretor Charles Belarmino.
  • As investigações também apontaram que o ex-secretário André de Araújo Albuquerque teria recebido parte do dinheiro.
  • As investigações da PF e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) continuam, e o inquérito segue em segredo de Justiça.

Fonte: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2025/06/21/policial-penal-e-afastado-apos-ser-preso-em-flagrante-por-trafico-de-drogas-no-presidio-de-igarassu.ghtml

Polícia do DF prende homem que se passava por policial civil para cobrar empréstimos abusivos

 

Militares são presos suspeitos de se passarem por policiais civis para roubar caminhonete da Bolívia em MT

vd1606 Os grupo abordou a vítima afirmando que o veículo era usado para o transporte de drogas e precisava ser apreendido. A investigação aponta que os suspeitos estavam de entorpecentes para vender.

Três policiais militares foram presos suspeitos de se passarem por policiais civil para roubar uma caminhonete que saiu da Bolívia e entrou no território mato-grossense. As prisões ocorreram nesta sexta-feira (13) durante a Operação Purgato, que cumpriu mandados em Várzea Grande, região metropolitana da capital, e Cáceres, a 220 km de Cuiabá.

O roubo investigado ocorreu na noite do dia 7 de maio, quando três homens armados, se passando por policiais civis, invadiram uma oficina mecânica e levaram uma caminhonete, alegando que o veículo estaria sendo usado para o transporte de drogas. Após o crime, a vítima acionou a polícia e a caminhonete foi encontrada abandonado a cerca de dois quilômetros do local.

Durante as investigações, a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) identificou que os suspeitos eram, na verdade, são policiais militares. A principal linha de investigação aponta que eles estariam em busca de drogas e acreditaram que, pelo fato do carro ter entrado no estado na fronteira com a Bolívia, estaria transportando os entorpecentes.

Além dos mandados de prisão, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. A ação realizada pela Polícia Civil teve como objetivo desarticular o grupo criminoso envolvido no roubo majorado e usurpação de função pública.

As investigações e o cumprimento das ordens judiciais contam com apoio da Delegacia Regional de Cáceres, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Corregedoria da Polícia Militar e da equipe das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).

Fonte: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/06/13/militares-sao-presos-suspeitos-de-se-passar-por-policiais-civis-e-roubar-caminhonete-da-bolivia-em-mt.ghtml

 
 
 

Major mata filho e ex-cunhado após fugir de prisão em Alagoas

d0613 Militar invadiu casa da ex-esposa, fez cinco pessoas reféns e foi morto pelo Bope

O major Pedro Silva matou o próprio filho, de 10 anos, e o ex-cunhado após fugir da academia militar onde estava preso por violência doméstica neste sábado (6). O crime aconteceu no bairro do Prado, em Maceió, Alagoas, depois que o militar invadiu a casa da ex-esposa e fez cinco pessoas reféns, incluindo a mulher, o filho mais novo do casal, de 3 anos, e outra mulher.

Após a invasão, equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram acionadas para negociar a rendição do major, que recusou se entregar. Durante a operação, ele foi baleado e morreu no local.

Outras duas pessoas morreram e foram identificadas como Pierre Victor Pereira Silva, de 10 anos, filho do militar, e Altamir Moura Galvão de Lima, sargento aposentado e ex-cunhado do major.

A ex-esposa, o filho mais novo e a terceira mulher foram resgatados com vida. Parentes confirmaram à Polícia Militar que Pedro Silva tinha um histórico de agressões e ameaças contra a ex-mulher.

A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas informou que está investigando como ocorreu a fuga do local onde o militar da reserva estava preso preventivamente desde janeiro deste ano por agredir e ameaçar a ex-companheira.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Alagoas.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/nordeste/al/major-mata-filho-e-ex-cunhado-apos-fugir-de-prisao-em-alagoas/

 

Advogado é investigado por falsificar sentenças de juízes federais para fraudar impostos

d0609 A Polícia Civil investiga um advogado tributarista de Belo Horizonte suspeito de falsificar contratos, documentos contábeis e até sentenças de juízes para fraudar os fiscos federal e estadual.

Na manhã desta sexta-feira (6), policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao investigado na capital mineira e em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo as investigações, o homem procurava empresas para oferecer um serviço destinado a burlar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Uma firma foi lesada em R$ 25 milhões.

O crime é apurado pelo Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Deccof).

