Máfia das cantinas: MP investiga rombo de R$ 25 milhões em esquema que controlava estabelecimentos dentro de presídios

pc0113 Uma quadrilha formada por empresários, advogados, agentes penitenciários e laranjas é alvo de investigação do Ministério Público do Rio (MPRJ) que apura a formação de um cartel para controlar cantinas que funcionavam dentro dos presídios do Rio. Parte do esquema era um emaranhado de empresas que atuavam em conluio para dominar os contratos de permissão de uso das lanchonetes. De acordo com apuração dos promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a máfia das cantinas também tinha um setor jurídico responsável por mover uma enxurrada de processos e criar imbróglios jurídicos para impedir licitações — e, assim, garantir o monopólio do serviço a partir de seguidas contratações emergenciais.

A investigação do Gaeco teve início a partir de apuração interna da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Um relatório produzido pela Subsecretaria de Inteligência e entregue à Promotoria aponta que o agente penitenciário Adinei Alves dos Santos operava a maior parte das cantinas dos presídios do Rio até fevereiro de 2019, data de sua morte. O serviço era prestado por meio da empresa Romulo e Ana Comércio de Alimentos, que tinha entre seus sócios Ana Maria Rodrigues dos Santos, mulher do agente. Como não eram feitas licitações, a cantina era explorada através de seguidos termos de permissão de uso.

Vínculo com agente morto

Na época, a atuação de parentes de agentes penitenciários em cantinas já era alvo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ): em 2018, o conselheiro Christiano Lacerda Ghuerren determinou que a Seap apurasse “situações em que servidores possuem parentes figurando como permissionários ou prepostos na exploração comercial de cantinas e, caso comprovado o vínculo, aplique as devidas sanções aos responsáveis, revogando-se, ainda, as respectivas permissões de uso”. No entanto, segundo a inteligência da Seap, mesmo após a morte de Santos, seus parentes seguiram no negócio.

A partir de 2020, grande parcela das cantinas passou a ser controlada pela empresa Winefood Distribuidora de Alimentos e Bebidas — que hoje está no centro da investigação do Gaeco sob suspeita de ter como verdadeiro dono um parente do agente penitenciário morto. A inteligência da Seap descobriu que a única sócia da empresa consta como empregada em outra firma da família.

A Winefood não era a única: outras empresas que exploraram o serviço das cantinas ou apresentaram propostas à Seap nos últimos anos também tinham vínculo com parentes do agente morto. É o caso da D’Casa Comércio de Alimentos e Bebidas e da Gamer & Beer Ltda, cujos donos são ou foram sócios da família em outros empreendimentos; e da L&F Comércio, cujo telefone cadastrado na Receita Federal é o mesmo da D’Casa Comércio de Alimentos e Bebidas. O Gaeco investiga se essas e outras firmas formaram um cartel. De acordo com a Promotoria, as empresas envolvidas no esquema causaram prejuízo de mais de R$ 25 milhões aos cofres do estado, valor referente a locações não pagas pelo uso das cantinas. O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) também apura crimes de organização criminosa e fraude a licitação.

Uma ação coordenada do grupo para impedir que a Seap licitasse o serviço também é alvo dos promotores. Em 2023, quando a secretaria decidiu abrir um processo licitatório para escolher empresas para operar as cantinas, tanto a Winefood — que à época tinha o controle de 31 das 46 lanchonetes do sistema penitenciário fluminense — quanto a D’Casa Comércio de Alimentos e Bebidas moveram ações questionando a concorrência. Nos dois processos, a Justiça determinou a suspensão do pregão eletrônico. A licitação jamais foi concluída. No relatório, a inteligência da Seap aponta a existência de “conluio de empresas e nacionais na tentativa de imbróglio jurídico para a manutenção do status quo, qual seja, permanente contratação emergencial das empresas que detêm o monopólio de exploração de cantinas na Seap desde o ano de 2015”.

Uso do nome de presos

Após mais de três décadas funcionando, as cantinas dos presídios foram fechadas em julho do ano passado pela Seap, que seguiu uma recomendação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Menos de um mês após a decisão, a máfia das cantinas conseguiu uma liminar na Justiça para forçar a reabertura dos estabelecimentos — a investigação do MPRJ descobriu que advogados ligados ao grupo usaram nomes de presos para processar o estado, argumentando que os detentos estavam pleiteando o retorno das cantinas.

