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Policiais plantaram arma em morte de menino na Vila Olímpica, diz delegado

         De acordo com a Polícia Civil, decisão de PMs que estão presos foi tomada para simular que o jovem Hering Oliveira, de 15 anos, havia trocado tiros com os policiais. Pessoa que forneceu arma segue procurada   

d1211Um quinto envolvido na morte do adolescente Hering da Silva Oliveira, 15, assassinado no dia 25 de outubro deste ano, na Mini Vila Olímpica do bairro Santo Antônio, Zona Oeste, é investigado e procurado pela Polícia Civil, segundo informou o delegado geral adjunto, Ivo Martins. A pessoa, que ainda não foi identificada, forneceu o revólver plantado na cena do crime pelos policiais.

O tenente Erivelton de Oliveira Hermes, da 5ª Companhia Interativa Comunitária, segue preso desde o dia 30 de outubro, junto com outro PM. Além deles, o juiz Mauro Antony expediu mandados de prisão para o sargento Ivanildo Rosas e o cabo Bruno Freitas, também por participação na fraude no dia do homicídio.

O grupo, em acordo, decidiu plantar uma arma para simular que o jovem havia trocado tiros com os policiais. De acordo com o delegado, um áudio da câmera de segurança de dentro da viatura foi crucial para resolver o caso. “Um dos policiais fala em ‘cabrito’, que no jargão popular significa arma, o que mostra que foi plantada no local”, explicou.

Segundo Martins, além dos quatro policiais que forjaram a cena do crime, a investigação identificou um quinto elemento que foi a pessoa que forneceu a arma aos policiais. Segundo o delegado, a pessoa ainda não foi identificada, porém já se tem informações que podem levar à identificação e posteriormente à prisão. Todos os PMs estão presos no Batalhão de Guardas da Polícia Militar.

Fonte: acritica

 

PCC tenta novo resgate de Marcola ao custo de R$ 100 milhões, aponta investigação

d0811Uma investigação comandada pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) e a Polícia Civil, com a ajuda de um órgão federal, aponta que o PCC (Primeiro Comando da Capital) estava se preparando para tentar resgatar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, nos próximos dias. Ele é considerado o principal líder da maior facção criminosa do país.

O deputado federal Major Olimpio (PSL-SP), eleito senador este ano, protocolou um ofício destinado ao governador Márcio França (PSB) nesta quarta-feira (31) em que relata o plano e pede o envio das Forças Armadas para evitar a fuga.

A apuração aponta que o PCC gastou cerca de R$ 100 milhões na contratação de "mercenários" (pessoas pagas pela facção para cometer crimes, mas que não são integrantes permanentes dela), além de armas de grosso calibre, granadas e duas aeronaves.

Condenado a 232 anos e 11 meses de prisão por formação de quadrilha, roubo, tráfico de drogas e homicídio, Marcola e parte da cúpula do PCC estão presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, a 600 km da capital paulista.

É de lá que, segundo apuração do MP e Polícia Civil, a facção se organiza e administra o crime organizado.

Num período de quatro meses, esta seria a terceira vez que a facção tenta capturar o líder do grupo. Em julho deste ano, a PM (Polícia Militar) descobriu que os criminosos tentariam resgatá-lo com um caminhão blindado. Em outubro, a Polícia Civil descobriu um plano do grupo para explodir e metralhar os muros da penitenciária para permitir a fuga.

Divulgação/PM

Bilhete apreendido em julho apontava planejamento de uso de blindado pelo PCC

Desta vez, segundo os órgãos estaduais e o federal, o PCC teria contratado mercenários, de forças paramilitares iranianas, nigerianas, além de membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para atuar no plano. Não se sabe, ao certo, como se daria a fuga nem a data que ela ocorreria.

No entanto, a investigação apontou que a facção utilizaria dois helicópteros, além de granadas, metralhadoras de calibre .50 e fuzis. Havia, também, um planejamento para impedir saídas de policiais dos quartéis da região do presídio e do helicóptero da PM, por meio de disparos de fuzis.

Também estavam previstas obstruções de rodovias estratégicas com carros de grande porte.

A reportagem apurou que um promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Presidente Venceslau esteve com representantes da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), nesta quarta-feira, em reunião para tratar o assunto.

Lá, o promotor pôde observar imagens feitas por agentes estaduais que mostram drones pilotados por membros da facção. As imagens desses drones, segundo a investigação, seriam utilizadas para o planejamento da fuga de Marcola. O promotor, que pediu para não ser identificado, afirmou que não está autorizado a falar sobre o assunto.

