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Triste: viciado em crack, policial penal rouba droga, dinheiro e atira em usuários

Triste: viciado em crack, policial penal rouba droga, dinheiro e atira em usuários; VEJA VÍDEO A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga as circunstâncias envolvendo uma suposta tentativa de roubo envolvendo um servidor público e um grupo de usuários de drogas, ocorrido nessa segunda-feira (21/8), no centro de Taguatinga. Um policial penal que estava de bicicleta teria sido atacado a golpes de facão por um grupo de quatro usuários que queriam roubar a bike dele. Ele reagiu e baleou dois deles. Mas a história acabou sofrendo uma impressionante reviravolta.

O policial penal, identificado como Kelison Aguiar da Silva, foi flagrado por câmeras de segurança nas imediações do local negociando crack com um homem e duas mulheres, as mesmas pessoas envolvidas no suposto roubo e no ataque a golpes de facão que atingiram a cabeça do policial. Em depoimento na delegacia após serem presos em flagrante, os usuários acusaram o policial penal de usar o distintivo e uma pistola para roubar drogas e dinheiro deles.

De acordo com um dos presos, Kelison simulava, inclusive, a compra de drogas, e quando o traficante entregava as pedras, ele sacava a arma e mostrava o distintivo, fugindo com a droga e o dinheiro. Um desacerto semelhante teria desencadeado a briga entre o policial e os usuários, que chegaram a tentar tomar a bicicleta do servidor até que ele devolvesse as pedras. Nas imagens, é possível ouvir uma mulher que entrou em luta corporal com o policial pedindo para que ele devolvesse a droga e não a matasse.

  

Usuário há 15 anos

Na delegacia, o policial penal afirmou que está lotado atualmente no Presídio do Distrito Federal I (PDF I), trabalhando no expediente. O servidor ressaltou ser usuário de drogas há pelo menos 15 anos e costuma fazer uso de crack. A arma usada por ele para balear os dois usuários durante a confusão em Taguatinga seria de propriedade dele, e não funcional.

Kelison relatou que costuma comprar crack em Ceilândia, mas no dia da briga resolveu gastar R$ 10 em uma pedra comprada no local onde houve o confronto. Segundo o policial penal, um dos dependentes químicos teria perguntado sobre a bicicleta usada por ele e que ele “havia perdido”. O usuário teria puxado a bicicleta provocando o policial a sacar a arma e mostrar o distintivo.

Durante a confusão, outros usuários apareceram por trás do policial, enquanto um deles o agarrou, dando uma gravata. Logo depois, um homem atacou o servidor com golpes de facão na cabeça. Em seguida, ocorreram os disparos feitos pelo policial penal para se livrar do ataque e fugir.

A reportagem não localizou a defesa do servidor para comentar o caso. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

Fonte: https://terrabrasilnoticias.com/2023/08/triste-viciado-em-crack-policial-penal-rouba-droga-dinheiro-e-atira-em-usuarios-veja-video

Delegado acusado de matar esposa e enteada é investigado por acesso ao sistema da Sesp de dentro da prisão

 O delegado Erik Wermelinger Busetti, acusado de matar esposa e enteada em Curitiba, é investigado por acesso indevido ao sistema interno da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) de dentro da prisão. A denúncia foi feita pelo Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado (Sinclapol) e confirmada pelo Governo do Estado, nesta sexta-feira (11). A Polícia Penal abriu inquérito para investigar o ocorrido.

A primeira denúncia de acesso ilegal ao sistema foi feita pelo Sinclapol, em novembro de 2021. Na ocasião, a entidade fez pedidos ao Ministério Público do Paraná (MPPR) e à Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar) para que investigasse o caso. Para o Sinclapol, Busetti “teve privilégios indevidos” no Complexo Médico Penal (CMP), onde segue preso.

O delegado preso é réu pelas mortes da esposa, Maritza Guimarães de Souza, e da enteada, Ana Carolina de Souza Holz. Segundo o MPPR, o crime ocorreu no âmbito da violência doméstica e familiar, por não aceitar os termos do divórcio.

Em nota, o Sinclapol manifestou indignação com o ocorrido. “E clama por justiça! Pela Maritza, pela Ana e por todas a vítimas que não podem mais gritar”, diz.

Procurada, a Sesp informou que um termo circunstanciado de infração penal foi lavrado pela Polícia Penal.

Busetti consta no Portal da Transparência do Governo do Paraná como servidor ativo, com rendimento bruto mensal de R$ 23.035,37.

Defesa

O advogado que representa Busetti, Claudio Dalledone, informou à reportagem que o réu nega o acesso.

“O que pode ter ocorrido, e ainda está em investigação, é a possível utilização do acesso, login e senha, por pessoas não autorizadas por ele”, defende.

Crime

Busetti está preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele é réu pela morte da esposa, Maritza Guimarães de Souza, e da enteada, Ana Carolina de Souza Holz.

A denúncia do MPPR aponta que o delegado não aceitava os termos do fim da relação com Maritza, que era escrivã da Polícia Civil.

