PMs que furtaram condutor de porsche são condenados a 9 anos de prisão

np01311 Justiça Militar do Estado de São Paulo condenou a 9 anos, 6 meses e 18 dias de prisão os policiais militares (PMs) — um soldado e um cabo — presos em flagrante por terem furtado um relógio de luxo e dinheiro durante abordagem ao motorista de um Porsche em setembro do ano passado, na Avenida Marcelino Bresciani, em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado e, posteriormente, os PMs têm ainda seis meses de detenção.
O Metrópoles teve acesso à sentença, assinada pelo juiz José Alvaro Machado Marques em 8 de janeiro. O cabo Elton Aparecido Leforte e o soldado, cujo nome não será divulgado p0r força de uma decisão judicial liminar, foram condenados pelo crime de extorsão, mas a pena foi aumentada pelo fato de os agentes estarem em serviço no momento do crime. Ainda cabe recurso.
O Tribunal de Justiça Militar (TJM) aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) sobre o caso em 10 de outubro do ano passado. Na decisão, assinada pela Juíza Substituta da Justiça Militar, Maria Elisa Terra Alves, a magistrada cita relatos colhidos, o reconhecimento feito pela vítima e prints obtidos pela investigação como alguns dos “indícios suficientes de autoria” por parte dos PMs.

 

Fonte: https://www.instagram.com/p/DFad0i4uQbk/?igsh=YzljYTk1ODg3Zg%3D%3D

'Bonde dos fantasmas': suspeito de integrar grupo que assalta bocas de fumo é preso

np0127 Apontado como participante de trocas de mensagens que indicam o envolvimento de policiais militares em uma quadrilha especializada em assaltar bocas de fumo, Matheus Fernando Carmona de Azevedo, o Carmona, de 22 anos, foi preso ontem. Após receberem uma denúncia, equipes do batalhão de São Gonçalo, o 7º BPM, o encontraram em Alcântara. As ações do bando, listadas em um relatório da Corregedoria da PM, e conversas entre seus supostos integrantes, obtidas pela Polícia Civil, foram reveladas na série de reportagens “Bonde dos Fantasmas”, que o EXTRA começou a publicar na terça-feira.

Carmona, que, segundo a PM, também é investigado por um assassinato ocorrido no último dia 11, foi levado à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, responsável pelo inquérito da Polícia Civil que aborda crimes atribuídos ao grupo. Ele aparecia em um cartaz de procurados do Disque Denúncia (2253-1177).

Carmona trocava mensagens com Marllon Gonçalves Lima Luna da Silva, de 32 anos, também suspeito de integrar a quadrilha. Marllon está preso sob a acusação de ter participado do assassinato de Leonardo de Jesus, um homem de 29 anos que, segundo investigadores, era traficante na comunidade do Cebolô, no bairro Aresenal, em São Gonçalo. A vítima foi roubada e morta a tiros no dia 2 de julho de 2024.

Em diálogos entre Carmona e Marllon, são citados um roubo de droga e supostos policiais ligados ao bando.

Gravações de câmeras de segurança foram fundamentais na apuração da Polícia Civil sobre a morte de Leonardo. Um vídeo mostra o assassinato, no qual foi usado um carro preto. Com as imagens, policiais conseguiram rastrear o veículo, o que abriu caminho para a captura de Marllon.

Analisando a gravação, investigadores identificaram inicialmente marcas de sujeira no veículo, além de um limpador de para-brisa erguido. E, checando imagens registradas por outras câmeras, a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí traçou a rota de fuga do carro, que saiu do Cebolô e seguiu em direção à Rodovia RJ-106. Por meio de vídeos que mostram o trajeto, agentes identificaram a placa, uma queimadura da pintura no teto e um adesivo na lateral esquerda da tampa do porta-malas. Esses dados foram cruciais para o inquérito sobre o crime.

A proprietária do veículo compareceu à delegacia e contou que seu namorado também o utilizava. Assim, policiais chegaram ao nome de Marllon.

Na quarta-feira, o advogado de Marllon, Rodrigo Pinto Gonzaga da Silva, disse que, desde o início das investigações, tem enfrentado dificuldades para acessar informações essenciais, mesmo quando não estavam sob sigilo. Segundo ele, há notícias sobre supostas provas que não constam dos autos aos quais teve acesso via rede social. Gonzaga da Silva afirmou ainda que provará a inocência de seu cliente. O EXTRA não localizou a defesa de Carmona.

Na investigação da Corregedoria da PM, uma Mercedes-Benz virou o ponto-chave para mapear as ações da quadrilha. O órgão descobriu, também por meio de imagens de câmeras de segurança, que o carro foi usado em pelo menos três das seis ações criminosas atribuídas aos Fantasmas.

