WhatsApp Image 2021 12 08 at 13.52.38

PMs de tropa de elite são presos sob a suspeita de favorecer tráfico de drogas em SP

Um sargento foi preso em flagrante com porções de maconha, crack e granadas de munição química

 Ao menos 13 policiais militares foram presos na manhã desta quarta-feira (16) pela Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo sob a suspeita de participação de crimes de concussão e tráfico de drogas.

O crime de concussão se configura quando o funcionário público exige, para si ou para outro, vantagem indevida direta ou indiretamente, mesmo que fora da função ou antes de assumir o cargo.

Um sargento foi preso em flagrante com porções de maconha, crack e granadas de munição química que estavam dentro do armário de uma unidade do Baep (Batalhão de Operações Especiais), na Mooca (zona leste da capital), onde trabalha a maioria dos suspeitos.

O Baep é uma unidade de elite da PM criada pela gestão João Doria (PSDB) e tem entre as prioridades o combate ao crime organizado e ao tráfico de entorpecentes, sobretudo, contra facções criminosas como o PCC.

Doze desses PMs foram presos preventivamente por determinação do TJM (Tribunal de Justiça Militar), dentro de uma investigação conduzida pela Corregedoria envolvendo cerca de 24 policiais, segundo a reportagem apurou com pessoas ligadas à investigação.

Além das prisões, a Justiça determinou a realização de buscas e apreensões nas casas, nos veículos e nos armários desses policiais na sede do Baep. Foi durante o cumprimento dos mandados que membros da Corregedoria prenderam o sargento em flagrante.

Isso ocorreu após os cães farejadores apontarem a existência de drogas ilícitas em um dos armários. Neste armário, que estava em nome do sargento, foram encontrados 25 papelotes de maconha (18,3 gramas), três porções de crack (4,9 gramas) e sete granadas de munição química.

Ao ser questionado pela Corregedoria, o policial informou que a droga não pertencia a ele, até porque estava em férias desde novembro. O sargento afirmou ainda que outros policiais, que não sabia o nome, estavam usando o armário em nome dele -fato corriqueiro.

A prisão do sargento foi relaxada nesta quita (17), mas, a prisão dos outros 12 policiais envolvidos foi mantida.

Procurados, o TJM e a Polícia Militar não confirmaram se outros policiais foram presos com droga.

Em nota, a PM informou que “possui uma Corregedoria que, além de investigar e proteger policiais, caracteriza-se pela sua proatividade no trabalho de fiscalização, seja pelas ações da Patrulha Disciplinar Ostensiva (PDO), seja por meio de ações de fiscalização como as executadas nesta quarta (16), no Comando de Policiamento de Área Metropolitano 1, região central da cidade”.

Para a Polícia Militar, ações de fiscalização continuarão sendo feitas “com foco no fortalecimento da disciplina e na correção de atitudes”.

 Fonte: bandab.com.br

Narcossubmarino é apreendido com R$ 600 milhões em drogas; veja bastidores de operação

O repórter Leonardo Monteiro traz os bastidores de uma operação que mobilizou cinco países para capturar os criminosos e resultou na apreensão inédita de submarino que transportava 152 fardos e aproximadamente 3 mil quilos de cocaína.

 

Narcossubmarino é apreendido com R$ 600 milhões em drogas; veja bastidores de operação Uma viagem claustrofóbica de 26 dias, cruzando o Atlântico a bordo de um submarino carregado de droga: a primeira travessia da América do Sul até a Europa terminou na Espanha com a prisão dos traficantes e chamou a atenção da polícia para as missões cada vez mais ousadas dos chamados narcossubmarinos.

O repórter Leonardo Monteiro traz os bastidores de uma operação que mobilizou cinco países para capturar os criminosos e resultou na apreensão inédita de um destes narcossubmarinos em território europeu. Ele transportava 152 fardos e aproximadamente 3 mil quilos de cocaína, uma quantidade de droga com valor estimado em 100 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 600 milhões.

Veja a reportagem completa no vídeo acima.

