PF suspeita que esquema envolvendo emendas incluía contratos com 32 prefeituras e rendeu R$ 692 milhões

cf1227 O grupo investigado pela Polícia Federal por suspeita de operar um esquema de desvio de recursos públicos, incluindo emendas parlamentares, fez negócios com prefeituras que renderam R$ 692 milhões ao longo dos últimos seis anos. Relatório da investigação aponta indícios de fraude em contratos em ao menos 32 municípios, espalhados em sete estados.

Outros 10 estados também são citados na investigação da PF por suspeitas de esquemas envolvendo secretarias estaduais e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

A apuração da PF aponta que o grupo utilizava sete empresas para fechar contratos com as prefeitura. A principal delas era a Allpha Pavimentações, que está em nome de Alex Parente, apontado como líder da organização. O empresário foi preso em 3 de dezembro ao desembarcar em Brasília de jatinho com R$ 1,5 milhão em uma mala. Sua defesa afirma que vai “esclarecer todos os fatos no curso da investigação e eventual processo”.

Segundo a PF, Parente é sócio de “diversas empresas usadas no esquema”, tendo movimentado “grandes quantias utilizando notas fiscais frias para simular serviços inexistentes”. Na operação em que prendeu o empresário, a polícia apreendeu uma planilha com uma relação detalhada de possíveis contratos com estados e prefeituras.

Entre as prefeituras que contraram a Aplha está a de Campo Formoso (BA), comandada por Elmo Nascimento (PSD), irmão do deputado federal Elmar Nascimento (PSD-BA). Segundo a PF, uma das concorrências manipuladas pelo grupo na cidade "envolveu valores elevados que foram direcionados de maneira fraudulenta para empresas do grupo". A Allpha recebeu R$ 56,9 milhões do município entre novembro do ano passado e setembro deste ano.

O vereador Francisquinho Nascimento, primo de Elmar, foi preso durante operação na semana passada por suspeita de envolvimento com o grupo. Durante a operação, ele foi flagrado jogando uma mala com R$ 220 mil em dinheiro vivo pela janela de sua casa na tentativa de ocultar os valores. O vereador não respondeu aos contatos da reportagem. Já a prefeitura do município baiano afirmou, em nota, que "conduz suas contratações dentro das melhores práticas". Elmar não é alvo da investigação.

Outra cidade que o grupo atuava era Itapetinga (BA), onde os contratos eram assinados pela Allpha e por outra empresa do grupo, a Qualymulti Serviços. De acordo com a PF, o esquema se dava por meio da cooptação de servidores municipais, que atuavam para que os pagamentos fossem realizados.

Além da Allpha e da Qualymulti, outra empresa utilizada pelo grupo é a Larclean Ambiental, que recebeu R$ 67,1 milhões da Prefeitura de Salvador. Uma das licitações, segundo a polícia, "foi sistematicamente fraudada e os pagamentos superfaturados".

A operação, batizada de Overclean, teve início a partir de irregularidades detectadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em contratos pelo Dnocs, autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

Fonte: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/12/20/pf-suspeita-que-esquema-envolvendo-emendas-incluia-contratos-com-32-prefeituras-e-rendeu-r-692-milhoes.ghtml

Braga Netto é o primeiro general quatro estrelas a ser preso desde 64

cf1216 Preso agora há pouco pela Polícia Federal como alvo do inquérito do golpe, Walter Braga Netto é o primeiro general quatro estrelas do Exército preso no Brasil desde 164. Desde o ppós-ditadura, nenhum outro general quatro estrelas havia sido preso. Na época, eles foram mandados para a reserva.

Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil e ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, foi detido em Copacabana, onde mora no Rio de Janeiro, e será entregue ao Comando Militar do Leste. Ele ficará sob custódia do Exército.

O general da reserva foi candidato a vice de Jair Bolsonaro em 2022 e acabou indiciado pela PF por tentativa de golpe de Estado junto do ex-presidente e outras 38 pessoas.

