Fazendas, mansões, apartamentos de luxo em Cuiabá e SP: juiz sequestra bens da organização que desviou milhões do TJ

np0801 O juiz Moacir Rogério Tortato, do Núcleo de Justiça 4.0, determinou o bloqueio e sequestro de bens, de até R$ 21,7 milhões, dos 11 investigados por suposto envolvimento em um esquema que causou um rombo milionário na conta única do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A decisão foi proferida no âmbito da Operação Sepulcro Caiado, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (30).

O bloqueio de valores abrange quantias em contas bancárias vinculadas aos 11 alvos da operação e quatro empresas relacionadas a eles. Entre os bens apreendidos estão carros, caminhonetes, moto aquática, lancha, lotes, fazendas, mansões e apartamentos de luxo em diversos bairros de Cuiabá, Várzea Grande e do município de Marília, no interior de São Paulo.

A maior parte dos bens sequestrados pertence ao empresário João Gustavo Ricci Volpato, apontado como o líder do grupo criminoso. Com ele, foram apreendidos dois carros, uma casa, seis lotes e seis apartamentos, sendo um deles no luxuoso condomínio Brasil Beach. Todos em Cuiabá.

Além dele, outros dois nomes importantes no esquema são do casal de advogados Wagner Vasconcelos de Moraes e Melissa França Praeiro Vasconcelos de Moraes. Eles tiveram apreendidos um carro, três apartamentos, um sobrado e dois lotes, sendo um deles no Condomínio Alphaville Cuiabá 2.

Outro alvo importante da operação, que teria facilitado a ligação entre os criminosos e o Tribunal de Justiça, é o servidor Mauro Ferreira Filho, que é considerado foragido. Com ele, a polícia apreendeu uma caminhonete Hilux, um reboque, uma lancha, um jet ski, uma casa no Condomínio Florais dos Lagos, um lote no Pesqueiro Valle das Águas, em Acorizal, e um apartamento em São Paulo.

Além desses, também são investigados Luiza Rios Ricci Volpato, Augusto Frederico Ricci Volpato, Rodrigo Moreira Marinho, Themis Lessa da Silva, João Miguel da Costa Neto, Régis Poderoso de Souza e Denise Alonso. Entre as empresas estão: França & e Moraes Sociedade de Advogados, RV Empresa de Cobrança LTDA, Labor Fomento Mercantil e Lessa Consultoria Empresarial.

Operação

As investigações tiveram início quando a Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá identificou um esquema de fraudes ligadas a processos judiciais e com a participação de empresários, advogados e servidores públicos do Poder Judiciário. O grupo ajuizava ações de cobrança e, sem o conhecimento das partes rés, simulava a quitação da dívida via depósito judicial, juntando aos autos comprovantes de pagamentos falsos.

Com isso, o servidor do TJ Mauro Filho fazia a migração dos valores da conta única do Tribunal de Justiça para a conta vinculada ao processo, para que houvesse fundos para o resgate do alvará. Os levantamentos iniciais identificaram 17 processos protocolados pela quadrilha entre os anos de 2018 e 2022.

Os investigados responderão pelos crimes de integrar organização criminosa, estelionato, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento.

Fonte: https://www.reportermt.com/policia/juiz-determina-sequestro-de-veiculos-mansoes-fazendas-e-apartamentos-de-luxo-em-cuiaba-e-vg-veja-lista/223431

Justiça de MT bloqueia contas do maior golpista do Brasil por ignorar acordo

np0728 O juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá, determinou a penhora de bens do empresário Marcelo Nascimento da Rocha, o “Marcelo Vip”, conhecido como um dos ‘maiores picaretas do Brasil’, juntamente com sua esposa. A medida é referente a uma condenação relativa a uma ação de improbidade administrativa, onde o casal terá que desembolsar cerca de R$ 42 mil, por conta de um golpe que ele teria tentado aplicar contando com a participação de servidoras da extinta Secretaria de Estado de Administração (SAD).

O processo tramita na Justiça desde 2017. Marcelo “VIP” Rocha foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) por improbidade administrativa num esquema de fraudes na venda de aparelhos oftalmológicos com anuência e participação de servidoras públicas da SAD. As servidoras participavam do golpe oferecendo acesso aos contatos telefônicos das vítimas.