Fonte: G1.globo.com



Tráfico internacional a partir dos portos de Santos e Paranaguá é alvo da maior operação do ano da Polícia Federal

 A Polícia Federal (PF) cumpriu mais de 200 mandados de prisão,  busca e apreensão nesta manhã de segunda-feira, 23 de novembro, na maior operação do ano contra o tráfico internacioal de drogas e lavagem de dinheiro.  Bens avaliados em R$ 400 milhões foram sequestrados pela Justiça. Um destes bens, é uma aeronave que era utilizada pela quadrilha e foi avaliada em 20 milhões de dólares.

Até o final desta manhã, 29 pessoas tinham sido presas, segundo a PF, grande parte delas em Matinhos e em Paranaguá, no litoral paranaense. Um balanço final da operação deve ser divulgado nesta terça-feira (24). Também tinham sido apreendidos duas aeronaves, armas de fogo, dinheiro e 200 quilos de cocaína.

Ao todo, 37 aeronaves foram apreendidas. Além disso, R$ 400 milhões em bens dos investigados foram sequestrados por determinação da Justiça.

Ao todo, 217 mandados judiciais foram expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba para serem cumpridos em cidades do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco. Desse total, 66 são de prisão e 151 de busca e apreensão.

Segundo a Receita Federal, oito mandados também estão sendo cumpridos na Espanha, Colômbia, Portugal e Emirados Árabes Unidos.

A operação Enterprise é considerada a maior do ano no combate à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e uma das maiores da história na apreensão de cocaína nos portos brasileiros, de acordo com a PF. Um novo recorde, no valor de R$ 1 bilhão, segundo a PF, foi alcançado em relação ao sequestro de bens em investigações da PF sobre tráfico de drogas na história da corporação.

Segundo a corporação, desde o início das investigações, que duraram dois anos, 50 toneladas de cocaína foram apreendidas.

Ao todo, 670 policiais federais e mais 30 servidores da Receita Federal participam da ação.

Investigação

As investigações iniciaram a partir de uma apreensão realizada em setembro de 2017 por servidores da Receita Federal, que impediram o embarque de 776 quilos de cocaína que estavam sendo exportados pelo Porto de Paranaguá (PR), com destino ao Porto de Antuérpia, na Bélgica. Com as informações levantadas pela Receita Federal, a Polícia Federal instaurou um inquérito policial e os dois órgãos públicos atuaram em conjunto nas investigações que descortinaram uma vasta organização criminosa, que atuava na exportação de entorpecentes a partir de portos brasileiros para variados destinos no exterior, com predominância para a Europa.

Durante o período investigativo, foram apreendidas perto de 50 toneladas de cocaína ligadas à quadrilha, no Brasil e no exterior. A maior parte das apreensões ocorreu em área portuária, mas houve quantidade significativa de ações em depósitos, estradas, aeronaves e até em embarcações de menor porte, em alto mar.

A organização criminosa atuava também na lavagem de dinheiro, tentando dar aparência legal ao capital ilícito proveniente dos crimes praticados. Para isso, criavam e utilizavam contas de pessoas físicas e jurídicas fictícias sem capacidade financeira, conhecidas popularmente como “laranjas”, para adquirir grande quantidade de bens móveis e imóveis, tais como aeronaves, carros de luxo, apartamentos e fazendas.

A Receita Federal atuou em conjunto desde o início da investigação, tanto na identificação de cargas suspeitas e apreensões de carregamentos de drogas nos portos, através de seus servidores aduaneiros, quanto na identificação de patrimônio oculto dos investigados e origem dos recursos financeiros ilícitos para a aquisição desses bens patrimoniais, através dos servidores da área de pesquisa e investigação e tributos internos.

Além das investigações no Brasil, a interlocução da Receita Federal com as administrações tributárias estrangeiras foi fundamental para o rastreio das cargas ilegais e identificação dos integrantes da quadrilha. A troca de informações, aliada ao gerenciamento de risco e a utilização de cães de faro e escâneres, possibilitou à Receita Federal bater recordes históricos na apreensão de drogas nos últimos anos. Em 2019, foram apreendidas 58 toneladas de cocaína, o que equivale a 40% do total apreendido na última década.

