A prisão de Julierme ocorreu na terça-feira (26), no norte de Goiás, após ele ser filmado se masturbando enquanto espiava a menina (veja vídeo abaixo). A casa dele e da vítima ficavam no mesmo terreno da igreja que eles frequentavam.
Ao g1, o advogado de defesa do líder religioso afirmou que o cliente é inocente e que está tomando as medidas judiciais necessárias. O advogado Luciano Henrique também afirmou que aguarda a conclusão do inquérito para apresentar provas.
A investigação teve início após a divulgação do vídeo, gravado por uma testemunha. Foi constatado que o homem tentou agarrar a criança.
“[Nessa situação], ela conseguiu se desvencilhar. Ele também ficava tentando verificar a menina no banho, jogava lanterna na casa, à noite, tentou entrar na casa e ela precisou trancar. Foram diversos atos”, afirmou o delegado.
Líder religioso é preso suspeito de estuprar vizinha de 10 anos
Após a divulgação do vídeo, as outras vítimas procuraram a delegacia para denunciar o líder. Além de crianças, há vítimas já adultas e, inclusive, uma do sexo masculino. Segundo as investigações, as vítimas não frequentavam a igreja do líder religioso. A única exceção é a criança de 10 anos.
“São mais ou menos 15 vítimas variadas, mas nem todas quiseram prosseguir com a denúncia, algumas nos procuraram de forma anônima”, afirma o delegado.
As investigações também constataram que o líder religioso sempre se masturbava na presença da vítimas, sendo assim, cada caso será avaliado para saber se houve estupro ou apenas crime de importunação sexual.
Líder religioso é filmado ao se masturbar em Porangatu — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Líder religioso
De acordo com o delegado, Julierme era um líder de louvor da igreja que frequentava. Além disso, também desempenhava funções administrativas dentro do templo.
Por conta do alto número de vítimas, a Polícia Civil decidiu divulgar o nome e a foto do suspeito. Para denunciar, basta ligar no 197 ou entrar em contato pelo WhatsApp (62) 98598-7885.
O nome da instituição religiosa não foi revelado, por isso o g1 não a localizou para se manifestar sobre o caso.