Advogado é preso em conjunto penal de segurança máxima por suspeita de trabalhar como 'pombo-correio' de detentos

Suspeito foi preso no Conjunto Penal de Serrinha, no norte da Bahia. Ele foi encontrado com carta de detento e drogas escondidas na bota.

  • Advogado é preso em conjunto penal por suspeita de trabalhar como 'pombo-correio' na Bahia

Um advogado foi preso em flagrante no Conjunto Penal de Serrinha, no norte da Bahia, na quarta-feira (21), por suspeita de agir como "pombo-correio" de internos de diferentes presídios da Bahia. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), o profissional foi encontrado com uma carta escrita por um detento e drogas escondidas na bota.

O Conjunto Penal de Serrinha é um presídio de segurança máxima que aceita apenas pessoas que em regime fechado e presos provisórios. No local, os detentos cumprem o Regi'me Disciplinar Diferenciado (RDB), mais rigoroso do que os regimes de outras unidades.

De acordo com apurações da TV Bahia, o advogado preso em flagrante foi identificado como Alexandre Laranjeira da Silva Santos. A Seap informou que ele recolhia e entregava as cartas dos detentos em diferentes unidades, facilitando a comunicação do crime organizado.

Alexandre Laranjeira foi solto na quinta-feira (22) após audiência de custódia. A liberdade foi autorizada pela Justiça com as seguintes medidas cautelares:

  • monitoramento eletrônico (tornozeleira) por até 180 dias ou até a sentença;
  • recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga;
  • proibição de sair da cidade de residência por mais de 15 dias sem autorização;
  • proibição de entrar ou se aproximar de presídios;
  • suspensão temporária da inscrição na oab;
  • comparecimento a todos os atos do processo;
  • obrigação de manter atualizados seus dados pessoais e de contato;
  • obrigação de comparecer à central de alternativas à prisão para instalação da tornozeleira;
  • responsabilidade pela manutenção, conservação e possíveis danos ao equipamento de monitoramento.

Carta encontrada com advogado no Conjunto Penal de Serrinha — Foto: SEAP

Quando foi preso, o advogado estava com uma carta escrita a mão, supostamente por um detento do Conjunto Penal de Serrinha. No texto, o homem pede que o colega escreva de volta e lhe diga o nome completo. O objetivo é tirá-lo da prisão e enviá-lo para a cidade de Brumado, no sudoeste da Bahia, onde trabalharia com a venda de drogas.

"Vou mandar droga para você vender e uma pistola para você portar. Procure trabalhar certo, vai ter uns pivetes que vai estar lá com você", escreveu.

No texto, o homem ainda citou apelidos como Professor e Amarelo, supostamente de traficantes que atuam no tráfico de drogas da região. Ele também prometia uma casa em Brumado para o colega.

O advogado e as drogas encontradas com ele foram apresentados na delegacia de Serrinha.

Histórico de crimes

Advogado foi preso no Conjunto Penal de Serrinha após ser encontrado com cartas e drogas — Foto: Redes sociais

Apesar da formação em direito e da função de defensor, Alexandre Laranjeira tem um extenso histórico criminal, com condenações por tráfico de drogas:

  • Em 2011, ele foi preso com três quilos de maconha em Salvador;
  • Já em 2020, foi flagrado com 20 quilos da mesma droga.

Em um dos processos, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) destacou a "reiteração delitiva" e a "intenção clara de traficância". O juiz da audiência de custódia avaliou que, dado o tempo decorrido desde os episódios anteriores, não ficou comprovado que a liberdade do advogado, nesse momento, representaria risco suficiente para justificar a prisão preventiva.

A monitoração eletrônica deve ser mantida por até 180 dias ou até a sentença, o que ocorrer primeiro.

O que diz a defesa

Em nota, a defesa de Alexandre Laranjeira informou que durante atendimento a um custodiado, oadvogado foi autuado sob acusação de tráfico de drogas. No entanto, consta nosautos que a responsabilidade pelos objetos apreendidos foiassumida porum interno, que isentou o advogado dequalquerenvolvimento com o material supostamente ilícito.

De acordo com a defesa do advogado, a soltura de Alexandre reconhece a "fragilidade da imputação e a ausência de elementos concretos" que justificassem a manutenção da prisão.

Por que as prisões femininas são mais perigosas do que as masculinas?

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Desvio de drogas: chefe de seccional teria usado 4 DPs como "escudo"

vd02101 São Paulo — O investigador de polícia classe especial Elvis Cristiano da Silva, de 54 anos, é investigado — conforme consta em relatório da Corregedoria da Polícia Civil — por “negociar” cadeiras de chefias de investigação, em delegacias subordinadas à 1ª Delegacia Seccional do Centro, para viabilizar um esquema de tráfico de drogas, desviadas de apreensões feitas por comparsas ligados ao policial.