Participam, pela Receita Federal, 24 Auditores Fiscais e Analistas Tributários que, desde a madrugada, atuam na execução de mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juízo da 14ª Vara Federal de Curitiba, em cidades dos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Norte.

Fonte: bemparana.com.br 

Apreensão de 50 toneladas de cocaína nem arranha o PCC, diz chefe da PF

23.nov.2020 - Policial federal durante operação Enterprise, contra lavagem de dinheiro do PCC - Divulgação/PF Com a operação deflagrada hoje pela PF (Polícia Federal) e Receita Federal contra a lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) em dez estados brasileiros, chegou a marca de 50 toneladas de cocaína e a R$ 1 bilhão em bens de lideranças apreendidos desde o início da investigação, em 2017.

Apesar de ter perdido bens de valor e as toneladas de cocaína, que são a principal arma de lucro do PCC, a facção criminosa continuou crescendo nos últimos anos. Para o delegado Elvis Secco, coordenador nacional da PF de repressão a drogas, armas e facções criminosas, a alta apreensão "nem arranha o PCC", mas representa um começo.

 "O tráfico de drogas não pode mais ser encarado como uma mera apreensão de caminhoneiro com droga. A cocaína vale milhões. Por isso, é importante fortalecer a descapitalização patrimonial da lavagem de dinheiro, prisão de lideranças da facção. São mais de 50 toneladas de cocaína apreendidas em portos do Brasil, Europa e África e, mesmo assim, a facção cresceu", afirmou o delegado.

Ainda de acordo com Secco, "não adianta divulgar prejuízo para o tráfico apenas com drogas, mas, sim, com lavagem de dinheiro e prisão de lideranças. Essa apreensão nem riscou a estrutura do PCC. Hoje nós arrebentamos com a estrutura deles. Atingimos dentro e fora do país. Compartilhando informações de alto nível, com parceiros na Europa, África e EUA".

A contabilidade da PF chegou até as 50 toneladas de cocaína apreendida com os 200 quilos da droga apreendidos no porto de Paranaguá na operação de hoje, na casa de um dos principais alvos.

Além da cocaína, também foram apreendidos 11 milhões de euros no porta-malas de uma van que estava estacionada em Lisboa, capital de Portugal. "Ou seja, há possibilidade de acharmos outros bunkers. É tanto dinheiro que eles guardavam em uma van", disse Secco.

 

7 grupos em 5 estados

O delegado Sérgio Luís Stinglin de Oliveira, chefe do GISE (Grupos Especiais de Investigações Sensíveis) da PF, revelou que a investigação detectou sete grupos utilizados pelo PCC subdivididos em cinco estados do país que tinham como finalidade a logística do tráfico internacional de drogas.

Para chegar a essa conclusão, é necessário voltar para setembro de 2017. Lá, houve uma apreensão de cocaína no porto de Paranaguá. Em decorrência dessa apreensão, em março de 2018 houve início de interceptações telefônicas, quebras de sigilo, entre outras medidas de apuração com autorizações judiciais.

"Conseguimos identificar o principal alvo que é um brasileiro que vive na Europa há muito tempo e possui um patrimônio gigantesco. A partir dele, conseguimos identificar sete grupos no Brasil", afirmou o delegado chefe do GISE.

Desses grupos, dois faziam a logística na colocação de cocaína no porto de Paranaguá. O terceiro formava a logística principal em São Paulo. O quarto, a logística do transporte aéreo em São José do Rio Preto (SP).

O quinto, em Natal, enviava cocaína para a Europa em barcos de pesca. O sexto, também a partir do Rio Grande do Norte, remessava drogas por meio de exportações de frutas. O sétimo era subdividido em grupos menores no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

37 aeronaves

Ao todo, a Justiça Federal do Paraná expediu 151 mandados de busca e apreensão e 66 mandados de prisão na operação de hoje. Alguns deles fora do país. Por isso, foi acionada a divisão vermelha por meio da Interpol. Um balanço final sobre os itens apreendidos deve ser divulgado até amanhã.