O desembargador Paulo Rangel deferiu a liminar sob a argumentação de que “a alimentação da cadeia é insalubre”. Em depoimento, no entanto, os detentos afirmaram que não tinham sequer conhecimento do objeto da ação quando assinaram as procurações. Segundo o Gaeco, “os advogados tinham como objetivo garantir a continuidade de uma prática que prejudica tanto o estado quanto os internos do sistema prisional, devido aos altos preços dos produtos vendidos”.

Em 31 de outubro, a decisão que reabriu as cantinas foi cassada pelo desembargador José Muiños Piñeiro Filho, do Órgão Especial: “A decisão da Seap não apenas seguiu uma orientação de órgão público federal competente, como também não se fez abrupta e autoritária, tendo sido comunicada previamente ao Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Penitenciário e, pode-se afirmar, também a este Tribunal de Justiça”, escreveu o magistrado.

Com base no relatório de inteligência da Seap e nas provas colhidas pelo Gaeco, a 1ª Vara Criminal Especializada em Organizações Criminosas expediu, em novembro passado, mandados de busca e apreensão contra a máfia das cantinas. Entre os alvos da operação Snack Time, havia um parente do agente penitenciário Adinei dos Santos, suspeito de ter herdado o controle das cantinas, e um advogado do grupo. Foram apreendidos celulares, que estão sendo analisados, e R$ 128 mil em dinheiro.

O que dizem os envolvidos

Procurada, a Seap informou, em nota, que, “nos últimos anos, por meio de sua Subsecretaria de Inteligência, monitorou a atividade das empresas que exploravam há décadas o serviço das cantinas no sistema prisional fluminense de forma precária e sem licitação, e enviou ao Ministério Público um relatório com todas as informações colhidas”. A secretaria afirma que “atuou incessantemente para regularizar as cantinas e intensificar o controle sobre o uso de seus espaços, que estavam sem instrumento contratual e o funcionamento se dava pela continuidade dos Termos de Permissão de Uso, vencidos desde outubro de 2020”. A pasta também alega que “tentou licitar o serviço, medida que atacava frontalmente os interesses das empresas envolvidas, o que fez com que as mesmas buscassem por judicializar o processo, conseguindo derrubar as licitações”.

Já a Winefood diz que “as alegações de existência de dívidas e fraudes são completamente infundadas e incompatíveis com a realidade”. Em nota, a empresa afirma que “todo o processo administrativo e contratual foi conduzido dentro da legalidade, sendo supervisionado e aprovado por órgãos como a Procuradoria Geral do Estado”. E critica a operação Snack Time: “a criminalização de advogados que exercem regularmente sua profissão é inaceitável e afronta os princípios constitucionais que garantem a ampla defesa e o contraditório”.

Policial disfarçava propina por regalias na Papuda com venda de facas

pc0110 Alvo de investigação da Polícia Federal, o policial penal Rafael da Conceição Barretto (foto em destaque) fabricava e vendia facas artesanais a preços exorbitantes para presos do Complexo Penitenciário da Papuda e seus familiares. Os objetos eram entregues a pessoas ligadas aos internos que estavam em liberdade.

Entre os compradores identificados, está o filho de um detento que comprou cinco facas por R$ 5 mil, em dinheiro, por meio de um intermediário. A compra foi motivada por uma abordagem de Barretto ao pai do comprador, preso na unidade. Segundo os investigadores, o comércio fazia parte do modus operandi utilizado pelo policial para dissimular o recebimento de valores indevidos, uma vez que ele cobrava propina para conceder benefícios aos internos.

Em depoimento, o homem afirmou que a importância foi paga em espécie. Acrescentou que a compra das facas foi motivada por abordagem realizada a seu pai por parte de Barreto, tendo em vista que este divulgava que possuía uma cutelaria, contudo não tinha muito sucesso com a venda de facas para os detentos. Destacou que o policial penal ofereceu o fornecimento dos objetos ao seu pai e, na circunstância, “teria se colocado à disposição para o caso de ele precisar de algum auxílio”.

