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Massacres em presídios fazem parte do nosso cotidiano de horror

                   Contra essa selvageria institucionalizada, não há projeto em curso, nem dinheiro ou interesse político de encaminhar alguma solução                       

No presídio de Altamira, no Pará, 57 presos foram mortos em confronto de facções criminosas Massacre no presidio de Altamira, no Pará. Novamente, briga de facções. Bandidos presos trucidando-se com fúria e extrema violência. Desta vez, impressionantes 57 mortos, dezesseis deles decapitados. O horror. Só não podemos dizer que é surpreendente, pois somos um país em que a barbárie há muito deixou de ser a exceção.

A regra tem sido a de aceitar que o sistema carcerário brasileiro – o terceiro mais populoso do mundo, com cerca de 700 mil almas desgraçadas –  é um amontoado de masmorras em que corpos são empilhados e largados à espera de uma doença malcuidada, da morte ou de uma liberdade sem perspectivas de ressocialização.

Muitos dos prisioneiros nem sequer tiveram um julgamento. Estão também encarcerados em um sistema judiciário ineficiente, elitista e extremamente caro para o país. Nenhuma perspectiva a não ser a universidade do crime, a cooptação por grupos organizados, a submissão a uma lei ainda mais injusta, a dos mais fortes.

Contra essa selvageria institucionalizada, não há projeto em curso – nem dinheiro disponível ou ao menos interesse político de encaminhar alguma solução, mesmo que paliativa. Portanto, novos massacres virão. Cada vez mais insanos e animalescos. E o horror vai continuar a fazer parte de nosso cotidiano. O horror.

Fonte: R7


Usando lençóis amarrados, presos escapam de presídio em fuga cinematográfica

 Uma fuga quase cinematográfica de dois detentos da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, mobiliza as forças policiais desde a manhã deste domingo (21). Durante a madrugada, Marcelo Roberto da Silveira e Valacir de Alencar usaram lençóis amarrados para escalar o muro da PEP I e escapar da prisão.

A ação foi descoberta por um policial militar, por volta das 8h, quando as luzes do muro da décima guarita estavam para ser desligadas. Marcelo da Silveira é um dos seis condenados no caso da morte do agente de Polícia Federal Edson Martins Matsunaga, em outubro de 2010, dentro de uma lotérica na Alameda Dr. Muricy, em Curitiba.

+Leia também: Festa regada a drogas e bebidas termina em morte na região de Curitiba

Presos utilizara, lençóis amarrados para conseguir sair do presídio. Foto: Colaboração

Presos utilizara, lençóis amarrados para conseguir sair do presídio. Foto: Colaboração

O Departamento Penitenciário (Depen) confirmou a fuga dos dois e informou que as forças policiais fazem buscas em Piraquara e região desde a manhã deste domingo. Em nota, o Depen também informou que um procedimento administrativo será aberto para apurar o caso.

Em 2011, Marcelo Roberto da Silveira, também conhecido como “Nervosão” ou “Delas Manchas”, foi condenado a 21 anos e sete meses de prisão pelo caso da lotérica. Na época, ele já era condenado por roubo e pela morte de um agente penitenciário em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.

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Já o detento Valacir de Alencar estaria envolvido com uma das fugas da prisão do irmão Iago Gonçalves, condenado pela morte do morte do policial civil Marcos Gogola, em Campo Largo. O caso Gogola causou comoção na cidade na época. Iago Gonçalves cumpria pena na PEP I, mas fugiu ao trocar de roupa com Valacir durante o horário de visitas, em dezembro de 2015, saindo pela porta da frente da instituição prisional.

Até a metade desta tarde, durante o fechamento da matéria, a dupla não havia sido recapturada.

Fonte: tribunapr

Agentes penitenciários apreendem relógios de luxo e joias com detentos em presídio de Bangu

Uma operação na penitenciária que abriga chefes da maior facção criminosa do Rio expôs o luxo e a ostentação atrás das grades, incompatíveis com a situação em que os presos se encontram e o ambiente hostil em que vivem. Alianças de ouro, cravejadas de pedras preciosas, e relógios de grife foram encontrados pelos agentes penitenciários, em março deste ano, na galeria B7 da Penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, conhecida como Bangu 3, no Complexo de Gericinó. O preço de um dos anéis, produzidos sob encomenda para os criminosos, é estimado em R$ 100 mil. Com o valor, seria possível custear os gastos de um preso por quase dois anos.

 

 

 

Uma das alianças de ouro apreendidas tem o Pai Nosso gravadoUma das alianças de ouro apreendidas tem o Pai Nosso gravado Foto: BRENNO CARVALHO / Agência O Globo

Na última semana, o EXTRA teve acesso às joias apreendidas. As alianças — 36 no total — seguem, a maioria, o mesmo padrão. São anéis grossos, de ouro, com os nomes das mulheres dos criminosos ou suas iniciais gravadas com pedras preciosas. Erica, Jucilane, Marcela, Gabriela e Joyce são alguns dos nomes que aparecem nas alianças. Dizeres como “Deus uniu” e “Amor eterno” também são lapidados nas joias, assim como desenhos de coração e flores, ambos preenchidos com pedras. Em um dos anéis, foi gravada a oração do Pai Nosso. Dentro dos presídios, é permitido o uso de alianças, mas só as finas.

Ouro, diamantes e outras pedras preciosas aparecem com fartura nas joiasOuro, diamantes e outras pedras preciosas aparecem com fartura nas joias Foto: Brenno Carvalho

Agentes penitenciários relatam que os bandidos fazem uma verdadeira competição de ostentação das joias entre eles, e todos querem ter as peças mais caras do cárcere.