Segundo a PF, diversos veículos foram apreendidos. "Foi determinada a apreensão de 37 aeronaves, dentre elas, uma avaliada em US$ 20 milhões. Hoje foram apreendidas diversas armas de fogo, inclusive armas longas", resumiu Oliveira.

Até a manhã de hoje, a PF contabilizava R$ 400 milhões em bens apreendidos só hoje. De acordo com a polícia, o esquema utilizado pelos criminosos consistia na lavagem de bens e ativos multimilionários no Brasil e no exterior com uso de vários laranjas e empresas fictícias, a fim de dar aparência lícita ao lucro do tráfico.

Fabiano Blonski, superintendente-adjunto da 9ª Região da Receita Federal, afirmou que a organização se ocupava de toda a logística do tráfico internacional de drogas, desde a entrada no Brasil, a manutenção em território brasileiro e a exportação.

"Graças ao imenso banco de dados que temos, a gente teve a possibilidade de realizar diversos alvos. Ocorreram outras apreensões aparentemente isoladas, mas ao investigar melhor foi possível identificar ligação. A cooperação entre as instituições é o que faz o estado brasileiro mais forte, para combater o crime organizado e grandes organizações como essa", disse.

 Fonte: uol.com.br

Senadores vistoriam fazendas confiscadas do traficante “Cabeça Branca”

Avaliadas em 200 milhões de dólares, propriedades na fronteira estão em poder do governo

Uma das fazendas do traficante “Cabeça Branca” confiscada no Paraguai (Foto: Arquivo) Senadores paraguaios começaram a vistoriar as fazendas do narcotraficante brasileiro Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”, confiscadas pelo governo do país vizinho. Localizadas na faixa de fronteira com Mato Grosso do Sul, as propriedades estão avaliadas em pelo menos 200 milhões de dólares.

Na sexta-feira (13), a comitiva encabeçada pelos senadores Fernando Silva Facetti e Gilberto Apuril estiveram em uma fazenda localizada no Departamento (equivalente a Estado) de Concepción. A propriedade é administrada atualmente pela Senabico, pasta responsável pelos bens tomados pelo governo do crime organizado.

 Fernando Silva Facetti é presidente da comissão de prevenção e luta contra o narcotráfico do Senado do Paraguai e Gilberto Apuril é o relator.

Segundo o jornal ABC Color, até o momento, oito fazendas de Luiz Carlos da Rocha já passaram para o controle do governo paraguaio, somando 28 mil hectares. A maioria das terras está arrendada e o restante ainda em processo de verificação e documentação.

Com forte atuação na Linha Internacional entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, “Cabeça Branca”, apontado como um dos principais traficantes da América do Sul, foi preso em julho de 2017 em Sorriso (MT), onde vivia como uma pessoa comum após passar por várias cirurgias plásticas.

Ex-sócio de Jorge Rafaat Toumani – executado em junho de 2016 – “Cabeça Branca” usava “laranjas” em Mato Grosso do Sul para lavar dinheiro do tráfico através de lavouras de soja e criação de gado. Atualmente ele está no Presídio Federal de Catanduvas (PR).

 Fonte: campograndenews.com.br

Mais artigos...

vetenuo

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

Impakto nas Redes Sociais

                                  Saiba os benefícios de usar o LinkedIn para a sua vida profissional - IFS -  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe 

blogimpakto  acervo       jornalismoinvestigativo      Capa do livro: Prova e o Ônus da Prova - No Direito Processual Constitucional Civil, no Direito do Consumidor, na Responsabilidade Médica, no Direito Empresarial e Direitos Reflexos, com apoio da Análise Econômica do Direito (AED) - 3ª Edição - Revista, Atualizada e Ampliada, João Carlos Adalberto Zolandeck   observadh

procurados

Desenvolvido por: ClauBarros Web