O policial penal facilitava privilégios ilegais, como concessão de suprimentos, redução de punições disciplinares e acesso de presos a celulares. Em troca, recebia dinheiro.

Rafael, que atuava na polícia penal desde 2010 e recebia salário de pouco mais de R$ 13 mil, também é acusado de comércio ilegal de armas e munições, além de colaborar com facções criminosas. Segundo a Polícia Federal, ele permitia a entrada de “cobals” (cestas com alimentos e itens de higiene) e utilizava o próprio celular para presos realizarem videochamadas e enviarem mensagens.

As ações de Rafael eram facilitadas por uma advogada, também presa na operação, que teria atuado como intermediária nos crimes. Outros envolvidos no esquema incluem criminosos com antecedentes por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

O Ministério Público apresentou denúncia detalhada contra o servidor e outros 14 acusados. Entre os crimes atribuídos ao policial penal, estão corrupção passiva majorada, prevaricação e comércio ilegal de artefatos bélicos.

Além disso, o MP solicitou a perda do cargo público de Barretto, que foi preso pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal (Ficco-DF) em 2024.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/mirelle-pinheiro/policial-disfarcava-propina-por-regalias-na-papuda-com-venda-de-facas?utm_source=newsshowcase&utm_medium=discover&utm_campaign=CCwqGQgwKhAIACoHCAow9-r6CjCyvvICMLCR1wMww-f2Aw&utm_content=bullets

Homem condenado a 135 anos de prisão foge da Papuda, no Distrito Federal

pc0106 Um homem condenado a 135 anos de prisão fugiu do complexo penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, na madrugada desta sexta-feira, 3.

A fuga de Argemiro Antônio da Silva, de 62 anos, foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape/DF). Ele cumpre penas por crimes como roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro, porte de arma de fogo e associação criminosa.

Segundo a Seape, Silva estava em um bloco destinado aos idosos no Centro de Internamento e Reeducação do presídio e sua fuga foi constatada às 7h, quando policiais penais realizavam uma conferência de rotina na unidade. A pasta não informou como ele conseguiu deixar o prédio.

A equipe de plantão efetuou buscas no perímetro e registrou a ocorrência, solicitando a perícia da Polícia Civil no local. Equipes de recaptura da Polícia Penal foram mobilizadas e estão realizando diligências no Distrito Federal. Ainda não há atualizações sobre o paradeiro do foragido.

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Nas redes sociais, a Seape reforça que qualquer informação sobre o paradeiro de foragidos do sistema penitenciário local deve ser repassada à Polícia Penal pelo telefone (61) 99666-6000, à Polícia Militar pelo 190 ou à Polícia Civil pelo número 197. A denúncia pode ser feita de forma anônima.

Pedido de revisão criminal

Há alguns anos, Silva pediu a revisão de sua sentença junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Na época em que o pedido foi julgado, em dezembro de 2022, ele havia cumprido 21 anos, 7 meses e 1 dia dos 135 anos, 1 mês e 29 dias de condenação. O desembargador do TJDFT, porém, entendeu não haver fundamento jurídico para atender o pedido e negou a revisão.

Fonte: https://www.estadao.com.br/brasil/homem-condenado-a-135-anos-de-prisao-foge-da-papuda-no-distrito-federal-nprm/

Irmã de militar preso tenta levar fone e cartão de memória escondidos dentro de panetone

pc0301 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de visitas do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, que está preso desde o mês passado pela suspeita de ter participado de um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio Moraes.

A suspensão ocorreu após a irmã do militar tentar levar para ele, dentro de uma caixa de panetone, um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória.

A apreensão ocorreu no dia 28 de dezembro. De acordo com o Comando Militar do Planalto, Dhebora Bezerra de Azevedo levou uma caixa de panetone lacrada para o irmão. Quando a caixa passou por um detector de metais, o alarme foi acionado. Inicialmente, ela afirmou que havia apena um fone no local.

A caixa foi aberta, e também foram encontrados o cabo e o cartão de memória. O material foi apreendido.

