Vítima disse à PM que abuso mais recente ocorreu no último sábado (20) e relatou o caso ao médico da unidade. G1 aguarda retorno da Seap.
Um detento de 22 anos denunciou que foi estuprado várias vezes dentro de uma cela no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) em Juiz de Fora. O caso foi registrado no início da noite desta segunda-feira (22) pela Polícia Miltar (PM).
O procurador de República Ângelo Goulart Villela, alvo de um mandado de prisão nesta quinta-feira, 18, é suspeito de negociar propina para vazar informações de investigações sobre a JBS. Conforme a delação de Joesley Batista, acionista do grupo, e outros elementos de prova colhidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o esquema teria envolvido a negociação de pagamentos de R$ 50 mil mensais ao ele.
Villela é integrante da equipe do vice-procurador geral eleitoral, Nicolau Dino, e recentemente estava cedido à força-tarefa das operações Greenfield, Cui Bono e Sépsis, que apura crimes relacionados à JBS. Joesley e os outros delatores da JBS teriam entregado provas de que o procurador repassou dados das apurações em curso aos investigados.
O procurador teria tido encontros com representantes da JBS sem comunicar aos colegas. Conforme as colaborações, numa ocasião, teria ligado para um dos investigadores da força-tarefa, na presença de integrantes do grupo empresarial, e colocado a conversa em viva-voz. Ele também teria tirado uma cópia de diálogo de procuradores sobre do caso, em grupo privado do Instagram, e repassado à empresa.
O procurador é suspeito ainda de gravar uma reunião na qual a força-tarefa tratava de uma possível colaboração do empresário Mário Celso Lopes, parceiro de negócios da J&F, holding que controla a JBS e outras empresas do grupo.
A reportagem não localizou nesta quinta-feira, 17, representantes do procurador alvo do mandado de prisão. O gabinete em que ele trabalhava, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi alvo de mandado de busca e apreensão.
Leia o comunicado enviado pelo procurador-geral aos membros do Ministério Público Federal:
Prezados colegas,
Foi deflagrada nesta quinta-feira, 18 de maio, mais uma fase do caso Lava Jato, especificamente a partir de investigações que correm perante o Supremo Tribunal Federal. O sucesso desta etapa, contudo, tem um gosto amargo para a nossa Instituição.
Há três anos, revelou-se um esquema criminoso que estarrece os brasileiros. As investigações realizadas pelo Ministério Público Federal e outros órgãos públicos atingiram diversos níveis dos Poderes da República em vários Estados da Federação e, aquilo que, até então, estava restrito aos círculos da política e da economia, acabou chegando à nossa Instituição.
Exercer o cargo de Procurador-Geral da República impõe, não poucas vezes, a tomada de decisões difíceis. Nesses momentos, o único caminho seguro a seguir é o cumprimento irrestrito da Constituição, das leis e dos deveres institucionais. Não há outra forma legítima de ser Ministério Público.
A meu pedido, o ministro Edson Fachin determinou a prisão preventiva do procurador da República Ângelo Goulart Villela e do advogado Willer Tomaz. A medida está embasada em robusta documentação, coletada por meio de ação controlada. As prisões preventivas de ambos foram por mim pedidas com o objetivo de interromper suas atividades ilícitas. No que diz respeito ao procurador da República, o mandado de prisão expedido pelo STF foi executado por dois procuradores regionais da República com o auxílio da Polícia Federal. Também foram realizadas buscas e apreensões em seus endereços residenciais e funcionais. Foi pedido ainda o afastamento do procurador de suas funções no Ministério Público Federal. Determinei também sua exoneração da função de assessor da Procuradoria-Geral Eleitoral junto ao TSE e revoguei sua designação para atuar na força-tarefa do caso Greenfield.
O membro e o citado advogado são investigados por tentativa de interferir nas investigações da referida operação, que envolve o Grupo J&F, e de atrapalhar o processo de negociação de acordo de colaboração premiada de Joesley Batista.
A responsabilidade criminal do procurador e dos demais suspeitos atingidos pela operação de hoje será demonstrada no curso do processo perante os juízos competentes, asseguradas todas as garantias constitucionais e legais.
Como Procurador-Geral da República, cumpri meu dever institucional e adotei as medidas que a Constituição e as leis me impunham.
Sigamos confiando nas instituições republicanas.
Rodrigo Janot
Fonte: http://www.bandab.com.br
A Polícia Nacional do Paraguai deteve, no norte do país, três cidadãos brasileiros suspeitos de integrar a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e os entregaram à Polícia Federal brasileira, informou nesta sexta-feira (28) o Ministério do Interior paraguaio. As informações são da agência EFE.
Os detidos foram capturados na localidade de Capitán Bado, no departamento de Amambay. Um deles foi identificado como Paulo César Alves Filgueira, também conhecido como Paulo Escopeta, um ex-policial militar procurado no Brasil e suspeito de realizar assaltos a bancos em diversas cidades do Paraguai.
Os três são considerados pela polícia brasileira como "criminosos perigosos" e supostos membros do PCC, assinalou o Ministério do Interior paraguaio em seu site.
Os homens foram presos porque estavam sem documentos e por terem, supostamente, entrado no Paraguai sem autorização do Departamento de Migrações. Posteriormente, a polícia paraguaia trocou informações com a polícia brasileira para confirmar a informação de que os suspeitos tinham ordem de prisão no Brasil. Eles foram entregues às autoridades brasileiras na fronteira entre os dois países.
Apesar de a Polícia Federal vincular os detidos ao PCC, o Ministério do Interior paraguaio não os relacionou ao assalto da última segunda-feira na sede da empresa de valores Prosegur em Ciudad del Este, quando milhões de dólares foram roubados em uma ação atribuída a essa organização criminosa.
Fonte: http://www.bonde.com.br
A cela fica na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos
Nesta sexta-feira, 5 de maio, o núcleo de Curitiba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, cumpriu mandado de busca e apreensão na carceragem onde são mantidos presos policiais, na capital.
A cela fica na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. A ação foi deflagrada em decorrência de notícias de que policiais que estão presos na unidade tinham acesso a aparelhos de comunicação, notadamente telefones celular. Na cela foram apreendidos vários celulares, computadores, modens e roteadores para acesso à internet. O mandado foi expedido pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Curitiba.
Assessoria MP-PR
Assista matéria da Record no vídeo abaixo:
Texto publicado abaixo do vídeo do You tube oficial da Record TV Paulista