Lalo de Almeida/Folhapress

Membros da cúpula do PCC estão presos na Penitenciaria 2 de Presidente Venceslau (SP)

Procurada, a SAP não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta reportagem.

No ofício enviado a França, Major Olimpio pediu o envio das Forças Armadas para Presidente Venceslau e região "para que se evite a ação criminosa acima relatada, que busca pôr em liberdade criminosos", escreveu.

"Uma ação desta natureza pelo volume da violência planejada e sua agressividade bélica poderá levar a inúmeras mortes de policiais e agentes penitenciários, bem como da população local", complementou o parlamentar no ofício assinado nesta quarta-feira.

A reportagem também entrou em contato com o governo de São Paulo e diretamente com o governador. Até esta publicação, não houve retorno.

Fonte: UOL

Após fugas, projeto de lei do governo quer destinar cerca de R$ 5 milhões para presídios

Projeto foi enviado para a Assembleia Legislativa e ainda será analisado pelos deputados estaduais. Verba será remanejada do Fundo Cultural para a Secretaria de Cidadania e Justiça.

d0111  Um projeto de lei foi enviado pelo governador Mauro Carlesse (PHS) à Assembleia Legislativa pedindo o remanejamento de mais de R$ 4,9 milhões para a Secretaria de Cidadania e Justiça. Segundo o Estado, o objetivo é investir o recurso no aperfeiçoamento da segurança dos presídios, no custeio da alimentação das unidades prisionais, na capacitação dos servidores, na reforma e ampliação de unidades prisionais, além da ressocialização de educandos.

Segundo o secretário da pasta, Heber Fidelis, o valor vai garantir o segurança tanto para os profissionais que trabalham nas unidades prisionais, como também para a população e reduzirá o risco de rebeliões e fugas de presos.

O projeto ainda será votado pelos deputados estaduais. O recurso será retirado do Fundo Cultural, segundo o Estado.

A medida foi tomada pelo governo após uma série de fugas e tentativa de fugas registradas em todo o estado. No dia 2 deste mês, 28 detentos escaparam do presídio Barra da Grota, em Araguaína. Deste total, 16 foram recapturados, nove morreram durante confronto com a polícia e três continuam foragidos.

O inquérito sobre a fuga do presídio Barra da Grota, em Araguaína, foi concluído pela Polícia Civil. Os 19 presos que sobreviveram vão responder por dez crimes e podem ser condenados a até 272 anos de prisão cada um. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público e os investigados foram denunciados à Justiça.

Na última sexta-feira (27), três detentos da cadeia de Itaguatins pularam o muro e fugiram durante o banho de sol. A cadeia tinha sido interditada pela Justiça três meses antes da fuga porque a unidade não tinha condições estruturais de abrigar os presos.

Nesta segunda-feira (29), o muro da Casa de Prisão Provisória de Palmas foi explodido durante uma tentativa de fuga. Cerca de 15 detentos teriam participado da ação. Eles foram contidos antes de sair da unidade e levados de volta para as celas.

Segundo o governo do estado, a Unidade de Tratamento Penal de Cariri do Tocantins, que está sendo construída no sul do estado, está com 50% da estrutura concluída. O objetivo é abrir mais 576 vagas.

A promessa do governo é construir um complexo prisional em Aparecida do Rio Negro. A obra terá um investimento superior a R$ 20,9 milhões, sendo R$ 20,7 milhões repassados pelo Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 230.675,20 de contrapartida do governo. O governo informou que a unidade terá 603 vagas.

 
Fonte: G1

Coronel da PM investigado por soco no peito de delegado de 80 anos

d2910A Polícia Civil de São Paulo investiga denúncia de agressão a soco que o coronel da PM Alberto Malfi Sardilli teria desferido contra o delegado aposentado Milton Rodrigues Montemor, de 80 anos. A ocorrência foi registrada no 39.º Distrito Policial da Vila Gustavo, na segunda-feira, 25.

O Boletim de Ocorrência foi registrado pelo filho do delegado, o investigador Cristiano Rodrigues Montemor. Ele narrou que no dia anterior, às 16h30, estava com a família em um evento no Recanto Nossa Senhora de Lourdes, na zona Norte da capital, quando em dado momento Sardilli desentendeu-se com uma irmã do delegado.

Ainda segundo o boletim policial, Montemor intercedeu e ‘cessou o entrevero’.

Segundo o relato, ‘não contente, o coronel da PM ficou à porta do evento aguardando’ pelo delegado, ‘que, ao seguir em direção ao estacionamento, foi surpreendido com um soco no peito, fazendo com que caísse ao chão’.