Um dos anéis apreendidos com os detentos. Há joias avaliadas em R$ 100 milUm dos anéis apreendidos com os detentos. Há joias avaliadas em R$ 100 mil Foto: Brenno Carvalho

Relógio Rolex de R$ 100 mil

Um dos relógios é da marca suíça Rolex, todo em ouro e com brilhantes no visor. O acessório não sai por menos de R$ 100 mil. Já o outro, um Hublot com brilhantes cravejados na pulseira, custa, em média, R$ 70 mil.

Segundo informações da Seap, os acessórios já foram avaliados e não são réplicas. Ambos são verdadeiros. Eles pertencem a dois criminosos que chefiam o tráfico de drogas em favelas da Baixada Fluminense.

Um dos relógios apreendidos. O material já foi avaliado e, segundo a Seap, não são réplicasUm dos relógios apreendidos. O material já foi avaliado e, segundo a Seap, não são réplicas Foto: Brenno Carvalho

A operação em Bangu 3 foi feita no início da gestão do atual secretário de Administração Penitenciária, coronel Alexandre Azevedo de Jesus, e contou com 250 agentes penitenciários. Ele critica as últimas gestões ao comentar os objetos apreendidos:

— A ação realizada no início de março mostra a inércia em que se encontrava o combate à entrada de materiais ilícitos e a fiscalização nas unidades nos últimos anos.

O relógio da marca Hublot apreendido no presídio é avaliado em R$ 70 milO relógio da marca Hublot apreendido no presídio é avaliado em R$ 70 mil Foto: BRENNO CARVALHO / Agência O Globo

Desde que assumiu a secretaria, Azevedo intensificou a repressão à entrada de objetos não permitidos no sistema prisional do Rio, principalmente telefones celulares e drogas, com visitantes e servidores.

— Estamos trabalhando em outra importante vertente, iniciando as licitações para adquirir equipamentos e utilizar a tecnologia como aliada para trazer maior controle e segurança ao sistema prisiona — afirmou ao EXTRA.

As alianças apreendidas em Bangu 3: ostentação atrás das gradesAs alianças apreendidas em Bangu 3: ostentação atrás das grades Foto: BRENNO CARVALHO / Agência O Globo

Secretaria quer leiloar as joias

A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio (Seap) vai pedir autorização para leiloar as joias encontradas com os presos, já que não houve comprovação de que tenham sido compradas com dinheiro obtido de forma lícita. A pasta pedirá um parecer do Ministério Público estadual e da Vara de Execuções Penais para realizar a venda dos objetos. O dinheiro obtido será destinado ao Fundo Especial Penitenciário (FUESP) do estado do Rio, e poderá ser usado na construção de novas unidades prisionais, por exemplo.

Algumas alianças trazem o nome das mulheres dos presosAlgumas alianças trazem o nome das mulheres dos presos Foto: BRENNO CARVALHO / Agência O Globo

Além dos anéis, os agentes também encontraram 169 relógios, item que os presos são proibidos de usar nas cadeias do Rio. Pelos valores e marcas de luxo, dois deles chamaram a atenção do Setor de Inteligência e serão alvo de investigação da secretaria. Há suspeitas de que os acessórios tenham sido roubados pelos criminosos ou seus comparsas. Por isso, a Seap vai investigar as origens de ambos.

Fonte: extra

Depen divulga nota sobre fuga de preso da PEC

Na manhã do dia 14, a assessoria de imprensa do DEPEN divulgou uma nota sobre fuga registrada na Penitenciária Estadual de Cascavel, nesta madrugada.

Um preso conseguiu escapar da unidade.

 

 

 

O Depen – PR (Departamento Penitenciário do Paraná), esclarece que está colaborando com as forças policiais, na tentativa de recapturar um preso que fugiu nesta madrugada (14), da PEC – Penitenciária Estadual de Cascavel.
A ação foi flagrada por agentes penitenciários da unidade que realizavam o monitoramento das câmeras de segurança.
Logo que perceberam os dois presos, próximo a uma guarita, os agentes de plantão acionaram reforços do SOE – Setor de Operações Especiais, do GSI – Grupo de Segurança Interna e da Polícia Militar. As equipes conseguiram capturar um dos detentos. Ele foi levado novamente à PEC.
Os agentes apuraram que os dois presos serraram uma viga para conseguir chegar ao lado de fora da unidade.
Uma contagem geral e nominal foi realizada em todas as galerias. Buscas são feitas na tentativa de encontrar o outro detento que fugiu. Informações podem ser repassadas à Polícia Militar pelo 190 ou Polícia Civil pelo 197.

Fonte: cgn

Rapaz é preso por jogar celulares e droga na Casa de Custódia

 O plano de um jovem de 24 anos e um adolescente de arremessar 15 celulares e aproximadamente 280 gramas de maconha na Casa de Custódia de Maringá (CCM) foi frustrado na madrugada deste domingo (7). Perto da meia-noite, agentes penitenciários e policiais militares localizaram os suspeitos escondidos em entulhos de madeira perto do presídio. Os dois foram filmados por câmeras de segurança, que ajudaram na identificação.

Na 9ª Subdivisão Policial (SDP), o jovem negou que arremessou os materiais pra dentro da unidade. Ele explicou que voltava do trabalho quando a bicicleta que estava acabou quebrando. Ligou para o menor, que é seu primo, e pediu que ele o buscasse. Quando seguiam para a casa, afirmou que foram abordados pelos agentes e PMs. "Não sou traficante, apenas usuário", comentou durante interrogatório.

O delegado Fernando Gomes Garbelini, que estava de plantão, autuou o suspeito por corrupção de menores, entrada de aparelho telefônico em unidade prisional e tráfico de drogas. Ele foi encaminhado para a Casa de Custódia, mesmo local que teria jogado os produtos apreendidos pela polícia.

Fonte: bonde

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