Ele assumiu a chefia da 1ª Seccional, em 2023. Desde então, junto com o investigador de 1ª Classe Eduardo Xavier dos Santos e o também investigador Cléber Rodrigues Gimenez, preso em janeiro deste ano, passou a coordenar o esquema de tráfico de drogas — apontado pelo órgão fiscalizador da instituição.

Elvis coordenava também um “rodízio” de delegacias, são elas: 1º DP, 2º DP, 12º DP e 77º DP. Nesses distritos policiais, os flagrantes eram registrados para tentar despistar o Ministério Público (MPSP).

A reportagem apurou que ele estava trabalhando normalmente, ao menos até essa sexta-feira (7/2), na seccional central. Elvis, na Polícia Civil há 25 anos, teria ligações com o investigador chefe do 77º DP Cléber Rodrigues Gimenez, preso em janeiro deste ano sob a suspeita de desviar cargas de drogas, apreendidas em falsas blitze policiais, e revendê-las para traficantes internacionais.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que “todos os fatos citados”, pelo Metrópoles, “são alvo de apuração para aplicação das medidas cabíveis”.

Em documento da Divisão de Crimes Funcionais-Assistência Policial, é afirmado que Elvis Cristiano da Silva, de 54 anos, assumiu a chefia dos investigadores da 1ª Seccional em 2023. Desde então, conforme denuncia registrada pelo órgão fiscalizador, ele passou a “vender cadeiras de chefia dos distritos [policiais], organizando um esquema de tráfico de drogas”.

Para ajudar nisso, ele teria designado para chefiar a Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), da 1ª Seccional, o investigador Eduardo Xavier dos Santos que, junto com Cléber Rodrigues Gimenez, também comandaria “o esquema de tráfico internacional”.

Como mostrado pelo Metrópoles, antes de ser preso, Cléber Rodrigues usava da própria estrutura (física e humana) policial para desviar cargas de entorpecentes e, posteriormente, vendê-las a traficantes internacionais.

Para isso, ele levava as drogas — geralmente cocaína — para um galpão no Bom Retiro, centro paulistano, onde a mesma quantidade da apreensão era substituída por talco, gesso ou algum pó branco.

As apreensões era formalizadas, com o registro de boletins de ocorrência (B.O.) e a falsa droga constatada como verdadeira, por meio de laudos oficiais, feitos por um perito do Instituto de Criminalística, também ligado à quadrilha.

Para ajudar nisso, ele teria designado para chefiar a Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), da 1ª Seccional, o investigador Eduardo Xavier dos Santos que, junto com Cléber Rodrigues Gimenez, também comandaria “o esquema de tráfico internacional”.

Como mostrado pelo Metrópoles, antes de ser preso, Cléber Rodrigues usava da própria estrutura (física e humana) policial para desviar cargas de entorpecentes e, posteriormente, vendê-las a traficantes internacionais.

Para isso, ele levava as drogas — geralmente cocaína — para um galpão no Bom Retiro, centro paulistano, onde a mesma quantidade da apreensão era substituída por talco, gesso ou algum pó branco.

As apreensões era formalizadas, com o registro de boletins de ocorrência (B.O.) e a falsa droga constatada como verdadeira, por meio de laudos oficiais, feitos por um perito do Instituto de Criminalística, também ligado à quadrilha.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/desvio-de-drogas-chefe-de-seccional-teria-usado-4-dps-como-escudo

Militares são presos acusados de usar voos da FAB para transportar drogas

vd02071 BRASÍLIA – Três militares da Aérea Brasileira (FAB) foram presos acusados de usar aviões da corporação para transportar drogas entre a Colômbia, a Venezuela e o Brasil. 

A investigação é da Polícia Civil do Amazonas. As prisões ocorreram na segunda-feira (3), mas a informação só foi divulgada nesta quinta (6). A identidade dos militares não foi divulgada.

Os militares têm 22, 23 e 26 anos. Eles são suspeitos de colocar e retirar drogas de voos que passavam por São Gabriel da Cachoeira, município amazonense que fica na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela.

Há um aeroporto militar em São Gabriel da Cachoeira. A droga tinha como destino final Manaus, a capital do Amazonas, onde era entregue a integrantes de uma facção criminosa, ainda de acordo com a investigação.

O esquema criminoso começou a ser investigado em junho de 2024, após flagrante de 342 quilos de drogas, que resultou na prisão em flagrante de cinco pessoas. Entre eles, um soldado da ativa do Exército Brasileiro e dois ex-militares.

