Quem é 'Mainha do Crime', chefe de quadrilha que matou ciclista mineiro

np02212.png A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta terça-feira (18/2), uma mulher suspeita de comandar uma quadrilha que realiza assaltos na capital paulista. Entre os casos em que há suspeita de envolvimento de integrantes do grupo, está a morte do ciclista Vitor Medrado, na última semana, em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, Zona Oeste. Ele foi alvejado no pescoço mesmo sem esboçar reação.

A suspeita foi identificada como Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos. Apontada como a financiadora de crimes de roubo, ela foi detida em Paraisópolis, na Zona Sul. Conforme a polícia, ela é conhecida na região como "Mainha do Crime". A reportagem ainda não conseguiu localizar a defesa de Suedna.

A Secretaria da Segurança Pública afirmou que, no endereço dela, os policiais apreenderam três armas de fogo, mochilas de entrega, capacetes e outros acessórios possivelmente usados em crimes cometidos pela cidade. Também foram encontrados equipamentos eletrônicos que serão analisados pelos investigadores.

Os agentes ainda procuram pelos criminosos envolvidos em roubos que teriam sido "financiados" pela mulher, apontada como líder da quadrilha. No latrocínio do ciclista Vitor Medrado, na última quinta-feira (13/2), ao menos dois homens em uma moto participaram da ação.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, a polícia investiga também a participação da mesma dupla em um tentativa de assalto horas depois, no Brooklin, na Zona Sul da capital paulista. O modus operandi foi parecido, e também houve disparo de arma de fogo pelos envolvidos.

Após a ação desta terça, Suedna foi encaminhada para o 11º Distrito Policial (Santo Amaro) e permanece à disposição da Justiça. Além de policiais da unidade policial, participaram da operação agentes dos departamentos de Investigações Criminais (Deic) e de Polícia Judiciária da Capital (Decap).

Fonte: https://www.em.com.br/gerais/2025/02/7064317-quem-e-mainha-do-crime-chefe-de-quadrilha-que-matou-ciclista-mineiro.html

Criminosos atacam delegacia após prisão de chefe do tráfico da comunidade Vai-Quem-Quer, em Duque de Caxias

Bandidos metralham delegacia para tentar libertar presos no RJ

Traficantes atacaram uma delegacia, na noite deste sábado (15), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo a Polícia Civil, o ataque foi em retaliação à prisão de Rodolfo Manhães Viana, conhecido como Rato e apontado como chefe de um grupo criminoso que atua na comunidade Vai-Quem-Quer.

Os bombeiros foram acionados para socorrer dois policiais feridos no ataque. Contudo, ambos foram levados ao hospital por meios próprios, antes da equipe chegar. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações do estado de saúde deles.

Traficantes atacam delegacia no RJ após prisão de chefe de grupo criminoso na comunidade Vai Quem Quer — Foto: Divulgação

Traficantes atacam delegacia no RJ após prisão de chefe de grupo criminoso na comunidade Vai Quem Quer — Foto: Divulgação

No momento da ofensiva, Viana já havia sido transferido da 60ª DP, onde estava preso em Duque de Caxias, disse a nota da Polícia Civil.

A operação de prisão aconteceu na manhã deste sábado. Nela, além do suposto chefe do grupo, também foi detido um homem apontado como seu segurança, Wesley de Souza Espírito Santo.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/02/16/traficantes-atacam-delegacia-no-rj-apos-prisao-de-lider-de-grupo-criminoso-na-comunidade-vai-quem-quer.ghtml

FAB derruba avião invasor e mata traficantes na Amazônia

np02142 A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião que invadiu o espaço aéreo brasileiro na manhã de terça-feira (11/2), oriundo da Venezuela. Os caças da FAB abriram fogo contra a aeronave após tentarem contato e darem tiros de advertência.

Atingido, o avião caiu na floresta amazônica e explodiu. Nesta quarta-feira (12/2), um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB foi ao local da queda, e os militares encontraram corpos de dois tripulantes e drogas no interior da aeronave incendiada.

O que aconteceu?

  • Conforme a FAB, aeronave invadiu espaço aéreo brasileiro.
  • Pilotos de avião intruso receberam ordens para pousarem em um aeródromo determinado, mas desobedeceram à orientação da FAB.
  • Após avisos e tiros de alerta, avião intruso foi abatido.
  • Aeronave tinha drogas e duas pessoas. Os dois tripulantes morreram.

De acordo com a FAB, a ação foi realizada em conjunto com a Polícia Federal e “seguiu todos os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), conforme previsto no Decreto nº 5.144, de 16 de julho de 2004”.

avião invasor foi identificado por radares após entrar no espaço aéreo brasileiro vindo da Venezuela. Seguindo o protocolo, pilotos da FAB determinaram, por rádio, que o piloto da aeronave intrusa mudasse a rota e pousasse em um aeródromo determinado.