Além de Braga Netto, há mais três generais de quatro estrelas na mira da Polícia Federal: Augusto HelenoPaulo Sérgio Nogueira e Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira.

Generais de quatro estrelas investigados — e hoje um deles preso — é uma novidade histórica que o atual Alto Comando do Exército tem que enfrentar. Um deles, em conversa com a coluna, se mostra conformado:

— Como esse processo de investigação começou aos poucos, no ano passado, o Exército acabou se preparando. É triste ter antigos companheiros envolvidos nestas questões. Mas faz parte. E temos que nos acomodar a essa situação.

Fonte: https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/12/braga-netto-e-o-primeiro-general-quatro-estrelas-a-ser-preso-na-historia.ghtml

Servidor embalou munições em papel alumínio para "enganar" raio-x

cf1213 O servidor do Ministério da Saúde preso na Câmara dos Deputados embalou as 30 munições de pistola .380 em papel alumínio para tentar “escapar” do raio-x da segurança da Casa.

Ele foi detido por policiais legislativos no pórtico, quando tentou entrar na Câmara dos Deputados. O homem foi preso em flagrante e deve responder pelo crime de porte ilegal de munição.

De acordo com informações preliminares obtidas pela coluna Grande Angular, o objetivo do servidor seria enviar as balas para o Rio de Janeiro, na agência dos Correios que funciona no Anexo IV da Câmara.

Servidor do Ministério da Saúde é preso ao tentar entrar com munições na Câmara dos Deputados

 

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/servidor-embalou-municoes-em-papel-aluminio-para-enganar-raio-x

Deputados votam contra ter papel higiênico e absorventes nos presídios femininos

cf1209 A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados votou por unanimidade contra o projeto de lei que determina que penitenciárias femininas ofereçam produtos de higiene pessoal a mulheres presas. Entre os itens estão papel higiênico, absorvente íntimo e fralda infantil para mães acompanhadas dos filhos. A votação ocorreu no dia 5/11.

Com exceção da deputada Duda Salabert (PDT-MG), todos os outros deputados presentes se opuseram ao PL 59/2023, de autoria da deputada Renata Abreu (PODE-SP).

De acordo com um estudo da organização da sociedade civil Justa, os gastos com esses itens seriam ínfimos para os cofres públicos. Em média, os estados brasileiros usariam 0,01% do orçamento previsto para os presídios se investissem na compra regular de absorventes íntimos para pessoas presas que menstruam.

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Deputados votam contra ter papel higiênico nos presídios (Reprodução: site da Câmara dos Deputados)

“É impressionante a tentativa da esquerda de tentar (sic) a todo momento empurrar para a sociedade encargos, especialmente para os queridinhos, os filhinhos de vovó, como a gente chama por aí. Esses caras têm é que trabalhar dentro do presídio”, disse o Deputado Federal Capitão Alden (PL-BA).

“Vem agora mais uma proposta de oferecer produtos de beleza. Daqui a pouco é calcinha, é cueca… Daqui a pouco vamos ter que arcar com todos os custos de um indivíduo que gerou prejuízo para a sociedade”, prosseguiu o deputado, aplaudido ao final de sua fala.

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(Foto: Agência Brasil)

O texto do PL foi duramente criticado por parlamentares conservadores e bolsonaristas, que citam os custos que seriam trazidos pela implementação da política pública. Em contrapartida, a deputada Duda Salabert (PDT-MG) defendeu a distribuição dos itens.

“Diferente do que muitos pensam, o debate aqui não é ideológico, não é sobre direita ou esquerda. Negar o básico a essas mulheres é um misto de crueldade com sadismo”, disse a deputada, que publicou sobre o tema em suas redes sociais.

É possível conferir o vídeo da votação com as falas e a lista de todos os deputados presentes no site da Câmara dos Deputados. A sessão pode ser vista na íntegra aqui.

Deputados dizem não querer ‘financiar detentos’

A falta de acesso à dignidade menstrual em unidades prisionais no Brasil já foi denunciada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). De acordo com Defensorias Públicas estaduais e entidades como a Pastoral Carcerária Nacional, violações a esse direito ocorrem em todo o território nacional.

