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Homicídios dolosos crescem quase 100% no Norte Pioneiro

relatorioRelatório da Sesp compara o primeiro trimestre de 2014 com o de 2015; Cornélio Procópio e Bandeirantes lideram ranking

O Paraná teve queda de 7,49% no índice de homicídios dolosos (com intenção de matar) de janeiro a março deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo levantamento recente da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp), mas, no Norte Pioneiro, o crescimento de casos chega a quase 100%. De modo geral, no Paraná, foram 667 homicídios no trimestre, 54 a menos que em 2014; no Norte Pioneiro, a quantidade de homicídios passou de 13 para 25 casos de homicídios dolosos. 

Em Cornélio Procópio, o aumento foi ainda mais devastador: no período comparativo, o índice de casos chegou a aumentar 500% - de apenas um caso de homicídio doloso, no ano passado, passou para seis casos no primeiro trimestre deste ano. Outro dado preocupante é da cidade de Bandeirantes, que de dois casos, passou para cinco, totalizando um aumento de 150%. Já Santo Antônio da Platina, de um caso passou para três (aumento de 200%); Ibaiti – que apresentou índice zero no primeiro trimestre do ano passado – no mesmo período deste ano registrou dois casos, também obtendo um aumento comparativo de 200%. Considerado na área policial um "fenômeno complexo", pela multiplicidade de fatores que podem ocasionar um homicídio doloso, esse tipo de crime é também caracterizado pelo meio policial como de difícil prevenção.

Responsável pela 12ª Subdivisão Policial, que abrange 21 municípios, entre eles Cornélio Procópio e Bandeirantes, o delegado João Manoel Garcia Alonso Filho, atribui o aumento dos casos de homicídios dolosos nas duas cidades a "fatores sazonais". "Todos os casos foram selecionados e encaminhados para apreciação judicial, inclusive um caso de homicídio doloso de 2013, em que foi necessário fazer até exumação de cadáver. Temos feito operações policiais contantes no combate ao tráfico de drogas e, principalmente em Cornélio Procópio, a nuance dos crimes envolve menores infratores. Só esse ano já encaminhamos oito para internação", afirma o delegado, que é defensor da redução da maioridade penal. "Os jovens infratores têm pleno conhecimento da realidade e cada vez cometem atos infracionais mais violentos, tendo a falsa impressão que não serão responsabilizados. É preciso mudar isso", alega. "O nosso papel é investigar e solucionar os casos; o trabalho preventivo fica mais a cargo da Polícia Militar, e as causas sociológicas são várias para esse tipo de situação acontecer", acrescenta.

Em Ibaiti, o delegado Pedro Dini Neto, informou que ainda não conseguiu analisar se há uma origem comum entre os dois casos de homicídios dolosos constatados na cidade até agora. "Aqui foi algo mais atípico, porque nenhum dos casos teve relação com tráfico de drogas ou uso de armas de fogo", observa. Um dos casos envolveu o assassinato de uma jovem de 18 anos que foi estuprada e morta a facadas por três jovens maiores de idade, que eram usuários de drogas; o outro caso foi o assassinato de um idoso, seguido de morte a pauladas. Todos os envolvidos nos crimes estão presos. "Atuo aqui há quatro anos e, de modo geral, Ibaiti é uma cidade pacata e tranquila. O que é mais comum ocorrer aqui são casos de violência doméstica, crimes de trânsito e pequenos furtos. No caso da morte desse jovem houve uma grande comoção na cidade e uma onda de sentimento de justiçamento", destaca.

O delegado Tristão Antônio Borborema de Carvalho, de Santo Antônio da Platina, ressalta que, de modo geral, os casos de homicídios dolosos são de "difícil prevenção", principalmente por envolver questões passionais. Dos três casos ocorridos no primeiro trimestre, dois envolveram assassinatos a facadas em bares da cidade; o terceiro caso teria sido premeditado e motivado por vingança decorrente da delação de um traficante. "Em 2011, chegamos a ter 11 homicídios dolosos na cidade e acredito ser necessário ampliar o leque dessa análise, porque dessa forma é possível perceber que houve uma redução efetiva no decorrer dos anos, apesar desse aumento recente", defende-se. "Temos feito um trabalho intensivo, a cada 15 dias, de busca e apreensão de armas de fogo ilegais, e acho que se não fosse isso os números seriam bem maiores agora", avalia. 

REDUÇÃO DE CASOS
A maior redução, de 86%, ocorreu na 8ª Área Integrada de Segurança Pública (Aisp), cuja sede é a cidade de Laranjeiras do Sul. Na região, que compreende dez municípios, houve dois homicídios dolosos nos primeiros três meses do ano. No ano passado foram 14. Outra queda expressiva foi registrada na 19ª Aisp, de Rolândia: foram quatro homicídios de janeiro a março e 16 no mesmo período de 2014, queda de 75%. A 6ª Aisp, de União da Vitória, teve queda de 60%, enquanto a 14ª Aisp, de Campo Mourão, e a 20ª Aisp, de Londrina, observaram diminuição de 50%. Houve diminuição de homicídios em 13 das 23 Aisps. Na capital, a queda chegou a 17%; na 4ª Aisp, de Ponta Grossa, a queda foi de 44%; na 10ª Aisp, de Francisco Beltrão, de 15,38%; na 11ª Aisp, de Cascavel, de 35%; na 13ª Aisp, de Toledo, de 30,43%; na 15ª Aisp, de Umuarama, de 4,55%; na 17ª Aisp, de Maringá; de 12,12%; e na 18ª Aisp, de Apucarana, de 20%.

