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Sistema prisional, celeiro de corrupção e crimes institucionalizados

 Rio de Janeiro – A operação realizada pela Vara de Execuções Penais do Estado do Rio de Janeiro, que teria supostamente desbaratado um esquema de corrupção na Penitenciária Jonas Lopes (Bangu IV). A operação que ocorreu por determinação do juiz Bruno Monteiro Rulière, Juiz Corregedor da Vara de Execuções Penais (VEP), determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária providenciasse a identificação dos presos ainda não conhecidos pela Justiça que exerceram indevidamente o direito à visita íntima no Complexo de Gericinó, na zona norte.

A decisão do magistrado foi provocada após a denúncia de que chefes de uma facção criminosa levaram mulheres para dentro da Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4), em 23/12/2021, quando uma grande farra sexual foi realizada. No documento, ao qual o Portal TPNews teve acesso, o juiz informa que a orgia aconteceu também no parlatório e no pátio de visitas.

O órgão fiscalizador deveria se fazer presente, independente das denuncias que são diuturnamente encaminhadas para as instituições, até porque, esta é uma pratica constante no sistema prisional brasileiro

A farra “descoberta” é uma velha prática conhecida no sistema penitenciário fluminense, chamada vulgarmente de “ratão”, trata-se de uma prática institucionalizada a décadas, oriunda de acordos mantidos entre gestores e organizações criminosas, em troca da aparente paz carcerária, que mascara uma falsa tranquilidade e controle do sistema prisional pelo estado.

AS chamadas visitas não autorizadas, são viabilizadas por uma brecha na Lei de Execução Penal, que permite que diretores autorizem vistas extras, que na prática é o caminho de entrada para o tráfico e a prostituição nos presídios fluminense.

VISITAS INTIMAS NÃO SÃO DIREITOS E SIM, REGALIAS:

Resolução nº 23, de 4 de novembro de 2021 – ABRA O LLINK ABAIXO.

A mídia convencional não tem a menor ideia do que ocorre nos presídios do país, pois, esta prática é comum em todos os presídios do estado, basta o Juiz da Vara de Execução Penal solicitar a relação de autorização de visitas extras e o grau de parentesco com o interno beneficiado que, logo irá identificar a velha prática incentivada por gestores do mais alto escalão, e dos mais diversos poderes., afinal, quem quer rir, tem que fazer rir.

O governo para passar uma imagem de controle, tem que conceder benefícios e manter as mazelas, afinal, fugas, rebeliões mortes em presídios, acarreta prejuízo político em ano pré-eleitoral, e nenhum secretário ou governador deseja arcar com este prejuízo eleitoral.

Esta relação promiscua, entre politica de governo, e ausência de politica de estado, propicia um quadro favorável a corrupção, expansão das facções criminosas, terreno fértil para corrupção, e consumação e legitimidade do poder paralelo que, de dentro dos presídios ditam as regras nas comunidades extra muros. Este quadro faz do sistema prisional brasileiro, um verdadeiro celeiro do crime.

“[O sistema carcerário] é o celeiro do crime organizado, que está lá dentro até por ineficiência do Estado”. Eduardo Muylaert Adv Criminalista.

Fonte: https://portaltpnews.com

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