Com o grupo, policiais militares apreenderam 252 tabletes de maconha tipo skunk em uma casa de São Gabriel da Cachoeira. Além da droga, a PM também apreendeu celulares e uma mota no imóvel. Uma equipe da PM chegou ao local por meio de denúncia anônima.

Já na última segunda-feira, além dos três militares, outras duas pessoas também foram detidas, incluindo um homem de 42 anos, apontado como responsável por financiar o grupo e lavar o dinheiro para o tráfico de drogas por meio do aluguel de veículos.

Investigadores dizem ter provas de que o homm movimentou cerca de R$ 2 milhões em 2024, embora declarasse uma renda de apenas R$ 1 mil por mês. Com ele, foram apreendidos três carros e quatro motos.

Outro homem, de 26 anos, preso em Santa Isabel do Rio Negro (AM), tinha como função recrutar pessoas para transportar as drogas até a capital amazonense.

As prisões ocorreram durante a operação Queda do Céu, deflagrada pela Delegacia Especializada de Polícia da cidade na segunda-feira. Em nota, a FAB disse que está ajudando nas investigações policiais, além de repudiar a conduta dos suspeitos.

“O Comando da Aeronáutica reitera que não compactua com condutas que não estão de acordo com os valores, a dedicação e o trabalho do efetivo em prol do cumprimento de sua missão institucional”, diz trecho da nota.

Fonte: https://www.otempo.com.br/politica/judiciario/2025/2/6/militares-sao-presos-acusados-de-usar-voos-da-fab-para-transportar-drogas

Trio de bolivianos é presa com drogras no estômago em rodovia

vd01311 A Polícia Federal (PF) confirmou, nesta quarta-feira (29/1), a prisão em flagrante de um homem e duas mulheres, todos bolivianos, com cápsulas de cocaína do aparelho digestivo, mais outra quantidade da dr0ga em uma sacola plástica, durante viagem em um ônibus no km 224 da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP 225), trecho de Bauru, interior de São Paulo.
O trio foi detido durante uma fiscalização de rotina de equipe da Polícia Militar Rodoviária.
Uma das mulheres foi vista com uma sacola plástica que tinha um conteúdo semelhante a c0c4ína. Questionada pelos policiais, a suspeita confessou que se tratava de dr0gas. A mulher também contou que tinha mais cápsulas no estômago.
Em seguida, os policiais militares encontraram outra sacola de plástico com as mesmas características que estava com um casal de bolivianos — também passageiros do ônibus.

A quantidade apreendida de entorpecentes não foi divulgada. Os três foram autuados foram encaminhados para um hospital para expelir as dr0gas do estômago.
Depois, todos foram levados para a Delegacia da PF de Bauru e autuados pelo crime de tr4f1co internacional de dr0gas através da ingestão de cápsulas com c0c4ína dentro do aparelho digestivo.

 

Fonte: https://www.instagram.com/p/DFbUj4SBh1S/?igsh=YzljYTk1ODg3Zg%3D%3D

Mulas recebiam 5 mil euros para traficar drogas em aeroportos

vd0127 A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (24/1), uma operação contra uma quadrilha especializada em enviar dr0gas para a Europa por meio de três aeroportos internacionais do país.

De acordo com a investigação, o grupo enviava “mulas” — pessoas usadas para transportar a dr0ga — a partir dos aeroportos de Viracopos, em Campinas; Cumbica, em Guarulhos; e Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

Segundo a PF, a quadrilha realizava seis viagens por mês para enviar c0caína para a Europa e pagava 5 mil euros em cada uma delas. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nas cidades de São Paulo e Santa Luzia, em Minas Gerais.

A “Operação BH Connection” da Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas, no interior de São Paulo.

A investigação começou após a prisão de um passageiro que tentou embarcar em um voo para Orly, na França, com 1,3 kg de cocaína, em janeiro de 2023, no Aeroporto de Viracopos. Ele havia amarrado 119 cápsulas da droga na perna.

A PF identificou pelo menos 19 viagens suspeitas nos aeroportos de Viracopos, Cumbica e Tom Jobim, “revelando uma associação criminosa altamente estruturada”, segundo a corporação.

“O objetivo da prisão e das buscas de hoje é colher provas contra todos os investigados que, de alguma forma, relacionaram-se com as atividades ilícitas do grupo, seja no apoio logístico, financeiro, operacional e de treinamento, identificando tanto aqueles que comandam o esquema criminoso, como os que dão suporte logístico e financeiro”, afirmou a PF, em nota.

 

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