A primeira, de acordo com um relatório concluído em outubro do ano passado pela corregedoria, ocorreu no dia 16 de maio de 2024, quando, segundo a investigação, o sargento Davi Palhares foi baleado no bairro Itambi, em Itaboraí. Na ocasião, diz o documento, ele e o cabo Patrick Polycarpo Sodré “supostamente atacaram uma boca de fumo”.

Depois, o mesmo veículo foi utilizado num socorro a Polycarpo, baleado na madrugada de 16 de junho. Após alegar ter sofrido um assalto, o cabo disse que o motorista de uma Mercedes-Benz o ajudou, mas não soube afirmar “se foi alguém que passou e o socorreu ou se foi algum amigo ou parente”. Porém, o relatório da corregedoria aponta que Polycarpo recebeu ajuda de Palhares também ao fim de um tiroteio durante assalto a uma boca de fumo.

A Mercedes-Benz ainda é citada num boletim de ocorrência de 6 de setembro de 2024, quando Palhares levou um outro tiro. Ele afirmou que sofreu uma tentativa de roubo enquanto negociava uma peça de carro, versão contestada pela Corregedoria da PM.

O sargento e o cabo foram procurados pelo EXTRA antes e depois da publicação das primeiras reportagens da série “Bonde dos Fantasmas”, mas eles não responderam. Palhares negou as acusações em seu perfil numa rede social.

Fonte: https://extra.globo.com/rio/casos-de-policia/noticia/2025/01/bonde-dos-fantasmas-suspeito-de-integrar-grupo-que-assalta-bocas-de-fumo-e-preso.ghtml

 

Policial acumula mais de R$ 15 milhões em bens e tem aposentadoria cassada em SP

np0125 O secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Marcello Streifinger, demitiu o policial penal Hugo Berni Neto, ex-coordenador de Unidades Prisionais da Região Metropolitana. O patrimônio do agente foi avaliado em R$ 15 milhões em investigação conduzida pelo Ministério Público estadual. Como Berni já havia se aposentado, a demissão foi convertida na cassação de sua aposentadoria. Ele recebia R$ 18 mil mensais.

Hugo Berni Neto responde na Justiça de São Paulo pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude em licitação e corrupção passiva. Ele foi responsável pela administração de 28 unidades prisionais do estado entre 2006 e 2015. Entre suas funções, estava a elaboração e a condução de licitações milionárias para a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP-SP).

Em 2013, ele se associou à irmã na Midas Empreendimentos, fundada em 2011. Dois anos depois, em 2015, Berni acumulava um patrimônio de R$ 15 milhões. Nesse período, o governador de São Paulo era o hoje vice-presidente Geraldo Alckmin.

De acordo com as investigações do Ministério Público, a Midas Empreendimentos atuava no mercado imobiliário de Sorocaba (SP) e viu seu capital social aumentar de R$ 2 mil para R$ 273 mil em 2013, após a entrada de Berni no negócio. Em 2015, a empresa possuía 12 imóveis de alto padrão em condomínios de luxo e estava construindo um residencial completo, com 24 casas.

Fonte: https://www.instagram.com/p/DFK-Y43pBrD/?igsh=YzljYTk1ODg3Zg%3D%3D

Mulher é presa por maus-tratos aos filhos após denúncia de conselheira tutelar; crianças tinham queimaduras e marcas de agressão

np0120 Uma mulher de 29 anos foi presa em flagrante por maus-tratos contra os filhos depois de uma denúncia feita por uma conselheira tutelar. O caso aconteceu no bairro São Bento, no município de São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na sexta-feira (17).

A conselheira tutelar relatou que duas crianças, já acompanhadas pelo órgão, estavam sendo vítimas de agressões por parte da mãe. A denúncia foi feita na 21ª Delegacia Territorial (DT/São Francisco do Conde).

No local, agentes da unidade policial identificaram que as crianças estavam sob os cuidados de vizinhos, e apresentavam queimaduras nas mãos e múltiplas marcas de agressão pelo corpo.

A equipe fez buscas para localizar a suspeita, que estava escondida para evitar a prisão e por medo de represálias, informou a Polícia Civil da Bahia por meio de nota.

Ainda segundo a PC, a suspeita foi conduzida para unidade policial, realizou os exames legais e está à disposição do poder judiciário.

Fonte: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/01/19/mae-maus-tratos-rms.ghtml

PM suspeito de integrar milícia é preso dentro de batalhão

np0117 Promotores do Ministério Público do Rio (MPRJ) prenderam, na manhã desta quinta-feira (16), dentro do 9º BPM (Rocha Miranda), o sargento da PM André Barbosa Cabral, conhecido como Cabral, suspeito de ter ligação com a milícia que atua em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Também procurado, Warley Paul Mansur de Souza, apontado como braço direito do miliciano Gilson Ingrácio de Souza Junior, o Juninho Varão, não foi encontrado e já é considerado foragido.