 

Fonte:https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/06/06/advogado-e-investigado-por-falsificar-sentencas-de-juizes-federais-para-fraudar-impostos.ghtml

Polícia Federal prende esposa de policial civil de SP acusado de ligação com PCC no caso Gritzbach

d0606 Daniella Bezerra dos Santos, mulher do agente da Polícia Civil Rogério de Almeida Felício, o ‘Rogerinho’, é suspeita de lavar dinheiro da facção. Defesa dela não foi localizada.

 

Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (4) Daniella Bezerra dos Santos, mulher do agente da Polícia Civil Rogério de Almeida Felício, o "Rogerinho". Ela é acusada de envolvimento na investigação que apura a participação de policiais civis com os esquemas do empresário com Vinicius Gritzbach.

Daniella estava foragida e é suspeita de lavar dinheiro para criminosos que atuavam junto com Gritzbach para a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em fevereiro, a esposa de policial já tinha sido denunciada pelo Ministério Público de SP (MP-SP) como participante do esquema criminoso que contava com participação de vários policiais civis, incluindo o marido dela.

O MP-SP diz que a mulher do policial atuava “no contexto das atividades ilícitas da organização” para “lavagem de capitais do produto e proveito do crime de tráfico de drogas e outros crimes correlatos praticados por seus integrantes”.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ela teria atuado diretamente “para ocultar provas e objetos dos crimes ligados ao seu companheiro e também denunciado Rogério de Almeida Felício”.

Áudios obtidos pelo g1 mostram que Danielle tinha pleno conhecimento das atividades criminosas do marido. Rogerinho era segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima, tendo prestado serviço em alguns eventos e shows do artista.

Numa das gravações, ela diz ao pai:

“Pai, essa conta que tá o dinheiro é uma conta que o Rogério tem que usa para pagar as contas, entendeu? É uma conta empresarial que ele comprou. Ele comprou essa empresa. Não tem vínculo nenhum com o CPF dele, com o meu CPF… então é uma conta que pode cair o quanto de dinheiro que for, entendeu? Que não tem problema nenhum de justificar, de colocar imposto de renda. É uma conta que você pode usar, entendeu? Pensa como se fosse uma conta de laranja.”

Segundo os investigadores, antes de ser casada com Rogério, Danielle se relacionou com outros dois integrantes da cúpula do PCC — Felipe Alemão, traficante de drogas no ABC paulista, e Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, preso por suspeita de planejar o sequestro do senador Sérgio Moro (União Brasil).

A investigação descobriu que, após o assassinato de Nefo, Danielle passou a cobrar dívidas do ex-companheiro. E tinha a ajuda do atual marido.

Numa gravação, Rogério diz a Danielle que vai pedir autorização do PCC para cobrar as dívidas.

“Eu vou falar com o Ronald, amor, e vou dar um toque, vou lá encostar com ele. Vou trocar uma ideia, vou falar: ‘Deixa com nois (sic)?’. Se ele falar, ‘Deixa com nois (sic), é com nois (sic). Aí eles lavam as mãos e já era. Vai ser de outro jeito”.
 
 

Em outra gravação, Rogério diz à mulher que vai agir com violência: “Estava até falando com o Ronald, ontem. Qualquer coisa eu ia encostar com a viatura e a hora que esse Marcelo falar… a hora que esse Roni falar eu vou lá no bar dele, vou dar um cacete nele lá no bar, que é pra ele acreditar. Vou parar a viatura caracterizada lá e vou ficar o dia inteiro. Vai ver se vai encostar algum malandro lá”.

Na denúncia, os promotores acusam Danielle de organização criminosa e lavagem de dinheiro e pedem à Justiça a prisão preventiva dela. O juiz ainda não se manifestou sobre o pedido.

Numa das mensagens descobertas pelos investigadores do MP, a esposa de Rogério conversa com uma amiga. As duas falam sobre o fato de “casar com polícia e bandido dar no mesmo”, no que Danielle responde: "Com polícia a hipocrisia é maior. Rouba de quem rouba e paga de santo”.
 

Execução no Aeroporto Internacional de SP

Vinicius Gritzbach foi morto em 8 de novembro ao desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

O empresário do ramo imobiliário era investigado por lavar dinheiro do PCC e havia feito um acordo de delação premiada com o Ministério Público para não ser condenado por associação criminosa. Responderia somente pela corrupção.

Em troca, Gritzbach revelou os nomes das pessoas ligadas à facção criminosa e à polícia que extorquiram dinheiro dele. Essa investigação está sendo feita pela Polícia Federal (PF).

 
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