As ordens, segundo a FAB, foram ignoradas, assim como os tiros de advertência. “Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e, dessa forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros, com a finalidade de impedir a continuidade do voo”, informaram os militares.

A medida, ainda de acordo com a FAB, é utilizada como último recurso, “após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito”.

A inspeção do local da queda, nesta quarta, foi feita junto a agentes da PF, que identificaram os corpos e as drogas no interior da aeronave acidentada.

“A FAB ressalta que se mantém sempre pronta e sempre presente em todas as operações realizadas, cumprindo sua missão institucional de manter a soberania do espaço aéreo, com vistas à defesa da pátria”, conclui a nota da instituição.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/fab-derruba-aviao-invasor-e-mata-traficantes-na-amazonia-video

Delegada é afastada por suspeita de envolvimento com tráfico de drogas

np02101 São Paulo — A delegada titular do 77º DP (Santa Cecília), Maria Cecília Castro Dias, foi afastada de sua função, na tarde dessa sexta-feira (7/2), suspeita de envolvimento na quadrilha de policiais civis que desvia cargas de drogas para, posteriormente, vendê-las a traficantes.

O afastamento ocorreu por meio de decisão judicial decretada pelo juiz Oto Sérgio Silva de Araújo Júnior, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Ainda na tarde dessa sexta-feira, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa da delegada, na Vila Olímpia, bairro de alto padrão da zona oeste de São Paulo.

No local foram apreendidos celulares, documentos, além da arma, distintivo e carteira funcional da delegada. Os aparelhos eletrônicos terão os sigilos telemáticos quebrados, para a colheita de eventuais provas que reforcem o suposto envolvimento da delegada no esquema criminoso.

A defesa dela não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

Maria Cecília assumiu a coordenação do 77º DP em agosto do ano passado. Antes disso, estava a frente do 2º DP (Bom Retiro). Os dois distritos estão subordinados à 1ª Delegacia Seccional, que gerencia as unidades da Polícia Civil no centro paulistano.

Ambas as delegacias, juntamente com o 1º DP (Sé) e o 12º DP (Pari), tinham parte de seus recursos materiais e humanos usados na engrenagem da quadrilha — que trocava cargas milionárias de drogas, geralmente cocaína, por talco ou gesso, por exemplo.

Relatórios da Corregedoria da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo (MPSP), obtidos pela reportagem, afirmam que o chefe da 1ª Delegacia Seccional, Elvis Cristiano da Silva, teria vendido cargos de chefia nos distritos do centro paulistano, os quais teriam sido ocupados por comparsas no esquema de tráfico de drogas.

Chefe afastado e preso

A delegada afastada nessa sexta coordenava a mesma delegacia na qual o chefe de investigações Cléber Rodrigues Gimenez comandava a apuração do caso.

Ele foi preso, no fim de janeiro, suspeito de contribuir com uma equipe de criminosos que apreendiam as cargas de drogas, as trocavam por talco e gesso e, posteriormente, as vendiam para traficantes internacionais.

Um galpão no Bom Retino, pertencente ao policial, era usado para a substituição das cargas. Um perito do Instituto de Criminalística estaria também envolvido com a quadrilha, com a função de emitir laudos oficiais, constatando a pureza de substâncias que, na verdade, não eram entorpecentes.

Todas as apreensões foram formalizadas em boletins de ocorrência, em esquema de rodízio no 1º DP, 2º DP, 12ºDP e 77º DP, com o intuito de despistar o MPSP.

O esquema teria rendido, somente aos policiais da 1ª Seccional, ao menos R$ 50 milhões, em quase dois anos.

Junto com Cléber Rodrigues Gimenez, também foram presos, no último dia 23, os investigadores Gustavo Cardoso de Souza, 38, e Thiago Gonçalves de Oliveira, 35 — subordinados dele no 77º DP (Santa Cecília) — além do empresário do ramo da construção Maxwell Pereira da Silva, 30, e Matheus Cauê Mendes Parro, 27. As defesas deles não foram localizadas. O espaço segue aberto para manifestações.

Elvis Cristino da Silva seguia trabalhando normalmente, ao menos até a tarde dessa sexta-feira (7/2), segundo apurado pela reportagem. A defesa dele também não foi localizada.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que “todos os fatos citados” pelo Metrópoles “são alvo de apuração para aplicação das medidas cabíveis”.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/delegada-e-afastada-por-suspeita-de-envolvimento-com-trafico-de-drogas

Investigador da Polícia de São Paulo suspeito de revender drogas movimentou mais de R$ 81 milhões

np07021 Uma denúncia anônima colocou a Corregedoria da Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) no encalço do investigador Cléber Rodrigues Gimenez, suspeito de comandar um esquema de tráfico de drogas.

