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Investigadores da PF temem contaminação de provas do caso Roberto Jefferson e veem ‘circo’ de Bolsonaro apenas para conter danos eleitorais

https://s2.glbimg.com/v3CWxi_wN3_DieBWzbArEC6hpuc=/0x0:876x530/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/e/m/PUGttZSc2dSd5jL3SBrw/bolsonaro-roberto-jefferson.jpg.png Aliado próximo de Bolsonaro, Jefferson reagiu com tiros de fuzil e granada contra os agentes da PF que foram detê-lo por ter descumprido as regras para permanecer em prisão domiciliar — benefício que conseguiu em janeiro, 6 meses após ser levado à cadeia por suspeita de integrar uma organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito.

O presidente Jair Bolsonaro determinou que o ministro da Justiça, Anderson Torres, fosse ao interior do Rio de Janeiro acompanhar o caso — o que provocou uma revolta da PF, que viu na ação apenas uma operação para blindar o presidente de eventuais desgastes pela crise.

"Ele [o ministro da Justiça] vem aumentar o circo para o Bolsonaro. Ele dá legitimidade ao ato [de Roberto Jefferson] ao comparecer", diz a fonte. "Quem atira contra a polícia tem que ser retirado por profissionais que treinam para isso."

De lá, gravou um vídeo em que disse ter sido surpreendido “com grave episódio do cumprimento de um mandado judicial por parte de policiais federais, que foram recebidos a tiros e, por incrível que pareça, até com uma granada. Esse episódio motivou a nossa vinda até a delegacia de Juiz de Fora da Polícia Federal para acompanhar os trabalhos e o desdobramento desses fatos”.

Nesta segunda-feira (24), o ministro da Justiça e o diretor-geral chegaram ao Rio de Janeiro.

Roberto Jefferson é transferido para o presídio de Benfica, Rio

Roberto Jefferson é transferido para o presídio de Benfica, Rio

Além de desmoralizar a PF, a interferência de Bolsonaro no trabalho da corporação prejudica as investigações sobre os atos de Roberto Jefferson deste domingo. Parte dos objetos que estavam na casa foram manuseados por Padre Kelmon — figura que ficou conhecida pela dobradinha com Bolsonaro para atacar o ex-presidente Lula durante o debate da Globo do 1º turno.

"Existe todo um protocolo para apreender um objeto, é descrito onde estava", descreve o agente. "Algumas perícias vão ser feitas e ok. Mas, onde estavam as armas, que digitais tinham nas armas etc. se perderam."

Outro ponto que irritou a PF foi o arsenal encontrado na casa de Roberto Jefferson, usado contra agentes da própria instituição. O ex-presidente do PTB tem registro de CAC — sigla de Caçador, Atirador ou Colecionador —, categoria que o presidente da República usou para flexibilizar o acesso a armas pela população.

A suspeita é que Jefferson tenha se valido dessa condição para reunir tanto material e driblar a decisão judicial que o impedia de ter armas em casa.

Ao blog, no domingo, o ministro da Justiça não soube informar detalhes da fiscalização. Integrantes do STF acreditam que Jefferson pode ter privilégios por estar preso no Rio de Janeiro, onde a PF é comandada por um indicado direto do presidente da República.

Bolsonaro fracassa ao tentar se distanciar de Jefferson

A atuação de Bolsonaro que irritou a Polícia Federal e atrapalhou as investigações tinha como objetivo estancar a crise e distanciar o presidente de Roberto Jefferson, para quem já cogitou conceder o perdão presidencial, à semelhança do que fez com Daniel Silveira.

Primeiro porque, enquanto de um lado Bolsonaro criticava Jefferson, de outro, bolsonaristas influentes defendiam o criminoso. O próprio Bolsonaro, num primeiro momento, condenou ataques feitos por Jefferson à ministra do STF Cármen Lúcia, 24 horas após as ofensas, mas manteve críticas ao inquérito do qual Jefferson é alvo.

O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, pastor Otoni de Paula (MDB-RJ), divulgou um vídeo nas redes sociais dizendo que conversou com assessoria do presidente e que Bolsonaro havia tomado a decisão de "mandar as Forças Armadas proteger o nosso Roberto Jefferson". Na verdade, Bolsonaro mandou seu ministro da Justiça ao local.

Deputado federal mais votado do Brasil e cabo eleitoral de Bolsonaro no segundo turno, Nikolas Ferreira (PL-MG) classificou como "loucura" o que estava acontecendo com Roberto Jefferson e criticou a ordem de prisão contra ele.

