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Espionagem ilegal da Abin atingiu 30 mil pessoas e dados foram guardados em Israel, diz chefe da PF

Ramagem (à esq.) ao lado de Bolsonaro em julho de 2019, quando foi nomeado diretor-geral da PF – ele não checou a assumir o posto. — Foto: Adriano Machado/Reuters A Polícia Federal estima que 30 mil cidadãos brasileiros tenham sido monitorados de forma ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL), segundo o diretor-geral da PF, Andrei Passos.

Nesta quinta-feira (25), a PF faz buscas contra o ex-diretor-geral da Abin, deputado federal Alexandre Ramagem (PL) – um amigo próximo da família Bolsonaro – e contra outros servidores da agência suspeitos de envolvimento com a espionagem ilegal.

Ramagem não se manifestou até a publicação deste post.

Segundo as investigações, o monitoramento era feito com o software israelense FirstMile – e, por conta disso, os dados eram armazenados fora do país.

"A investigação tem apurado que de fato houve durante um período o monitoramento de muitas pessoas, estima-se em torno de 30 mil pessoas, clandestinamente, ou seja, de maneira ilegal", disse o chefe da PF em entrevista ao Estúdio i, da Globonews, em 4 de janeiro. "Esses dados de monitoramento dos cidadãos brasileiros estavam armazenados em nuvens em Israel, porque a empresa responsável por essa ferramenta é israelense."

Em regra, segundo Passos, os alvos eram pessoas de posição contrária ao governo anterior – juízes, políticos, mas também professores, jornalistas e sindicalistas.

Ferramenta permite invasão de celulares, diz chefe da PF

Segundo Andrei, a ferramenta é capaz de monitorar aparelhos usando dados de GPS dos aparelhos, o que permitia não só acompanhar a movimentação das pessoas monitoradas, mas também descobrir quem se encontrava com quem.

A obtenção dos dados era feita por meio da invasão de aparelhos celulares – e não apenas via dados de antenas de celular.

“Ela [ferramenta] permite o rastreio mediante a invasão dos aparelhos. não é apenas monitoramento de antena. Ou seja, há monitoramento telefônico de sinais que apontam a localização exata que essas pessoas estão. E aí, a partir de cruzamento de informações [...] posso concluir que eles se encontraram em determinado momento e em determinadas circunstâncias. Portanto, isso traz uma série de consequências."

Fonte:https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/01/25/espionagem-ilegal-da-abin-atingiu-30-mil-pessoas-e-dados-foram-guardados-dados-em-israel-diz-chefe-da-pf.ghtml

Comissão de Processo Administrativo Dicisplinar

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Mais de 47 milhões de brasileiros podem estar sob vigilância de reconhecimento facial

https://gmconline.com.br/wp-content/uploads/2023/12/ffraz_abr_18122018-8143-1024x613.webp Estudo do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) mostra que 47,6 milhões de brasileiros estão potencialmente sob vigilância de câmeras de reconhecimento facial no país. Isso representa cerca de um quinto da população. O levantamento foi feito com base nos locais onde essa tecnologia está sendo usada. 

De acordo com o trabalho, há pelo menos 165 de projetos de videomonitoramento com reconhecimento facial. Na Região Sudeste, segundo o estudo há 21,7 milhões pessoas sujeitas a essa tecnologia. No Nordeste, são 14,1 milhões. 

O levantamento mostrou ainda que o estado da Bahia fez o maior investimento na ferramenta (R$ 728 milhões). Goiás concentra o maior número de projetos ativos (64), devido ao fato de que a política está sendo executada pelos municípios. 

Segundo a coordenadora do estudo, Thallita Lima, a tecnologia de reconhecimento facial precisa ser mais bem pensada e regulamentada, antes de ser tão amplamente utilizada. Ela questionou a eficiência da tecnologia, uma vez que não há efeitos práticos na redução da violência, onde ela tem sido usada. 

Além disso, a tecnologia está sujeita a falhas no reconhecimento facial, que pode tanto não reconhecer os suspeitos como também lançar suspeitas sobre pessoas inocentes.  

“A gente tem estudos, desde 2018, que mostram que as tecnologias de reconhecimento facial são enviesadas e, portanto, vulnerabilizam principalmente grupos minoritários, como pessoas negras, mulheres negras em especial, pessoas não-binárias. Por isso, a gente precisa refletir quais são os riscos quando a gente usa essa tecnologia de forma tão ampliada no nosso espaço urbano”, explicou a pesquisadora. 

Além disso, Thallita questiona ainda os gastos necessários para a implantação dessa tecnologia, inclusive em cidades pequenas que não enfrentam grandes problemas em relação à violência.  

“A tecnologia de reconhecimento facial, pelos levantamentos, não tem sido eficiente para modificar a experiência da insegurança nas cidades e os indicadores de segurança pública. E é muito cara. Será que vale a pena investir em algo que a gente sabe que não vai dar certo?”.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/geral/mais-de-47-milhoes-de-brasileiros-podem-estar-sob-vigilancia-de-reconhecimento-facial/

Filho de policial civil é preso suspeito de hackear dispositivos e vender dados de vítimas para criminosos

operação-nuciber-polícia-civil Uma dupla suspeita de hackear dispositivos informáticos para vender dados pessoais das vítimas que sofreram com as invasões foi presa em Curitiba, após uma operação conjunta das polícias civis do Estado e São Paulo (SP), na manhã desta segunda-feira (13). Segundo a corporação, ambos fazem parte de uma quadrilha que atua em todo o país. Um dos detidos é filho de um policial civil do Paraná.