A pedido do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o juiz da 1ª Vara Criminal Especializada determinou o afastamento do PM de suas funções públicas.

Segundo o Gaeco, Cabral "ocupava uma posição de liderança em regiões de Nova Iguaçu, como Valverde e Cabuçu, onde exercia controle armado sobre as atividades da milícia, que incluíam a prática de homicídios, extorsão, agiotagem, lavagem de dinheiro, distribuição clandestina de sinais de TV e internet, porte e posse ilegal de armas, entre outros delitos".

Warley Paul Mansur de Souza — Foto: Reprodução

Warley Paul Mansur de Souza — Foto: Reprodução

Ainda segundo os promotores de Justiça, o PM se autointitula um dos fundadores da milícia na localidade.

Já Warley Mansur, segundo a investigação, atua como braço direito de outra liderança da facção, desempenhando funções como cobrador e executor das ordens da organização. Além de pedir a prisão de Cabral e Souza, o Gaeco denunciou a dupla por organização criminosa.

Guerra com a família Braga e irmão assassinado

Segundo o MPRJ, o principal inimigo de Cabral é a família Braga, que atua na Zona Oeste e avança para dominar a Baixada. Velho conhecido da Justiça do RJ, ele foi preso outras vezes e responde pelos crimes de extorsão qualificada e associação criminosa.

Segundo a polícia, o paramilitar Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em 2021, foi o responsável pelo crime.

Mais de uma década de crimes

Segundo o MPRJ, Cabral faz parte de quadrilhas há mais de 15 anos. No fim dos anos 2000, quando ainda era cabo, ele foi acusado de integrar o “Bonde do Jura”, um grupo de extermínio comandado pelo sargento da PM Juracy Alves Prudêncio. Essa aliança aparece num processo de 2009, no qual os dois são acusados de formação de quadrilha. Ele acabou absolvido na ação.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/01/16/pm-suspeito-de-integrar-milicia-e-preso-dentro-de-batalhao.ghtml

Traficantes da Serrinha esquartejam morador de favela dominada por facção rival e postam vídeo nas redes

np0113 Seis traficantes da favela da Serrinha, em Madureira, foram indiciados pela morte de um jovem do morro do Fubá, em Cascadura. Matheus Andrade de Freitas foi esquartejado por traficantes de comunidade dominada por uma facção rival da qual ele morava e trabalhava, revela a investigação. Após matarem o jovem, os bandidos publicaram o vídeo do crime nas redes sociais, segundo o RJTV.

O crime aconteceu no dia 26 de outubro do ano passado, quando traficantes da Serrinha invadiram o morro do Fubá. Ao RJTV, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) revelou que o motivo do crime foi porque Matheus era morador de uma comunidade inimiga do Terceiro Comando Puro (TCP).

"Matheus foi criado no morro do Fubá e muitos amigos passaram a integrar o tráfico. Um mês antes de desaparecer, tornou-se sócio de uma pizzaria na entrada da comunidade Jorge Turco, dominada pelo Comando Vermelho", explicou a delegada titular, Elen Souto, ao RJTV.

O vídeo, que viralizou nas redes e se tornou prova da investigação, irritou William Yvens da Silva, o traficante Coelhão, um dos chefes do tráfico na Serrinha. O RJTV teve acesso a um áudio que ele enviou aos integrantes do bando, reclamando da atitude dos traficantes:

"Como um vídeo desse vai vazar, mano? Como vai, como, explanar um vídeo desses, mano? Cortando os outros, mano. Pô, tá de brincadeira, mano”, diz a gravação.

Coelhão é apontado pela polícia como homem de confiança de Wallace Brito Trindade, o Lacoste, tido como o principal traficante do Complexo da Serrinha. O mesmo é acusado de mandar torturar mulheres, raspando seus cabelos e colando tampinhas em suas cabeças, revelou o portal G1. Os dois também já apareceram em outras filmagens, exigindo que olheiros do tráfico usem drones para monitorar a movimentação da Polícia Militar na região.

Agora, Lacoste e Coelhão passam a ter, respectivamente, 7 e 3 mandados de prisão em aberto. Ao RJTV a delegada explicou ainda que o vídeo do esquartejamento fez com que o inquérito fosse encerrado em três meses.

“Ainda durante esse vídeo de esquartejamento, faz exaltação ao chefe, que vem a ser o Lacoste”, finalizou Elen Souto.

Fonte: https://extra.globo.com/rio/casos-de-policia/noticia/2025/01/traficantes-da-serrinha-esquartejam-morador-de-favela-dominada-por-faccao-rival-e-postam-video-nas-redes.ghtml

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