“É estarrecedor que uma comissão de deputados praticamente inteira tenha votado contra o fornecimento de itens de higiene para mulheres que estão sob a custódia do próprio Estado. O que está sendo feito é a naturalização de uma punição dupla já que, além da privação de liberdade, essas mulheres também não podem ter acesso a papel higiênico ou à dignidade menstrual”, disse Janine Salles de Carvalho, coordenadora-executiva da Rede Justiça Criminal.

Para Janine, a negação ao direito de mulheres terem a mínima condição de higiene no cárcere revela a perversidade dos deputados, que, ao deixarem o ônus desse fornecimento para os familiares, esquecem do machismo que permeia todo o sistema.

“Vale lembrar que grande parte das mulheres não recebem ou nunca receberam visitas. Além disso, o impacto orçamentário da proposta é mínimo e sua rejeição pode onerar o sistema de saúde com enfermidades decorrentes da falta de uso desses materiais”, complementou.

Estudo detalha que gastos para combater pobreza menstrual em unidades prisionais seriam ínfimos

O cálculo do Justa citado no início da reportagem levou em consideração um preço médio de R$ 0,44 por absorvente. No Amapá, unidade da federação que teria o menor gasto com o item, seriam necessários R$ 7.286,40 anuais para sua oferta integral.

Em São Paulo, estado que concentra a maior população prisional do país e onde há mais de 9.000 mulheres presas, o custo total dos absorventes representaria apenas 0,0214% do orçamento de mais de R$ 4,5 bilhões destinado aos presídios, ou R$ 984 mil ao ano. Se considerado todo o orçamento paulista, o gasto com o item de higiene representaria uma fatia de 0,000316%.

Ainda de acordo com o Justa, os estados que comprometeriam uma fatia maior de seu orçamento para os presídios com a compra de absorventes, depois de São Paulo, seriam Rio de Janeiro (0,0189%), Goiás (0,0185%), Paraná (0,0170%) e Rondônia (0,0164%).

A pesquisa levou em consideração os dados orçamentários de 2022 de Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. Os demais estados não forneceram seus números à organização.

Fonte: https://iclnoticias.com.br/deputados-contra-papel-higienico-presidios/

Bolsonaro tinha em cofre recibo de depósitos de R$ 6,8 milhões a advogados

cf1129 O advogado é conhecido pela qualidade técnica. O perfil contrasta com outros advogados que cercam Bolsonaro. Fabio Wajngarten não tem experiência na área e coordena a comunicação do ex-presidente. Frederick Wassef é estridente e apegado aos holofotes. Ambos já trocaram farpas.

O escritório D. B. Tesser Sociedade de Advogados é o outro beneficiário de R$ 3,38 milhões. Daniel Tesser assessora Bolsonaro no caso das joias. O defensor já afirmou que o cliente está sendo tratado de forma política e diferente de outros ex-presidentes.

Firma fala em 'contrato que prevê confidencialidade' e 'atuação técnica'. Em nota, o escritório ressaltou que não analisou "a integralidade dos autos, sendo, portanto, temerário tecermos qualquer comentário acerca de informações e documentos ali contidos". Mas disse que "a relação entre nosso escritório e o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro trata de relação cliente-advogado que está pautada em premissas do código de ética e disciplina da OAB, bem como em contrato que prevê confidencialidade de todos os parâmetros que permeiam tal relação e, especialmente, a defesa do cliente".