Segundo a denúncia, Marcelo e as duas servidoras teriam cometido estelionato oriundo de tentativas de golpes financeiros contra médicos e profissionais liberais, oferecendo a eles equipamentos oftalmológicos, utilizados para “exames de vista” por preços abaixo dos praticados habitualmente no mercado. Para conseguir os contatos das vítimas, o “Maior Picareta do Brasil” utilizava o fácil acesso que as funcionárias públicas possuíam para obter informações pessoais de seus clientes, contatos telefônicos e e-mails, por exemplo.

Para aplicar os golpes, Marcelo Nascimento Rocha também se passava por auditor da Receita Federal. De acordo com o MP-MT, ele, de posse dos referidos dados telefônicos, apresentava-se como Wagner Monteiro, da Receita Federal, e dizendo inicialmente que “precisava obter informações sobre o aparelho auto refrator Topcon, vez que um desses equipamentos havia sido apreendido em uma fiscalização e seria levado a leilão pela Receita Federal”.

O “auto refrator Topcon” é um equipamento oftalmológico especializado no mapeamento de córneas. Em pesquisas na internet, é possível encontrar aparelhos usados deste tipo por mais de R$ 30 mil. A denúncia do MP-MT afirma ainda que Marcelo oferecia os aparelhos abaixo do preço de mercado dizendo que “bastaria efetuar um cadastro no site da Receita Federal, na página de leilões”. Assim que aprovado, segundo o golpista, seria emitido um boleto bancário (DARF) para posterior pagamento.

Porém, tudo era inventado: as vítimas não conseguiam entrar no site para efetuar o cadastro, sendo orientadas, então, a passar os dados pessoais pelo telefone para que Marcelo efetuasse a falsa inscrição dizendo que estava com o “sistema funcional aberto”. Em seguida, o falso vendedor de aparelhos oftalmológicos tentava convencer seus “clientes” a realizarem uma transferência bancária para a conta corrente “para uma tal de despachante aduaneira, em nome de Lucineia Almeida, no Banco do Brasil”, segundo a denúncia.

Em seguida, o dinheiro seria transferido para a esposa de Marcelo Nascimento Rocha, Hellen Cristina Carmo de Lima. De acordo com a denúncia, Patrícia Aparecida Ferreira, além de servidora, também efetuava ligações e as transferia para o fraudador. O MP-MT, porém, afirma que o golpe não chegou a ser concretizado, pois as vítimas “não efetuaram o depósito na conta corrente fornecida”.

O casal acabou sendo condenado por improbidade administrativa e a sentença determinou que Marcelo Nascimento da Rocha e Hellen Cristina Carmo de Lima terão que desembolsar R$ 42.516,13, de acordo com cálculos apresentados pelo MP-MT. O órgão ministerial, inclusive, solicitou a penhora de bens e contas bancárias de ambos, já que os dois não quitaram os valores no prazo determinado pela Justiça, pedido este que foi aceito pelo magistrado, que também autorizou a penhora de uma arma de fogo da mulher.

“Diante do exposto, DEFIRO o pedido de penhora da arma de fogo acima descrita, devendo ser expedido mandado para penhora e avaliação, com intimação do executado para, querendo, apresentar manifestação no prazo legal. Intime-se a parte exequente para requerer o que entender de direito, no prazo de 5 dias, anoto que, já tendo sido realizadas diligências via sistemas disponíveis ao juízo (SNIPER, SISBAJUD, RENAJUD e INFOJUD), não serão admitidos pedidos de reiteração dessas diligências sem que o exequente demonstre a modificação da situação econômica do executado”, diz a decisão.

Fonte: https://www.folhamax.com/cidades/justica-de-mt-bloqueia-contas-do-maior-golpista-do-brasil-por-ignorar-acordo/503207

Quem é o servidor público responsável por 18 ataques a ônibus em SP

np0724 Edson Campolongo, de 68 anos, trabalha na CDHU há quase 30 anos. Ativo nas redes sociais, o autor dos ataques a ônibus critica Lula e Moraes

Com perfil ativo nas redes sociais, o servidor público Edson Aparecido Campolongo, de 68 anos, que foi identificado na manhã de terça-feira (22/7) como autor de 18 ataques a ônibus em São Paulo, publica constantes críticas contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e contra o ministro Alexandre de Moraes.

No domingo (20/7), dois dias antes de ter sido levado à Delegacia Seccional de São Bernardo, na região metropolitana, na condição de investigado, ele estava compartilhando vídeos em seu Facebook.