O delegado José Barreto, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (NUCIBER), fez um balanço da operação. Ele explicou como funciona o “modos operandi” da quadrilha.

Eles faziam um catálogo com todas as informações, o máximo de informações das pessoas que conseguiam. Eles faziam um painel e cobravam a consulta. Então, qualquer pessoa poderia pagar e consultar qualquer dado de quem quisesse. Lógico, nisto existem estelionatários que pegam estas informações e praticam crimes.

José Barreto, delegado.

As prisões dos jovens de 19 e 23 anos aconteceram nos bairros Batel e Cidade Industrial. Além disso, foram apreendidos celulares, diversos equipamentos de informática, dois veículos de luxo e dinheiro em espécie. Os objetos serão encaminhados à perícia e auxiliarão no andamento das investigações. A operação também ocorreu no território do estado vizinho.

Vários criminosos conseguem invadir sistemas da polícia, dos tribunais de Justiça, de qualquer órgão que possua dados disponíveis. Eles pegam estes dados, montam seus bancos próprios e vão disponibilizar de forma ilícita/ilegal.

José Barreto, delegado.

Suspeita sobre policial civil que teve filho detido

Questionado sobre o filho do policial civil, Barreto explicou que, até o momento, “não foi verificado nenhuma participação” do agente estadual nos possíveis crimes. Buscas foram feitas na residência do policial, até por uma suspeita de que o alvo da operação estivesse no local, mas nada de irregular foi encontrado.

Na verdade, a partir do momento que o pai dele é um policial civil, há uma grande preocupação de que, por ventura, o pai possa ter dado acesso e fornecido dados sensíveis de policiais. Lógico, é uma grande preocupação. Só que não há esta prova, até o momento. Porém, é uma suspeita válida.

Os celulares apreendidos serão analisados, se houve alguma conversa ou disponibilização de alguma senha. O policial civil deve manter o sigilo de estes dados. Mas todas as provas serão devidamente apuradas. A Polícia Civil do Paraná é uma polícia correta.

José Barreto, delegado.

As investigações continuam a cargo da Polícia Civil de SP. Novas fases desta operação não estão descartadas, diante do material que foi apreendido pela polícia. A dupla pode responder por organização criminosa, invasão de dispositivo informático e receptação qualificada. Ambos permanecem à disposição da Justiça.

 

Fonte: https://www.bandab.com.br/seguranca/filho-de-policial-civilpreso-suspeito-hackear-dispositivos-curitiba/

PF recupera monitoramentos da Abin de adversários de Bolsonaro

Jair Bolsonaro A PF (Polícia Federal) recuperou cerca de 30.000 monitoramentos feitos por funcionários da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) de adversários do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os registros haviam sido apagados pela agência. A informação foi divulgada neste sábado (4.nov.2023) pelo jornal O Globo e confirmada pelo Poder360.

Investigadores ligados à operação realizada em outubro para apurar o esquema de rastreamento ilegal de celulares pela Abin afirmaram que a agência monitorou ilegalmente jornalistas, políticos e ministros do STF (Superior Tribunal Federal), durante o governo Bolsonaro.

De 2019 a 2021, a agência rastreou centenas de celulares de quem frequentava o STF, como funcionários do tribunal, advogados e policiais. A PF identificou 33.000 acessos de localização telefônica.

De acordo com o jornal, o próximo passo da investigação agora é identificar os proprietários dos números de telefone monitorados com base nos materiais “resgatados”. A estimativa da PF para terminar de organizar os dados é um prazo de 30 dias.

Apesar de os rastreamentos terem sido feitos durante o governo Bolsonaro, o ex-chefe do Executivo negou ter conhecimento do esquema.

PF INVESTIGA ABIN

A PF realizou em 20 de outubro uma operação para investigar se funcionários da Abin teriam usado sistemas de GPS da instituição para rastrear celulares sem autorização judicial.

A corporação cumpriu 2 mandados de prisão preventiva, 5 de afastamento e 25 de busca e apreensão em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Goiás e no Distrito Federal. A ação foi autorizada pelo Supremo.

A ferramenta utilizada no esquema foi o software “First Mile”, um sistema que, com um número de telefone, possibilita a localização registrada a partir da conexão de rede do aparelho.

O programa também foi comprado e utilizado pelo Exército, via o gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro –à época, chefiado pelo general Walter Braga Netto (PL), ex-ministro e ex-candidato à vice-Presidência pela chapa de Bolsonaro.

Por esse motivo, a PF investiga o uso irregular do “First Mile” no Distrito Federal, e as irregularidades na compra do mesmo com o dinheiro da Intervenção Federal no Rio de Janeiro. A corporação também pretende averiguar se as Forças Armadas fizeram o uso irregular da ferramenta, assim como a Abin.

Na 2ª feira (30.out), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a empresa israelense Cognyte informe os órgãos brasileiros que utilizaram o software.

Fonte: https://www.poder360.com.br/justica/pf-recupera-monitoramentos-da-abin-de-adversarios-de-bolsonaro/

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