Após o episódio, o Comando Militar suspendeu as visitas da irmã ao tenente-coronel, e comunicou Moraes para a "adoção de providências julgadas cabíveis".

Azevedo fazia parte do batalhão de Forças Especiais do Exército, os chamados "kids pretos", que são especializados em técnicas de sabotagem, insurgências populares e contraterrorismo. Em depoimento à Polícia Federal (PF), ele negou participação no plano golpista.

O tenente-coronel foi indiciado pela PF por uma suposta tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022.

De acordo com as investigações, Azevedo utilizou um celular que fazia parte do grupo "Copa2022" na plataforma Signal. Segundo as investigações, nesse chat secreto, os participantes se articularam para monitorar e emboscar Alexandre de Moraes, em 15 de dezembro de 2022. A ação acabou sendo abortada.

Em depoimento à PF, Bezerra afirmou que não estava na capital federal no dia da suposta emboscada e que só pegou o celular na base do Exército alguns dias depois. Ele negou ter participado de qualquer plano que visava prender Moraes.

Os investigadores, no entanto, destacaram que não há nenhum documento formal que comprove a retirada do aparelho no fim de dezembro. O celular pertenceria ao Comando de Operações Especiais (Copesp) de Goiânia e era utilizado em missões sensíveis, segundo o militar.

Fonte: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/12/30/irma-de-militar-preso-tenta-levar-fone-e-cartao-de-memoria-escondidos-dentro-de-panetone.ghtml

Homem que matou companheira na frente da família logo após a ceia de Natal a conheceu durante 'saidinha' da prisão

pc1230 O delegado Rogério Nunes Pezzuol informou que o suspeito tem um histórico de violência e uma extensa ficha criminal, o que reforça a gravidade do crime.

O crime ocorreu no Conjunto Habitacional Tancredo Neves na quinta-feira (26). A vendedora Karina Conceição Gonçalves, de 40, foi morta por Eduardo, de 36, que não teve o nome completo divulgado, na frente da mãe e das duas filhas, de cinco e 16 anos -- frutos de um outro relacionamento da mulher.

De acordo com a Polícia Civil, a Polícia Militar (PM) foi acionada e, ao chegar no local, o agressor tentou se matar cortando o próprio pescoço com a faca usada no crime. Eduardo foi preso em flagrante e está internado em uma unidade de saúde sob escolta policial.

Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, o delegado Rogério Nunes Pezzuol explicou que o casal se conheceu e iniciou um relacionamento durante uma 'saidinha' da prisão de Eduardo. Eles estavam juntos há aproximadamente cinco anos, mas a mulher queria a separação.

"Era um casal que brigava constantemente. Ele era uma pessoa muito violenta com diversas passagens pelo sistema prisional", explicou o delegado. "Tem bastante passagem por roubo, sempre crimes violentos. É uma pessoa extremamente violenta", destacou ele.

O g1 questionou as autoridades para saber qual crime Eduardo cometeu que o levou à prisão no período em que recebeu o benefício da saidinha e conheceu Karina, mas não obteve resposta.

Karina Conceição Gonçalves foi morta a facadas pelo companheiro Eduardo em São Vicente (SP) — Foto: Redes sociais

Como funciona a 'saidinha'?

Conhecido popularmente como "saidinha", o benefício é concedido pela Justiça como uma medida de ressocialização e manutenção dos vínculos dos presos com o mundo fora do sistema prisional.

De acordo com a lei, detentos em regime semiaberto têm direito a quatro saídas, de sete dias cada, por ano. O calendário das saídas temporárias é definido pelo Poder Judiciário, responsável pelas concessões que são previstas na Lei de Execução Penal conforme Portaria Deecrim 02/2019.

Quem tem direito à saída?

O benefício é para presos em regime semiaberto; que cumpriram 1/6 da pena, caso o preso seja primário; e 1/4 caso seja reincidente. A concessão da saída é realizada apenas aos presos que apresentem boa conduta carcerária.

Fiscalização

Durante as saídas, deverá ser fornecido à Justiça um endereço onde o preso possa ser encontrado enquanto estiver fora do sistema prisional. O local é cadastrado e a pessoa responsável é consultada a respeito da recepção do detento.

