WhatsApp Image 2021 12 08 at 13.52.38

Filho de policial civil é preso suspeito de hackear dispositivos e vender dados de vítimas para criminosos

operação-nuciber-polícia-civil Uma dupla suspeita de hackear dispositivos informáticos para vender dados pessoais das vítimas que sofreram com as invasões foi presa em Curitiba, após uma operação conjunta das polícias civis do Estado e São Paulo (SP), na manhã desta segunda-feira (13). Segundo a corporação, ambos fazem parte de uma quadrilha que atua em todo o país. Um dos detidos é filho de um policial civil do Paraná.

O delegado José Barreto, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (NUCIBER), fez um balanço da operação. Ele explicou como funciona o “modos operandi” da quadrilha.

Eles faziam um catálogo com todas as informações, o máximo de informações das pessoas que conseguiam. Eles faziam um painel e cobravam a consulta. Então, qualquer pessoa poderia pagar e consultar qualquer dado de quem quisesse. Lógico, nisto existem estelionatários que pegam estas informações e praticam crimes.

José Barreto, delegado.

As prisões dos jovens de 19 e 23 anos aconteceram nos bairros Batel e Cidade Industrial. Além disso, foram apreendidos celulares, diversos equipamentos de informática, dois veículos de luxo e dinheiro em espécie. Os objetos serão encaminhados à perícia e auxiliarão no andamento das investigações. A operação também ocorreu no território do estado vizinho.

Vários criminosos conseguem invadir sistemas da polícia, dos tribunais de Justiça, de qualquer órgão que possua dados disponíveis. Eles pegam estes dados, montam seus bancos próprios e vão disponibilizar de forma ilícita/ilegal.

José Barreto, delegado.

Suspeita sobre policial civil que teve filho detido

Questionado sobre o filho do policial civil, Barreto explicou que, até o momento, “não foi verificado nenhuma participação” do agente estadual nos possíveis crimes. Buscas foram feitas na residência do policial, até por uma suspeita de que o alvo da operação estivesse no local, mas nada de irregular foi encontrado.

Na verdade, a partir do momento que o pai dele é um policial civil, há uma grande preocupação de que, por ventura, o pai possa ter dado acesso e fornecido dados sensíveis de policiais. Lógico, é uma grande preocupação. Só que não há esta prova, até o momento. Porém, é uma suspeita válida.

Os celulares apreendidos serão analisados, se houve alguma conversa ou disponibilização de alguma senha. O policial civil deve manter o sigilo de estes dados. Mas todas as provas serão devidamente apuradas. A Polícia Civil do Paraná é uma polícia correta.

José Barreto, delegado.

As investigações continuam a cargo da Polícia Civil de SP. Novas fases desta operação não estão descartadas, diante do material que foi apreendido pela polícia. A dupla pode responder por organização criminosa, invasão de dispositivo informático e receptação qualificada. Ambos permanecem à disposição da Justiça.

 

Fonte: https://www.bandab.com.br/seguranca/filho-de-policial-civilpreso-suspeito-hackear-dispositivos-curitiba/

Comentar

vetenuo

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

Impakto nas Redes Sociais

                                  Saiba os benefícios de usar o LinkedIn para a sua vida profissional - IFS -  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe 

blogimpakto  acervo       jornalismoinvestigativo      Capa do livro: Prova e o Ônus da Prova - No Direito Processual Constitucional Civil, no Direito do Consumidor, na Responsabilidade Médica, no Direito Empresarial e Direitos Reflexos, com apoio da Análise Econômica do Direito (AED) - 3ª Edição - Revista, Atualizada e Ampliada, João Carlos Adalberto Zolandeck   observadh

procurados

Desenvolvido por: ClauBarros Web