Dois servidores públicos e uma advogada foram presos hoje em uma operação do Ministério Público do Espírito Santo investigados por vender empregos e visitas íntimas em presídio no município de Viana, que fica Região Metropolitana de Vitória.
O que aconteceu
O esquema ilegal foi implementado por um integrante da direção da Penitenciária de Segurança Máxima 1. As investigações do MP apontaram que a venda de benefícios começaram no final de dezembro de 2022.
Os dois servidores públicos e a advogada foram presos preventivamente. Um interno, que fazia a mediação das negociações, também teve um mandado de prisão expedido.
Empregos, visitas íntimas e ligações extras eram comercializados. A venda também ocorria sob ameaças, retaliações ou imposições.
Um dos detentos chegou a pagar R$ 8 mil por uma vaga de trabalho na cozinha. Outras 30 pessoas confirmaram a denúncia feita.
Os valores eram negociados de acordo com a capacidade econômica do preso. O interno que fazia as mediações também considerava se a pessoa fazia parte ou não da mesma facção que a sua.
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