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"Investigação da década", diz delegado-geral sobre ação que evitou furto a banco

Delegado-geral Marcelo Vargas durante coletiva de imprensa (Foto: Henrique Kawaminami) Se tivessem conseguido chegar ao cofre do Banco do Brasil em Campo Grande, a quadrilha presa a “poucos passos” de furtar a agência levaria cerca de R$ 200 milhões e o transporte das toneladas de dinheiro seria feito em um caminhão, que foi apreendido. Os detalhes foram divulgados pelo delegado-geral, Marcelo Vargas, durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (14).

O chefe da Polícia Civil elogiou a Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) “pela investigação da década” e ter impedido o maior furto a banco do Brasil. No assalto ao Banco Central, em Fortaleza (CE), em 2005, organização criminosa conseguiu tirar cerca de R$ 160 milhões do cofre que acessaram por túnel de 80 metros. Na Capital, o acesso subterrâneo já havia atingido 70 metros de comprimento.

Segundo o delegado, durante seis meses de trabalho, a equipe identificou dezenas de participantes no esquema – a estimativa é que cheguem a 50 envolvidos. “Era quadrilha bastante complexa, vários segmentos, quase uma empresa, negócio bem organizado mesmo”.

Vargas revelou ainda que a Garras investiga a hipótese de participação de funcionários do banco no plano. “É óbvio que para você saber com precisão o local do cofre, período que teria um montante maior de dinheiro disponível no cofre, pode ser, não estou afirmando, pode ser que tenha algum tipo de favorecimento, não digo dos servidores do banco, mas a própria segurança dos bancos, via de regra, são terceirizadas. Essa é uma hipótese investigada”.

O delegado-geral prometeu “desdobramentos” da operação que prendeu sete pessoas e terminou com dois mortos no dia 22 de dezembro, embora o inquérito já tenha sido finalizado. “Vai ter outras fases, algumas em outros Estados da federação. Temos que prender o líder, o organizador da quadrilha. Estamos trabalhando para acontecer neste ano”.

Túnel aberto a partir de casa na Rua Minas Gerais, no Bairro Coronel Antonino. (Foto: Henrique Kawaminame/Arquivo)Túnel aberto a partir de casa na Rua Minas Gerais, no Bairro Coronel Antonino. (Foto: Henrique Kawaminame/Arquivo)

Fonte: CAMPOGRANDENEWS

Comandante da PM é exonerado no Piauí após defender morte de criminosos

Em áudio, Edwaldo Viana defende que suspeitos de crimes sejam mortos pela PM - Reprodução/Redes sociais A Polícia Militar do Piauí exonerou do cargo um comandante após divulgação de áudio em que o oficial defendia que seus homens "descessem as cordas" (no jargão policial é a morte) de criminosos durante confronto.

O coronel Edwaldo Viana Lima, 55, comandante da Polícia Militar de Picos, cidade a 306 km de Teresina, envolveu-se em polêmicas após um empresário da cidade ser morto em tentativa de assalto.

O próprio comandante fez a gravação e anunciava que estava "prestando contas". Ele informava que tinha identificado os assaltantes e garantia: "Eu quero que eles reajam, eu sempre vou usar aquela minha frase, reagiu tem que descer as cordas".

No áudio que o UOL teve acesso, o coronel disse ainda que as "leis beneficiam a bandidagem" e indicou que defende a morte deles. "Minha equipe só vai parar quando pegar eles vivos ou mortos, porque bandidos dessa característica, covardes, não têm condições de serem pegos vivos", apontou.

Descer as cordas é uma gíria policial relacionado ao fato de que ao enterrar uma pessoa, muitos cemitérios usam cordas para descerem os corpos na sepultura.

Em áudio, Edwaldo Viana defende que suspeitos de crimes sejam mortos pela PM - Reprodução/Redes sociais

Em áudio, Edwaldo Viana defende que suspeitos de crimes sejam mortos pela PM

Imagem: Reprodução/Redes sociais

Após a divulgação do áudio, o comando da Polícia Militar determinou a exoneração de Edwaldo. Ao tomar conhecimento do seu afastamento, na última terça-feira (7), o coronel gravou um áudio em tom de desabafo. Ele atribuía a sua exoneração a "forças políticas" e que saia de cabeça erguida.