Edson Campolongo mora em Taboão da Serra, também na Grande São Paulo, e trabalha há mais de 30 anos como motorista na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) – no último ano, trabalhou como funcionário direto do chefe de gabinete.

Segundo a Polícia Civil, o investigado confessou ser o autor de pelo menos 18 ataques em São Bernardo do Campo, São Paulo e Santo André. Durante o interrogatório, Edson alegou que praticou os ataques para “consertar o Brasil” e “tirar o país do buraco”, mas reconheceu que “fez merda” e “não tem nada a ver o que fez”, disse o delegado seccional Domingos Paulo Neto.

Edson contou ainda ter recrutado o irmão, Sergio Aparecido Campolongo, de 56 anos, que participou de ao menos dois ataques. Ambos tiveram a prisão preventiva solicitada e acatada pela Justiça. Com a prisão de Edson, o total de detidos pelos ataques a ônibus chegou a 15. Sergio segue foragido.

Identificação de autor de ataques a ônibus

O delegado seccional Domingos Paulo Neto informou que a polícia chegou até ele após identificar um carro Volkswagen Virtus branco que foi visto em diversos ataques. O veículo seria oficial do governo.

“Ele é motorista do chefe de gabinete [do CDHU]. Servia esse chefe há cerca de um ano. Por coincidência, este chefe de gabinete mora em São Bernardo e trabalha em um órgão público no centro de São Paulo. Todos os dias, esse veículo está em deslocamento de São Bernardo para a capital”, afirmou Paulo Neto.

Foram apreendidos bolas de aço, estilingues e apetrechos em endereços ligados a Edson. Ele disse na delegacia que parte dos objetos foi comprada ainda no ano passado e que escolhia os alvos “aleatoriamente”.

Em imagem capturada por uma câmera de segurança, o suspeito aparece lançando um coquetel molotov em um coletivo (veja abaixo). A jaqueta usada por ele nas imagens foi identificada como um indício de autoria.

Edson e o irmão, Sergio, podem responder por dano qualificado e atentado contra serviço de utilidade pública. Para a investigação, o fato de Edson ter realizado o vandalismo em série o diferencia dos demais suspeitos detidos em meio à onda de ataques, os quais foram flagrados em atos individuais.

Os investigadores não acreditam que a real motivação do servidor público seja “consertar o Brasil”.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/quem-e-autor-17-ataques-a-onibus

Preso por pedofilia séries de estrupos, vereador tinha sete namoradas

np0721 Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa (foto em destaque), o homem que era vereador do município de Canarana (MT) pelo Partido Liberal (PL) e foi preso por envolvimento em uma série de crimes s3xuais, se relacionava com diversas mulheres ao mesmo tempo. Investigações revelaram que o homem tinha sete namoradas, sendo que uma não sabia da existência da outra. Nessa quinta-feira (17/7), todas foram alvo de operação da Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT) sob suspeita de integrarem — diretamente ou não — a rede de crimes s3xuais supostamente liderada pelo suspeito. A Polícia Civil revelou que a investigação identificou um padrão de atuação recorrente de Thiago nos crimes cometidos. Ele buscava se aproximar de mulheres com filhas ou com acesso direto a crianças. Há evidências de que algumas dessas mulheres possam ter colaborado, ainda que indiretamente, com os abus0s investigados. Durante as buscas realizadas nesta etapa da operação foram apreendidos celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos. O conteúdo desses materiais será periciado, podendo contribuir para a identificação de novas vítimas e de eventuais novos autores ainda não detectados pelas investigações.

Fonte : https://www.youtube.com/post/Ugkx8Klu05SLPRHqoF0V3oSknRsvSersRFkQ

Mãe e filha mantidas em cárcere na Grande Curitiba deixavam máquina de lavar ligada para tentar chamar atenção com barulho, diz vizinha

 

  • np0718 Mãe e filha que foram mantidas em cárcere privado na Grande Curitiba contaram para uma vizinha que deixaram a máquina de lavar roupas ligada a todo momento para tentar chamar atenção dos moradores do prédio com o barulho.

  • As duas foram resgatadas de uma situação de cárcere privado após um vizinho encontrar bilhetes com pedidos de socorro.

  • Segundo a polícia, Clauber Severino obrigou as vítimas a preencher cheques e a entregarem os cartões bancários e as senhas para ele sacar dinheiro.