“Erik Wermelinger Busetti cometeu o homicídio supramencionado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, eis que, a fim de atrair a atenção e retorno da ofendida Maritza ao cômodo da casa onde estava, de inopino, agrediu fisicamente a enteada Ana Carolina, motivando a intervenção da ofendida, a qual foi alvejada com vários disparos de arma de fogo enquanto tentava desvencilhar a ação agressiva do denunciado”, afirma.

O delegado foi pronunciado e deve responder ao crime em júri popular.

Fonte: https://www.bandab.com.br/curitiba/delegado-acusado-de-matar-esposa-e-enteada-e-investigado-por-acesso-ao-sistema-da-sesp-de-dentro-da-prisao/

Como policiais se espalham, ilegalmente, pelos serviços de segurança privada

 Um estudo conduzido durante oito anos mostra que, em condomínios de luxo de São Paulo, agentes aproveitam o trabalho de segurança para coletar secretamente dados de moradores e funcionários ...

Mesmo proibidos por lei de participar do ramo de segurança privada, policiais brasileiros desempenham um papel-chave nesta indústria.

Dos donos de empresas de segurança aos guardas que ocupam guaritas e rondam os condomínios de motocicleta, agente...

Funciona assim: com o acesso a câmeras de vigilância, os agentes criam de um banco de dados de moradores e demais funcionários, posteriormente cruzado com o banco de dados da polícia e outras “redes de conhecimento” dos policiais, como grupos privado...

Os dados podem ser usados, secretamente, em casos de roubo, agressão e sequestro.

O cenário foi revelado pelo estudo “In the shadows of protection: Brazilian police in private security” (“Nas sombras da proteção: a polícia brasileira na segurança ...

As antropólogas Susana Durão e Paola Argentin, da Unicamp, e Erika Larkins, da Universidade Estadual de San Diego (EUA), conduziram por oito anos a pesquisa no estado. A segurança paulista, alertam, vive hoje uma situação de “ambiguidade sistêmica”, ...

Agentes entrevistados pelas pesquisadoras admitiram a ilegalidade do trabalho e do uso de dados públicos. O serviço é mais comum em condomínios horizontais de alto padrão. “Há moradores que são criminosos de colarinho branco, estelionatários e sonega... 

Os seguranças que cercam os condomínios redor não são diretamente identificados. O que os diferencia dos guardas comuns é o uniforme todo preto e o fato de atuarem em uma sala privada....

O Brasil tem mais seguranças privados do que policiais. No primeiro trimestre de 2022, segundo o mais recente Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o país tinha 1.096.398 vigilantes, contra 772.2022 agentes de segurança.

Na maioria dos casos, para tentar burlar a legislação, as empresas dos policiais são vinculadas a nomes de familiares.

Policiais veem o esquema como “inovador”. “Uma combinação inteligente do que há de melhor nos mundos militar e civil. Do mundo ...

Outro modelo que se populariza são as consultorias, não apenas para realizar um plano de segurança para empresas de vigilância, mas também para colocar à disposição uma equipe que envolve oficiais da mais baixa à mais alta patente, com garantia de si...

Mais do que dinheiro extra, a confusão entre a segurança pública e privada, pode dar esses policiais “uma extensão infinita de poder, violência, empreendedorismo e influência política”, alertam as pesquisadoras....

Fonte: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/como-policiais-se-espalham-ilegalmente-pelos-servicos-de-seguranca-privada/

Policial civil do DF é denunciado por divulgar B.Os em troca de R$ 1,5 mil por mês

Celular - Metrópoles O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou um policial civil acusado de divulgar boletins de ocorrências em troca de dinheiro.

Segundo o Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap), do MPDFT, o policial associou-se aos integrantes de duas empresas, com o objetivo passar informações que facilitariam o saque do seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).

O agente é suspeito de enviar inúmeros B.Os relacionadas a acidentes de trânsito com vítima, em troca de remuneração. Os integrantes das empresas teriam oferecido pagamento de R$ 1.500 por mês ao policial.

De acordo com o MPDFT, o servidor acessou diversas vezes os sistemas, inclusive com senhas de acesso de outros três integrantes da Polícia Civil – sem o conhecimento deles –, sob a justificativa de que marcaria o plantão voluntário deles.

Dissimulação

Para dissimular o valor recebido, o homem utilizou a conta bancária de terceiros para o recebimento dos valores.

O MPDFT ofereceu denúncia contra o agente e mais cinco pessoas pela prática dos crimes de associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional e lavagem de dinheiro.

PCDF

A PCDF recebeu denúncia do caso em abril de 2021. Segundo o denunciante, um policial civil fornecia ocorrências policiais em troca do pagamento de R$1.500,00 por mês. Uma investigação foi deflagrada imediatamente.

Constatou então um alto número de acessos aos sistemas da PCDF pelo policial, bem como vínculo dele com os integrantes das empresas de seguro DPVAT localizadas no DF e no estado de Goiás.

Foram analisados 3 anos de logs de acesso do servidor público investigado e dos policiais que ele utilizava a senha.