Em entrevista ao UOL, Edwaldo alegou ter sido surpreendido com a exoneração e que fez afirmações no calor dos acontecimentos. O oficial afirmou que vai entregar o cargo hoje na sede da PM em Teresina.

A população é que vai julgar. Sou contra tortura, nunca torturei ninguém, mas defendo que em combate é preciso descer as cordas
Edwaldo Viana Lima, comandante exonerado da Polícia Militar

Edwaldo afirmou ter sido convidado para assumir um batalhão na capital piauiense, mas afirmou não ter aceitado. Ele confirmou ao UOL que pediu licença especial de seis meses e que será pré-candidato a prefeito em Picos. Ele ainda não tem partido definido.

O comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Lindomar Castilho, disse que o afastamento de Edwaldo faz parte de um rodízio no cargo. "A mudança de comando faz parte de nossa carreira. Há uma estratégia de estar sempre mexendo com os comandos para dar condições que outros possam comandar".

Ao ser questionado sobre a polêmica do áudio, Lindomar avaliou que as declarações de Viana foram no calor da emoção, mas defendeu que a PM não é para "descer as cordas" ou fazer justiça com as próprias mãos.

Fonte: UOL

Homem acusado de ataque ao Porta dos Fundos explica outra agressão

                   Em 2013, Eduardo Fauzi protagoniza vídeo justificando soco no rosto do secretário de transportes do Rio de Janeiro. Ele foi condenado pela agressão

No vídeo, Eduardo classifica a ação da prefeitura como "fascista"  No ano de 2013, Eduardo Fauzi, um dos principais suspeitos de ter atacado a produtora do Porta dos Fundos com coquetéis molotov, protagonizou outra atitude violenta. Na ocasião, ele socou o rosto do então secretário de transportes da cidade do Rio de Janeiro depois de se irritar com a desapropriação feita pela prefeitura de um imóvel que funcionava como estacionamento. 

Em vídeo publicado no Youtube, Fauzi tenta justificar a agressão ao secretário de transportes. Ele se apresenta como economista formado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde, depois de militar pelo movimento estudantil, teria começado a atuar junto a guardadores de veículo e camelôs.

Desta forma, teria entrado em choque com a gestão municipal da época, que desapropriou um estacionamento que pertencia à uma pessoa da categoria que ele defendia (e fazia parte). Fauzi defende que o local não poderia ser demolido porque tinha um alvará de funcionamento e uma liminar da Justiça que impedia a desapropriação. 

Segundo o homem, a gota d'água para a agressão teria sido a provocação que recebeu do secretário durante uma coletiva de imprensa sobre a expropriação dos imóveis. "Ele falou o seguinte: 'grava de lá para cá para pegar a cara dele de bebê chorão', se referindo à minha pessoa. Neste momento eu explodi", diz.

Ele não mostra arrependimento e diz que sua mão teve o peso de "1 milhão de pessoas que foram removidas irregularmentes e tiveram suas mercadorias apreendidas". Fauzi ainda defende que o "tapa foi muito pouco" e que o secretário "merecia ser preso".  

O vídeo termina com críticas do suspeito à prefeitura por sua política de regularização de MEI (Microempreendedores Individuais), considerada "fascista" por Fauzi. As imagens ainda associam a desapropriação de imóveis ao loteamento de terrenos para grandes empreendimentos imobiliários na cidade, em razão dos Jogos Olímpicos de 2016.

Atentado ao Porta dos Fundos

Fauzi foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (31), que tentava prender um dos suspeitos de atacar a sede da produtora do Porta dos Fundos, no dia 24. De acordo com o órgão, ele não foi encontrado e está foragido.

Fauzi teria vínculos com organizações integralistas, movimento político de inspiração fascista. Segundo reportagem da BBC News Brasil, informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que Fauzi é filiado, desde 2001, ao PSL (Partido Social Liberal). 