Independentemente da questão formulada, informo que todo e qualquer valor recebido por nosso escritório, sem exceções e de quem quer que seja, está lastreado em contrato de prestação de serviços jurídicos e nota fiscal correspondente, devidamente registrados na contabilidade e submetidos aos órgãos fiscais. Destacamos que nossa atuação é estritamente técnica, sem adentrar em questões políticas, razão pela qual, inclusive, pouco aparecemos na mídia.
Escritório D. B. Tesser, sobre os pagamentos feitos por Bolsonaro

Os dois advogados têm atuado juntos. Quando foi revelado que Bolsonaro havia se hospedado por dois dias na embaixada da Hungria, ambos usaram a mesma estratégia de declarar como motivo um convite para debater o cenário político daquele país e do Brasil. O caso foi arquivado por Alexandre de Moraes, que não viu indícios de pedido de asilo diplomático nem risco de fuga.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/11/29/pf-bolsonaro-guardava-em-cofre-recibos-de-teds-de-r-67-mi-para-advogados.htm

Veja quem é quem na lista dos indiciados pela PF por suposta tentativa de golpe de Estado

cf O ex-presidente Jair Bolsonaro no Teatro Municipal de São Paulo, em março de 2024 — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Outras 34 pessoas também foram indiciadas. Na lista, estão ex-ministros do governo Bolsonaro, ex-comandantes do Exército e da Marinha, militares da ativa e da reserva e ex-assessores do ex-presidente.

Veja a lista (os nomes estão em ordem alfabética):

  1. Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército acusado de intermediar inserção de dados ilegal em cartões de vacinação contra Covid-19
  2. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército e um dos autores do documento de teor golpista "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro"
  3. Alexandre Ramagem, deputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal
  4. Almir Garnier Santos, almirante da reserva e ex-comandante da Marinha
  5. Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como "mentor intelectual" da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres
  6. Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
  7. Anderson Lima de Moura, coronel do Exército e um dos autores do documento de teor golpista "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro"
  8. Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello
  9. Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional e general da reserva do Exército
  10. Bernardo Romão Correa Netto, coronel acusado de integrar núcleo responsável por incitar militares a aderirem a uma estratégia de intervenção militar para impedir a posse de Lula.
  11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro contratado pelo PL para questionar vulnerabilidade das urnas eletrônicas durante eleições de 2022
  12. Carlos Giovani Delevati Pasini, coronel do Exército suspeito de ter participado da confecção da "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro"
  13. Cleverson Ney Magalhães, coronel da reserva do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres
  14. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, general da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército
  15. Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército e supostamente envolvido com carta de teor golpista
  16. Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República que participou da reunião que tratou da minuta de golpe
  17. Fernando Cerimedo, empresário argentino que fez live questionando a segurança das urnas eletrônicas durante as eleições de 2022
  18. Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército e um dos responsáveis pelo monitoramento clandestino de opositores políticos
  19. Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel e ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia que desmaiou quando a PF bateu à sua porta
  20. Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid
  21. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, ex-deputado, ex-vereador do Rio de Janeiro e capitão da reserva do Exército
  22. José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco
  23. Laercio Vergililo, general da reserva envolvido em suposta trama golpista
  24. Marcelo Bormevet, policial federal suspeito de integrar o esquema de espionagem ilegal conhecido como "Abin paralela"
  25. Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro
  26. Mario Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general da reserva e homem de confiança de Bolsonaro. É suspeito de participar de um grupo que planejou as mortes de Lula, Alckmin e Moraes
  27. Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel do Exército (afastado das funções na instituição)
  28. Nilton Diniz Rodrigues, general do Exército suspeito de participar de trama golpista
  29. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, empresário e neto do ex-presidente do período ditatorial João Figueiredo
  30. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa, general da reserva e ex-comandante do Exército
  31. Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel e integrante do grupo 'kids pretos'
  32. Ronald Ferreira de Araujo Junior, tenente-coronel do Exército
  33. Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel que integrava o "núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral"
  34. Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado "gabinete do ódio"
  35. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido pelo qual Jair Bolsonaro e Braga Netto disputaram as eleições de 2022
  36. Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022, general da reserva do Exército
  37. Wladimir Matos Soares, policial federal que atuou na segurança do hotel em que Lula ficou hospedado na transição. Ele é suspeito de participar de grupo que planejou as mortes de Lula, Moraes e Alckmin

Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/11/21/veja-lista-dos-indiciados-pela-policia-federal-no-inquerito-sobre-tentativa-de-golpe-de-estado.ghtml

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