  • Ele está preso preventivamente e a expectativa é de que seja indiciado pelos crimes de cárcere privado e roubo agravado.

Mãe e filha que foram mantidas em cárcere privado em um apartamento na Grande Curitiba contaram para uma vizinha que deixaram a máquina de lavar roupas ligada a todo momento para tentar chamar atenção dos moradores do prédio com o barulho. Assista acima.

Em entrevista exclusiva para a RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, a vizinha - que não quis ser identificada - contou que foi visitar as duas mulheres um dia após elas serem resgatadas e ouviu o relato delas.

"Ela disse que deixava a máquina de lavar ligada o tempo todo para para chamar atenção e fazer barulho até alguém reclamar. Eu fui lá visitá-la no domingo, ela falou: 'Nossa, eu escutava as pessoas entrando e saindo e eu aqui sem poder falar nada'. Então, assim, isso me deixou de aprendizado a ficar esperta aos sinais", disse a vizinha.

A vizinha contou que estava no pátio do condomínio com a filha quando o bilhete foi encontrado por outro vizinho. Ele mostrou para o papel, que continha o pedido de socorro e pedia para que não fizessem alarde caso a polícia fosse acionada.

Em seguida, a vizinha disse que ligou para a síndica do prédio e informou que havia acontecido "uma coisa muito estranha". Após a ligação, a síndica entrou em contato com um policial que também mora no prédio.

Foram cerca de duas horas de organização da Polícia Militar, para que tudo fosse feito de forma segura e não houvesse alarde, como as vítimas pediram no bilhete.

A vizinha contou que o suspeito deixou a porta do apartamento aberta e, por isso, a polícia não precisou arrombar a porta para entrar no imóvel. Em seguida, houve uma gritaria e o homem pulou para outra sacada, mas foi preso pelos agentes.

"Eu fiquei chocada, né? Porque eu só tinha visto isso em filme, em novela, e eu não estava acreditando. A partir do momento que eu peguei aquele bilhete, eu pensei: 'Meu Deus, será que não é pegadinha?' .Mas como tinha o nome da vizinha, o nome da síndica do apartamento, foi onde a gente viu que era verídico. Mas eu fiquei muito nervosa e com medo do cara sair no corredor atirando", contou a vizinha.

 

Homem disse que cometeu crime por estar passando por dificuldades financeiras

Suspeito de cárcere de mãe e filha na Grande Curitiba afirma que crise financeira motivou

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O homem suspeito de manter mãe e filha em cárcere privado afirmou à Polícia Civil (PC-PR) que cometeu o crime por estar passando por dificuldades financeiras. Clauber Severino está preso preventivamente. Assista acima.

Segundo a polícia, Clauber Gandra Severino obrigou as vítimas a preencher cheques, entregarem os cartões bancários e as senhas para sacar dinheiro.

"Eu entrei em desespero. Eu perdi o emprego, o meu apartamento foi para leilão. Sei que nada disso justifica o ato e tudo, mas não sei, eu infelizmente não sei o que aconteceu. A vida da gente toma uns rumos, sinceramente como vou pedir perdão para ti não vai adiantar", disse Clauber em depoimento.

Na tarde desta quarta-feira (16), Clauber será ouvido novamente. Segundo o delegado Gustavo Alves, ele foi transferido da cadeia pública de Curitiba para outra unidade do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen).

"O objetivo do interrogatório complementar é verificar a possibilidade dele nos fornecer a senha do celular dele e verificar se houve ou não participação de uma terceira pessoa nos crimes. Ele também será indagado sobre o fato de ter deixado dinheiro das vítimas, mas mesmo assim manter elas em cárcere privado", explicou o delegado.

Ele também informou que um dos objetivos é saber o que Clauber planejava fazer com as vítimas posteriormente. A expectativa é de que o inquérito seja finalizado até sexta-feira (18) e o suspeito seja indiciado pelos crimes de cárcere privado e roubo agravado.

Até a última atualização desta reportagem, Clauber não tinha defesa constituída.

Câmeras de segurança flagraram Clauber entrando no prédio

 

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que suspeito acessa o condomínio onde o crime aconteceu, na manhã de quinta-feira (11), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Segundo a polícia, Clauber morou no prédio em 2023 e ainda possuía uma tag — dispositivo usado para destravar portas eletrônicas — que permitiu que ele entrasse no local sem levantar suspeitas. O suspeito conseguiu entrar no apartamento porque a porta estava destrancada.