A saída é concedida para que os detentos possam estudar ou visitar a família sob certas condições. Durante o período, os presos não poderão frequentar bares, boates, embriagar-se ou praticar qualquer outro ato que seja falta grave, como por exemplo, a prática de delitos.

O detento deve permanecer no endereço designado durante o período noturno. Em caso de flagrante delito ou de ausência na data e horário de retorno programados, o benefício será suspenso.

Relembre o caso

Homem mata companheira com diversas facadas e tenta tirar a própria vida após o crime

O delegado explicou que o casal estava junto há aproximadamente cinco anos, mas a mulher queria a separação. "Foi um crime extremamente covarde. Uma pessoa que não aceitou o rompimento de um relacionamento".

Segundo Pezzuol, Karina recebeu vários golpes de faca pelas costas e não teve chance de se defender. "Uma cena muito triste para um dia que deveria ser de comemorações. Inclusive, na casa [tinha] árvore de Natal, ceia, comida de Natal, e aconteceu uma monstruosidade dessa", disse ele.

Em nota, a Prefeitura de São Vicente informou que os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encontraram a vítima com ferimentos na região do pescoço, cervical e dorso. A morte foi constatada ainda no local.

Internado sob escolta

Ainda de acordo com Pezzuol, a Polícia Militar (PM) foi acionada e, ao chegar no local, Eduardo tentou se matar cortando o próprio pescoço com a faca usada no crime. "Tudo aconteceu na frente das crianças", lamentou o delegado.

Profissionais do Samu encontraram Karina Conceição Gonçalves, de 40 anos, morta em São Vicente (SP) — Foto: Redes sociais

Segundo a administração municipal, o homem apresentou ferimento no pescoço e foi encaminhado consciente ao Hospital do Vicentino, onde está internado sob escolta policial.

O delegado afirmou que, de acordo com os relatos médicos, Eduardo está sob coma induzido, mas não corre risco de vida. A prisão em flagrante foi decretada e, assim que receber alta, o homem será encaminhado ao sistema prisional.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que a faca utilizada no crime foi apreendida e o caso foi registrado como ameaça e homicídio na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

De acordo com a secretaria, a autoridade policial solicitou a conversão da prisão em flagrante para preventiva. A polícia aguarda decisão judicial.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/12/28/homem-que-matou-companheira-na-frente-da-familia-logo-apos-a-ceia-de-natal-a-conheceu-durante-saidinha-da-prisao.ghtml

 

Presos são flagrados lançando drogas sobre muro de presídio do Complexo de Gericinó

oc1223 Dois detentos do Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, foram flagrados, na última segunda-feira, na área externa da unidade no momento em que lançavam drogas sobre o muro. De acordo com a Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap), a equipe da Coordenação de Correição de Gericinó já monitorava a situação, realizou a abordagem e apreendeu 2,2 quilos de entorpecentes.

Os presos foram encaminhados para a 34ª DP (Bangu), onde foi feita a prisão em flagrante de ambos. A Seap informou que a Corregedoria da pasta instaurou uma sindicância para apurar as responsabilidades no caso.

Presos são flagrados jogando drogas por cima de muro de presídio no Complexo de Gericinó

Na terça-feira, uma nova ação foi realizada no Plácido Sá Carvalho. Durante uma revista, foram encontrados 37 celulares, 19 chips telefônicos, 1.200 papelotes de erva seca picada, 14 tabletes de erva seca, 5 pacotes com pó branco, 1.159 papelotes de pó branco e uma ampola de anabolizante. Parte do material estava enterrada na parte externa da unidade prisional e outra se encontrava no banheiro de uma área comum dos internos, não sendo possível identificar os responsáveis.

Todo o material foi encaminhado para a 34ª DP. A Corregedoria instaurou uma nova sindicância para investigar os responsáveis pelas irregularidades.

A Seap informou que já investigava denúncias relacionadas à entrada de materiais ilícitos no instituto penal e isso foi o que motivou a realização dessas duas ações.

Fonte: https://extra.globo.com/rio/casos-de-policia/noticia/2024/12/presos-sao-flagrados-lancando-drogas-sobre-muro-de-presidio-do-complexo-de-gericino-video.ghtml

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