Além disso, o próprio presidente foi pego na mentira, ao dizer que não tem nenhuma foto com Roberto Jefferson mesmo com os diversos registros públicos dos dois, inclusive no Palácio do Planalto.

Fonte: https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2022/10/24/bastidores-investigadores-da-pf-temem-contaminacao-de-provas-e-veem-circo-de-bolsonaro-apenas-para-conter-danos-eleitorais.ghtml

Fuga no Presídio Evaristo de Moraes em São Cristóvão levanta suspeitas de corrupção emvolvendo servidores do segundo escalão

https://portaldenoticiastpnews.com/wp-content/uploads/2022/10/Caachorrao.jpg Rio – Na última segunda-feira (10/10) um preso condenado a mais de 30 anos de prisão, conseguiu de forma no mínimo suspeita, fugir do Presídio Evaristo de Moraes, zona norte do Rio. O Criminoso condenando a mais de trinta anos de prisão, também tinha uma ficha disciplinar muito desfavorável, entretanto, contrariando todos os critérios, estava classificado como preso de confiança em uma cadeia para presos de condenação não superior a 10 anos, trata-se do interno Júlio Cesar Correa, Vulgo Cachorrão, que tem residência no município de Magé, Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.

Cachorrão tem envolvimento nas comunidades da Rocinha, Arara e Mandela, onde tem afinidades com as comunidades, considerando que possui familiares em todos estes territórios conflagrados pelo domínio do tráfico.

A Classificação de um preso de alta periculosidade, em atividade laborativa, mesmo tendo diversas partes disciplinares por indisciplinas, além de alta condenação, superior a 30 anos de prisão, está em uma cadeia que por lei, só está designada a receber presos com condenação máxima de dez anos, é no mínimo motivo para que o Ministério público responsável por fiscalizar o sistema penitenciário assim como o Juiz corregedor da VEP, peça o afastamento e indiciamento de todos os envolvidos nesta fuga aparentemente preparada. 

Outro fato que há de ser apurado pela corregedoria, é que estranhamento, um ex-diretor do presídio Evaristo de Moraes,  atualmente está lotado no gabinete do deputado estadual Coronel Salema), teria visitado a unidade prisional e se reunido com as lideranças do presídio, (comissão de presos), sem autorização da administração da unidade prisional, no dia 29 de setembro de 2022, 48 horas das eleições gerais, este ex-diretor segundo a SEAP-RJ, trata-se do Policial Penal – José Afonso Figueiredo IF 43369286.  Diretora da unidade, ao tomar ciência da presença do servidor que adentrara  a unidade prisional de forma irregular, determinou a sua saída imediata da unidade prisional em tela.

Da Fuga

A participação de servidores fica ainda mais estampada, pelo fato de que todas as câmeras foram desligadas no dia da fuga do preso que alegava ser homossexual para obter vantagens em sua lotação, quando na verdade o interno possui uma longa ficha criminal, envolvendo inclusive estupros, assaltos e tentativa e homicídio.

Fonte: https://portaldenoticiastpnews.com/fuga-no-presidio-evaristo-de-moraes-em-sao-cristovao-levanta-suspeita-de-corrupcao/

Polícia Penal apreende réplica de revólver feita com papel alumínio durante revista em presídio

https://extra.globo.com/incoming/25583373-b4f-cfe/w448/whatsapp-image-2022-10-03-at-17.53.48.jpeg.jpg Inspetores de Polícia Penal apreenderam a réplica de um revólver feito com papel alumínio durante revista no Presídio Evaristo de Moraes, conhecido como Galpão da Quinta, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, na manhã desta segunda-feira (3). O artefato chamou atenção pela engenhosidade com que foi feito, possuindo inclusive tambor giratório. Embora não esteja claro qual a utilização que os detentos pretendiam dar ao objeto, acredita-se que poderia ser usado no contexto, por exemplo, de uma rebelião. Na varredura também foram apreendidos 36 celulares.

Além do falso revolver e dos telefones, os agentes encontraram ainda 57 tabletes de erva seca, 60 trouxinhas de erva seca picada e 773 invólucros de pó branco. O material foi encontrado em buracos dentro de duas celas e encaminhado à 17ª DP (São Cristóvão).