As vítimas foram resgatadas dois dias depois, no sábado (12), após um vizinho encontrar bilhetes escritos por elas pedindo socorro.

"Então a hora que eu voltei, ele já estava aqui dentro. A mãe não viu ele entrar, porque eu deixei aberta a porta, porque eu ia rapidinho e já voltava. Ele entrou. Quando fui até o meu quarto, lá no final, ele estava atrás da porta do banheiro, daí ele pegou e me torceu assim", disse a vítima à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná.

Além de ele ter morado no prédio em 2023, as vítimas contaram à polícia que conheciam Clauber porque ele teve um relacionamento amoroso com uma prima delas.

Vizinho encontrou bilhetes e chamou a polícia

A investigação aponta que, na maior parte do tempo, Clauber manteve as vítimas amarradas em um quarto. As mulheres contaram ainda que o homem recolheu os celulares delas para impedir qualquer contato com outras pessoas.

Mãe e filha conseguiram escrever bilhetes pedindo socorro e, de acordo com o delegado, aproveitaram para jogá-los pela sacada do apartamento quando o suspeito dormiu.

Um vizinho encontrou um dos papeis na entrada do prédio na manhã de sábado, avisou a síndica e acionou a Polícia Militar (PM-PR), que resgatou as vítimas e prendeu o suspeito em flagrante.

Em um deles, estava escrito:

"Por favor, nos ajude! Estamos em cárcere privado, eu e a minha mãe. Ajude-nos, pois não posso usar o celular! Avise a síndica! Que a polícia venha e entre pela sacada, sem alarde!".

Mãe e filha mantidas em cárcere no PR jogaram bilhetes pedindo ajuda pela sacada de apartamento — Foto: Reprodução

Prisão em flagrante

No sábado, quando a polícia chegou ao prédio, encontrou mãe e filha amarradas com abraçadeiras plásticas. Elas contaram que Clauber fugiu pulando para o apartamento vizinho, mas com o apoio de outro morador, que também é policial militar, as equipes entraram no apartamento ao lado e encontraram o suspeito, que foi preso em flagrante.

Um vídeo gravado em meio à ação policial mostra um policial soltando as vítimas enquanto uma delas conta, muito nervosa, que escreveu os bilhetes de madrugada. Veja abaixo.

Durante a ação, a polícia também apreendeu uma mochila contendo abraçadeiras plásticas, fitas adesivas, ferramentas, o celular de uma das vítimas e R$ 2,7 mil em dinheiro.

O suspeito passou por audiência de custódia e o juiz definiu a prisão preventiva.

A Polícia Civil (PC-PR) continua investigando o caso.

Mãe e filha mantidas em cárcere são salvas após vizinho encontrar bilhete

 

Fonte:https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2025/07/16/mae-e-filha-mantidas-em-carcere-na-grande-curitiba-entrevista-vizinha.ghtml

Sargento da Rota atira em policial civil durante ação na zona sul de São Paulo

np0714 Secretaria da Segurança Pública apura o caso; investigador atingido está em estado grave

Um sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) baleou um investigador da Polícia Civil nesta sexta-feira (11) na zona sul de São Paulo. O policial atingido está em estado grave.

O baleado, identificado como Rafael Moura da Silva, 38, foi atingido no abdômen e levado ao Hospital das Clínicas.

A ocorrência foi registrada durante uma ação na rua Pedro Faber, no Campo Limpo, onde fica a favela do Fogaréu.

Por volta das 17h, policiais civis da 3ª Delegacia Seccional foram à comunidade verificar uma denúncia de tráfico de drogas. Os agentes entraram no local sem terem conhecimento que membros da Rota, por outro acesso, faziam o mesmo. As equipes se encontraram no interior da favela e houve disparos.

Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), o caso foi registrado no 37º DP (Campo Limpo) e é investigado por meio de inquérito policial. As armas dos envolvidos foram apreendidas e as imagens das câmeras corporais dos militares são analisadas. Também foram solicitados exames periciais.

Os policiais civis afirmam que se identificaram e, mesmo assim, foram atacados. Os membros da Rota alegam legítima defesa putativa —quando o indivíduo age acreditando erroneamente estar em legítima defesa.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/07/sargento-da-rota-atira-em-policial-civil-durante-acao-na-zona-sul-de-sao-paulo.shtml

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