Fonte: R7

Briga entre cabo e soldado da PM termina em tiro dentro de companhia

Confusão aconteceu dentro da 1ª Cia Independente de Nova Lima A Corregedoria da Polícia Militar (PM) está apurando a confusão entre dois policiais militares que terminou em tiro dentro de um pelotão da corporação. Os dois homens são lotados na 1ª Companhia Independente de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O soldado e um cabo se desentenderam durante o serviço e brigaram. Quando os dois se atracaram, houve o disparo de uma arma de fogo. O tiro atingiu o chão e não feriu ninguém. Mesmo assim, os dois precisaram de atendimento médico por outros ferimentos provocados durante a luta corporal.

A ocorrência foi registrada na noite de Natal. De acordo com a PM, por volta das 18h30, os dois se desentenderam. O cabo informou à corregedoria que estava de serviço na sala de operação de rádio da unidade (SOU). Ele deu ordem ao soldado, que estava trabalhando na sala de armamentos, para que desse apoio no serviço.

Porém, a ordem não foi acatada. “Diante da recusa, o cabo informou que a atitude do soldado configuraria crime militar, razão pela qual o soldado se deslocou até a intendência e se equipou com uma arma de fogo municiada com sete cartuchos, ocasião em que retornou até a Sala de Operações e proferiu ameaças em desfavor do cabo. Durante a luta corporal, ocorreu um disparo de arma de fogo que atingiu o chão de madeira da SOU”, explicou a corporação, por meio de nota.

O tiro não atingiu nenhum militar. Segundo a PM, o soldado foi preso em flagrante. “Os militares receberam atendimento médico em razão das lesões provenientes da luta corporal que se envolveram. Compareceram ao local dos fatos a perícia que realizou os trabalhos de praxe. Além da Corregedoria, os fatos foram acompanhados também pelos advogados indicados pelo militar conduzido”, finalizou a PM. 

Fonte: EM

Vídeo mostra fila de presos deixando o Complexo de Gericinó, no Rio, para ‘saidão’ de Natal

 Um vídeo obtido pelo EXTRA mostra uma fila de presos deixando o Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, no início da manhã desta terça-feira. Os detentos foram beneficiados pelo chamado “saidão” de Natal. Todos deverão retornar para a cadeia até o dia 30 de dezembro. No Rio, 2.582 presos deixaram as unidades prisionais do estado, 1.447 apenas no Complexo de Gericinó.

O número é 33,8% maior do que o de 2018, quando 1.930 detentos foram beneficiados pelo “saidão” no Rio. Na gravação, os presos, que estão de camisas brancas, deixam o complexo enquanto familiares aguardam na porta. Em determinado momento, é possível ver que um grupo bate palmas e comemora as saídas. Dos quase 1.500 presos que saíram do Complexo de Gericinó este ano, 600 estavam no Presídio Vicente Piragibe, que abriga detentos da maior facção criminosa do Rio.

Os internos que conseguem autorização para passar as comemorações natalinas com a família são aqueles que cumprem pena no regime semiaberto. Essa é uma das cinco saídas de Visita Periódica ao Lar (VPL) concedidas pela Vara de Execuções Penais (VEP) ao longo do ano. A concessão do VPL aos presos do semiaberto não é automática. Após conseguir progressão de regime, é preciso solicitar ao juiz autorização para visitar a família.

No ano passado, o índice de evasão foi de 15%, ou seja, 289 detentos que foram beneficiados pelo “saidão” não retornaram. Os presos que não voltarem às unidades são considerados evadidos e podem até mesmo regredir para o regime fechado após decisão dos juízes da Vara de Execuções Penais. Na saída deste ano, os presos foram liberados às 6h desta terça-feira e devem retornar até as 22h do próximo dia 30, segunda-feira.

O direito às saídas temporárias para presos do regime semiaberto é previsto na Lei de Execução Penal. Cada uma pode durar, no máximo, sete dias, e entre cada uma delas é preciso um intervalo de 45 dias. As Visitas Periódicas ao Lar são programadas pela Justiça, em parceria com a Seap, para que todos os detentos deixem os presídios ao mesmo tempo, geralmente em datas comemorativas como Dia das Mães, Páscoa e Natal. Desde 2017, não há mais "saidão" de Ano Novo no Rio.

Fonte: EXTRA

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