Fonte: http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--994-20150610

A história da polícia que mata no Paraná

tiros

Daniel concordava com Jazadji e com a política agressiva da Rota. E morreu justamente pelas mãos dessa polícia. Estava num bar e a Rota soube que ali havia um suspeito de cometer crimes. Entrou no local atirando: além do suspeito, morreu também Daniel. No outro dia, Afanásio vituperava no seu programa: “Mataram o bandidão de Jaraguá!”

Pena e ressocialização

tornozeleiras1 Sete meses depois da implantação do monitoramento eletrônico para presos provisórios e detentos que cumprem pena no regime semiaberto do Paraná, os resultados podem ser considerados positivos. Reportagem da FOLHA relatou essa semana que dos 498 presos que tiveram acesso às tornozeleiras, 110 descumpriram as regras impostas pela Justiça. O número inclui presos que se desolocaram fora do horário ou do perímetro permitidos, que tentaram violar o equipamento ou que cometeram novos crimes. Dos 22% dos presos que descumpriram as normas estabelecidas, apenas 2,4% (12 presos) cometeram novos crimes.

É consenso entre a opinião pública que o atual modelo prisional praticamente não atua na ressocialização do preso. Cadeias e penitenciárias superlotadas em condições precárias e tempo ocioso contribuem para que os presos se "tornem PhD em criminalidade". O ideal seria a implantação de atividades laborais, o que nem sempre é possível. E, por isso, as tornozeleiras são uma opção viável. Além de poucos presos voltarem a praticar crimes, o equipamento tem custo bem inferior: enquanto cada tornozeleira custa R$ 241 mensais ao governo, o custo médio mensal para a manutenção de cada detento no sistema é de R$ 2 mil. 

O mecanismo ainda contribui para esvaziar as prisões. O Brasil detém uma das maiores populações carcerárias do mundo e o número vem crescendo anualmente. Não há condições de abrigar todas essas pessoas dignamente em presídios até porque o orçamento para novas obras é limitado. E, por isso, é preciso implantar alternativas que desafoguem o sistema. As defensorias públicas, que poderiam fazer o trabalho de acompanhamento do cumprimento das penas, funcionam precariamente em vários Estados. A partir da sua correta implantação e da realização mais frequente de mutirões carcerários, o sistema funcionaria melhor. O País precisa investir em soluções modernas que atuem na ressocialização dos presos.

Fonte: http://www.folhaweb.com.br

Denúncia: Depen persegue Agentes que participaram do dia 29 de abril

Agente foi retirado do grupo de ações táticas e colocado à disposição do DEPEN, depois que seu chefe imediato viu sua foto na manifestação

manifAgentes Penitenciários que participaram da manifestação democrática do dia 29 de abril começam a sentir o peso das mãos tendenciosas do Estado, neste caso, representado pelo Departamento Penitenciário do Paraná. Essa tem sido uma das inúmeras reclamações de Agentes sobre perseguições sofridas pelos trabalhadores que participaram do ato cívico dos servidores públicos em defesa da Paraná Previdência, no último dia 29, em frente à Assembleia Legislativa do Estado.

Em um dos casos denunciados AO SINDICATO, um Agente Penitenciário do DOS (Divisão de Operações de Segurança), foi retirado do grupo de ações táticas e colocado à disposição do DEPEN, depois que seu chefe imediato viu sua foto na manifestação. Segundo esse Agente que não quis se identificar, o comandante do grupo teria lhe dito que ele não apresentava perfil adequado para compor o grupo de operações especiais, e ainda o teria alertado para outras providências do DEPEN em relação à participação dos servidores nas atividades classistas do seu sindicato.

Outra denúncia feita por servidores penitenciários é sobre uma suposta orientação que o DEPEN teria dado aos diretores das unidades penais, para que intensificassem comunicados de acusações aos Agentes representantes de base do SINDARSPEN, a fim de intimidá-los para cessar as críticas que fazem em relação à administração dos presídios. Em algumas unidades, como a PECO, em que práticas de assédio moral já estão sendo denunciadas ao Ministério Público e demais órgãos fiscalizadores do Sistema, a perseguição velada também está ocorrendo. Alguns diretores de unidades já atribuíram a culpa ao DEPEN, alegando que a orientação é de que os Agentes que aderirem às atividades sindicais sejam comunicados constantemente, na tentativa de intimidar e acabar com a representatividade.

Esses casos parecem ser uma retaliação interna aos servidores, já que nada se conseguiu provar contra os Agentes Penitenciários e outros servidores, que manifestaram democraticamente no exercício da sua liberdade de opinião. “As denúncias que estamos recebendo, nos leva a crer que essas retaliações pós-manifestação, é uma tentativa de reprimir e intimidar o trabalhador, fora dos holofotes da opinião pública”, comenta Petruska Niclevisk Sviercoski, presidente do SINDARSPEN.

Para o SINDARSPEN, tentativas de intimidação como essas denunciadas, expõem ainda mais as vísceras da crise administrativa que atravessa o Departamento Penitenciário do Paraná, agravada agora com a crise política do governo do Estado e Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária.

O SINDARSPEN está denunciando essa prática e perseguição para o Ministério Público, que já abriu um canal para depoimento e exposição de situações como essa. “Daremos encaminhamentos e formalizaremos as denúncias que chegarem ao nosso conhecimento. Nosso interesse é que isso seja investigado e, se provado, que os autores dessas práticas de assédio sejam notificados e processados pelos órgãos de controle externo”, explica Petruska.

Funcionária "burra", ré "fofinha" e outros mimos. Em 10 anos, 300 juízes tiveram processos

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Os insultos feitos por juízes nas salas de audiência têm sido punidos pelo Conselho Superior da Magistratura

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