A Divisão de Investigação Policial da Corregedoria-Geral de Polícia Civil representou pelos afastamentos dos sigilos telefônico, bancário e telemático dos envolvidos.

Operação

Com base em diligências e informações obtidas nas quebras de sigilo, em junho de 2022 foi desencadeada operação pela Corregedoria da PCDF e em Goiânia (GO).

Durante a operação foram apreendidos documentos, mídias ópticas, pendrives, HDs, celulares e computadores dos envolvidos.

Em janeiro de 2023, o policial e os demais envolvidos foram indiciados pela Corregedoria da PCDF pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, associação criminosa, violação de sigilo funcional e lavagem de dinheiro.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/policial-civil-do-df-e-denunciado-por-divulgar-b-os-em-troca-de-r-15-mil-por-mes

Juíza condena delegado aposentado que ajudou a ocultar corpos de pessoas assassinadas pela Ditadura

 A juíza federal Maria Isadora Tiveron Frizão, titular da 2ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes, condenou o delegado aposentado Cláudio Guerra a sete anos de prisão, em regime semiaberto, e mais R$ 10 mil em multas, por ocultação de corpos. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV), após contar a mesma história no livro “Memórias de uma guerra suja”, de 2012, ele revelou que ajudou agentes da ditadura militar (1964-1985) a incinerar corpos de vítimas de torturas em uma usina de cana-de-açúcar em Campos dos Goytacazes, estado do Rio Janeiro — usina esta, aliás, que foi ocupada e ressignificada em 2021 pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).

A decisão judicial foi comemorada no Ministério Público Federal (MPF), responsável pela denúncia contra Guerra, uma vez que perdurava no Judiciário o entendimento de que os crimes políticos do período estavam cobertos pela Lei da Anistia. Para tangenciar a posição, o MPF alegou que os crimes continuam sendo praticados enquanto o corpo não aparece — portanto, os acusados estão fora da Lei da Anistia, válida de setembro de 1961 a agosto de 1979 — e que a impunidade contra os agentes do regime tem sido rechaçada reiteradas vezes por tratados internacionais de direitos humanos, especialmente a Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) do Espírito Santo, Guerra teve, na denúncia, o nome ligado ao desaparecimento de 12 militantes políticos, entre 1974 e 1975. As vítimas são Ana Rosa Kucinski Silva, Armando Teixeira Frutuoso, David Capistrano da Costa, Eduardo Collier Filho, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, João Batista Rita, João Massena Melo, Joaquim Pires Cerveira, José Roman, Luís Inácio Maranhão Filho, Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto e Wilson Silva.

Parte das vítimas teria passado pela Casa da Morte de Petrópolis, um aparelho montado pelo Centro de Informações do Exército (CIE), no início dos anos 1970, para interrogatório e eliminação de militantes de organizações armadas de esquerda. Guerra contou que começou a cremar os corpos nos fornos da Usina Cambahyba. Além da confissão do ex-delegado, negada mais tarde em juízo, o MPF conseguiu reunir provas de corroboração, entre as quais a confirmação de festas e outros eventos que ele citou ao mencionar a relação de confiança que manteve na época com os proprietários da usina.

Ao depor no MPF, antes da instrução criminal, Guerra disse que não se arrependia de confessar o seu envolvimento. “Não tenho nada a esconder, eu falei para os senhores antes que eu sei a responsabilidade. Eu não quero clemência. Se eu tiver que pagar por alguma coisa a mais, que eu pague”, disse aos procuradores da República. Porém, transformado em réu, alegou que não poderia ser condenado por ser alcançado pela Lei da Anistia.

Em sua decisão, a juíza Tiveron Frizão disse que é dever do Brasil “investigar e punir os atos de desaparecimento forçado perpetrados no período da ditadura militar, à luz dos tipos penais correlacionados, lastreados na Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra o Desaparecimento Forçado, de 2006, na Convenção Interamericana Sobre o Desaparecimento Forçado de Pessoas, de 1994, e na obrigação de submeter à persecução penal os potenciais responsáveis por crimes de lesa-humanidade”. Ela acrescentou que as consequências das ações de Guerra “macularam indelevelmente não só a dignidade dos familiares, mas toda a história de uma nação”.

A denúncia contra Guerra foi apresentada, em julho de 2019, pelo procurador da República Guilherme Garcia Virgílio, do MPF em Campos. Segundo o procurador, as ações criminosas de Guerra são graves e não devem ser toleradas em uma sociedade democrática. Para o procurador, o comportamento do réu se desviou da legalidade, “afastando princípios que devem nortear o exercício da função pública por qualquer agente do Estado, sobretudo daquele no exercício de cargos em forças de segurança pública, a que se impõe o dever de proteção a direitos e garantias constitucionais da população”.

O procurador da República Eduardo Benones, que também atuou no caso, sustentou que perícia do MPF, feita nos fornos da usina, derrubou a versão apresentada por proprietários da empresa de que os corpos não entrariam na cavidade do incinerador.

Com informações do GLOBO.

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