Após derrubar o velho delegado ao chão, o coronel teria tentado ‘continuar com a agressão, sendo contido pelas pessoas ali presentes’.

“O autor [Sardilli] evadiu-se do local; já a vítima, que tem 80 anos, foi socorrida pelos familiares ao Hospital San Paolo, onde foi diagnosticado com fratura transtrocanteriada no fêmur esquerdo e fratura da extremidade proximal do úmero esquerdo, ambos de tratamento cirúrgico, seguindo assim na UTI até a realização do procedimento”, narra o Boletim de Ocorrência.

COM A PALAVRA, O CORONEL

A reportagem está tentando contato com o coronel da Polícia Militar Alberto Malfi Sardilli. O espaço está aberto para manifestação do oficial.

COM A PALAVRA, A SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

O caso foi registrado no 39º DP (Vila Gustavo) como lesão corporal grave e será investigado pela 4ª Seccional (Norte). O coronel, que está licenciado, apresentou sua versão na Corregedoria da Polícia Militar e será ouvido no inquérito instaurado pela Polícia Civil.

São Paulo, 25 de outubro de 2018.

COM A PALAVRA, PM

Nota à Imprensa

A Polícia Militar esclarece que o Coronel está licenciado e participava de um evento beneficente, quando ocorreu um desentendimento. O Oficial apresentou sua versão na Corregedoria da Polícia Militar, que fornecerá à Polícia Civil todas as informações necessárias para o esclarecimento que o caso requer.

São Paulo, 25 de Outubro de 2018.

Fonte: estadao

Delegada que investigou crime da 113 Sul, Martha Vargas, é presa

Mandado de prisão foi cumprido pela Corregedoria da Polícia Civil do DF neste sábado (20/10). Ela foi condenada a 16 anos de prisão

d2510Condenada a 16 anos de prisão por falsidade ideológica, fraude processual, violação de sigilo funcional e tortura, a ex-delegada Martha Vargas foi presa na tarde deste sábado (20/10). Os crimes foram cometidos durante as investigações do triplo assassinato ocorrido da 113 Sul.

O mandado de prisão foi expedido pela juíza da Vara de Execuções Penais Leila Cury e cumprido pela Corregedoria da Polícia Civil. A condenação da delegada ocorreu em 2016, com a punição mantida em decisões de outubro de 2017 e abril deste ano – desta vez, em segunda instância.

A Polícia Civil do Distrito Federal informou que a corregedoria “cuidará de todos os procedimentos e, em seguida, ela será encaminhada à carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde ficará à disposição da Justiça”.

Em setembro, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) cassou a aposentadoria de Martha. A medida foi publicada na edição do dia 19 do Diário Oficial do DF. No último registro de rendimentos da ex-delegada no Portal da Transparência, de dezembro de 2017, a policial recebeu remuneração líquida de R$ 16.077,55.

Relembre o caso
No dia 31 de agosto de 2009, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, a mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, e a empregada Francisca Nascimento da Silva foram encontrados mortos no apartamento do casal, na 113 Sul. De acordo com a perícia da época, as vítimas teriam morrido três dias antes, após levarem 78 facadas.

A investigação foi conturbada. Segundo os autos, a delegada Martha Vargas baseou-se em informações de uma vidente para dar andamento às investigações sobre a morte da família do ex-ministro. Além disso, na época em que estava à frente do caso, teria ordenado a prática de “tortura física e psicológica” nos três suspeitos do crime para que confessassem o triplo homicídio. Como exemplos de tortura, foram citados “uso de sacos plásticos para sufocar”, “banhos frios durante a madrugada” e “agressões”, supostamente, por parte de policiais que atuavam na 1ª Delegacia de Polícia.

Martha conduziu o inquérito durante oito meses. Foi afastada devido às acusações de irregularidades cometidas. Assim, o caso passou para as mãos da delegada Mabel Farias, da Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida). Após mais de um ano de investigações e diversas reviravoltas, Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do prédio onde o casal morava, Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo, e Francisco Mairlon Barros Aguiar foram presos pelo triplo assassinato. Em 2012, um júri popular condenou a 55 anos de prisão os assassinos confessos do casal: Francisco Mairlon e Leonardo Campos.

Entretanto, o crime ainda não teve um desfecho completo. Segundo Campos, a mandante dos assassinatos teria sido a filha do casal. De acordo com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, a mulher recebia uma mesada de R$ 8 mil por mês e tinha constantes brigas com a mãe por pedir mais auxílio financeiro. A suspeita chegou a ficar 19 dias detida, mas foi solta e responde às acusações até hoje em liberdade.

Fonte: metropoles

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