Fonte:https://extra.globo.com/casos-de-policia/policia-penal-apreende-replica-de-revolver-feita-com-papel-aluminio-durante-revista-em-presidio-25583413.html

Tribuna da Massa

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Assista o vídeo: https://youtu.be/4pIMIOBBoZ4

Peritos federais apontam tortura em prisões do Paraná: "Sub-humano"

https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2022/09/15213938/InShot_20220915_213743674-1-1-1-1-1-1-600x400.jpg O Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), comitê ligado ao Ministério dos Direitos Humanos, apontou um cenário generalizado de tortura em oito cadeias no Paraná. O relatório foi publicado nesta sexta-feira (16/9) e enviado a diversos órgãos estaduais e federais de investigação e Justiça. A coluna conversou com quatro peritas que participaram das visitas.

As oito prisões paranaenses foram inspecionadas pelos peritos federais de 16 a 20 de maio, nas cidades de Curitiba, Paranaguá, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais. O MNPCT identificou detentos enfrentando uma sensação térmica negativa vestindo apenas camisetas, bermudas e chinelos. Além da violência física constante, o relatório citou homofobia cometida por um médico contra os presos.

Em conversa com a coluna, quatro peritas que participaram dos trabalhos lembraram o cenário miserável. “Voltamos chocados. A prática da tortura é endêmica. Os presos estão em condições sub-humanas, de miséria, degradantes. Um detento tem de fazer curativo no outro, paredes emboloradas, falta de cobertor, falta de médico. Tudo com a sensação térmica negativa. A detenção é estruturalmente torturante”, afirmaram as peritas federais Bárbara Suelen Coloniese, Ana Valeska Duarte, Maria Cecília Guimarães Marinho Arruda e Ronilda Vieira Lopes.

O grupo relatou que, durante uma audiência pública sobre a inspeção na Cadeia Pública de Paranaguá (PR), o próprio secretário de Segurança Pública do Paraná admitiu um cenário de tortura. “Fomos entrevistar um idoso que havia chegado à prisão de noite. Eram 9 da manhã, com 13ºC, e ele estava na cela de triagem sem cobertor, trajando bermuda e camiseta. No começo da entrevista, ele pediu desesperadamente: ‘Pelo amor de Deus, a única coisa que eu peço é o cobertor”.

Peritos federais apontam tortura em prisões do Paraná: Peritos federais apontam tortura em prisões do Paraná: "Sub-humano"

Divulgação/MNPCT

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Em seguida, as profissionais foram questionar o diretor do presídio. Pensaram que a carceragem estava sem cobertores. “Mas eles tinham cobertor. Deram um ao idoso depois que nós cobramos. O secretário de Segurança Pública, que ouviu o relato depois em uma audiência pública, falou: ‘Verdade, isso foi tortura”, seguiram as peritas, em referência a Wagner Mesquita de Oliveira, secretário de Segurança Pública do governo do bolsonarista Ratinho Júnior, que tenta a reeleição. O subprocurador Carlos Alberto Vilhena e autoridades paranaenses também acompanharam as inspeções.

Segundo o relatório, faltavam cobertores em todas as nove prisões inspecionadas no Paraná, um dos estados mais frios do país. Naquela semana de maio, a temperatura chegou a 1ºC. No Complexo Médico Penal, em Pinhais, os presos relataram comida estragada, com “calabresa verde”, pedaços de pedra e madeira. Um técnico de saúde relatou por que não visitava as celas de castigo: “Porque não poderia me olhar no espelho depois, tamanhos os horrores que acontecem”.

Na Cadeia Pública de Paranaguá, um cachorro da raça pitbull fica solto pelo complexo. A direção não soube explicar a origem do animal. Para tentar lidar com o frio, os presos dormem “em valete”: um abraçando as pernas do outro. Nessa carceragem, há remédios vencidos. O próprio médico foi denunciado pelo crime de homofobia contra pacientes, com diversos xingamentos.

O médico da Cadeia Pública de Paranaguá, de acordo com relato dos detentos, ameaça os pacientes: “Se os detentos continuassem reclamando de dor sobre certos procedimentos com anestesia, o médico diz que não usará anestesia”.

Na Cadeia Pública de Curitiba, o cenário é semelhante às outras sete prisões: sujeira, falta de água potável e violência policial. “Os presos são acordados com spray de pimenta. Os policiais fazem isso a troco de nada”, afirmou o relatório do MNCPT.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/peritos-federais-apontam-tortura-em-prisoes-do-parana-sub-humano

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