A polícia de São Paulo investiga como a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) teve acesso a dados do sistema de câmeras de monitoramento do Estado. As informações fazem parte do inquérito da Polícia Federal, que descobriu um plano para matar e sequestrar diversas autoridades e políticos, incluindo o senador e Sergio Moro (União-PR).
Imagens de celular gravadas dentro do Estabelecimento Penal Jair de Carvalho, Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande, mostram presos anunciando venda de drogas dentro da unidade e dançando durante “festinha” em cela.
A reportagem teve acesso a prints postados nas redes sociais, em que os presos comercializam drogas dentro da Unidade Penal. Na propaganda, a "bucha", como é chamada a porção da maconha, é anunciada como “top das top”.
Além de oferecerem a droga por gramas, a maconha está disponível também em caixas. O entorpecente chamado pelos traficantes de “bala gorda” também estava à venda dentro do presídio.
Festa animada
Vídeo enviado pelo Direto das Ruas do Campo Grande News mostra um grupo de detentos dançando em uma cela do Presídio de Segurança Máxima. As imagens foram gravadas pelo celular dos próprios presos.Enquanto um dos detentos filma a festa, dois aparecem fazendo coreografia de um funk
Retorno
Em nota, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que vem adotando uma série de medidas para dificultar o acesso de internos a ilícitos, entre elas alambrados de seis metros de altura foram instalados entre a muralha do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho e os pátios dos pavilhões. O objetivo é impedir os arremessos de ilícitos de fora do presídio, identificado como principal meio utilizado para essa prática delituosa.
A agência destaca ainda que, diariamente, são realizadas vistorias nas celas em busca de materiais proibidos e consequente punição dos envolvidos. Além da intensificação de vistorias de rotina, escâneres corporais são utilizados para a revista das pessoas que adentram unidades prisionais e escâneres de objetos para vistoria de produto.
A direção da penitenciária, bem como a Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário, tomaram conhecimento das imagens e já estão analisando se trata-se de situação recente, assim como estão trabalhando na identificação dos internos envolvidos para as punições cabíveis e demais providências necessárias.
O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu na manhã desta sexta-feira (30), em Curitiba, quatro mandados de busca e apreensão em investigação de possível crime de concussão, envolvendo dois policiais civis lotados na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da capital.
A ação foi executada com apoio da Corregedoria da Polícia Civil.
Expedidas pelo Juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba, as ordens judiciais foram cumpridas nas residências dos suspeitos, dois investigadores. Conforme já apurado, de acordo com o Gaeco, os investigadores teriam cobrado vantagens indevidas para elaboração de laudo de exame em sinais identificadores de veículo automotor.
Eventuais vítimas dessa situação podem levar o caso ao Gaeco, na Rua Alberto Folloni, nº 411. O email de contato é o Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..
Igor Barbosa da Trindade, 32 anos, preso na noite dessa terça-feira (14/2) pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e apontado como uma das lideranças da facção carioca Comando Vermelho na capital do país, é filho de um agente da ativa da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A informação foi confirmada pela coluna Na Mira.
O servidor, que também é advogado, acompanhou o filho na sede da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Antes de ser preso, na 708 Norte, Igor fazia manobras arriscadas no trânsito e chegou a ser perseguido pelos militares.
Durante as buscas feitas no veículo, a PM localizou uma pistola Glock, modelo G25, calibre 380, com numeração raspada. A arma estava embaixo do tapete dianteiro, do lado do motorista, com carregador e 13 cartuchos intactos. O item tinha, ainda, um aparelho de mira a laser acoplado à ponta.
Assista ao momento da prisão:
Igor estava sozinho no carro e confessou que comprou o armamento. Ele alegou que usava o item para “defesa pessoal”, por ser sentenciado em cumprimento de pena no Centro de Progressão Penitenciária, e que tem benefício de trabalho.
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Preso é filho de agente da Abin
igor
Suspeito foi preso pela PM
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Homem é associado ao Comando Vermelho
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Preso é filho de agente da Abin
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Suspeito foi preso pela PM
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O preso também disse ter “guerras” na rua e, por isso, precisava andar armado. O investigado acrescentou que, antes de ser detido, morava com os pais na Asa Norte e trabalhava na Administração Regional de Brazlândia.
Na delegacia, a polícia verificou diversos registros criminais contra Igor, por roubo, tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte de arma, dupla tentativa de homicídio e coação no curso do processo.
No caso da coação, houve indiciamento pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), unidade da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
A coluna Na Mira apurou que, devido ao alto grau de periculosidade do detido, uma escolta especial será montada para acompanhá-lo até a prisão.
A reportagem entrou em contato com a Abin e aguarda posicionamento da agência.
A maioria dos homens foi para os blocos 4 e 6 do Centro de Detenção Provisória II, no Complexo Penitenciário da Papuda. Quando os presos chegaram ao local, no dia 10 de janeiro, representantes da Defensoria Pública do DF (DPDF) e da Defensoria Pública da União (DPU) fizeram uma inspeção para avaliar as condições do presídio, que está superlotado:
Segundo a DPU, foram colocadas 12 pessoas em cada cela que tem capacidade para 8 presos.
Prisão onde estão terroristas que invadiram prédios dos Três Poderes, em Brasília — Foto: DPU/Reprodução
Segundo o relatório da Defensoria Pública, as celas onde estão os bolsonaristas radicais têm:
O banheiro fica à vista de quem passa no corredor, sem privacidade para os presos realizarem suas necessidades.
As portas das celas são chapeadas e há algumas ventanas, que permitem iluminação e ventilação "mediana". Há camas de concreto e colchões, no entanto, o tamanho das celas não foi divulgado "por questões de segurança".
Objetos e bagagens que estavam com terroristas que invadiram prédios dos Três Poderes, em Brasília — Foto: DPU/Reprodução
Os bens pessoais dos manifestantes foram inicialmente alocados em um banheiro desativado pois, segundo a administração da penitenciária, "não havia outro local adequado para guardar o grande volume de objetos". Uma etiqueta identificava o dono das bagagens (veja imagem acima).
O Ministério Público pede que, além da punição criminal, os vândalos sejam condenados a indenizar o Estado pela destruição do patrimônio.
Prisão onde estão terroristas que invadiram prédios dos Três Poderes, em Brasília — Foto: DPU/Reprodução
Veja passo a passo dos atos terroristas de bolsonaristas radicais contra Congresso, Planalto e STF — Foto: Guilherme Gomes/g1
Veja passo a passo dos atos terroristas contra Congresso, Planalto e STF