Procurada, a defesa informou que ele nega as acusações e provará a inocência. “Em razão do sigilo judicial que recai sobre o caso, a defesa não pode detalhar outras informações, frisando apenas que Cléber se manifestará no foro adequado, onde sua inocência será comprovada”, diz a nota.

No dia 16 de julho de 2024, uma pessoa não identificada enviou ao Ministério Público um alerta: “URGENTE !!!!!! O maior esquema de corrupção já visto na história das polícias”. A mensagem foi encaminhada por meio de um formulário eletrônico disponível no site do MP. Era o início do inquérito que, em seis meses, levaria Gimenez à prisão.

Segundo as investigações, Cléber Rodrigues Gimenez estaria por trás do desvio e da revenda de drogas apreendidas. O investigador é suspeito de substituir cargas de cocaína confiscadas em flagrantes da Polícia Civil por pacotes “batizados” com substâncias como talco e gesso. A droga “pura” seria vendida para traficantes com operações até fora do Brasil.

Drogas apreendidas são encaminhadas ao Instituto de Criminalística, onde peritos fazem testes para confirmar que o material é mesmo entorpecente, e depois são armazenadas em cofres da Polícia Civil, até que a Justiça autorize a incineração. Peritos teriam sido corrompidos para emitir laudos falsos atestando a pureza da cocaína adulterada.

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Trecho de representação do Ministério Público detalha suspeitas envolvendo o investigador Cléber Rodrigues Gimenez. Foto: Reprodução/inquérito policial

Um detalhe chamou a atenção das autoridades logo no início das investigações. Depois que Gimenez assumiu o 59º Distrito Policial (Jardim dos Ipês), houve um aumento expressivo no número de prisões por tráfico de drogas, com grandes apreensões, inclusive fora da área de atribuição da unidade policial.

As vultuosas apreensões não seriam fruto do acaso nem do trabalho de inteligência. Informantes em Mato Grosso do Sul alertavam sobre os grandes carregamentos, especialmente de cocaína. Quando os caminhões chegavam em São Paulo, eram abordados pela equipe do investigador, em falsos flagrantes.

A Justiça de São Paulo autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Gimenez. A análise das movimentações financeiras levou a novas suspeitas. O investigador é sócio da concessionária de automóveis 1000 Graus, de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. A empresa movimentou R$ 81 milhões entre 2017 e 2022, embora não tenha funcionários registrados. As autoridades acreditam que o CNPJ era usado para lavar dinheiro do esquema.

Dinheiro apreendido com Maxwel Pereira da Silva. Foto: Reprodução/inquérito policial

Com o avanço das investigações, a Justiça de São Paulo autorizou buscas em endereços ligados ao investigador e a seus aliados. Um dos alvos foi Maxwel Pereira da Silva, dono da Two Brothers Construções. Silva fez inúmeras transferências de dinheiro para Gimenez e para pessoas próximas ao investigador.

Agentes da Corregedoria da Polícia Civil estiveram em um apartamento ligado a Maxwel Pereira da Silva em dezembro. Também revistaram os carros dele que estavam na garagem do prédio. Apreenderam R$ 2,9 milhões em dinheiro vivo, US$ 13 mil, drogas (cocaína, crack, maconha e lança-perfume) e uma pistola. Ele foi preso em flagrante.

Fonte: https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/investigador-policia-civil-sao-paulo-preso-suspeita-trafico-drogas-movimentacoes-milionarias/

Investigador da Polícia Civil é preso pela PM com maconha e R$ 50 mil na Zona Leste de SP

np0203 Um investigador da Polícia Civil foi preso em flagrante com um quilo de maconha e R$ 50 mil nesta quarta-feira (29) na Praça Major Guilherme Rudge, no bairro Belenzinho, Zona Leste de São Paulo.

A prisão do agente Fabricio Parise Branco foi realizada por uma equipe da Força Tática da Polícia Militar. Ele foi levado para a Corregedoria da Polícia Civil.

Segundo o Portal da Transparência do Estado, Fabricio é investigador de polícia de 3ª Classe e recebe por mês R$ 6.665,35.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública não respondeu até a última atualização da reportagem. A defesa do policial civil também não foi localizada.

 

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/01/29/investigador-da-policia-civil-e-preso-pela-pm-com-maconha-e-r-50-mil-na-zona-leste-de-sp.ghtml

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