O conselheiro publicou um vídeo em uma rede social junto com outros manifestantes. Após a repercussão, a gravação foi apagada.
O g1 não conseguiu contato com Carrara.
A ação foi protocolada na Justiça em 10 de fevereiro. O promotor Ricardo Malek Fredegoto, responsável pelo procedimento, também pede que Carrara seja declarado incapaz de se candidatar nas próximas eleições do Conselho Tutelar.
A Vara da Infância e Juventude de Maringá, que recebeu o caso, disse que não poderia informar se houve decisão favorável ou não aos pedidos do MP porque a ação tramita em segredo de justiça.
Ainda segundo o Ministério Público, o procedimento uniu três investigações contra o conselheiro tutelar: a participação dele nos atos antidemocráticos em Brasília, o descumprimento dos deveres da função durante um plantão e também sobre um fato ocorrido durante um atendimento a um chamado.
Investigação
A apuração do MP começou dois dias após os atos golpistas na capital federal. Na época, o promotor disse que na portaria de instauração que investigava "possível prática do crime de golpe de estado".
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá, o conselheiro protocolou um novo atestado em 14 de fevereiro. Ele também é alvo de um processo disciplinar, que ainda não foi concluído.